1000 resultados para Motorista de ambulância Psicologia
Resumo:
Estudo conduzido com o objetivo de contribuir para o planejamento e implementao de polticas de qualificao profissional no campo da sade. Foram analisados 14 cursos de graduao da rea da sade: biomedicina, cincias biolgicas, educao fsica, enfermagem, farmcia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinria, nutrio, odontologia, psicologia, servio social e terapia ocupacional, no perodo de 1991 a 2008. Dados sobre nmero de ingressantes, taxa de ocupao de vagas, distribuio de concluintes por habitante, gnero e renda familiar foram coletados a partir dos bancos do Ministrio da Educao. Para o curso de medicina, a relao foi de 40 candidatos por vaga nas instituies pblicas contra 10 nas privadas. A maioria dos ingressantes era composta por mulheres. A regio Sudeste concentrou 57% dos concluintes, corroborando o desequilbrio de distribuio regional das oportunidades de formao de profissionais de sade e indicando a necessidade de polticas de incentivo reduo dessas desigualdades.
Resumo:
O comprometimento organizacional tem surgido como um conceito essencial no estudo dos comportamentos dos indivduos em relao ao trabalho, podendo ser definido como a intensidade e a estabilidade da relao do indivduo para com a organizao em que trabalha. O comprometimento por si s no garante o sucesso da organizao, mas um elevado grau de comprometimento dos colaboradores pode contribuir para a eficincia da organizao, garantindo que esta atinja os seus objetivos. Na rea da sade os profissionais que assumem cargos de gesto, e que se sentem comprometidos com a instituio em que trabalham, sustentam os valores e objetivos da organizao, os quais frequentemente colidem com os seus valores profissionais. Num estudo com enfermeiros verificou-se que, entre outras, a presso organizacional e o envolvimento organizacional so fontes de stress. Sendo raros os estudos que abordam o comprometimento organizacional dos profissionais nas instituies de sade, torna-se importante conhecer melhor este processo.
Resumo:
Ainda que a sade mental dos doentes crnicos seja cada vez mais uma preocupao dos profissionais de sade, no generalizada a avaliao rotineira do seu funcionamento sexual, que poder ter impacto sobre a sua sade mental. O objectivo do presente estudo explorar a relao entre funcionamento sexual e sade mental em doentes crnicos. Foram avaliados 77 adultos com diabetes tipo 1, 40 com diabetes tipo 2, 100 com esclerose mltipla, 79 com epilepsia, 205 com obesidade e 106 com cancro, recorrendo a um Questionrio Scio-demogrfico e Clnico, Escala de Funo Sexual do MSQOL-54 e Escala de Sade Mental do SF-36. Na amostra total, verificaram-se correlaes lineares estatisticamente significativas entre Funcionamento Sexual e Sade Mental nos dois sexos (homens: r(161)=-0,35, p<0,0001; mulheres: r(387)=-0,36, p<0,0001). Entre os homens, as correlaes oscilaram entre rs(33)=-0,58 (p<0,0001) e rs(34)=-0,21 (p=0,23); entre as mulheres, entre rs(161)=-0,49 (p<0,0001) e rs(19)=-0,03 (p=0,89). Mais concretamente, nos indivduos com diabetes tipo 1 e cancro verificaram-se correlaes lineares estatisticamente significativas entre Funcionamento Sexual e Sade Mental nos dois sexos; nos indivduos com diabetes tipo 2 e esclerose mltipla no se verificaram correlaes significativas em nenhum dos sexos; nos indivduos com obesidade s se verificaram correlaes significativas nos indivduos do sexo feminino; nos indivduos com epilepsia s se verificaram correlaes significativas nos indivduos do sexo masculino. Os resultados sugerem que a promoo do funcionamento sexual de doentes crnicos poder saldar-se por uma melhoria na sua sade mental (e vice-versa), mas no em todas as doenas crnicas analisadas.
Resumo:
Objetivos: Identificar e caracterizar percees de doena e sua associao com nveis de adeso teraputica e controlo da doena na asma. Mtodos: Estudo observacional-descritivo transversal cuja amostra constituda por 33 estudantes asmticos, de ambos os sexos e idade 18-29 anos (M=20,33; DP=2,04), que completaram o Illness Perception Questionnaire (IPQ-R), a Medida de Adeso aos Tratamentos (MAT) e o Asthma Control Test (ACT). Resultados: A maioria dos indivduos percepciona a asma como doena crnica, cclica, que pode ser controlada pela sua aco e/ou tratamento. A maioria apresenta um bom nvel de controlo da asma, evidenciando 84,8% uma perceo adequada do controlo da sua doena. Embora apresentem um bom nvel de adeso, apenas 28% toma medicao preventiva diariamente, referindo 45,2% j ter interrompido a medicao por se sentir melhor. Foram encontradas correlaes significativas entre nvel de adeso e perceo de durao cclica da doena (rs (30)= -0,38; p<0,05), entre perceo de controlo atravs do tratamento e nvel de controlo da doena (rs (33) = 0,386; p<0,05) e entre sintomas e perceo de controlo da doena (rs (33) = 0,737; p<0,01). Concluses: Os resultados evidenciam o papel das percees de doena na adoo de comportamentos de sade na asma, nomeadamente a adeso teraputica, que vo traduzir-se no nvel de controlo alcanado pelos doentes. Desenvolver intervenes individualizadas, centradas no doente, que contribuam para corrigir crenas inadequadas poder, pois, potenciar um envolvimento ativo do doente no controlo da sua doena, contribuindo para uma melhoria da sua Qualidade de Vida.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar fatores associados auto-avaliao da sade em adultos. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com amostra de 2.051 adultos de 20 a 59 anos de Lages, SC, em 2007. Foram aplicados questionrios domiciliares para obter dados sobre auto-avaliao da sade, condies socioeconmicas e demogrficas, tabagismo, de estilo de vida e morbidades auto-referidas. Foram aferidos presso arterial, peso, altura e circunferncia abdominal. A anlise multivarivel foi realizada por regresso de Poisson, ajustada pelo efeito do delineamento amostral e estratificada por sexo. RESULTADOS: A prevalncia de auto-avaliao da sade positiva foi de 74,2% (IC 95%: 71,3;77,0), significativamente maior nos homens (82,3%, IC 95%: 79,3;85,0) do que nas mulheres (66,9%, IC 95%: 63,2;70,7). Homens mais pobres, menos escolarizados e mais velhos apresentaram maiores prevalncias de auto-avaliao da sade negativa. Aps o ajuste, nveis pressricos elevados e referir chiado no peito foram fortemente associados auto-avaliao negativa entre os homens. A prevalncia de auto-avaliao negativa foi maior em mulheres mais pobres, menos escolarizadas e mais velhas e dentre as que apresentaram obesidade abdominal. Nveis pressricos elevados, diabetes, chiado no peito e sintomas de falta de ar permaneceram associados ao desfecho aps o ajuste nas mulheres. O nmero de morbidades auto-referidas por homens e mulheres associou-se auto-avaliao da sade negativa. CONCLUSES: Os mais velhos, as mulheres, os mais pobres e menos escolarizados avaliam sua condio de sade como regular ou ruim. Quanto maior o nmero de morbidades auto-referidas, maior a proporo de indivduos com auto-avaliao de sade negativa, sendo o efeito das morbidades maior entre as mulheres.
Resumo:
OBJETIVO: Identificar os fatores associados autopercepo da sade bucal entre idosos brasileiros. MTODOS: Utilizaram-se dados do Projeto SB Brasil, realizado em 20022003. Foi examinada e entrevistada amostra probabilstica de 5.349 idosos de 65 a 74 anos agrupados em dentados e edentados. A varivel dependente foi autopercepo da condio de sade bucal e as independentes foram: local de moradia, caractersticas individuais, comportamentos relacionados sade, condies objetivas de sade e condies subjetivas relacionadas sade. Foram conduzidas anlises descritivas e anlises de regresso linear mltipla hierrquica. RESULTADOS: Nos dois grupos a autopercepo da sade bucal foi considerada positiva, apesar das precrias condies de sade bucal entre os idosos. No modelo final, o local de moradia e as caractersticas individuais pouco contriburam para explicar a variabilidade da autopercepo. Entre dentados, o uso de servios odontolgicos esteve associado ao desfecho, e as condies objetivas e subjetivas se mostraram associadas nos dois grupos. Entre dentados e edentados, o R para o ambiente externo foi de 0,00; com o acrscimo das caractersticas individuais, respectivamente, 0,05 e 0,02; incluindo o comportamento relacionado sade, 0,06 e 0,03; acrescentando as condies objetivas de sade, 0,11 e 0,04; adicionando as condies subjetivas relacionadas sade foram 0,50 e 0,43. Foi possvel explicar 50% da variabilidade da autopercepo entre dentados e 43% entre edentados. CONCLUSES: Os principais fatores associados autopercepo da sade bucal como positiva nos dois grupos foram a autopercepo da aparncia como tima seguida pela autopercepo da mastigao como positiva. O terceiro fator associado, entre dentados, foi o relato de nenhuma necessidade de tratamento odontolgico e, entre edentados, a autopercepo da fala.
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OBJETIVO: Analisar se o modelo explicativo para a avaliao da sade do idoso com base no auto-relato comparvel com o modelo de relato do informante secundrio e se a auto-avaliao de sade do informante secundrio influencia a avaliao da sade do idoso. MTODOS: Estudo transversal com 230 pares idoso-informante secundrio realizado em Belo Horizonte, MG, em 2007. Foram investigadas variveis sociodemogrficas e de sade dos idosos por meio de entrevista estruturada. Utilizou-se regresso logstica mltipla para analisar associao com auto-avaliao da sade do idoso como ruim e com as informaes prestadas pelo informante secundrio. RESULTADOS: No modelo com base no auto-relato, a varivel mais fortemente associada avaliao da sade do idoso como ruim foi a presena de restries ou incapacidade para realizar atividades relacionadas vida diria e/ou mobilidade. No modelo baseado no informante secundrio, a varivel explicativa mais relevante foi o nmero de doenas crnicas apresentadas pelo idoso. Alm disso, a chance de o informante secundrio avaliar a sade do idoso como ruim foi trs vezes maior quando ele auto-avaliou sua sade da mesma forma. CONCLUSES: Os resultados mostram diferenas importantes entre o modelo da avaliao da sade do idoso com base nas respostas do prprio indivduo e nas do informante secundrio. O idoso tende a valorizar suas restries ou incapacidade de realizar atividades da vida diria/mobilidade, enquanto o informante secundrio tende a valorizar o diagnstico de doenas crnicas. O informante secundrio com pior auto-avaliao da sade apresenta chance quase trs vezes maior de relatar a sade do idoso da mesma forma. Assim, informaes auto-relatadas refletem melhor a condio de sade do indivduo do que se relatadas por informantes secundrios.
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OBJETIVO: Analisar as dificuldades de acessibilidade aos servios de sade vividas por pessoas com deficincia. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado com pessoas que relataram ter algum tipo de deficincia (paralisia ou amputao de membros; baixa viso, cegueira unilateral ou total; baixa audio, surdez unilateral ou total). Foram entrevistados 25 indivduos (14 mulheres) na cidade de So Paulo, SP, de junho a agosto de 2007, que responderam perguntas referentes a deslocamento e acessibilidade aos servios de sade. A metodologia utilizada para anlise foi o discurso do sujeito coletivo e as anlises foram conduzidas com recurso do programa Qualiquantisoft. ANLISE DOS RESULTADOS: A anlise dos discursos sobre o deslocamento ao servio de sade mostrou diversidade quanto ao usurio ir ao servio sozinho ou acompanhado, utilizar carro particular, transporte coletivo, ir a p ou de ambulância e demandar tempo variado para chegar ao servio. Com relao s dificuldades oferecidas de acessibilidade pelos servios de sade, houve relatos de demora no atendimento, problemas com estacionamento, falta de rampas, elevadores, cadeiras de rodas, sanitrios adaptados e de mdicos. CONCLUSES: As pessoas com algum tipo de deficincia fizeram uso de meios de transporte diversificados, necessitando de companhia em alguns casos. Problemas na acessibilidade dos servios de sade foram relatados pelos sujeitos com deficincias, contrariando o princpio da eqidade, preceito do Sistema nico de Sade.
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Na aproximao do milnio, as funes da msica e o acesso msica esto a transformar-se rapidamente. O antroplogo Merriam sugeriu que "provavelmente no h nenhuma outra actividade humana cultural que seja to inHuente e que alcance, modele e frequentemente controle tanto o comportamento humano" (1964: 218) como a msica, e a investigao psicolgica est a comear a revelar o enorme poder que a msica pode exercer sobre as pessoas, de vrias maneiras. O meu prprio interesse reside nas funes psicolgicas da msica, que podero genericamente ser resumidas em trs domnios principais, nomeadamente as funes cognitivas, emocionais e sociais. Nesta apresentao argumenta-se que as funes sociais da msica tm sido seriamente neglicenciadas e que, na verdade, estas funes complementam as cognitivas e as emocionais em aspectos importantes. Estas consideraes devem estar no centro da educao musical. Considerando que as utilizaes da msica aumentam e se diversificam importante que os jovens estejam na linha da frente das mudanas que esto a ocorrer e que assim possam tirar o mximo partido de eventuais benefcios. Isto importantssimo sobretudo numa poca em que, pelo menos no Reino Unido, a msica est a lutar pela sua sobrevivncia como uma disciplina do currculo nacional, em resultado do pensamento recente do governo acerca da importncia das competncias bsicas, ou seja, os trs "R" (Ler, escrever, contar). Precisamos de ser capazes de mostrar que o quarto "R", "ritmo", pode promover benefcios na vida cognitiva, emocional e social das crianas, o que o torna to indispensvel como o nmero e a literacia. Esta apresentao engloba quatro reas principais. Em primeiro lugar, abordam-se as transformaes sociais e tecnolgicas que tm ocorrido na prpria msica, aproximadamente durante a ltima dcada: o aumento das redes de computadores e o uso da Internet, a miniaturizao e os custos decrescentes do equipamento pessoal de audio, o impacto do sistema MIDI, esto a exercer uma inHuncia profunda na indstria da msica e na educao musical. Em segundo lugar, referem-se algumas reas especficas de investigao em educao musical para ilustrar a importncia do contexto social, nomeadamente as preferncias musicais dos adolescentes, os trabalhos de composio de crianas realizados em grupo e o conceito de auto-identidade na formao de professores de msica. Esta breve abordagem leva a um resumo das funes sociais da msica para o indivduo, que parecem centrar-se na auto-identidade, nas relaes interpessoais e no humor. Finalmente, prope-se uma nova agenda para a investigao, centrada no contexto social.
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As profundas transformaes ocorridas na sociedade portuguesa, em geral, e na educao e na msica, em particular, durante as duas ltimas dcadas, tm suscitado inmeros debates nos meios educativos e nos rgos de comunicao social. A expanso do ensino da msica parece ter estimulado o desenvolvimento de uma maior conscincia do papel da educao musical, bem como da necessidade de investigao nesta rea. Nesta apresentao so abordadas diversas questes relativas investigao em educao musical em geral e, em particular, no nosso pas. So salientadas a necessidade e a importncia da investigao no contexto educativo portugus, referindo-se o desenvolvimento recente da investigao em educao musical em Portugal. Algumas metodologias de investigao so apresentadas sumariamente e so tambm sugeridos temas e reas de investigao considerados pertinentes.
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Este artigo discute, em geral, os problemas que se colocam na investigao em contexto de sala de aula e, em particular, na investigao sobre o desenvolvimento musical. Na primeira parte apresentam-se algumas perspectivas tericas acerca da avaliao das capacidades mus icais de crianas nos primeiros anos de escolaridade, bem como investigao nesta rea do conhecimento. Na segunda parte discutem-se alguns exemplos prticos extrados de um estudo levado a cabo pela autora, tendo em conta, por um lado, a possibilidade da sua aplicao futura e, por outro, os resultados obtidos.
Resumo:
Este artigo aborda a natureza da motivao na sua relao com a aprendizagem musical. Um dos objectivos principais problematizar a questo das diferenas no sucesso da aprendizagem musical quando nos encontramos perante indivduos com nveis aparentemente semelhantes de capacidade e potencial musicais. Comea por apresentar um conjunto de modelos tericos que oferecem uma viso acerca das razes que podem explicar as variaes e mudanas na motivao. Refere-se investigao recente que sugere que os processos motivacionais no so pr-determinados mas podem ser aprendidos e que os indivduos, para atingir nveis elevados de sucesso, necessitam de uma focagem no processo por oposio a uma focagem no produto. So introduzidos e explorados processos cognitivos fundamentais relacionados com a aprendizagem musical (por exemplo, comportamento au to-regulado, papel da motivao intrnseca e extrnseca) . Como concluso, sugerem-se algumas prticas especficas para que os professores possam reflectir acerca da melhor forma de encorajar e aumentar a motivao dos seus alunos para aprender msica.
Resumo:
O estudo que aqui se prope parte da necessidade de conceber formas de anlise musical que possam ser teis no s num conhecimento e compreenso como, em especial , numa interpretao musical Seguindo os pressupostos delineados por Molino e Nattiez, compreende e explora-os perspectivando o fenmeno musical nas trs dimenses: potica, estsica e nvel neutro. No entanto, no se limita a um reflexo sobre a dimenso neutra da obra musical, reflectindo porventura alguma necessidade de objectivao; assume, desde incio, que qualquer aproximao e compreenso , em si, um acto subjectivo -de interpretao no sentido lingustico do termo- dependendo das circunstncias em que decorre, quer seja no contacto (estsis) com a msica (audio) ou com um qualquer suporte material (partitura, gravao, etc.); esta estsis, sendo um conhecimento uma compreenso da obra, toma assim um carcter criador potico - de uma ideia (hermeneutica) da obra musical Por outro lado, considera como vlidos para estudo diferentes suportes que se revelam na obra musical: a partitura, a gravao (suportes materiais tradicionais do nvel neutro) , mas tambm a memria da audio, a memria de uma contnuo emocional que lhe aderente, mesmo as vivncias simblicas que se evidenciam na audio e/ou na interpretao da obra. Pretende-se encontrar diferentes formas de estruturao simblica da obra, tendo como ponto de vista no s o acto criador inicial ou o resultado objectivo dessa criao como, essencialmente, as possibilidades de vivncia e compreenso dessa obra.