987 resultados para Nasal colonization


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A reconstrução de defeitos nasais deve preservar a integridade das funções e expressões faciais. A localização do tumor, o tamanho, as camadas atingidas e a disponibilidade de tecido dador devem ser considerados, de modo a estabelecer o procedimento cirúrgico adequado. Em qualquer reconstrução nasal, é necessário ter em conta três camadas: revestimento interno, suporte cartilagíneo e revestimento externo. Os autores descrevem a reconstrução de um defeito de espessura total do terço inferior do nariz após excisão de carcinoma basocelular recidivado, com retalho septal mucoso ipsilateral para a reconstrução do revestimento interno, enxerto livre de cartilagem auricular para o suporte cartilagíneo e retalho de transposição nasogeniano para o revestimento externo, num único tempo cirúrgico e com resultado estético e funcional final aceitável.

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A Processionária (Thaumetopoea pityocampa Schiff ), vulgarmente conhecida como “lagarta do pinheiro” é um inseto dos pinheiros e cedros, endêmico em meios rurais mas também em meios urbanos. A toxicidade ocular, rara nas últimas décadas pelo desenvolvimento de métodos de erradicação eficazes, é provocada pelos seus pelos e prevê-se mais frequente com o recrudescimento deste inseto. Revemos a epidemiologia da Processionária e as suas lesões oculares a partir de 3 casos clínicos. Caso 1: Doente de 64 anos recorre ao Serviço de Urgência (SU) com olho direito vermelho e sensação de corpo estranho após prática de jardinagem. A observação revela AVODc: 0,5, erosão epitelial, presença de um filamento no estroma corneano profundo, flare (++) e Tyndall (+++). Caso 2: Doente de 28 anos, recorre ao SU por dor intensa no olho direito acompanhada de hiperemia após contato com lagarta. Apresenta AVODc: 0,6 e Tyndall (+++) com presença de múltiplos filamentos (mais de 20) a diferentes profundidades da córnea. Caso 3: Doente de 26 anos, recorre ao SU por sensação de corpo estranho e lacrimejamento constante no olho direito, após realizar exercícios militares num parque urbano. Apresenta AVODc: 0,3, múltiplas erosões epiteliais puntiformes na metade nasal da córnea que recobriam filamentos de cor laranja e Tyndall (+). Foi instituída terapêutica com corticoide tópico e vigilância sintomática a cada um dos casos. A patologia ocular por Processionária decorre da toxicidade dos seus pelos, cuja migração ocorre preponderantemente no sentido intraocular. Inclui por isso lesões precoces (conjuntivite, queratite e uveíte) e tardias (catarata, pars planite, vitreíte e retinite). Os casos apresentados possuíam lesões iniciais, tendo recuperado totalmente do quadro inflamatório após seis meses mas mantendo os pelos inativos no estroma corneano. A gravidade destes casos prende-se à possibilidade de migração intraocular, que pode ocorrer anos após o episódio inicial, obrigando a uma vigilância ao longo da vida. Conclusão: O recrudescimento da Processionária, tanto em meios rurais como urbanos,justifica o conhecimento das lesões oculares que pode causar e o seu tratamento.

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Dependendo da localização e do número de ossos envolvidos, a Displasia Fibrosa (D.F.) crânio-facial pode ser responsável por síndromes dismórficos e por sintomatologia otológica, oftalmológica ou rinológica. Este artigo tem por objectivo i1ustrar dois casos clínicos de D. F. Poliostótica com envolvimento predominante dos ossos temporal a etmóide. No primeiro caso clínico o envolvimento do osso temporal é responsável por síndrome vertiginoso resultante de hipofunção vestibular esquerda e da obliteração do aqueduto vestibular homolateral. Neste coso o doente foi submetido a neurectomia dos nervos vestibulares, por via retrosigmóide. O segundo caso clínico é um caso de D.F. predominantemente do osso etmóide, acompanhado de proptose e obstrução nasal, em que se procedeu à excisão total por via paralateronasal sob controlo endoscópico. Os autores fazem uma revisão da literatura sobre a clínica, o diagnóstico, e a terapêutica do da doença a nível crânio-facial.

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Objectivo: Avaliar a espessura da coróide na área macular em doentes com oclusão de ramo venoso da retina (ORVR) unilateral através de tomografia de coerência óptica de domínio espectral (SD-OCT) em modo enhanced depth imaging (EDI). Material e Métodos: Estudo retrospectivo não randomizado que incluiu 34 olhos de 17 doentes com ORVR unilateral (média de idade 68,6 ± 11,2 anos). Foi realizada análise estatística para comparar a espessura da coróide através de 3 medições (subfoveal e 750 µm temporal e nasal à fóvea) em cada uma de 7 linhas nos 15⁰x5⁰ centrais à fóvea para cada um dos olhos afectados e adelfos (21 medições em cada). Foi ainda realizada comparação entre a espessura macular central da retina e a espessura da coróide, para além da relação entre esta última e o tempo de evolução. Relacionou-se ainda a idade com a espessura da coróide no grupo controlo. Resultados: A média da espessura da coróide nos 17 olhos com ORVR foi de 211,8 ±55,97µm, o que foi superior à média verificada nos 17 olhos adelfos (185,7±46,1µm), sendo a diferença estatisticamente significativa (p⁼0,019). A coróide foi mais espessa a nível subfoveal (197,5±40,3µm) e mais delgada a nível nasal (176,9±54,9µm) no grupo controlo. Não se demonstrou haver relação entre o tempo de evolução e a espessura da coróide nos olhos com ORVR. Por outro lado houve relação entre a espessura da coróide e a espessura macular central (r⁼0,6; r²⁼0,36). Verificou-se uma correlação negativa, embora fraca, entre a idade e a espessura da coróide no grupo controlo (r⁼⁻0,022). Conclusões: A espessura da coróide pode ser avaliada através do EDI SD-OCT. Segundo alguns relatos, a mesma parece diminuir com a idade, tendência essa que se revelou também neste estudo. Tal como verificado na única publicação sobre a espessura da coróide na OVCR, demonstrou-se haver alteração na espessura da coróide na área macular em olhos com ORVR. Contudo são necessários mais estudos, com amostras maiores, que confirmem a alteração desta camada em olhos com ORVR e investiguem a sua influência na fisiopatologia da doença, no prognóstico visual e na resposta ao tratamento.

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Helicobacter pylori (H. pylori) infection triggers a sequence of gastric alterations starting with an inflammation of the gastric mucosa that, in some cases, evolves to gastric cancer. Efficient vaccination has not been achieved, thus it is essential to find alternative therapies, particularly in the nutritional field. The current study evaluated whether curcumin could attenuate inflammation of the gastric mucosa due to H. pylori infection. Twenty-eight C57BL/6 mice, were inoculated with the H. pylori SS1 strain; ten non-infected mice were used as controls. H. pylori infection in live mice was followed-up using a modified 13C-Urea Breath Test (13C-UBT) and quantitative real-time polymerase chain reaction (PCR). Histologically confirmed, gastritis was observed in 42% of infected non-treated mice at both 6 and 18 weeks post-infection. These mice showed an up-regulation of the expression of inflammatory cytokines and chemokines, as well as of toll-like receptors (TLRs) and MyD88, at both time points. Treatment with curcumin decreased the expression of all these mediators. No inflammation was observed by histology in this group. Curcumin treatment exerted a significant anti-inflammatory effect in H. pylori-infected mucosa, pointing to the promising role of a nutritional approach in the prevention of H. pylori induced deleterious inflammation while the eradication or prevention of colonization by effective vaccine is not available.

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PURPOSE: To determine the correlation between ocular blood flow velocities and ocular pulse amplitude (OPA) in glaucoma patients using colour Doppler imaging (CDI) waveform analysis. METHOD: A prospective, observer-masked, case-control study was performed. OPA and blood flow variables from central retinal artery and vein (CRA, CRV), nasal and temporal short posterior ciliary arteries (NPCA, TPCA) and ophthalmic artery (OA) were obtained through dynamic contour tonometry and CDI, respectively. Univariate and multiple regression analyses were performed to explore the correlations between OPA and retrobulbar CDI waveform and systemic cardiovascular parameters (blood pressure, blood pressure amplitude, mean ocular perfusion pressure and peripheral pulse). RESULTS: One hundred and ninety-two patients were included [healthy controls: 55; primary open-angle glaucoma (POAG): 74; normal-tension glaucoma (NTG): 63]. OPA was statistically different between groups (Healthy: 3.17 ± 1.2 mmHg; NTG: 2.58 ± 1.2 mmHg; POAG: 2.60 ± 1.1 mmHg; p < 0.01), but not between the glaucoma groups (p = 0.60). Multiple regression models to explain OPA variance were made for each cohort (healthy: p < 0.001, r = 0.605; NTG: p = 0.003, r = 0.372; POAG: p < 0.001, r = 0.412). OPA was independently associated with retrobulbar CDI parameters in the healthy subjects and POAG patients (healthy CRV resistance index: β = 3.37, CI: 0.16-6.59; healthy NPCA mean systolic/diastolic velocity ratio: β = 1.34, CI: 0.52-2.15; POAG TPCA mean systolic velocity: β = 0.14, CI 0.05-0.23). OPA in the NTG group was associated with diastolic blood pressure and pulse rate (β = -0.04, CI: -0.06 to -0.01; β = -0.04, CI: -0.06 to -0.001, respectively). CONCLUSIONS: Vascular-related models provide a better explanation to OPA variance in healthy individuals than in glaucoma patients. The variables that influence OPA seem to be different in healthy, POAG and NTG patients.

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RESUMO: Os vírus respiratórios continuam a ocupar um papel relevante na morbilidade e mortalidade infantil, tendo na última década sido alargado o espectro de vírus potencialmente causadores das infeções respiratórias. O diagnóstico destas infeções pode ser efetuado por várias metodologias, sendo as técnicas de biologia molecular consideradas as mais sensíveis para este fim. No âmbito do Projeto Ambiente e Saúde em Creches e Infantários (ENVIRH) foi efetuada uma comparação da prevalência dos principais vírus respiratórios em crianças em idade pré-escolar, com critérios de infeção respiratória, recorrendo a técnicas de biologia molecular, em duas populações: crianças que se encontravam na escola/domicilio e crianças que recorreram a uma urgência hospitalar. O estudo decorreu em dois períodos, de Fevereiro a Maio de 2011 e de Outubro de 2011 a Abril de 2012. Foram efetuadas duas colheitas de zaragatoas, uma nasal e outra orofaríngea. A metodologia utilizada para a identificação viral nas amostras foi a PCR e RT-PCR multiplex em tempo real. Os vírus pesquisados foram: Influenza A e B, Parainfluenza 1-4, Metapneumovirus humano, Vírus Sincicial respiratório (VSR), Rinovírus, Enterovírus, Coronavírus e Bocavirus. Foram realizadas 100 colheitas em crianças com idades compreendidas entre os 5 meses e os 5 anos. Foram obtidas 64 amostras dos infantários/domicílios, das quais 47 foram positivas. Da urgência Hospitalar obtiveram-se 36 amostras, em que 32 foram positivas. O vírus da gripe A (H3) foi o mais frequentemente detetado nas duas populações, mas apenas durante o surto de 2012. O VSR e os adenovírus foram mais frequentes nas crianças que recorreram ao hospital, ao contrário dos enterovirus e dos coronavírus, que não foram detetados nesta população. Os bocavirus nunca foram detetados isoladamente. Este estudo reforça a importância de se utilizarem técnicas de biologia molecular para o diagnóstico etiológico das infeções respiratórias, devido à elevada sensibilidade das mesmas, o que se reflete na elevada percentagem de amostras positivas. O facto de se utilizarem técnicas “multiplex”, que permitem a pesquisa simultânea de vários vírus, facilita a deteção de um maior espectro destes agentes. A elevada prevalência de Influenza A H3N2 deveu-se ao facto de grande parte do estudo ter coincidido com um período de surto por este vírus. O sistema de alerta montado durante o projeto ENVIRH pareceu promissor para uma eventual utilização futura em períodos de atividade gripal.--------------ABSTRACT: In the last decade, as respiratory viruses keep representing a relevant factor in child morbidity and mortality, the spectrum of viruses that may potentially cause respiratory infections has been widened. Within the several methodologies that may be applied in the diagnosis of these types of infections, the ones that use molecular biology are considered to be the most sensitive. The Environment and Health in Daycares and Nurseries Project (ENVIRH) arranged for a study, by means of molecular biology techniques, on the main respiratory viruses' influence in pre-school aged children with respiratory infection symptoms. This study compared children in two different populations: children at school or at home and children that were taken to a hospital emergency service. The study was conducted in two different time periods, one from February to May 2011 and the other from October 2011 to April 2012. During this time, two swab collections were held, one nasal and one oropharyngeal. PCR and RT-PCR multiplex in real time techniques were used for viral identification of the samples, searching for the viruses Influenza A and B, Parainfluenza 1-4, human Metapneumovirus, Respiratory Sincytial Virus (RSV), Rhinovirus, Enterovirus, Coronavirus and Bocavirus. One hundred (100) collections were held in children between the ages of 5 months and 5 years, sixty-four (64) at home/school and thirty-six (36) at the hospital's emergency service. From a total of seventy-nine (79) positive samples, forty-seven (47) were obtained at home/school and thirty-two (32) at the hospital. The virus detected the most in both populations was the Influenza A (H3), but only during the outbreak of 2012. Unlike the enteroviruses and coronaviruses, that were not detected within this population, the RSV and the adenoviruses were most common within the children at the hospital. Bocaviruses were never detected isolated from other viruses. The high percentage of positive samples reinforces the significance of using molecular biology techniques for the etiological diagnosis of respiratory infections. The use of multiplex techniques, that make the simultaneous search for multiple viruses possible, enhances the detection of a larger spectrum of such agents. Most of the study coincided with an outbreak of the Influenza A H3N2 virus, thus explaining the high number of its cases identified. The alert system set up during the ENVIRH project looked promising enough for eventual periods of flu activity in the future.

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E apresentado um caso de entomoftoromicose cutâneo-mucosa em paciente com 39 anos, tratado e considerado como curado eque cerca de dois anos depois teve recidiva associada à diabete. Apresentou então, além das lesões de mucosa nasal e pele, ulceração e perfuração do palato e, microscopicamente, uma maior freqüência de hifas, na ausência do fenômeno de Hóeppli-Splendore. Os autores comentam acerca do diagnóstico diferencial com a mucormicose.

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Foram estudados retrospectivamente os prontuários de 15 pacientes portadores de leishmaniose e 28 pacientes de paracoccidioidomicose, nas formas de acometimento de mucosa oronasofaringolaringeana, atendidos na Escola Paulista de Medicina de 1986 a 1990. Estes pacientes foram comparados com relação às seguintes variáveis: sexo, idade, tempo de evolução da doença, topografia da lesão e queixas clínicas. Sexo, tempo de evolução da doença, topografia de lesão em septo nasal, palatos, língua e lábios, e queixa clínica com relação a dor em cavidade oral, disfagia/odinofagia e obstrução nasal apresentaram diferença estatisticamente significante em sua ocorrência nos dois grupos de pacientes. Os autores consideram estes achados relevantes na diferenciação clínica entre as duas moléstias.

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No período de agosto a dezembro de 1993 realizou-se um levantamento de 77 pacientes da casuística de leishmaniose mucosa do programa de Três Braços, registrada no período de 1976 a 1986. Encontrou-se 65 pacientes vivos e 12 falecidos. Os primeiros foram submetidos a exame clínico geral e otorrinolaringológico e à pesquisa de anticorpos por imunofluorescência indireta. Os pacientes com lesões ativas foram submetidos à biópsia da mucosa nasal para isolar o parasita em meio de cultura NNN a partir da inoculação direta do material ou das lesões desenvolvidas no hamster e para estudo histopatológico. Todos os isolados foram caracterizados como Leishmania (Viannia) braziliensis utilizando anticoipos monoclonais. Cinqüenta e seis (86%) pacientes estavam curados e nove (13%) encontravam-se com lesões ativas. Entre os pacientes falecidos, cinco (41%) estavam curados no momento do óbito. O programa teve 79% de pacientes curados ao longo de 17 anos. O tempo médio de seguimento clínico foi de 10 anos (7-17 anos). A doença como causa-mortis foi sugerida em 3 casos.

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São descritos dois casos de zigomicose nasofacial, procedentes de Belém, PA. O achado indica não ser tão rara, como se poderia supor, pela falta de registros, a ocorrência dessa micose na Região Norte do Brasil. Em ambos os pacientes, o tratamento pelo cetoconazol determinou involução rápida das manifestações clínicas, principalmente a obstrução nasal. Com o presente relato, sobe para cinco o número de casos da infecção referidos até agora do Estado do Pará.

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Este trabalho objetivou conhecer o grau de colonização pelo Staphylococcus aureus e a evolução do estado de portador são em alunos de um curso de Auxiliar de Enfermagem, durante a formação profissional. Participaram 42 alunos, dos quais foram colhidas amostras da cavidade nasal e mãos (direita e esquerda) em seis diferentes momentos da formação. Do total de alunos, 19 (45,2%) comportaram-se como portadores ocasionais, 12 (28,6%) como intermitentes, 6 (14,3%) como persistentes e 5 (11,9%) como não portadores, demonstrando que a colonização não aumentou com o decorrer do curso. Dos alunos, 24 (57,1%) referiram não terem desenvolvido atividades relacionadas à enfermagem antes e/ou durante o curso e 18 (42,9%) referiram exercê-las como atendentes.