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OBJETIVO: comparar a efetividade da nitroglicerina transdérmica com a nifedipina oral na inibição do trabalho de parto prematuro. MÉTODOS: foi realizado um ensaio clínico com 50 mulheres em trabalho de parto prematuro, randomizadas em dois grupos, 24 para nifedipina oral (20 mg) e 26 para nitroglicerina transdérmica (patch 10 mg). Foram selecionadas as pacientes com gestação única, entre a 24ª e 34ª semanas e diagnóstico de trabalho de parto prematuro. Foram excluídas pacientes com malformações fetais e com doenças clínicas ou obstétricas. As variáveis analisadas foram tocólise efetiva, tempo necessário para tocólise, frequência de recorrência, progressão para parto prematuro e efeitos colaterais. RESULTADOS: a eficácia da tocólise nas primeiras 12 horas foi semelhante entre os grupos (nitroglicerina: 84,6% versus nifedipina: 87,5%; p=0,5). A média do tempo para tocólise também foi semelhante (6,6 versus 5,8 horas; p=0,3). Não houve diferença entre os grupos quanto à recorrência de parto prematuro (26,9 versus 16,7%; p=0,3) e nem na frequência de parto prematuro dentro de 48 horas (15,4 versus 12,5%; p=0,5). Entretanto, a frequência de cefaleia foi significativamente maior no grupo que usou nitroglicerina (30,8 versus 8,3%; p=0,04). CONCLUSÕES: a nitroglicerina transdérmica apresentou efetividade semelhante à nifedipina oral para inibição do trabalho de parto prematuro nas primeiras 48 horas, porém com maior frequência de cefaleia.
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OBJETIVO: avaliar a efetividade e a segurança da administração de uma nova formulação de misoprostol em solução por via oral, com doses escalonadas, para indução do parto de feto vivo a termo. MÉTODOS: realizou-se um estudo multicêntrico, do tipo ensaio clínico, aberto, não-randomizado, no período de Julho a Dezembro de 2008. Foram incluídas 30 pacientes com indicação de indução do trabalho de parto, a termo, com feto vivo, índice de Bishop <6, apresentação cefálica, peso fetal estimado pela ultrassonografia <4.000g e índice de líquido amniótico >5. Foram excluídas mulheres com cicatriz uterina, cardiotocografia alterada, gestação múltipla, restrição de crescimento fetal, hemorragia genital e presença de tumores, ulcerações ou malformações genitais. A dose inicial da solução oral foi de 20µg/h de misoprostol, nas primeiras 6 horas, aumentando em 20µg/h de misoprostol a cada 6 horas, se o trabalho de parto não fosse deflagrado, até uma dose máxima de 80µg/h, nas primeiras 24 horas, mantendo a dose máxima (80µg/h) por mais 24 horas, se necessário. RESULTADOS: o trabalho de parto foi induzido satisfatoriamente em 96,7% das gestantes. O intervalo entre a primeira dose e o início das contrações uterinas foi de 3,8±1,8 horas, enquanto o intervalo entre a dose inicial e o parto variou entre 6 e 24 horas. A frequência de parto vaginal foi de 80% (n=24). A maioria das gestantes iniciou o trabalho de parto com a dose de 20µg/h (60%; n=18). A taquissistolia ocorreu em 13,3% das gestações e líquido meconial foi detectado em 20% dos casos. Houve dois casos de escore de Apgar <7 no primeiro minuto e nenhum no quinto minuto. CONCLUSÕES: a solução oral de misoprostol administrada de forma escalonada foi efetiva e segura para indução do trabalho de parto. No entanto, são necessários estudos controlados para comparação com a via vaginal.
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OBJETIVO: avaliar a frequência de resultados gestacionais e neonatais desfavoráveis em mulheres com rastreamento positivo e diagnóstico negativo para diabetes mellitus gestacional. MÉTODOS: trata-se de um estudo de corte transversal, retrospectivo e descritivo realizado entre 2000 e 2009. Foram incluídas no estudo 409 gestantes com rastreamento positivo para diabetes mellitus. As variáveis estudadas foram: maternas (idade, índice de massa corpórea, antecedente de cesárea, macrossomia ou diabetes mellitus em gestação anterior, antecedente pessoal e familiar de diabetes mellitus e hipertensão arterial crônica) e neonatais (poli-hidrâmnio, idade gestacional por ocasião do parto, prematuridade, cesárea, recém-nascido (RN) grande para idade gestacional (GIG), macrossomia, índice de Apgar, síndrome do desconforto respiratório, hipoglicemia e hiperbilirrubinemia). Inicialmente foi realizada análise descrita uni e multivariada para a ocorrência de fatores de risco e desfechos neonatais. Foram descritas as prevalências e respectivos intervalos de confiança a 95%. RESULTADOS: em 255 (62,3%) das gestantes a via de parto foi cesárea. Quanto aos resultados perinatais, 14,2% dos RN foram classificados como prematuros e 19,3% dos RN como GIG. Os fatores de risco correlacionados com RN GIG foram sobrepeso ou obesidade, idade materna e antecedente de macrossomia em gestação anterior. CONCLUSÕES: na população com fatores de risco positivos ou glicemia de jejum alterada na primeira consulta do pré-natal, mesmo com curva glicêmica normal observa-se taxa de RN GIG elevada assim como índice de cesárea acima dos valores habitualmente presentes nas populações consideradas de baixo risco. As grávidas com tais características constituem um grupo diferenciado.
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OBJETIVO: Avaliar a importância do teste de tolerância à glicose oral (TTGO) no diagnóstico da intolerância à glicose (IG) e diabetes mellitus do tipo 2 (DM-2) em mulheres com SOP. MÉTODOS: Estudo retrospectivo em que foram incluídas 247 pacientes portadoras de SOP, selecionadas de forma aleatória. O diagnóstico de IG foi obtido por meio do TTGO de duas horas com 75 gramas de glicose de acordo com os critérios do World Health Organization (WHO) (IG: glicemia plasmática aos 120 minutos >140 mg/dL e <200 mg/dL); e o de DM-2 tanto pelo TTGO (DM: glicemia plasmática aos 120 minutos >200 mg/dL) quanto pela glicemia de jejum segundo os critérios da American Diabetes Association (glicemia de jejum alterada: glicemia plasmática >100 e <126 mg/dL; DM: glicemia de jejum >126 mg/dL). Para comparar o TTGO com a glicemia de jejum foi aplicado o modelo de regressão logística para medidas repetidas. Para a análise das características clínicas e bioquímicas das pacientes com e sem IG e/ou DM-2 foi utilizada a ANOVA seguida do teste de Tukey. O valor p<0,05 foi considerado estatisticamente significante. RESULTADOS: As pacientes com SOP apresentaram média etária de 24,8±6,3 e índice de massa corpórea (IMC) entre 18,3 e 54,9 kg/m² (32,5±7,6). O percentual de pacientes obesas foi de 64%, de sobrepeso 18,6%, e peso saudável 17,4%. O TTGO identificou 14 casos de DM-2 (5,7%), enquanto a glicemia de jejum detectou somente três casos (1,2%), sendo que a frequência destes distúrbios foi maior com o aumento da idade e IMC. CONCLUSÕES: Os resultados do presente estudo demonstram a superioridade do TTGO em relação à glicemia de jejum em diagnosticar DM-2 em mulheres jovens com SOP e deve ser realizado neste grupo de pacientes.
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PURPOSE: To evaluate the effectiveness and the safety of orally administered misoprostol in comparison to intravenously infused oxytocin for labor induction in term pregnant women. METHODS: Between 2008 and 2010, a total of 285 term pregnant women whom were candidate for vaginal delivery were assessed for eligibility to enter the study. Twenty five patients were excluded for different reasons; and 260 included women were randomly assigned to one of the two groups according to the method of treatment, misoprostol or oxytocin. The misoprostol group received 25 µg every 2 hours for up to 24 hours for induction. The oxytocin group received an infusion of 10 IU which was gradually increased. The time from induction to delivery and induction to the beginning of the active phase and successful inductions within 12, 18, and 24 hours were recorded. The trial is registered at irct.ir, number IRCT2012061910068N1. RESULTS: Failure of induction, leading to caesarean section was around 38.3% in the oxytocin group and significantly higher than that of the misoprostol group (20.3%) (p<0.001). Despite the more prevalent failure in the oxytocin group, the mean time intervals from induction to active phase and labor of this group were both significantly less than the misoprostol group (10.1±6.1 and 13.2±7.7 versus 12.9±5.4 and 15.6±5.1 hours respectively, both p-values were <0.05). Maternal and fetal complications were comparable between groups except gastrointestinal symptoms which were encountered more frequently in the misoprostol (10.9 versus 3.9%, p=0.03). CONCLUSIONS: Misoprostol is a safe and effective drug with low complications for the induction of labor. Failure is seen less with misoprostol and caesarean sections are less frequently indicated as compared to oxytocin.
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Resumo OBJETIVO: Avaliar a influência da amamentação nos resultados do teste oral de tolerância à glicose pós-parto (TTGp) de mulheres que apresentaram diabetes gestacional atendidas em unidade terciária do município de São Paulo. MÉTODOS: Foram obtidos dados de pacientes com diabetes gestacional no período de janeiro a dezembro de 2014. As informações foram obtidas por meio de acesso aos prontuários eletrônicos e pelo contato telefônico. Seguindo os critérios de inclusão adotados, 132 pacientes foram elegíveis para o estudo. Para análise estatística dos dados, as pacientes foram divididas em dois grupos, segundo a informação de terem ou não amamentado. Foram utilizados os testest de Student, de Mann-Whitney, do χ2 e exato de Fisher, dependendo do tipo de variável analisada. Foram considerados estatisticamente significativos testes com p<0,05. RESULTADOS: Das 132 pacientes incluídas no estudo, 114 amamentaram e 18 não amamentaram. Em ambos os grupos, houve um predomínio de pacientes na faixa do sobrepeso e/ou obesidade. As pacientes que amamentaram apresentaram índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional menor que as que não amamentaram (p=0,006). No grupo que não amamentou, a idade gestacional de introdução de insulina foi mais precoce (23.21±4.33 versus 28.84±6.17; (p=0,04) e o valor médio da glicemia de jejum do TTGp (91.3±8.7 versus 86.5±9.3; (p=0,01) foi maior do que o grupo que amamentou. A amamentação agiu como fator protetor para o desenvolvimento de intolerância à glicose no TTGp (OR=0,27; IC95% 0,09-0,8). Pela regressão logística, a amamentação mostrou-se ser fator protetor independente. CONCLUSÃO: Houve relação estatisticamente significativa entre a amamentação e a diminuição do risco de desenvolver intolerância à glicose. Esse ato deve ser estimulado, visto que é uma intervenção efetiva de baixo custo e fácil acesso a todas as pacientes no puerpério.
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Immunostimulants are susbstances that stimuli the response of effector cells to activate the immune response such as antigen uptake, cytokine release or antibody response. These substances can increase resistence to infection by different types of microorganisms, reducing dependence of antibiotics used in livestock animals. Recent reports have demonstrated the positive effect of Propionibacterium acnes (P. acnes) to control animal diseases. In this study, we evaluated the effect of the non-specific immunostimulant P. acnes on immunological functions and growth performance in goat kids. Twenty five goat kids served as control group (A) and another 25 animals received P. acnes being the experimental group (B). Kids were challenged with ovalbumin (OVA) to assess humoral immunity. To assess in vivo cell immunity, delayed type hypersensitivity (DTH) test with phytohemagglutinin (PHA) was used, clinical signs and body weight were recorded each week until 9 weeks of age when the experiment ended. Blood samples were obtained to analyze serum proteins fractions and anti-OVA specific antibodies. No clinical signs of disease and no differences (p>0.05) on body weight between groups were recorded (7.32±0.81 kg in group A, 7.13±0.65 kg in group B). Goat kids from group B had more total protein (59.8±5g/l) and albumin levels (32.8±3.3g/l) than goat kids from group A (56.6±5.7 g/l, 29.6±3.9 g/l respectively) (p<0.05). DTH response in goat kids from group B on day 42 was higher (p<0.05) than group A. At day 63, goat kids from group receiving P. acnes had higher percentage (85.4) of anti-OVA IgM titers (p<0.05) than control group (57.7). In conclusion, the results showed that oral administration of P. acnes to goat kids improved some aspects of the immune system of the animals and it could be used to control goat diseases.
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A maioria das doenças dos animais de natureza e cativeiro encontra-se associada à proximidade humana, que resulta da fragmentação e degradação do habitat destes animais, no isolamento das espécies e no contato mais próximo entre estes e animais domésticos e o homem. Foram estudados os sincrânios de 104 mãos-peladas (Procyon cancrivorus) por meio de avaliação direta, preenchimento de ficha odontológica veterinária e documentação fotográfica, que relataram anormalidades encontradas, as quais foram classificadas e contabilizadas para fins estatísticos. Os achados deste trabalho aludem que os animais de cativeiro foram mais acometidos com as lesões relacionadas à doença periodontal, como cálculo, reabsorção óssea alveolar, deiscência, fenestração, exposição de furca, além de maloclusão, apinhamento dentário e os níveis mais graves de desgaste dentário. Os animais de vida livre apresentaram mais altos índices de fraturas, perdas dentárias ante-morte e escurecimento dentário, que caracterizam maior trauma dentário, durante o processo alimentar. Pretendeu-se, assim, estabelecer um parâmetro do estado de saúde oral da espécie estudada, sua frequência e se esta apresenta as mesmas enfermidades orais em vida livre e em cativeiro, relacionando a prevalência de afecções orais com características da ecologia da espécie.
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O objetivo do trabalho foi avaliar a eficácia da ivermectina administrada por via oral no controle de Psoroptes ovis e Leporacarus gibbus em coelhos naturalmente infestados. Foram selecionados 20 coelhos adultos, distribuídos na mesma proporção de ambos os sexos, em dois grupos experimentais, compondo dez animais por grupo. No grupo controle foi administrado o mesmo volume do tratamento de solução salina, enquanto o grupo tratado recebeu dose única de ivermectina oral (400 µg/Kg). O diagnóstico dos ácaros foi realizado com auxílio de microscópio estereoscópico após a devida coleta de material. Para P. ovis foi realizada através de coleta do cerúmen com auxílio de zaragatoas efetuadas nas orelhas e para por L. gibbus foi realizada coleta de pelos nas regiões do pescoço dorsal, lombar direita, lombar esquerda, cauda ventral e abdômen ventral. A avaliação da eficácia e a avaliação clínica das lesões, mensuradas em escores (grau 0 a 4) foi realizada nos dias 0, +3, +7, +14, +21, +28 e + 35, após o tratamento. Foi observada a eficácia de 100% no controle de P. ovis a partir do dia +7 e para L. gibbus a partir do dia +14, mantendo-se negativos até o final do período experimental. O escore da lesão das orelhas do grupo tratado regrediu a partir do dia +14 e no dia +21 todos os animais atingiram grau 0. No grupo controle, dois animais apresentaram aumento no escore da lesão das orelhas, um coelho apresentou aumento do escore de grau 1 para 2 e outro coelho de grau 3 para 4. Não foram observadas quaisquer reações adversas nos animais tratados. A ivermectina administrada por via oral em dose única foi eficaz no controle de P. ovis e L. gibbus em coelhos naturalmente infestados.
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Abstract A 4-year-old female captive-bred snake of the genus Bothrops showed swelling on the left side of the oral cavity, suggesting the development of neoplasia. The mass was removed surgically and sent for pathological examination. Two months later a new increase in volume in the same site was observed, suggesting recurrence. The lesion was completely removed and sent for pathological analysis. Histologically, the two-samples consisted of a mass with highly-cell density composed of spindle-shaped anaplastic cells arranged in interwoven bundles, distributed throughout the tissue extension and, occasionally, polygonal cells arranged in irregular fascicles. The Masson trichrome staining showed modest amount of collagen supporting the neoplastic cells. PAS-positive content was not observed in the cytoplasm of neoplastic cells. Histological and histochemical findings indicated that it was a spindle cell neoplasm, but the classification was not possible. Immunohistochemistry was requested and performed using the streptavidin-biotin-peroxidase method. The markers used were anti-vimentin, anti-PCNA, anti-EMA, anti-melan A and anti-melanosome, anti-desmin, anti-actin, anti-CD68 and anti- S100protein. The neoplastic cells were immunoreactive for vimentin and PCNA and negative for the other antibodies. The morphology characterization, histochemical and immunohistochemical analysis of neoplastic cells allowed the definitive diagnosis of oral fibrosarcoma.
Presence of Porphyromonas and Prevotella species in the oral microflora of cattle with periodontitis
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Abstratc: Bovine periodontitis is a progressive purulent infectious process associated with the presence of strictly and facultative anaerobic subgingival biofilm and epidemiologically related to soil management in large geographic areas of Brazil. This study aimed to detect species of the genera Porphyromonas and Prevotella, which occurr in periodontal pockets of cattle with lesions deeper than 5mm (n=26) and in gingival sulcus of animals considered periodontally healthy (n=25). Presence of the microorganisms was evaluated by independent-culture medium diagnostic method, using polymerase chain reaction (PCR) with specific primers of Porphyromonas asaccharolytica, P. endodontalis, P. gingivalis, P. gulae, Prevotella buccae, P. intermedia, P. loescheii, P. melaninogenica, P. nigrescens, P. oralis and P. tannerae. The species P. endodontalis (80.7%), P. melaninogenica (73.1%) and P. intermedia (61.5%) were the most predominant in samples of cattle with periodontitis. Regarding non-injured gingival sulcus of cattle, P. endodontalis (40%) and P. loeschei (40%) prevailed. Porphyromonas gingivalis, P. gulae and Prevotella tannerae were not detected in the 51 samples studied. Data evaluation by T test, enabled to verify that ocorrence of Porphyromonas asaccharolytica (p=0.000003), P. endodontalis (p=0.0023), Prevotella buccae (p=0.0017), P. intermedia (p=0.0020), P. melaninogenica (p=0.00006) and P. oralis (p=0.0028) is correlated with bovine periodontitis.
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Fiber-reinforced composites (FRCs) are a new group of non-metallic biomaterials showing a growing popularity in many dental and medical applications. As an oral implant material, FRC is biocompatible in bone tissue environment. Soft tissue integration to FRC polymer material is unclear. This series of in vitro studies aimed at evaluating unidirectional E-glass FRC polymer in terms of mechanical, chemical, and biological properties in an attempt to develop a new non-metallic oral implant abutment alternative. Two different types of substrates were investigated: (a) Plain polymer (BisGMA 50%–TEGDMA 50%) and (b) Unidirectional FRC. The mechanical behavior of high fiber-density FRCs was assessed using a three-point bending test. Surface characterization was performed using scanning electron and spinning disk confocal microscopes. The surface wettability/energy was determined using sessile drop method. The blood response, including blood-clotting ability and platelet morphology was evaluated. Human gingival fibroblast cell responses - adhesion kinetics, adhesion strength, and proliferation activity - were studied in cell culture environment using routine test conditions. A novel tissue culture method was developed and used to evaluate porcine gingival tissue graft attachment and growth on the experimental composite implants. The analysis of the mechanical properties showed that there is a direct proportionality in the relationship between E-glass fiber volume fraction and toughness, modulus of elasticity, and load bearing capacity; however, flexural strength did not show significant improvement when high fiber-density FRC is used. FRCs showed moderate hydrophilic properties owing to the presence of exposed glass fibers on the polymer surface. Blood-clotting time was shorter on FRC substrates than on plain polymer. The FRC substrates also showed higher platelet activation state than plain polymer substrates. Fibroblast cell adhesion strength and proliferation rate were highly pronounced on FRCs. A tissue culture study revealed that gingival epithelium and connective tissue established an immediate close contact with both plain polymer and FRC implants. However, FRC seemed to guide epithelial migration outwards from the tissue/implant interface. Due to the anisotropic and hydrophilic nature of FRC, it can be concluded that this material enhances biological events related with soft tissue integration on oral implant surface.