1000 resultados para Mulheres Conduta 1950-1959


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OBJETIVO: avaliar o impacto da histerectomia sobre a sexualidade de mulheres portadoras de leiomioma uterino. MTODOS: estudo prospectivo, no qual foram includas 33 mulheres sexualmente ativas, com idade de 35 a 50 anos, experincia orgstica e parceiro fixo capacitado para o coito. Todas as mulheres foram submetidas a dois instrumentos para avaliao da sexualidade: Quociente Sexual - Verso Feminina (QS-F) e Inventrio de Satisfao Sexual - Verso Feminina (GRISS). Os mesmos instrumentos foram aplicados pelo mesmo examinador antes da histerectomia e seis meses aps o procedimento. RESULTADOS: o QS-F apontou que 39,4% das pacientes apresentaram piora no relacionamento sexual, apesar de no ter sido encontrada associao entre os resultados obtidos no QS-F antes e depois da histerectomia (χ2=10,6; grau de liberdade=12; p=0,05). Os escores mdios obtidos aps a aplicao do questionrio de GRISS mostraram piora significante nos parmetros "satisfao sexual" (p=0,03); "expresso da sensualidade feminina" (p=0,01); "vaginismo/dispareunia" (p=0,02) e "anorgasmia" (p=0,04). CONCLUSES: a histerectomia parece impactar negativamente a vida sexual das mulheres, sendo referida pela diminuio do desejo, da excitao e da capacidade orgsmica.

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OBJETIVO: descrever a diversidade gentica dos isolados de HIV-1 de mulheres soropositivas acompanhadas em um centro de referncia. MTODOS: estudo transversal, no qual foram includas 96 mulheres com dois testes sorolgicos ELISA e um teste confirmatrio Western Blot. Das amostras de sangue perifrico, foram determinadas a carga viral pelo kit b-DNA e a contagem de linfcitos T CD4 e T CD8 pela citometria de fluxo excalibur. A extrao e purificao do DNA pr-viral foi realizada pela reao em cadeia da polimerase (PCR), utilizando o kit QIAamp Blood (Qiagen Inc., Chatsworth, CA, USA). O sequenciamento da regio pol foi realizado em 52 isolados com o (3100 Genetic Analyzer, Applied Biosystems Inc., Foster City, CA) e a genotipagem foi investigada pela ferramenta Rega (Rega Subtyping Tool). O padro de resistncia aos antirretrovirais (ARV) foi inferido pelo algoritmo do banco de dados Stanford HIV Resistance. Os estgios clnicos das participantes foram definidos como A, B ou C segundo os critrios do Center for Diseases Control (CDC). Para a anlise estatstica dos dados, foram utilizados os testes do χ2 para as variveis categricas e o teste t de Student para as variveis numricas. RESULTADOS: a mdia de idade da amostra, o tempo mdio de doena e de tratamento foram: 33,7; 3,8 e 2,5 anos, respectivamente. A mdia da carga viral foi log10 2,3 cpias/mL; a dos linfcitos T CD4 e T CD8 foi 494,9 clulas/L e 1126,4 clulas/L. Sobre o estgio clnico, 30 mulheres estavam no estdio A, 47 no B e 19 no C. O sequenciamento dos 52 isolados encontrou 33 do subtipo B, quatro do F, um do C e 14 do recombinante BF. A anlise da resistncia aos ARV mostrou 39 (75,0%) isolados susceptveis, 13 (25,0%) resistentes aos inibidores da transcriptase reversa (INTR) e trs (5,7%) aos inibidores da protease (IP). CONCLUSES: Houve grande diversidade do HIV-1 e elevado percentual de isolados resistentes aos ARV na amostra estudada.

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OBJETIVO: estimar a prevalncia de HPV e avaliar os fatores associados em mulheres residentes na Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. MTODOS: estudo transversal incluindo 2.056 mulheres de 25 a 59 anos assistidas pela Estratgia Sade da Famlia, residentes nos municpios de Duque de Caxias e Nova Iguau do Estado do Rio de Janeiro. Todas as mulheres foram submetidas, numa nica consulta, ao exame de Papanicolaou e de deteco do HPV por captura hbrida segunda gerao, no perodo de dezembro de 2001 a julho de 2002. A prevalncia de HPV foi calculada segundo local de residncia, grupo etrio, escolaridade, tabagismo, caractersticas sexuais e reprodutivas. Foram calculadas as razes de prevalncia associadas s variveis estudadas atravs de regresso de Poisson multivariada. RESULTADOS: a prevalncia de HPV foi de 12,8% para tipos de alto risco oncognico e 5,0% para baixo risco. Observou-se uma reduo na prevalncia de HPV para tipos de alto risco oncognico com avano da idade e um recrudescimento no grupo etrio de 55 a 59 anos. No viver com companheiro (RP=1,4; IC95%=1,1-1,8) e ter mais de um parceiro sexual (aumento de 1,4%; IC95%=1,1-1,6 para cada parceiro sexual na vida) associaram-se infeco pelo HPV de alto risco oncognico aps ajustamento por idade, escolaridade, nmero de partos, tabagismo e idade do incio da atividade sexual. CONCLUSES: a prevalncia de HPV na populao estudada foi mais baixa da que tem sido observada em outros estudos brasileiros, provavelmente por ser oriunda de amostra populacional. Apenas os fatores relacionados ao comportamento sexual mostraram-se associados infeco pelo HPV, porm a influncia do tabagismo nesse processo ainda precisa ser mais bem compreendida. Estudos adicionais so necessrios para esclarecer essas questes, bem como o possvel recrudescimento da infeco pelo HPV aps a menopausa e os tipos de vrus mais prevalentes na populao brasileira.

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OBJETIVO: quantificar a dose de radiao ionizante absorvida pelo ovrio e pela pele em pacientes submetidas embolizao de miomas uterinos (EMUT), assim como sugerir um protocolo radiolgico voltado reduo dos riscos envolvidos neste procedimento. MTODOS: setenta e trs mulheres consecutivas (mdia etria de 27 anos), participantes de protocolo de pesquisa institucional, portadoras de miomas uterinos sintomticos com indicao de tratamento minimamente invasivo, foram submetidas a procedimento de EMUT. Foram calculadas a estimativa de radiao absorvida pelos ovrios por meio de dosmetros vaginais e a estimativa de dose de entrada na pele, por clculos indiretos de absoro de radiao. As primeiras 49 pacientes fizeram parte do Grupo Pr-alterao e as ltimas 24, do Grupo Ps-alterao. O segundo grupo recebeu um protocolo modificado de imagem radiolgica, com reduo pela metade do nmero de quadros por segundo durante as arteriografias, idealizado na tentativa de enquadrar os valores obtidos aos existentes na literatura, assim como foi evitado ao mximo a exposio desnecessria ao feixe de raios X. RESULTADOS: no houve complicaes tcnicas em nenhum dos procedimentos realizados. No houve diferenas entre o tempo mdio de fluoroscopia ou entre o nmero mdio de arteriografias entre os dois grupos. Foi obtida uma reduo de 57% na estimativa de dose ovariana absorvida entre as pacientes dos dois grupos (29,0 versus 12,3 cGy), assim como uma reduo de 30% na estimativa de dose absorvida pela pele (403,6 versus 283,8 cGy). CONCLUSES: a reduo significativa da absoro de radiao em pacientes submetidas a procedimentos de EMUT pode ser alcanada pela modificao do nmero de quadros por segundo nas aquisies arteriogrficas, assim como pela implantao rotineira das normas de proteo radiolgica.

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OBJETIVO: estudar o perfil clnico e microbiolgico de mulheres portadoras de vaginose bacteriana participantes de um ensaio clnico randomizado, duplamente mascarado, que comparou aroeira e metronidazol, em uso vaginal, para tratamento do corrimento genital. MTODOS: o estudo constitui-se em uma srie de casos de 277 mulheres portadoras de vaginose bacteriana diagnosticada, concomitantemente, pelos critrios de Amsel e Nugent, selecionadas a partir de um total de 462 recrutadas, utilizando as informaes colhidas antes da interveno. A anlise dos dados foi efetuada utilizando-se o programa Epi-Info 3.32. Para comparar as frequncias dos desfechos entre os grupos de interveno, foi utilizado o teste do χ2 e foi calculada a razo de risco e o intervalo de confiana a 95%. Foi feita anlise por inteno de tratar. Alm dos parmetros de diagnsticos, foram tambm colhidas cultura do contedo vaginal e uma citologia de Papanicolaou. RESULTADOS: entre as queixas clnicas, as mais frequentes foram o corrimento genital, observado em 206 participantes (74,4%) e o odor de peixe da secreo vaginal, que ocorreu em 68,6% dos casos (190 pacientes). Dentre os critrios clnicos de diagnsticos, a presena de clue-cells foi positiva em 275 mulheres (99,3%), o teste de Whiff positivo apareceu em 266 participantes (96,0%), seguido do pH >4,5, que ocorreu em 92,8% dos casos e da presena de corrimento fluido e acinzentado, citado por 206 participantes (74,4%). Com relao ao critrio de Nugent, a mediana dos escores foi o valor 8,0. As culturas de contedo vaginal permitiram a identificao de Gardnerella vaginalis em 96,8% e de Mobiluncus, em 53,1% dos casos. Apenas uma tera parte dos exames mostrou a presena de Lactobacillus (89 mulheres - 32,1%). Houve crescimento de fungos em culturas de 14 participantes (5,1%). Na maior parte dos casos, os resultados das culturas demonstraram a presena de Corynebacterium (94,2%), Cocos Gram-positivos (98,2%), alm de bacilos Gram-positivos (99,3%) e negativos (91,0%). As colpocitologias oncticas mostraram presena muito escassa de lactobacilos, que estiveram presentes em apenas 8 citologias (2,9%) do total de 273 exames realizados. CONCLUSES: os resultados do estudo no mostraram diferena em relao literatura quanto aos sintomas referidos pelas mulheres, os critrios clnicos mais observados no diagnstico, ou as espcies bacterianas demonstradas nas culturas de contedo vaginal. Os achados demonstram serem necessrios novos estudos que melhor elucidem as inter-relaes entre os achados microbiolgicos e a expresso clnica da vaginose bacteriana. Registro do ensaio clnico: ISRCTN18987156

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OBJETIVOS: comparar os nveis sanguneos de homocistena em mulheres com e sem a sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e correlacion-los com os parmetros clnicos, hormonais e metablicos. MTODOS: estudo tipo corte transversal com 110 mulheres: 56 com SOP e 54 controles normais. As pacientes foram submetidas anamnese, exame fsico e ultrassonografia plvica, dosagens de homocistena, da protena C reativa (PCR), glicose, insulina, hormnio folculo-estimulante (FSH), hormnio luteinizante (LH), hormnio tireoide-estimulante (TSH), tiroxina livre (T4L), prolactina e testosterona.. Para anlise estatstica, foram usados os testes t de Student, χ2 e a correlao de Pearson. A realizao da anlise multivariada, pelo mtodo "enter", foi utilizada para verificar a associao independente entre as variveis. RESULTADOS: encontrou-se um aumento significativo na mdia dos nveis plasmticos de homocistena nas pacientes com SOP quando comparadas ao Grupo Controle (5,92,9 versus 5,11,3 mol/L; p=0,01). Como era esperado, por fazerem parte do quadro clnico da SOP, o ndice de massa corprea, circunferncia abdominal, colesterol total, colesterol HDL, triglicerdeos, insulina e HOMA tambm se mostraram com diferenas significativas entre os dois grupos. Houve correlao da SOP e do IMC com os nveis de homocistena. A anlise multivariada mostrou que a SOP por si s no se correlaciona com altos nveis de homocistena. CONCLUSES: pacientes com SOP esto expostas a nveis significativamente altos de homocistena, porm outros fatores intrnsecos sndrome, e no identificados neste estudo, seriam os responsveis por esta alterao.

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OBJETIVO: verificar se h diferena na prevalncia de disfuno sexual e nos escores dos domnios da funo sexual entre um grupo de mulheres atendido no servio pblico e outro atendido no privado, e apurar se h associao entre disfuno sexual e renda familiar e escolaridade. MTODOS: estudo transversal no qual foram includas 201 mulheres sexualmente ativas, com idade de 18 a 45 anos, das quais 90 foram atendidas no servio pblico e 111, no setor privado. Avaliaram-se idade, estado civil, uso de anticoncepo hormonal, renda e escolaridade, e todas as mulheres foram submetidas ao ndice da Funo Sexual Feminina (IFSF), instrumento utilizado para avaliao da sexualidade. Para anlise estatstica, foi utilizado o programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences) verso 15.0, aplicando-se o teste do χ2 para variveis categricas e o t de Student para amostras independentes. RESULTADOS: a comparao entre os grupos (setor pblico versus setor privado) no mostrou diferena significativa na prevalncia de disfuno sexual (20 e 23,4%, p=0,5) nem nos escores dos domnios sexuais: desejo (3,91,3 e 3,81,0, p=0,6), excitao (4,50,8 e 4,40,9, p=0,5), lubrificao (5,21,2 e 5,00,9, p=0,1), orgasmo (5,01,2 e 4,91,1, p=0,5), satisfao (5,21,2 e 5,11,0, p=0,9), e dor (5,31,1 e 5,21,0, p=0,8). A disfuno sexual ocorreu em 28% das mulheres com renda entre dois e quatro salrios mnimos, 17,5% daquelas com renda maior ou igual a cinco salrios e em 14,3% daquelas com renda menor ou igual a um salrio (p=0,1). Em relao escolaridade, a disfuno ocorreu em 30,2% das mulheres com ensino fundamental, 24,2% daquelas com ensino mdio e 13,4% e das mulheres com ensino superior (p=0,09). CONCLUSES: no se observou diferena significativa na prevalncia de disfuno sexual e nos escores dos domnios sexuais entre os grupos, nem associao de disfuno sexual com renda ou escolaridade.

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OBJETIVO: avaliar o conhecimento, a atitude e a prtica do autoexame das mamas (AEM) em mulheres do municpio de So Lus (MA) e os fatores sociodemogrficos relacionados. MTODOS: estudo transversal, prospectivo, com amostragem por conglomerados, no qual foram includas 552 mulheres de 14 setores censitrios em So Lus, no perodo de Janeiro a Setembro de 2003. O conhecimento, a atitude e a prtica (variveis dependentes) foram avaliados pela anlise das respostas das mulheres em "adequado" ou "inadequado". As principais variveis independentes foram: idade, escolaridade, renda familiar, situao conjugal e status menopausal. Foi realizado o teste do χ2 para a associao entre variveis categricas e a mensurao do Odds Ratio (OR) bruto e ajustado aps anlise multivariada por regresso logstica. RESULTADOS: embora 1/3 da populao estudada no tivesse conhecimento do AEM, o grupo de mulheres que eram informadas sobre a existncia do exame possua conhecimento (60,9%), prtica (59,5%) e atitude (90%) adequados. O histrico familiar para cncer de mama (8,9%) no esteve associado a maior conhecimento e prtica. A mdia mostrou-se de grande importncia (63,6%) na disseminao da informao do AEM. Aps anlise multivariada, a mulher com parceiro (OR=1,9) apresentou maior adequao do conhecimento; o grupo de mulheres com idade maior que 50 anos (OR=11,7) teve melhor atitude quanto ao AEM; a escolaridade maior que cinco anos (OR=2) e mulher com parceiro (OR=1,7) estiveram associadas prtica mais correta do AEM. CONCLUSO: a maioria das pacientes conhece e pratica o AEM em So Lus e a atitude delas frente ao procedimento extremamente positiva. Houve uma grande participao da mdia na propagao da informao sobre o AEM.

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OBJETIVOS: comparar a qualidade de vida (QV) de mulheres com e sem dor plvica crnica (DPC) e investigar os fatores associados QV de mulheres com DPC. MTODOS: conduziu-se estudo de corte transversal, incluindo 30 mulheres com DPC e 20 sem DPC. Foram avaliadas caractersticas sociodemogrficas e clnicas. A QV foi investigada pelo questionrio SF-36, que apresenta oito domnios: capacidade funcional, aspectos fsicos, dor, estado geral de sade, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e sade mental. Esses domnios podem ser resumidos em dois sumrios: sumrio do componente fsico (SCF) e sumrio do componente mental (SCM). A intensidade da dor foi pesquisada, aplicando-se a escala visual analgica. Utilizou-se anlise de regresso linear para comparao dos escores de QV entre mulheres com e sem DPC e para identificao dos fatores associados QV de mulheres com DPC. RESULTADOS: a mdia de idade das mulheres com e sem DPC foi de 35,27,5 e de 369,3 anos (p=0,77), respectivamente. Mulheres com DPC apresentaram menor renda familiar mensal (p=0,04) e maior prevalncia de dismenorreia (87 versus 40%; p<0,01) e depresso (30 versus 5%; p=0,04) quando comparadas quelas sem DPC. Na anlise ajustada por potenciais variveis confundidoras, mulheres com DPC apresentaram menores escores de QV nos domnios dor (p<0,01) e aspectos sociais (p<0,01). Depresso associou-se negativamente ao domnio aspectos emocionais (p=0,05) e ao SCM (p=0,03), enquanto intensidade da dor relacionou-se negativamente ao domnio dor (p<0,01) da QV de mulheres com DPC. CONCLUSES: mulheres com DPC apresentaram pior QV quando comparadas a mulheres sem DPC. Depresso e intensidade da dor relacionaram-se negativamente QV de mulheres com DPC. Dessa forma, a avaliao e o tratamento de sintomas depressivos e da dor devem estar entre as prioridades que objetivem melhorar a QV de mulheres com DPC.

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OBJETIVO: comparar marcadores sricos de estresse oxidativo entre pacientes infrteis com e sem endometriose e avaliar a associao destes marcadores com o estadiamento da doena. MTODOS: estudo prospectivo envolvendo a incluso consecutiva de 112 pacientes infrteis, no-obesas, com idade inferior a 39 anos, divididas em dois grupos: Endometriose (n=48, sendo 26 com endometriose mnima e leve - Estdio I/II e 22 com endometriose moderada e grave - Estdio III/IV) e Controle (n=64, com fator tubrio e/ou masculino de infertilidade). Durante a fase folicular precoce do ciclo menstrual, foram coletadas amostras sanguneas para anlise dos nveis sricos de malondialdedo, glutationa e nveis totais de hidroperxidos, por espectrofotometria e vitamina E, por cromatografia lquida de alto desempenho. Os resultados obtidos foram comparados da seguinte forma: os grupos endometriose versus controle; endometriose estdio I/II e controle, endometriose estdio III/IV e controle e entre os dois subgrupos de endometriose. Em todas as anlises, foi considerado o nvel de significncia de 5% (p<0,05). RESULTADOS: os nveis de vitamina E e glutationa foram mais baixos no soro de mulheres infrteis com endometriose moderada/grave (21,76,0 Mol/L e 159,677,2 nMol/g protena, respectivamente) quando comparadas a mulheres com endometriose mnima e leve (28,314,4 Mol/L e 199,656,1 nMol/g protena, respectivamente). Os nveis totais de hidroperxidos foram significativamente mais elevados no grupo endometriose (8,91,8 Mol/g protena) em relao ao Grupo Controle (8,02 Mol/g protena) e nas portadoras de doena III/IV (9,72,3 Mol/g protena) em relao I/II (8,21,0 Mol/g protena). No se observou diferena significativa nos nveis sricos de malondialdedo entre os diversos grupos. CONCLUSES: foi evidenciada uma associao positiva entre infertilidade relacionada endometriose, avano do estadiamento da doena e aumento dos nveis sricos de hidroperxidos, sugerindo aumento da produo de espcies reativas em portadoras de endometriose. Esses dados, associados reduo dos nveis sricos de vitamina E e glutationa, sugerem a ocorrncia de estresse oxidativo sistmico em portadoras de infertilidade associada endometriose.

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OBJETIVO: avaliar a prevalncia dos HPV 16, 18, 31 e 45 em amostras de raspado cervical de mulheres com alteraes celulares e/ou colposcopia sugestiva de leso de alto grau ou leso de baixo grau persistente submetidas conizao. MTODOS: Foram includas 120 mulheres. A anlise histolgica dos cones cervicais revelou 7 casos de cervicite, 22 de NIC1, 31 de NIC2, 54 de NIC3 e 6 carcinomas invasores. Foram analisadas as amostras de raspado cervical coletadas antes da conizao para a presena do DNA-HPV por PCR com os primers de consenso, PGMY09/11. As amostras positivas para DNA de HPV foram testadas para presena do HPV16, 18, 31 e 45 utilizando-se primers tipo especfico para esses HPV. RESULTADOS: O DNA-HPV foi detectado em 67,5% das mulheres. O HPV 16 (40%) foi o tipo mais prevalente na maioria das leses, seguido dos HPV 31 (13,3%), 45 (13,3%) e 18 (4,1%). Infeces mltiplas ocorreram em 15% dos casos e as infeces por outros tipos de HPV foram detectadas em 14% da amostra. CONCLUSES: as infeces pelos HPV 16 e 18 nem sempre ocorrem de maneira solitria (infeco nica), estando associadas a outros tipos de HPV em diversas ocasies.

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OBJETIVO: avaliar a associao entre hipotireoidismo e a ocorrncia de sintomas depressivos e ansiosos. MTODOS: foi realizado um estudo do tipo caso-controle, no perodo de julho de 2006 a maro de 2008, no qual foram includas 100 mulheres (50 pacientes com hipotireoidismo primrio e 50 controles eutireoidianas) com idade entre 18 e 65 anos. Foram avaliados idade, raa/cor da pele, estado civil, nvel educacional, consumo de lcool, situao de trabalho, ndice de massa corprea e estado menopausal. Foram realizadas dosagens de TSH e utilizadas as escalas de ansiedade e de depresso de Beck em todos os casos e controles. O programa utilizado para a anlise estatstica foi o SPSS, verso 14. O nvel de significncia adotado foi p<0,05. RESULTADOS: no foram verificadas diferenas significativas entre pacientes com hipotireoidismo primrio e controles no que se refere s variveis demogrficas e epidemiolgicas. A presena concomitante de ansiedade e depresso foi cinco vezes maior entre os casos do que entre os controles (20 versus 4%; p=0,01). A ocorrncia de sintomas ansiosos foi cerca de trs vezes maior entre os casos (40%) em relao aos controles (14%) (p=0,003), enquanto a prevalncia de sintomas depressivos mostrou-se 75% superior entre casos (28%) quando comparada aos controles (16%) (p=0,15). Neste estudo no foi observada associao entre os nveis de TSH e a prevalncia de sintomas de ansiedade e depresso. CONCLUSES: este estudo caso-controle apontou uma maior probabilidade de pacientes com hipotireoidismo apresentarem sintomas ansiosos e depressivos em comparao a controles eutireoidianas. Devido s altas prevalncias de hipotireoidismo e depresso observadas na prtica clnica, a presena de sintomas depressivos deve ser investigada em pacientes com disfuno tireoidiana e pacientes deprimidos devem ser testados com dosagem do TSH.

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OBJETIVO: avaliar as caractersticas clnicas e laboratoriais de parentes de primeiro grau do sexo masculino de pacientes com diagnstico confirmado de sndrome de ovrios policsticos (SOP) e comparar os achados com um grupo controle sem histria familiar de SOP. MTODOS: foram selecionados aleatoriamente 28 homens com idade entre 18 e 65 anos que possuam parentesco de primeiro grau com mulheres diagnosticadas com SOP e 28 controles pareados por idade, cintura e ndice de massa corporal (IMC). RESULTADOS: homens com parentesco de 1 grau com mulheres com SOP comparados ao Grupo Controle apresentaram nveis mais elevados de triglicerdeos (189,6103,1 versus 99,437,1; p<0,0001), HOMA-IR (Homeostase Model Assesment) (3,59,1 versus 1,01,0; p=0,0077) e glicemia (130,181,7 versus 89,57,8; p=0,005), alm de menores nveis da globulina ligadora de hormnios sexuais (SHBG) (23,813,8 versus 31,19,1; p=0,003). Os nveis de SHBG se correlacionaram independentemente com os nveis de triglicrides. Os parentes de 1 grau tambm apresentavam mais sinais clnicos de hiperandrogenismo. CONCLUSES: parentes de primeiro grau do sexo masculino das pacientes com SOP apresentam maior grau de dislipidemia e de resistncia insulina, alm de nveis mais baixos de SHBG com mais sinais clnicos de hiperandrogenismo. Esses achados sugerem que a resistncia insulina pode ter origem hereditria em indivduos com histria familiar de SOP, independentemente de parmetros antropomtricos.