999 resultados para Hiperlipidemia Teses


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Introduo: reas contaminadas por agentes qumicos perigosos em regies urbanas representam riscos importantes sade humana e ao ambiente. Vila Carioca, localizada na cidade de So Paulo, uma rea contaminada por pesticidas organoclorados considerada crtica, pela magnitude da contaminao, pela presena de pessoas residentes e pela complexidade de fontes da contaminao. Vrios estudos de riscos j foram realizados por uma das empresas contaminadoras, no entanto, ainda h muita incerteza e controvrsias sobre os riscos sade da populao. Objetivo: Avaliar o incremento de risco de cncer no tempo de vida para populao exposta por meio de uma avaliao probabilstica. Mtodo: Foram utilizados dados secundrios das contaminaes obtidos nos estudos de riscos efetuados pela empresa produtora de pesticidas organoclorados e tambm em documentos oficiais dos rgos de sade e meio ambiente do Estado de So Paulo, resultantes do monitoramento da gua e do solo na rea residencial no perodo de 1997 a 2012, para 335 substncias. Foram selecionadas substncias carcinognicas presentes na gua subterrnea e solo com melhor conjunto de dados. Para a avaliao probabilstica foi empregado o mtodo de simulao de Monte Carlo, por meio do software comercial ModelRisk. Foram utilizados os mtodos recomendados pela United States Environmental Protection Agency para a avaliao de risco de exposio drmica e de incremento de riscos de cncer para substncias mutagnicas. Foram consideradas a ingesto de gua e solo, e contato drmico com gua. Resultados: O incremento de risco de cncer no tempo de vida (IRLT) foi de 4,7x10-3 e 4,1x10-2 para o percentil 50% e 95%, respectivamente. As rotas de exposio mais importantes foram ingesto e contato drmico com a gua subterrnea, seguido da ingesto de solo. O grupo etrio que apresentou maior risco foi o das crianas de 0 a 2 anos de idade. Concluso: Os riscos estimados so superiores aos valores considerados tolerveis. A avaliao realizada foi conservativa, mas ressalta-se que a restrio do uso da gua subterrnea deve ser mantida e que a populao deve ser devidamente informada dos riscos envolvidos na rea, em especial, relacionados ao solo contaminado

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Introduo O nvel de atividade fsica (NAF) insuficiente e estado nutricional (EN) inadequado conferem risco de desenvolvimento de hipertenso arterial e diabete, bem como dificultam o controle destas doenas. Assim, infere-se que os custos despendidos pelo SUS com medicamentos, internaes e consultas de hipertensos e diabticos apresentem relao inversa com NAF, incluindo a prtica de caminhada e EN. Entretanto, estudos epidemiolgicos que descrevam estes custos e analisem essas associaes na populao idosa so inexistentes no Brasil, o que dificulta a fundamentao para a implementao de polticas publicas para a economia de recursos. Objetivo Descrever os custos com procedimentos de sade de idosos hipertensos e diabticos e verificar qual a sua associao com NAF e EN, segundo sexo e grupos etrios. Mtodos A amostra foi constituda por 806 idosos com autorreferncia hipertenso e/ou diabete ( 60 anos) residentes no municpio de So PauloSP, participantes das trs coortes do Estudo Sade, Bem-estar e Envelhecimento SABE - em 2010. A varivel dependente custo total anual (em Reais), foi estimada com base nos dados autorreferidos sobre uso de medicamentos, uso dos servios ambulatoriais e internaes hospitalares, retroativos a um ano da coleta de dados. A variveis explanatrias: i) NAF foi estimada a partir de entrevista utilizando o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ, verso curta), classificando os idosos segundo durao da realizao de atividades fsicas moderada, em ativos ( 150 minutos/semana) e insuficientemente ativos (< 150 minutos/semana); ii) Prtica de caminhada, categorizada segundo frequncia semanal: a) 4 dias/ semana; b) 1 a 3 dias/semana; c) no caminha. iii) EN, identificado pelo ndice de massa corporal (IMC), classificando os idosos em dois grupos: a) IMC < 28 kg/ m; b) IMC 28 kg/ m (excesso de peso); as variveis de controle foram o sexo, grupos etrios (a. 70 anos; b. 65 a 69 anos; c. 60 a 64 anos); estado civil (a. casado; b. outros) e, escolaridade (a. sem escolaridade; b. 1 ano). A descrio dos custos segundo as NAF e EN foi representada pelos valores de mdia e IC95 por cento , mediana e P25 P75, valores mnimos e mximos. Modelos de regresso logstica mltipla foram empregados para analisar as associaes entre variveis dependentes e explanatrias. O nvel de significncia foi estabelecido em 5 por cento e todas as anlises foram realizadas considerando amostras complexas, por meio do software Stata, 13.0. 9 Resultados: A mdia de custo total anual por pessoa foi de R$ 732,54 e a soma dos custos relativa a 12 meses para os 806 idosos foi de R$ 609.587,20, sempre superiores para idosos em excesso de peso, com NAF insuficiente e para idosos que no caminham. Idosos em excesso de peso apresentaram chance 50 por cento superior de estarem no grupo de maior custo total anual (OR 1.49, IC95 por cento 1.01 2.18) e mais de 70 por cento superior de maior custo com medicamentos (OR 1.71, IC95 por cento 1.18 2.47). A ausncia de caminhada significou a chance superior para maiores custos anuais com medicamentos (OR 1.63, IC95 por cento 1.06 2.51) e custos totais (OR 1.82, IC95 por cento 1.17 2.81). Todas as anlises ajustadas por sexo e idade. O NAF no se associou aos custos totais e custo com medicamentos (p>0.05). Concluso: Os custos para o controle de HAS e DM em idosos so altos e se associam inversamente prtica de caminhada e ao estado nutricional, especialmente em relao ao custo com o uso de medicamentos antihipertensivos e hipoglicemiantes.

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No Brasil, a construo bem como as mudanas nos mais de vinte anos do Sistema nico de Sade (SUS) tem demandado um crescente interesse em estratgias que valorizem o uso da informao em sade. Cada vez mais as incertezas entre a complexidade deste sistema e as intervenes necessrias para atender os seus preceitos e as necessidades da populao precisam de respostas geis e efetivas. A efetividade dos servios e a equidade em sua prestao so cruciais na ateno sade e mostram-se como desafio frente dificuldade de avaliao dos resultados das aes pela demora no impacto nos indicadores epidemiolgicos clssicos. O monitoramento uma prtica que pode ser destacada pela agilidade nas respostas, porm ntido o quanto a discusso sobre o assunto pouco estabelecida na literatura disponvel. Se apresenta como uma prtica interativa e proativa que utiliza informaes disponveis com o potencial de organizar e divulgar rapidamente as descobertas feitas, gerar um aprendizado organizacional e apoiar o processo decisrio. A proposta deste estudo considerou o Painel de Monitoramento da Secretaria Municipal da Sade de So Paulo como ponto de partida para pesquisar sobre as potencialidades do monitoramento na gesto. Uma pesquisa de mtodos mistos foi a opo metodolgica para este trabalho que buscou aprofundar o marco referencial terico sobre monitoramento, descrever e analisar criticamente as referncias tcnicas utilizadas para a construo da proposta e realizar um estudo de caso nico em territrio descentralizado do municpio de So Paulo sobre a rotina local na sua utilizao e com isso analisar as potencialidades e os alcances desta experincia na gesto municipal. Concluiu-se que o monitoramento por meio de indicadores selecionados a partir de dados secundrios uma estratgia oportuna de acompanhar a tendncia de determinadas aes possibilitando assim a emisso de juzo de valor e tomada de deciso com rapidez. O aplicativo propicia aos gestores e tcnicos informaes relevantes que apoiam o processo decisrio, alm de possibilitar a sua utilizao em diferentes contextos da gesto e portes territoriais. Por outro lado, a prtica cotidiana pautada por prioridades normativas, onde a preciso do registro, a coerncia das fontes e a quantidade apontada sobrepem-se informao em si, o seu significado e as aes necessrias para o enfrentamento dos problemas. O uso da informao cultura em construo e o Painel de Monitoramento traz a possibilidade de organizar, qualificar e difundir dados secundrios dos diferentes sistemas de informao do Sistema nico de Sade (SUS). Alm disso, tem contribudo tambm no papel de fomentar as discusses sobre os diferentes temas que envolvem as prioridades de uma gesto em todos os nveis do sistema de sade do municpio de So Paulo.

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Picobirnavirus (PBV) pertencem famlia Picobirnaviridae, divididos em duas espcies Human Picobirnavirus e Rabbit Picobirnavirus. So pequenos vrus constitudos de genoma bissegmentado de cadeia dupla de RNA (dsRNA), no envelopados, com capsdeo de simetria icosadrica, sendo divididos em dois genogrupos, GI e GII. J foram detectados em fezes humanas e de uma ampla gama de espcies animais, com ou sem sinais diarreicos, sendo considerados agentes emergentes e oportunistas, e seu potencial zoontico foi sugerido. Entretanto, os estudos epidemiolgicos e moleculares de PBV em bovinos so raros na literatura nacional e internacional. Devido carncia de dados a respeito de PBV em bovinos, o presente estudo foi realizado objetivando-se a deteco e caracterizao moleculares de cepas de PVB bovinos dos genogrupos GI e GII em amostras fecais de bovinos com ou sem sintomatologia diarreica de diferentes idades e regies do Brasil. O estudo foi conduzido a partir de 77 animais, obtendo-se 18 (23,3%) amostras positivas para GI, compreendendo animais provenientes dos estados de So Paulo, Minas Gerais e Gois. No foram detectadas amostras positivas para GII. A identidade nucleotdica das amostras obtidas apresentou mdia de 67,4% quando comparadas uma com as outras e de at 83,77% quando comparadas com amostras de PBV de referncia. Na reconstruo filogentica, trs amostras agruparam-se em clado de PVB humano e somente uma agrupou-se em clado de PVB bovino. Em sntese, os resultados obtidos indicam, de maneira indita, a circulao de PVB bovino pertencente ao genogrupo GI em diferentes estados brasileiros, com perfis filogenticos heterogneos.

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O presente estudo objetivou determinar um protocolo para sedao de veados-mateiros (Mazama americana) que permitisse procedimentos comumente utilizados no manejo dessa espcie em cativeiro. Foram utilizados seis animais adultos, pesando 38,4 5 Kg, pertencentes ao Ncleo de Pesquisa e Conservao de Cervdeos (UNESP - Jaboticabal). Os animais foram submetidos a dois tratamentos, com um intervalo mnimo de 30 dias entre eles, a saber: AX-0,5 - associao de 1 mg/kg de azaperone e 0,5 mg/kg de xilazina via intramuscular (IM) e AX-1,0 - associao de 1 mg/kg de azaperone e 1 mg/kg de xilazina (IM). A partir da administrao do tratamento (0 minuto) foram avaliados os tempos para latncia da sedao, para decbito esternal, para a manipulao segura e para a manipulao sem segurana. Ainda, foram avaliados a qualidade da conteno qumica por meio da somatria de pontos obtida com a utilizao de uma escala descritiva adaptada, a cada 10 minutos, por at 90 minutos, parmetros fisiolgicos (FC, fR, PAM e To) a cada 10 minutos, durante 60 minutos, perfil cido-base e eletroltico (pH, PaCO2, PaO2, HCO3-, EB, SaO2, Na+ e K+) aos 10, 30 e 60 minutos e lactato srico aos 30 e 60 minutos ps-tratamentos. As diferenas foram consideradas significantes quando P &lt; 0,05. O perodo de latncia da sedao e perodo para os animais apresentarem decbito esternal foram maiores em AX-0,5 (7 6,6 e 12 9,7 minutos, respectivamente) em relao a AX-1,0 (5 2,0 e 6 3,1 minutos respectivamente), porm no houve diferenas entre os grupos para os demais tempos avaliados. A qualidade da conteno qumica diferiu entre os grupos a partir de 60 minutos, observando-se possibilidade de manipulao sem segurana a partir de 60 minutos para AX-0,5 e de 90 minutos para AX-1,0. No houve diferenas entre FC, fR, PAM e To e o lactato srico entre os momentos nem entre os grupos. Em relao ao perfil cido-base e eletrlitico, AX-0,5 apresentou diferenas em pH, HCO3-,, EB e K+, com valores aos 60 minutos superiores aos valores em 10 minutos, e AX-1,0 apresentou diferenas apenas para EB tambm com valores aos 60 minutos superiores aos 10 minutos. Diante dos resultados conclui-se que os dois protocolos promoveram sedao adequada e que a escolha entre eles deve ser pautada pela ndole do animal. Embora no tenham ocorrido alteraes fisiolgicas considerveis em nenhum dos grupos, sugere-se a suplementao de oxignio nos primeiros 30 minutos de conteno qumica.

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A utilizao de substitutos sseos para recuperao da funo perdida uma constante busca dentro da rea mdica. Por isso os biomateriais tm recebido uma ateno muito grande por parte da comunidade cientfica, dentre eles os materiais a base de fosfato de clcio. A hidroxiapatita, Ca10 (PO4)6 (OH) 2, tem sido muito estudada, pois alm de representar a constituio da massa dos ossos naturais e dentes em 30 a 70%, possui propriedades de bioatividade e osteocondutividade, favorecendo e auxiliando o crescimento do tecido sseo. Em contrapartida, infeces bacterianas podem surgir aps o implante ocasionando a perda da funcionalidade a curto e mdio prazo. Vrias alternativas esto sendo testadas, geralmente associadas ao uso de antibiticos convencionais incorporados aos biomateriais. Uma alternativa a tais antibiticos seria a utilizao de metais que possuem propriedades antibacterianas. A prata (Ag) conhecida como um metal bactericida e por isso ganhou lugar de destaque dentre os estudos como um aliado importante no controle das infeces ps-cirrgicas. Este trabalho teve como objetivo sintetizar, caracterizar e avaliar o efeito antimicrobiano da adio de ons de prata em hidroxiapatita. Foram obtidos ps de hidroxiapatita contendo prata (HAAg), nas concentraes de 0,1M; 0,01M e 0,001M pelo mtodo de precipitao em temperatura ambiente e por imerso do p de hidroxiapatita em solues aquosas. As fases cristalinas e os grupamentos inicos foram analisados para cada condio por tcnicas de difrao de raios X (DRX) e espectroscopia no infravermelho (IV) respectivamente. As informaes sobre a morfologia e identificao de elementos qumicos foi realizado pela tcnica de microscopia eletrnica de varredura com espectroscopia de energia dispersiva (MEV EDS). As avaliaes antimicrobianas foram realizadas por ensaios qualitativos e quantitativos, o ensaio qualitativo utilizou o teste de halo de difuso em disco para Staphylococcus aureus e Escherichia coli e o ensaio quantitativo utilizou contagem de bactrias para as cepas de Staphylococcus aureus. Os resultados de DRX e IV indicaram que independentemente do mtodo de obteno da HAAg foi possvel observar a presena de prata metlica caracterizada pelos picos em 2&theta;=38,1 e 44,3 nas amostras HAAg0,1Im, HAAg0,1Pr e HAAg0,01Pr. Observou-se tambm a presena de AgO, correspondente ao pico em 2&theta;=37,5 nas amostras de HAAg0,01Pr e HAAg0,001Pr. Nos espectros de IV esto presentes as bandas que caracterizam a fase HA, referentes aos grupamentos PO43-, OH- e CO32-. Analisados em conjunto os ensaios qualitativos e quantitativos, as amostras HAAg0,01Im e HAAg0,001Im sintetizadas por imerso indicaram os melhores resultados para o ensaio de disco difuso, por apresentarem formao de halo inibio do crescimento bacteriano para a bactria S. aureus. Para os ensaios quantitativos as amostras obtidas por precipitao com concentraes 0,1M e 0,01M de prata apresentaram melhor resultado por inibirem o crescimento bacteriano para as cepas S. aureus.

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Introduo: Uma das mudanas mais importantes na produo do cuidado sade a reorganizao do processo de trabalho para a atuao de equipes multiprofissionais com abordagens interdisciplinares. A colaborao interprofissional tem sido apontada como um recurso que pode ser mobilizado para elevar a efetividade dos sistemas de sade, e como estratgia inovadora, ela pode desempenhar um importante papel para enfrentar problemas do modelo de ateno e da fora de trabalho em sade. Objetivo: Descrever as percepes e atitudes de profissionais de sade da Estratgia de Sade da Famlia sobre as relaes interprofissionais na ateno ao pr-natal, construir coletivamente e testar um protocolo de ateno gestante para impulsionar as competncias no trabalho colaborativo com vistas ao incremento da qualidade do cuidado. Mtodos: Para isso, realizou-se previamente um estudo observacional descritivo para seleo de duas unidades de sade. Na sequncia foi realizado um estudo de interveno do tipo antes e depois, com um grupo de controle ps-teste, incluindo mtodos mistos. A populao do estudo compreendeu oito profissionais de sade (mdicos, dentistas, enfermeiros e tcnicos em sade bucal) e 60 gestantes cadastradas em duas unidades de sade da famlia do municpio de Uberlndia, sendo 36 includas no grupo interveno e 24 no grupo controle. Dados numricos, narrativas provenientes de entrevistas e registros de dirio de campo foram usados para identificar mudanas na autoavaliao da sade bucal, na qualidade de vida relacionada sade bucal medida pelo OHIP-14, na percepo das gestantes sobre o trabalho em equipe e nas prticas profissionais. Testes estatsticos para detectar diferenas de significncia e anlise temtica de contedo foram empregados para interpretar os desfechos. Resultados: Em geral, observou-se percepo/atitude favorvel dos profissionais em relao colaborao interprofissional. Diferenas entre as categorias profissionais podem representar uma barreira subjetiva implementao de protocolos que demandariam maior grau de trabalho colaborativo. Diferenas entre as unidades de ateno primria mostraram que a interao entre membros das equipes multiprofissionais pode sobrepujar dificuldades decorrentes do modo isolado e distinto no qual cada categoria profissional formada. Foi produzido um Protocolo de Ateno Gestante abrangendo o fluxo e a dinmica dos processos de trabalho dentro de uma perspectiva de colaborao interprofissional. Segundo os profissionais, a interveno apesar do seu carter desafiador, estimulou o comprometimento da equipe para reorientar o processo de trabalho resultando em maior interao profissional colaborativa. Em relao s gestantes, a maioria era jovem (menos de 26 anos de idade) e tinha ensino mdio incompleto ou completo sem diferenas significativas entre os grupos teste e controle. Gestantes do grupo interveno perceberam que os profissionais trabalhavam mais em equipe do que as gestantes do grupo controle. De modo geral, as gestantes avaliaram que a sade bucal e a qualidade de vida decorrente da sade bucal melhoraram aps a interveno. Concluses: Concluiu-se que apesar da percepo geral dos profissionais favorvel colaborao interprofissional, recursos formais e organizacionais no estavam sendo empregados. O mtodo ZOPP se mostrou flexvel e adequado para o desenvolvimento de competncias para o trabalho colaborativo e para a construo de um protocolo de organizao de servios na ateno primria sade. O Protocolo de Ateno Gestante testado provocou tenses e produziu efeitos positivos na colaborao interprofissional e na qualidade de vida relacionada sade bucal contribuindo para qualificar a ateno ao pr-natal oferecido.

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O presente trabalho tem por objetivo avaliar o desempenho fsico-mecnico e a durabilidade de painis de partculas de bagao de cana-de-acar com resina bicomponente a base de mamona (BCP) e compar-los com painis de partculas de madeira comerciais (Medium Density Particleboard - MDP). Os painis de bagao de cana de acar foram fabricados com um teor de resina poliuretana a base de leo de maona de 15%. O desempenho fsico e mecnico dos painis particulados foi analisado com base nas prescries dos documentos normativos vigentes. Ambos os materiais foram revestidos superficialmente com resina poliuretana bicomponente base de leo de mamona. Avaliou-se a influncia do tratamento das bordas na deteriorao e no desempenho dos painis. O acompanhamento das propriedades fsico-mecnicas foi realizado antes e aps os ensaios de envelhecimento por exposio natural durante 3, 6 e 12 meses, envelhecimento acelerado e de intemperismo artificial. Foi feita a avaliao, da suscetibilidade ao crescimento gerada pelo ataque de fungos emboloradores e apodrecedores nos materiais durante o envelhecimento natural e no ensaio acelerado. Foi realizada a anlise colorimtrica para a identificao de mudanas de cor e brilho nos materiais aps os ensaios de deteriorao. Foram utilizadas as tcnicas de densitometria de raios X, espectroscopia por infravermelho prximo (NIR). Os resultados obtidos indicaram a selagem lateral permitiu avaliar a superfcie exposta do material permitindo a entrada da gua pela superfcie avaliando o efeito dos agentes de deteriorao. A porcentagem de reteno para o Mdulo de ruptura aps o ensaio de envelhecimento por imerso em agua e secagem (APA D1) foi de 87% e 3% para BCP e MDP sem revestimento respectivamente e de 90% e 3% para BCP e MDP com revestimento. A porcentagem de reteno das propriedades mecnicas em ambos os submetidos exposio natural diminuiu em funo do tempo. Entretanto o porcentagem de reteno para os materiais BCP e MDP com revestimento superficial foi de 76% e 60% para MOR. A exposio natural mostrou que os fungos emboloradores foram predominantes em ambos os materiais. Ambos os materiais com revestimento superficial apresentaram entre 1-10% de colonizao com um 70% de probabilidade. Revestimento de resina de leo de mamona reduz o crescimento de fungos em ambos os materiais no ensaio acelerado. O perfil de densitometria permitiu analisar o processo de fabricao dos painis e permitiu identificar a deteriorao gradativa do ambos os materiais aps os ensaios de envelhecimento. A intepretao mediante a analise de componentes principais (ACP) na aplicao do NIR comportou a classificao das caractersticas relacionadas a cada ensaio de deteriorao de ambos os materiais sem revestimento superficial. Com base nos resultados deste trabalho, foram propostas contribuies para ajustes de metodologias para a avaliao da durabilidade e do desempenho fsico e mecnico dos painis particulados, tendo em vista a sua viabilidade tcnica, em sistemas construtivos da construo civil.

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Introduo: A leishmaniose visceral (LV) um importante problema de sade pblica no Brasil, com cerca 3000 mil casos notificados anualmente. Nos ltimos anos, a LV tem ampliado sua distribuio em vrios estados do pas, associada principalmente aos processos socioambientais, antrpicos e migratrios. A LV causada pela infeco com Leishmania infantum chagasi, transmitida, principalmente, por Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae). Este flebotomneo apresenta ampla distribuio nas Amricas, todavia, evidncias sugerem que se constitui em um complexo de espcies crpticas. A dinmica de transmisso da LV modulada por fatores ecolgicos locais que influenciam a interao entre populaes do patgeno, do vetor e dos hospedeiros vertebrados. Portanto, o estudo das variveis associadas a esta interao pode contribuir para elucidar aspectos dos elos epidemiolgicos e contribuir para a tomada de decises em sade pblica. Objetivo: Avaliar parmetros relacionados capacidade vetorial da populao de Lu. longipalpis presente em rea urbana do municpio de Panorama, estado de So Paulo. Mtodos: Foram realizadas capturas mensais durante 48 meses para avaliar a distribuio espao-temporal de Lu. longipalpis e investigar a circulao de Le. i. chagasi. Tambm foram realizados os seguintes experimentos com o vetor: captura-marcao-soltura-recaptura para estimar a sobrevida da populao e a durao do seu ciclo gonotrfico, a atratividade dos hospedeiros mais frequentes em reas urbanas, a proporo de repasto em co, infeco experimental e competncia vetorial. Resultados: Observou-se que no municpio de Panorama, Lu. longipalpis apresentou as frequncias mais elevadas na estao chuvosa (entre outubro e maro), maior densidade em reas com presena de vegetao e criao de animais domsticos, locais aonde tambm foi demonstrada a circulao natural de espcimes de Lu. longipalpis infectados com Le. i. chagasi. Alm disto, foi corroborado que a populao de Lu. longipalpis apresentou hbito hematofgico ecltico, altas taxas de sobrevivncia e que foi competente para transmitir o agente da LV. Nos experimentos de laboratrio foi evidenciada a heterogeneidade na infeco de fmeas de Lu. longipalpis desafiadas a se alimentarem em ces comprovadamente infectados por L. i. chagasi e o rpido desenvolvimento do parasita neste vetor natural. Concluses. As observaes do presente estudo corroboram a capacidade vetora de Lu. longipalpis para transmitir a Le. i. chagasi e ressaltam a importncia da espcie na transmisso do agente etiolgico da LV. Aes de manejo ambiental, educao e promoo sade so recomendadas s autoridades municipais para diminuir o risco potencial de infeco na populao humana e canina, considerando-se o elevado potencial vetor de Lu. longipalpis e a presena de condies que favorecem a interao dos componentes da trade epidemiolgica da LV.

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Trata-se da meta-avaliao de um processo avaliativo desenvolvido por secretrios e assessores tcnicos municipais de uma regio de sade do estado de So Paulo, com foco nos critrios de utilidade e participao. uma pesquisa qualitativa, cuja base emprica foi 1) o material produzido em sete oficinas realizadas com os representantes municipais, com vistas avaliao de um aspecto da linha de cuidados em sade sob a tica da integralidade; e 2) as entrevistas semiestruturadas realizadas com os mesmos atores aps a finalizao do processo avaliativo. Para a avaliao do critrio de utilidade, utilizou-se principalmente o referencial de KIRKHART (2000), com o objetivo de ampliar a anlise para alm do uso instrumental dos achados avaliativos e foc-la na identificao de influncias mltiplas exercidas por um fenmeno complexo como um processo avaliativo. A anlise do critrio participao se deu com base no referencial de COUSINS e WHITMORE (1998), buscando a identificao no material emprico de decises ou aspectos contextuais que fizeram com que a opo participativa fosse aprofundada ou limitada no processo em foco. O trabalho destaca a importncia de explicitar pressupostos que baseiam a metodologia da avaliao/ meta-avaliao escolhida, e a necessidade de se buscar referenciais tericos de anlise compatveis com a opo realizada, frisando a inexistncia de posturas neutras ou estudos totalmente objetivos; e a importncia de capacitar avaliadores a acompanharem a demanda dos participantes de um processo participativo com a flexibilidade necessria para conferir-lhe o maior aproveitamento possvel. Conclui-se pela viabilidade, com vantagens, da realizao de processos participativos locais com gestores na Sade Pblica, destacando a possibilidade de ganhos em formao e o enriquecimento dos processos de negociao em nvel do territrio, de forma coerente poltica de construo das regies de sade no SUS.

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Na propriedade rural, onde o leite cru refrigerado fica armazenado at a captao pelo caminho tanque em coleta a granel, o mesmo mantido a temperatura de refrigerao entre 1 a 4C por longos perodos (at 96 horas), os microrganismos psicrotrficos encontram condies favorveis para sua multiplicao, produzindo enzimas proteolticas e lipolticas termotolerantes, podendo provocar alteraes indesejveis no leite e nos seus derivados. Quando estes microrganismos esto presentes em elevadas populaes, pode ser indicativo de baixa qualidade do leite e insatisfatria condies sanitrias para o processamento. Devido a necessidade da melhora da qualidade dos produtos lcteos, objetivou-se a execuo desta pesquisa realizando levantamentos sobre o cumprimento dos padres microbiolgicos exigidos pela atual legislao brasileira IN 62 (BRASIL, 2011), pesquisas sobre os microrganismos psicrotrficos, Pseudomonas spp. e produo de enzimas proteoltica e lipoltica por Pseudomonas spp. As coletas foram realizadas em 10 propriedades do Estado de So Paulo na Regional Agrcola do Escritrio de Desenvolvimento Rural - EDR Limeira - SP, sendo, 5 propriedades com ordenha manual e 5 propriedades com ordenha mecnica, nos perodos de chuva e seca e em vrios pontos durante a obteno do leite cru refrigerado e tambm do leite com intervalo de 24 horas at a captao deste leite pelo caminho. As mdias das populaes dos microrganismos mesfilos na ordenha manual, foi diferente estatisticamente significativo no leite recm ordenhado (1,52106 UFC.mL-1) para o leite com 24 horas de armazenamento (2,67107 UFC.mL-1) no perodo chuvoso, e na ordenha mecnica, o encontrado foi uma diferena estatisticamente significativa no leite recm ordenhado (3,87106 UFC.mL-1) para o leite com 24 horas de armazenamento (9,82108 UFC.mL-1) tambm no perodo chuvoso. Nas populaes dos microrganismos psicrotrficos, suas mdias diferiram estatisticamente na ordenha manual no perodo da chuva no leite recm ordenhado (1,48104 UFC.mL-1) para o leite com 48 horas de armazenamento (1,49105 UFC.mL-1) e na ordenha mecnica, o leite recm ordenhado (8,74103 UFC.mL-1), com 24 horas de armazenamento (4,33104 UFC.mL-1) no diferiram entre si e foram diferentes estatisticamente do leite com 48 horas de armazenamento (3,46105 UFC.mL-1) apresentaram valor elevado, principalmente quando o leite cru refrigerado permanece por longos perodos de armazenamento na propriedade rural, que pode ser um srio fator de comprometimento pela produo de lipases ou proteases principalmente pelas Pseudomonas spp. onde em todos os pontos amostrados foram isolados este microrganismo produzindo enzimas (lipase e/ou protease). A maior porcentagem de atividade lipoltica foi verificada no perodo seco, j a maior porcentagem de atividade proteoltica foi verificada no perodo chuvoso. Contudo, deve-se intensificar as medidas de autocontrole para minimizar os efeitos dos microrganismos mesfilos e psicrotrficos sobre a qualidade do leite cru refrigerado e, consequentemente, de seus derivados.

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O amido um ingrediente com grande versatilidade de aplicao, e as sementes de jaca, fruto bem difundido, porm pouco aproveitado no Brasil, contm uma quantidade considervel de amido, sendo ainda fonte de ferro e protenas. Dessa maneira, os objetivos desse projeto foram a obteno da farinha de sementes de jaca das variedades mole e dura, a extrao do amido utilizando diferentes solventes, e a caracterizao de suas propriedades fsico-qumicas, estruturais e funcionais, bem como a caracterizao reolgica de disperses/gis de amido em cisalhamento estacionrio e oscilatrio. A extrao alcalina do amido, alm de reduzir significativamente o contedo de lipdeos e protenas, deixando o amido mais puro, promoveu um aumento no teor de amilose e influenciou diretamente as caractersticas de inchamento e solubilidade, que apresentaram aumento significativo a partir da temperatura de 70 C. O aumento da temperatura ocasionou aumento no poder de inchamento e solubilidade, que foi mais pronunciado para a variedade dura, porm esses valores ainda foram considerados baixos (&lt; 17%). Os amidos de sementes de jaca apresentaram grnulos lisos, arredondados e em forma de sino, com formato mais truncado para o amido extrado com hidrxido de sdio. O dimetro mdio dos grnulos de amido foi menor para a extrao alcalina, mas sempre com comportamento monomodal. Foi observado um padro de difrao de Raios-X do tipo A para todas as amostras estudadas, e o ndice de cristalinidade foi maior para os amidos de sementes de jaca dura, com uma reduo estimada em 70% para os amidos obtidos por extrao alcalina. A temperatura de gelatinizao dos amidos de semente de jaca foi considerada alta (70-100 C). Os amidos de sementes de jaca dura obtidos na extrao com gua apresentaram maiores valores de viscosidade de pico e de Breakdown, que representa menor resistncia mecnica. A extrao com soluo de NaOH 0,1 M aumentou a tendncia a retrogradao de ~36% (extrao aquosa) para 64% e 45% dos amidos de sementes de jaca das variedades mole e dura, respectivamente. Todas as amostras apresentaram comportamento pseudoplstico (n &lt; 1) nas concentraes e temperaturas estudadas, e as disperses e/ou gis de amido obtidos pela extrao alcalina com NaOH apresentaram menor tixotropia e maiores valores de viscosidade. Os modelos Lei da Potncia e Herschel Bulkley apresentaram timos ajustes aos pontos experimentais (R ~0,998) para as amostras com 2 e 6 % de amido, respectivamente, porm para a concentrao de 5%, o melhor modelo foi funo da variedade do fruto usado na obteno do amido. A dependncia das propriedades reolgicas com a temperatura foi analisada pela equao de Arrhenius e a energia de ativao foi baixa (15-25 kJ/mol). Quanto ao comportamento viscoelstico, as amostras com 5 e 6% de amido apresentaram comportamento de gel fraco e o aumento da concentrao desse polissacardeo produziu um aumento na elasticidade do material. Os mdulos de armazenamento (G\') associados elasticidade do gel de amido aumentaram durante o seu resfriamento nos ensaios de varredura de temperatura, o que pode ser relacionado recristalizao da amilose durante esse processo e mantiveram-se praticamente constantes no aquecimento isotrmico a 80 C, sugerindo boa estabilidade trmica do gel. A farinha isolada da semente de jaca pode ser considerada fonte de fibras e apresentou elevados teores de protenas (~14-16%) e ferro (~85-150 mg/kg). A distribuio do tamanho de partculas da farinha apresentou comportamento bimodal, com grnulos arredondados, presena de fibras e uma matriz proteica envolvendo os grnulos de amido. As propriedades de pasta revelaram maior pico de viscosidade para a farinha de semente de jaca mole. As caractersticas encontradas sugerem que os amidos de semente de jaca poderiam ser aplicados na produo de filmes biodegradveis, e a farinha da semente de jaca poderia ser utilizada em substituio parcial farinha convencional na fabricao de bolos e biscoitos.

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A sociedade est cada vez mais exigente com relao qualidade dos produtos consumidos e se preocupa com os benefcios para a sade. Neste contexto, objetivou-se avaliar o efeito da incluso de nveis de leo de canola na dieta de vacas sobre amanteiga e muarela, buscando produtos mais saudveis para o consumo humano. Foram utilizadas 18 vacas Holandesas, em estgio intermedirio de lactao, com produo mdia de 22 ( 4) Kg de leite/ dia, as quais foram distribudas em dois quadrados latinos 3x3 contemporneos e receberam as dietas experimentais: T1- Controle (0% de incluso de leo); T2- 3% de incluso de leo de canola e T3- 6% de incluso de leo de canola. O perfil lipdico foi determinado atravs de cromatografia gasosa, alm da avaliao de qualidade nutricional, realizada atravs de equaes utilizando os cidos graxos obtidos no perfil lipdico, anlises fsico-qumicas determinadas pela metodologia do Instituto Adolfo Lutz e anlises microbiolgicas. Houveram problemas durante processamento do leite, gerando alteraes de tecnologia de fabricao do produto manteiga, obtendo-se outro produto, o creme de leite, ao invs de manteiga, alm de prejuzos na qualidade microbiolgicas do creme de leite e muarela. A incluso de leo de canola na dieta em lactao reduziu quadraticamente os cidos graxos de cadeia curta e proporcionou aumento quadrtico dos cidos graxos de cadeia longa, dos cidos graxos insaturados e cidos graxos monoinsaturados na muarela. A relao cidos graxos saturados/ cidos graxos insaturados (AGS/ AGI) e a relao mega-6/mega-3, assim como os ndices de aterogenicidade e trombogenicidade, na muarela, reduziram linearmente 25,68%, 31,35%; 32,12% e 21,78%, respectivamente, quando comparando T1 e T3. No creme de leite, houve reduo linear dos cidos graxos de cadeia curta e mdia, bem como, os cidos graxos saturados e a relao cidos graxos saturados/ cidos graxos insaturados (AGS/ AGI) em 41,07%; 23,82%; 15,91% e 35,59%, respectivamente, enquanto os cidos graxos de cadeia longa, cidos graxos insaturados e cidos graxos monoinsaturados aumentaram linearmente 41,40%; 28,24% e 32,07%, nesta ordem, quando comparando T1 com T3. Os ndices de aterogenicidade e trombogenicidade reduziram de forma linear, enquanto o ndice h/H (razo cidos graxos hipocolesterolmicos e hipercolesterolmicos) aumentou linearmente. A composio fsico-qumica de ambos derivados e o rendimento da muarela no apresentaram efeito significativo com a incluso do leo de canola, exceto a protena bruta da muarela que apresentou aumento linear e a gordura do creme de leite que apresentou efeito quadrtico. As anlises microbiolgicas mostram contagens muito elevadas de microrganismos, sugerindo que os produtos no apresentam qualidade microbiolgica, decorrente da ausncia do processo de pasteurizao do creme e da baixa eficincia do tratamento trmico aplicado ao leite destinado a produo da muarela. Conclui-se que a adio de leo de canola na dieta de vacas lactantes proporciona muarela e creme de leite mais saudveis para o consumo humano, pois apresentaram perfil lipdico mais rico em cidos graxos insaturados, alm da srie mega-3 e cido oleico, entretanto, devido a problemas de processamento, estes produtos obtidos, no esto aptos ao consumo devido ausncia de qualidade microbiolgica.

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A indstria de alimentos est constantemente desenvolvendo produtos que fornecem, alm de nutrientes, benefcios adicionais sade, tais como os enriquecidos com vitaminas. A vitamina D3 (colecalciferol) sintetizada na pele durante a exposio da luz solar, controla a homeostase de clcio e fsforo, metabolismo sseo, presso arterial e reabsoro renal de clcio. O processo de microencapsulao vem sendo bastante aplicado em alimentos e um dos objetivos principais o controle da liberao do agente ativo no momento e local desejado. A tecnologia de spray chilling interessante para a microencapsulao de vitaminas lipossolveis. O objetivo deste trabalho foi microencapsular vitamina D3, utilizando o mtodo de spray chilling para a produo das micropartculas lipdicas slidas (MLS). Para produo das MLS utilizou-se gordura vegetal com ponto de fuso em torno de 48 C como carreador. Trs tratamentos foram estabelecidos: sem aditivos (T1), com adio de 1% de cera de abelha (T2) e com 1% de lecitina de soja (T3). As micropartculas foram caracterizadas quanto morfologia por microscopia eletrnica de varredura, tamanho mdio por difrao a laser, espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e foi analisada a estabilidade da vitamina D3 durante o armazenamento a 10 e 25 C, por meio de quantificaes peridicas em cromatografia lquida de alta eficincia (CLAE). As micropartculas obtidas foram esfricas, semelhantes morfologicamente e com distribuio monocaudal de partculas. O tamanho mdio das partculas variou em funo dos seus ingredientes, sendo que as micropartculas produzidas apenas com vitamina e gordura foram menores em relao s demais (83,0% < 100 &micro;m). A espectroscopia na regio do infravermelho (FTIR) demonstrou que no ocorreu interao entre os ingredientes. A estabilidade da vitamina D3 encapsulada foi satisfatria ao longo de 65 dias com valores superiores a 87% para os trs tratamentos e a temperatura apresentou influncia na estabilidade. As MLS produzidas com cera apresentaram melhores resultados de estabilidade de vitamina D3 com valores de 90,18 2,23 % aps 65 dias de estocagem. Esses resultados so promissores e demostram a viabilidade da tcnica de spray chilling na produo de MLS carregadas de vitamina D3, possibilitando uma futura aplicao em alimentos.

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Erasmus Darwin (1731-1802) apresentou suas ideias evolutivas principalmente no fim do sculo XVIII. No entanto, elas no foram consideradas na poca. Seu neto, Charles Darwin (1809-1882), na 6 edio do Origin of species as avaliou de modo negativo, comparando-as s concepes equivocadas de Lamarck. O objetivo desta dissertao inicialmente, descrever as concepes de hereditariedade e evoluo de Erasmus, considerando o contexto de sua poca. Alm disso, procura esclarecer se o tratamento recebido se deveu a uma proposta fraca ou se ela mereceria uma maior considerao. Esta dissertao contm uma Introduo e quatro captulos. O Captulo 1 discute a vida, trabalhos e contexto em que Erasmus apresentou suas ideias. O Captulo 2 lida com as concepes de herana e evoluo presentes em Zoonomia. O Captulo 3 discute sobre as concepes de Erasmus sobre a transformao das espcies nas plantas. O Captulo 4 compara as concepes evolutivas de Erasmus com as de Lamarck. O Captulo 5 procura responder s perguntas colocadas no incio desta pesquisa e apresenta algumas consideraes finais sobre o assunto discutido. Esta pesquisa leva concluso de que a transmutao das espcies no era o principal interesse de Erasmus. Ele no ofereceu uma fundamentao emprica para suas ideias. Este fato, juntamente com a situao scio-poltico-religiosa da poca, muito provavelmente contribuiu para a recepo sofrida. Alm disso, embora existam algumas semelhanas entre as propostas de Erasmus e Lamarck, existem tambm grandes diferenas tais como a abrangncia da pesquisa, o espao dedicado discusso das ideias, a fundamentao oferecida, dentre outras. Erasmus no props uma teoria coerente lidando com desde a origem da vida at o aparecimento do homem como Lamarck. Ele somente apresentou algumas ideias a esse respeito em obras dedicadas a outros assuntos.