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Resumo:
Cariniana estrellensis (Raddi.) Kuntze e C. legalis (Mart.) Kuntze so arbreas nativas do Brasil que, alm de possurem alto poder econmico, so objeto de interesse em programas de recuperao de reas degradadas e em plantios comerciais. A escassez de informaes relacionadas ao desempenho ecofisiolgico dessas espcies em condies ambientais estressantes dificultam o manejo e conservao das mesmas. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar a ecofisiologia das espcies em um gradiente de irradincia, por meio de dois experimentos. No experimento 1, plantas de C. estrellensis com 12 meses de idade foram submetidas a quatro tratamentos: 40%, 50%, 70% e 100% de irradincia, durante 104 dias. Ao final desse perodo foram feitas anlises de crescimento, do contedo de pigmentos fotossintticos, de trocas gasosas, da fluorescncia da clorofila a, do contedo foliar de carboidratos solveis, das caractersticas anatmicas foliares e caulinares e da plasticidade fenotpica da espcie. No experimento 2, plantas de C. estrellensis e C. legalis com 14 meses de idade foram submetidas a dois tratamentos: 30% e 100% de irradincia (sombra e sol, respectivamente), durante 30 dias. Ao final desse perodo foram feitas anlises do estresse oxidativo das espcies, por meio da quantificao da atividade das enzimas catalase e peroxidase do ascorbato e por meio da quantificao do contedo foliar de pigmentos fotossintticos. No experimento 1, em 70% de irradincia, as plantas apresentaram melhor crescimento em altura e dimetro, maior massa seca de folhas (MSF), de caule (MSC) e de raiz (MSR). Em 70% e 100% de irradincia, as plantas apresentaram folhas menores (AFU) e mais espessas (AFE e MFE) resultando em menor rea foliar total (AFT). Nesses tratamentos as plantas tambm apresentaram menor contedo foliar de clorofila a (Chl a) e b (Chl b), porm, maior razo Chl a/b e maior contedo de carotenides, o que implicou em menor razo Chl a/Carot. Taxas fotossintticas maiores foram encontradas nas plantas em 70% e inibidas em 40% e 50%, em funo da baixa irradincia solar, e em 100%, possivelmente pela ocorrncia de fotoinibio, como mostraram os parmetros do fluxo de energia do fotossistema II. De acordo com a anlise da fluorescncia da clorofila a, em pleno sol, as plantas apresentaram menor densidade de centros de reao ativos (RC/ABS) e maior dissipao de energia (DI0/ABS), culminando com menor desempenho do fotossistema II (PIabs) e desempenho total (PITotal). O contedo foliar de carboidratos solveis foi maior nas plantas em 70%, seguido das plantas em 100% de irradincia, com exceo da glicose, que no variou entre os tratamentos. A maior espessura encontrada nas folhas sob 100% de irradincia foi em funo da maior espessura das epidermes adaxial e abaxial e dos parnquimas palidico e esponjoso. E o maior dimetro do caule em 70% de irradincia se deu pela maior espessura do xilema e floema secundrios. No experimento 2, as plantas em pleno sol de ambas as espcies tambm apresentaram menor contedo foliar de clorofila a (Chl a) e b (Chl b) e maior razo Chl a/b. No entanto, o contedo de carotenides foi maior, o que implicou em menores razes Chl a/Carot. A atividade da catalase (CAT) variou em funo do tempo e da espcie, apresentando uma queda em C. estrellensis aos 16 dias, possivelmente em funo de fotoinativao, e um aumento em C. legalis aos 30 dias. J a atividade da peroxidase do ascorbato (APX) no variou em funo do tempo, da espcie ou dos tratamentos. O estudo da plasticidade fenotpica mostrou que C. estrellensis uma espcie plstica, principalmente em funo das variveis de fotossntese e trocas gasosas, sendo capaz de sobreviver no gradiente de irradincia testado, o que viabiliza o seu uso em projetos de recuperao de reas degradadas. E, uma vez que as anlises ecofisiolgicas mostraram que C. estrellensis e C. legalis apresentaram melhor desempenho em luminosidade moderada, sugere-se que ambas comportaram-se como espcies intermedirias no processo de sucesso florestal. No entanto, uma vez que a concentrao de pigmentos foliares e a produo de enzimas antioxidantes inferiram maior susceptibilidade de C. estrellensis fotoinibio em alta irradincia, sugere-se maior viabilidade do uso de C. legalis em projetos de recuperao de reas degradas.
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As perdas ps-colheita de frutas promovem a elevao do custo dos produtos e diminuem a oferta ao consumidor. Suas principais causas esto na colheita, transporte e armazenamento inadequados. A aplicao de revestimentos comestveis juntamente com a reduo da temperatura de armazenamento constitui um dos mtodos empregados para a conservao ps-colheita de produtos com vida til curta, como frutas e hortalias. O morango um fruto consumido preferencialmente in natura. Desta forma, torna-se promissora a utilizao de revestimento comestvel para aumentar seu perodo de armazenamento e comercializao, sem alterao do sabor, da cor e do aroma dos frutos. A produo orgnica frente a convencional de frutos podem apresentar diferenas, sendo interessante o estudo envolvendo as formas de cultivo. Este estudo teve como objetivo avaliar a conservao ps-colheita de morangos cv. Camarosa, oriundos de cultivo orgnico e convencional revestidos com coberturas comestveis. Os morangos foram revestidos com fcula de mandioca, gelatina e cera de carnaba, armazenados durante 10 dias a 10 C. A cada 2 dias de armazenamento foram determinados perda de massa, slidos solveis, pH, acidez titulvel, firmeza, antocianinas totais e podrido fngica. Anlise sensorial foi realizada para verificar a aceitao dos morangos e para avaliar a influncia da informao nesta aceitao. A perda de massa foi maior no cultivo orgnico a partir do 8 dia de armazenamento, chegando a 11,47% contra 8,88% do cultivo convencional no final do 10 dia de armazenamento. O revestimento que possibilitou menor perda de massa foi o de cera de carnaba em relao ao controle. A contaminao fngica iniciou-se no 4 dia de armazenamento em ambos os tipos de cultivo. No 8 dia de armazenamento observou-se diferenas na podrido entre os tipos de cultivo, sendo o orgnico visualmente mais contaminado. O revestimento de cera de carnaba apresentou menor podrido fngica em relao aos outros revestimentos, porm no diferiu da amostra controle. Das variveis fsico-qumicas avaliadas, apenas o teor de slidos solveis apresentou diferenas entre os tipos de cultivo, sendo o morango convencional o que obteve maiores valores. O teor de antocianinas dos morangos revestidos com fcula de mandioca diferiu do controle, porm o revestimento com fcula no diferiu dos revestidos com gelatina e cera de carnaba. Foram verificadas diferenas na firmeza dos frutos em relao aos revestimentos. Ao longo do tempo foi observado diferenas no pH, teor de antocianinas e firmeza. O revestimento com cera de carnaba se mostrou mais adequado em relao aos demais revestimentos, porm sua aparncia mostrou-se com pouco brilho e esbranquiado. Os frutos avaliados apresentaram vida til ps-colheita de aproximadamente 6 dias. Os morangos, do ponto de vista microbiolgico, se mostraram aptos para consumo. A aceitao dos morangos foi boa, no tendo ix diferenas significativas entre morango orgnico e convencional. O fornecimento da informao de morango orgnico e a apresentao de um texto adicional informativo no influenciaram na aceitao dos morangos. Entre os revestimentos testados o de cera de carnaba se mostrou mais aplicvel, os demais nas condies testadas no mostraram bons resultados.
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O cultivo do caf uma das atividades do agronegcio de maior importncia socioeconmica dentre as diferentes atividades ligadas ao comrcio agrcola mundial. Uma das maiores contribuies da gentica quantitativa para o melhoramento gentico a possibilidade de prever ganhos genticos. Quando diferentes critrios de seleo so considerados, a predio de ganhos referentes a cada critrio tem grande importncia, pois indica os melhoristas sobre como utilizar o material gentico disponvel, visando obter o mximo de ganhos possvel para as caractersticas de interesse. O presente trabalho foi instalado em julho de 2004, na Fazenda Experimental de Bananal do Norte, conduzida pelo Incaper, no distrito de Pacotuba, municpio de Cachoeiro de Itapemirim, regio Sul do Estado, com o objetivo de selecionar as melhores plantas entre e dentro de prognies de meios- irmos de Coffea canephora, por meio de diferentes critrios de seleo. Foram realizadas anlises de varincia individuais e conjuntas para 26 prognies de meios- irmos Coffea canephora. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com quatro testemunhas adicionais com quatro repeties e parcela composta por cinco plantas, com o espaamento de 3,0 m x 1,2 m. Neste trabalho, considerou-se os dados das ltimas cinco colheitas. As caractersticas mensuradas foram: florescimento, maturao, tamanho do gro, peso, porte, vigor, ferrugem, mancha cercspora, seca de ponteiros, escala geral, porcentagem de frutos boia e bicho mineiro. Todas as anlises estatsticas foram realizadas com o aplicativo computacional em gentica e estatstica (GENES). Foram estimados os ganhos de seleo em funo da porcentagem de seleo de 20% entre e dentro, sendo as mesmas mantidas para todas as caractersticas. Todas as caractersticas foram submetidas a seleo no sentido positivo, exceto para florescimento, porte, ferrugem, mancha cercspora, seca de ponteiros, porcentagem de frutos boia e bicho mineiro, para obter decrscimo em suas mdias originais. Os critrios de seleo estudados foram: seleo convencional entre e dentro das famlias, ndice de seleo combinada, seleo massal e seleo massal estratificada. Esta dissertao composta por dois captulos, em que foram realizadas anlises biomtricas, como a obteno de estimativas de parmetros genticos. Na maioria das caractersticas estudadas, verificaram-se diferenas significativas (P<0,05) para gentipos que, associados aos coeficientes de variao genotpicos e tambm ao coeficiente de determinao genotpico e relao CVg/CVe, indicam a existncia de variabilidade gentica nos materiais genticos para a maioria das caractersticas e condies favorveis para obteno de ganhos genticos pela seleo. Essas caractersticas tambm foram correlacionadas. Os dados foram submetidos s anlises de varincia e multivariada, aplicando-se a tcnica de agrupamento e UPGMA, teste de mdias e estudo de correlaes. Na tcnica de agrupamento, foi utilizada a distncia generalizada de Mahalanobis como medida de dissimilaridade, e na delimitao dos grupos, o mtodo de Tocher. Foi encontrada diversidade gentica para as caractersticas associadas qualidade fisiolgica, mobilizao de reserva das sementes, dimenses e biomassa das plntulas. Quatro grupos de gentipos puderam ser formados. Peso de massa seca de sementes, reduo de reserva de sementes e peso de massa seca de plntulas esto positivamente correlacionados entre si, enquanto a reduo de reserva das sementes e a eficincia na converso dessas reservas em plntulas esto negativamente correlacionadas. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que todas as caractersticas apresentaram nveis diferenciados de variabilidade gentica e os critrios de seleo utilizados mostraram-se eficientes para o melhoramento, no qual o ndice de seleo combinada o critrio de seleo que apresentou os melhores resultados em termos de ganhos, sendo indicado como critrio mais apropriado para o melhoramento gentico da populao estudada. Nos estudos de correlaes, em 70% dos casos, a correlao fenotpica foi superior genotpica, mostrando maior influncia dos fatores ambientais em relao aos genotpicos e condies propcias ao melhoramento dos diferentes caracteres. No estudo de divergncia gentica, observou-se que pelo agrupamento de gentipos, pela tcnica de Tocher, indicou que os gentipos foram distribudos em trs grupos.
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A busca pela melhoria da qualidade de vida e a procura por alimentos naturais e funcionais so crescentes. A incorporao de prebiticos e corantes naturais pode agregar valor ao produto, por serem capazes de melhorar sua qualidade e por apresentarem grandes atrativos tecnolgicos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adio de prebiticos (inulina e oligofrutose) e corante natural (extrato de casca de jabuticaba) nas caractersticas de queijo petit suisse. Foi realizada anlise da composio fsico-qumica (extrato seco total, cinzas, protenas, lipdeos, carboidratos e acidez titulvel) logo aps o processamento, anlise do pH, colorimetria, teor de compostos bioativos e atividade antioxidante em diferentes tempos de armazenamento (0, 7, 14, 21 e 28 dias), anlise do teor de fibras alimentares da formulao de queijo petit suisse com maior atividade antioxidante ao final da vida de prateleira e anlises microbiolgica e sensorial. O queijo petit suisse elaborado foi dividido em cinco formulações, de acordo com a concentrao de corante natural incorporado, que foram 0%, 1,5%, 2,0%, 2,5% e 3,0%. Os dados obtidos com as anlises realizadas logo aps o processamento e anlise sensorial foram submetidos anlise de varincia e teste de Tukey, os dados obtidos com as anlises realizadas em diferentes tempos de armazenamento foram submetidos anlise de varincia e estudo do comportamento cintico, e a anlise de fibras e microbiolgica foi analisada por meio de estatstica descritiva. Os valores de extrato seco total, protenas, lipdeos, cinzas e carboidrato no diferiram significativamente (p>0,05) entre as formulações. A formulao sem adio de corante natural apresentou menor acidez (p0,05), e com o aumento da concentrao de corante natural, maior foi a acidez do queijo. Os teores de antocianinas, fenlicos totais e capacidade antioxidante foram maiores com o aumento da concentrao de corante incorporado, sendo que o teor de antocianinas reduziu com o decorrer do tempo de armazenamento. O valor encontrado de fibras para a formulao contendo 3,0% de corante natural foi baixo, e o produto no apresentou alegao de propriedade funcional. A fim de verificar se o queijo estava prprio para o consumo, foi realizada anlise microbiolgica para coliformes termotolerantes, estando todas as formulações de queijo petit suisse em condies sanitrias satisfatrias. A anlise sensorial foi realizada em duas etapas. Na primeira etapa foi realizado teste de aceitao com avaliao dos atributos cor, sabor, consistncia e impresso global, e inteno de compra para todas as formulações com incorporao de corante natural. Na segunda etapa foi realizado o teste de aceitao com informao nutricional do produto para a amostra mais aceita na primeira etapa. Como resultado, foi observado que o atributo cor foi o nico que apresentou diferena significativa (p0,05) entre as formulações, sendo as mais aceitas com concentrao 2,5% e 3,0%. De forma geral, todas as formulações foram bem aceitas, porm, a formulao com maior adio de corante natural foi a que xiii apresentou maiores notas. Assim, o queijo com maior concentrao de corante natural foi o utilizado na segunda etapa sensorial, sendo observada influncia das informaes nos atributos cor e consistncia (p0,05). Dessa forma, a utilizao de prebiticos e corante natural de casca de jabuticaba em queijo petit suisse foi vivel por no alterar a composio centesimal do produto, alm de conferir ao produto uma colorao atrativa.
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Um algoritmo numrico foi criado para apresentar a soluo da converso termoqumica de um combustvel slido. O mesmo foi criado de forma a ser flexvel e dependente do mecanismo de reao a ser representado. Para tanto, um sistema das equaes caractersticas desse tipo de problema foi resolvido atravs de um mtodo iterativo unido a matemtica simblica. Em funo de no linearidades nas equaes e por se tratar de pequenas partculas, ser aplicado o mtodo de Newton para reduzir o sistema de equaes diferenciais parciais (EDPs) para um sistema de equaes diferenciais ordinrias (EDOs). Tal processo reduo baseado na unio desse mtodo iterativo diferenciao numrica, pois consegue incorporar nas EDOs resultantes funes analticas. O modelo reduzido ser solucionado numericamente usando-se a tcnica do gradiente bi-conjugado (BCG). Tal modelo promete ter taxa de convergncia alta, se utilizando de um nmero baixo de iteraes, alm de apresentar alta velocidade na apresentao das solues do novo sistema linear gerado. Alm disso, o algoritmo se mostra independente do tamanho da malha constituidora. Para a validao, a massa normalizada ser calculada e comparada com valores experimentais de termogravimetria encontrados na literatura, , e um teste com um mecanismo simplificado de reao ser realizado.
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Um complexo de alta fotoluminescncia proposto como marcador ptico para a identificao de resduos de tiro (GSR). O marcador o complexo [Eu(PIC)3(NMK)3], de frmula molecular Eu(C6H2N3O7)3.(C7H13NO)3, que apresenta o on Eu3+ e os ligantes cido pcrico (PIC) e n-metil--caprolactama (NMK). Foi realizada a caracterizao quimicamente atravs de espectroscopia de emisso, espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), termogravimetria e anlise trmica diferencial (TG/DTA), e espectrometria de massas com ionizao por eletrospray e ressonncia ciclotrnica de ons por transformada de Fourier (ESI-FT-ICR MS), e, em seguida, foram adicionadas diferentes massas do complexo a munies convencionais (de 2 a 50 mg por cartucho). Aps os tiros, o GSR marcado foi visualmente e quimicamente detectado por irradiao UV ( = 395 nm) e ESI-FT-ICR MS, respectivamente. Os resultados mostraram uma fotoluminescncia eficiente e duradoura, sendo facilmente visvel sobre a superfcie do alvo, no ambiente, no cartucho deflagrado, na arma de fogo, e sobre as mos e braos do atirador quando utilizada massa a partir de 25 mg do marcador em cartuchos .38 e 50 mg em cartuchos .40. Sua toxicidade aguda tambm foi avaliada empregando-se o Protocolo 423 da Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OECD) e apresentou DL50 de 1000 mg.kg-1, sendo classificado como de categoria 4 na escala do Sistema Globalmente Harmonizado de Classificao e Rotulagem de Produtos Qumicos (GHS), considerado, portanto, de mdia toxicidade. O composto mostrou ser menos txico do que os componentes inorgnicos de munies convencionais (em especial o Pb), justificando o seu emprego como marcador de GSR.
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A mudana no mercado global do petrleo nos ltimos anos, com o declnio das reservas de leo leve, tm forado a busca por novos campos petrolferos em ambientes mais remotos, como nos campos localizados na camada pr-sal, e a explorao de leos pesados que possuem elevado teor de cidos naftnicos. Isso acarreta em grandes desafios para a previso do desempenho de materiais frente s novas condies ambientais em que esto inseridos. No presente trabalho, o comportamento da corroso do ao carbono AISI 1010 e do ao inoxidvel AISI 316L foi estudado em solues aquosas com elevado teor de cloreto e em soluo de cido naftnico ciclopentanico a fim de ter melhor entendimento da ao dessas espcies no processo de corroso e simular a corroso pela gua de produo na indstria petrolfera. Foram aplicadas as tcnicas de potencial de circuito aberto, polarizao potenciodinmica, voltametria cclica, espectroscopia de impedncia eletroqumica, espectroscopia Raman, microscopia eletrnica de varredura e microscopia de fora atmica, usadas, em cada caso, de acordo com a convenincia. O aumento da [Cl-] na faixa de 1,22,8 mol.L-1 no altera os processos catdicos e andicos perto do Ecorr para os aos AISI 1010 e AISI 316L. Em condies de sobrepotenciais afastados do Ecorr, o aumento de [Cl-] aumenta os processos oxidativos de corroso, o que expresso pelas maiores densidades de corrente e carga andica e aumento da perda de massa sofrida pelos eletrodos de ambos os aos. Portanto, os danos da corroso so mais intensos quando se aumenta a [Cl-]. O ao AISI 1010 ativo nas solues de NaCl e a corroso se propaga livremente de forma uniforme. Para o ao AISI 316L, uma ampla faixa de passividade pode ser vista nas solues de NaCl; no Epit ocorre a ruptura do filme passivo e o crescimento de pites estveis. Aps 24 h de imerso em solues de sulfato de sdio (branco) e de cido naftnico ciclopentanico ocorre crescimento de filme de xido e as fases -Fe2O3, Fe3O4 e -FeO(OH) foram identificadas nos espcimes de ao AISI 1010 e Fe3O4 foi identificado nos defeitos do filme prvio presente na superfcie do ao AISI 316L. Os filmes formados em soluo de cido ciclopentanico possuem menor resistncia polarizao, maior rugosidade e maior taxa de corroso quando comparado aos filmes crescidos na soluo branco, para ambos os aos. A presena do cido naftnico muda a forma como a reao de corroso se procede e contribui para o aumento da corroso. A corroso naftnica foi mais pronunciada no ao carbono porque a presena dos elementos de liga no ao inox reduzem o nmero de stios ativos ricos em Fe e tornam menos oportuna a ligao do Fe com o naftenato.
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O comportamento da corroso e inibio corroso dos aos carbono AISI 1010, inox AISI 316 e duplex UNS S31803 foi estudado em meio de soluo de ons cloreto 3,0% (m/v), na ausncia e presena do benzimidazol e imidazol como inibidores. A caracterizao qumica e morfolgica dos aos foi realizada por meio das tcnicas de espectrometria de emisso tica, difrao de raios X (DRX), microscopia tica, microscopia eletrnica de varredura (MEV) e energia dispersiva de raios X (EDX). As anlises eletroqumicas foram realizadas atravs das tcnicas de polarizao potenciodinmica e espectroscopia de impedncia eletroqumica. As anlises de DRX e de metalografia mostraram as fases presentes em cada ao, sendo o ao AISI 1010 composto pela fase ferrita, o ao AISI 316 pelas fases de FeNi e Cr e o ao UNS S31803 pelas fases austenita e ferrita. Alm disso, a metalografia e as anlises de MEV e EDX permitiram identificar regies e certos elementos presentes nos aos que propiciam ocorrncia da corroso, tais como incluses. Os inibidores foram testados em diferentes concentraes (25 ppm, 50 ppm, 100 ppm, 500 ppm e 1000 ppm) para os trs aos, atravs das curvas de polarizao e impedncia eletroqumica, e verificou-se que para todas as concentraes houve aumento da resistncia corroso dos aos. Pelas curvas de polarizao verificou-se que o benzimidazol proporcionou aos aos AISI 1010, AISI 316 e UNS S31803, eficincias de inibio de cerca de 51%, 71% e 75%, respectivamente. Enquanto que o imidazol apresentou eficincia de cerca de 73%, 95% e 86%, respectivamente. Os resultados de impedncia eletroqumica mostraram que as eficincias de inibio do benzimidazol foram de aproximadamente 52%, 73% e 71%, respectivamente, para os aos AISI 1010, AISI 316 e UNS S31803. E por sua vez, o imidazol apresentou eficincias de aproximadamente 96% para os aos AISI 1010 e AISI 316 e 85% para o ao UNS S31803. O teste de perda de massa mostrou que para o ao AISI 1010 tanto o benzimidazol quanto e o imidazol inibiram a corroso, sendo que reduziram a corroso em cerca de 17% e 24%, respectivamente. Nas anlises das curvas de polarizao em estudos com a gua do mar observou-se que os inibidores foram menos eficientes do que em meio de soluo de cloreto. O benzimidazol obteve eficincias de cerca de 14%, 50% e 33%, respectivamente, para os aos AISI 1010, AISI 316 e UNS S31803. Enquanto que o imidazol apresentou eficincias de aproximadamente 21%, 59% e 34%, respectivamente. Em todas as anlises eletroqumicas e anlise de perda de massa, o imidazol se mostrou o melhor inibidor para os aos estudados.
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O licor uma bebida obtida a partir da mistura de lcool, gua, acar e compostos aromticos que podem ser extrados de ervas, frutas, chocolates entre outros, dando origem a vrios tipos e sabores de bebida. A banana uma fruta perecvel, que produzida durante o ano todo e destaca-se no setor do agronegcio capixaba, sendo, portanto, uma boa alternativa para produo de licor, de cor e sabor bem caractersticos. O aroma formado por uma mistura complexa de substncias e que desempenha papel importante na aceitao do licor. Sua caracterizao feita por tcnicas cromatogrficas avanadas, como o emprego de GC/MS, e constitui um procedimento indispensvel para o desenvolvimento da bebida em destaque. Este estudo teve como objetivo principal analisar o processo de extrao dos compostos da banana durante a etapa de infuso para a produo de licor de banana e caracterizao qumica de volteis do extrato. Foram testadas cinco formulações: 200 g, 400 g, 600 g, 800 g e 1000 g de banana para 1 L de lcool de cereais com graduao alcolica de 92,8 GL, para obteno do extrato hidroalcolico de banana. Na etapa de extrao foram realizadas anlises fsico-qumicas de cor, Brix, ndice de refrao, pH e atividade de gua. Essas anlises permitem determinar a cintica de extrao dos compostos, bem como o tempo necessrio para sua estabilizao. A partir dos extratos, foram produzidos licores misturando-se gua, extrato e xarope de acar, em propores para que o licor tivesse 30% (m.v-1) de acares adicionados e 18 GL, e foram realizadas anlises fsico-qumicas no licor recm-preparado e aps 60 dias de armazenamento. A anlise dos compostos volteis foi realizada no extrato hidroalcolico aps 21 dias do tratamento 2 (400 g.L-1), tendo a extrao desses compostos ocorrido por meio do SPME e injetado no GC/MS. Foi observado que a cintica de extrao variou para cada concentrao e com o tipo de composto extrado. O tratamento 2 foi o que possuiu melhores caractersticas comparado aos demais, pois nessa concentrao foi percebida a estabilizao da coordenada de cor b* e no foi observado aglomerao de banana. O tempo de estabilizao foi de 11 dias e a coordenada de cor b* foi o parmetro utilizado para determinar o final da extrao. Houve variaes nos valores das anlises fsico-qumicas entre o tempo 0 e aps 60 dias, que podem ter ocorrido devido a reaes no processo de maturao. No foram detectados compostos volteis de interesse, necessitando de adaptao da metodologia utilizada para avaliao de aroma de extrato hidroalcolico de banana.
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A anlise de hidrocarbonetos por tcnicas de ionizao a presso atmosfrica ou ambiente continua a ser um desafio na espectrometria de massas. Normalmente, a ionizao ocorre atravs de mecanismos de protonao e desprotonao. Para isso, as molculas de interesse devem apresentar um grupo bsico ou cido que proporcionem a gerao de ons [M+H]+ ou [M-H]-. Para superar essa limitao, um mtodo analtico simples, fcil, rpido e poderoso foi desenvolvido com sucesso, adaptado a partir da literatura, para ionizar saturado e insaturado, linear, ramificado, e hidrocarbonetos cclicos, bem como hidrocarbonetos poliaromticos e heteroaromticos presentes em fraes de hidrocarbonetos e de misturas de parafina/petrleo bruto utilizando ionizao qumica presso atmosfrica (APCI), favorecido pela utilizao de solventes alifticos de cadeia curta em um espectrmetro de massas FT-ICR. Entre os reagentes alifticos estudados, isoctano proporcionou os melhores resultados quando comparado com outros solventes. Alm disso, foram estudados outros interferentes do processo de ionizao, como concentrao da soluo injetada e misturas parafina/leo, que influenciavam desde o perfil dos espectros at as principais classes de compostos identificados. O mtodo torna possvel a ionizao de hidrocarbonetos pela produo de ons [M -H]+ sem ocorrncia de fragmentao.
Resumo:
No presente trabalho, foram estudados os dados de equilbrio de fases dos sistemas aquosos bifsicos formados por polietilenoglicol (1500, 3350 e 6000) + fosfato monobsico e dibsico de sdio (pH 7) + gua. Estudou-se o efeito da variao da temperatura (10, 25 e 40C) bem como da massa molar sobre os dados de equilbrio. Para o PEG 3350 observou-se um aumento da rea bifsica com diminuio da temperatura, mostrando que a formao do sistema aquoso bifsico exotrmico. Para o PEG 1500 e 6000 houve aumento da rea bifsica 10 e 40C se comparado temperatura de 25C. Em todas as temperaturas em estudo, o aumento da massa molar contribuiu para o aumento da rea bifsica. Fato este que foi explicado pelo aumento do carter hidrofbico com o aumento da massa do polietilenoglicol.
Resumo:
A pimenta rosa o fruto da aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi), uma planta nativa do Brasil. A extrao e caracterizao do seu leo essencial viabiliza a sua utilizao industrial. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adio de leo essencial de pimenta rosa em queijo Minas Frescal . Foram identificados 95,36% dos constituintes do leo essencial, sendo o -careno-3 o componente majoritrio. O leo essencial de pimenta rosa apresentou caractersticas antioxidante (2,53 0,28 mols de trolox por mL de leo) e antimicrobiana para o desenvolvimento de Staphylococcus aureus. Foi observado, no teste de difuso em gar, a formao do halo de inibio de 1,35 0,32 cm, e na anlise de concentrao inibitria mnima, o valor de 3,13%. O leo essencial sensvel degradao no meio em que se encontra, portanto necessita de processos tecnolgicos para assegurar sua ao. Para proteger o leo essencial foi realizada a microencapsulao por meio da secagem por spray dryer. O leo foi microencapsulado utilizando trs formulações com diferentes concentraes de goma arbica, maltodextrina e amido modificado como papel de parede. As microcpsulas obtidas foram analisadas quanto s suas caractersticas fsico-qumicas e morfolgicas e foi selecionada uma formulao para posterior adio ao queijo Minas Frescal. A formulao com 5% de amido modificado, 10% de maltodextrina e 5% de goma arbica foi selecionada. Para definio da concentrao de leo essencial que foi utilzada no queijo, foi realizado teste sensorial de ordenao-preferncia, visto que a concentrao inibitria mnima (3,13%) era muito alta para ser utilizada nos queijos. A formulao com 0,01% de leo essencial foi a preferida e utilizada para fabricao dos queijos. Foram elaborados e caracterizados os queijos controle (CO) e o queijo com adio das microcpsulas de leo essencial de pimenta rosa (OEPR). Em relao s caractersticas fsico-qumicas, os queijos CO e OEPR s apresentaram diferena significativa em relao umidade (P= 0,0021; =0,05). O queijo OEPR teve boa aceitao sensorial com mdia de aceitao global de 7,6 0,97, no apresentando diferena significativa, ao nvel de 95% de confiana, do queijo controle (7,6 1,18). Para avaliar a capacidade do leo essencial de pimenta rosa microencapsulado em inibir o desenvolvimento de S. aureus, foram inoculadas nos queijos CO e OEPR concentraes iniciais de 106 UFG.g. Os queijos foram armazenados em BOD temperatura de 4 1 C at realizao das anlises, que ocorreram nos tempos: 0, 3, 6, 9, 12, 15 e 30 dias. Houve reduo de 1,53 ciclos Log no queijo adicionado de leo essencial de pimenta rosa. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que o leo essencial de pimenta rosa uma alternativa vivel de utilizao em queijo Minas Frescal , devido ao seu potencial antioxidante, antimicrobiano e sua aceitao sensorial.
Resumo:
A fruta-po um fruto rico em vitaminas e minerais do qual pode ser extrado o amido ou processado forma de farinha aumentando sua vida de prateleira. Essa farinha pode substituir parcialmente a farinha de trigo em produtos panificveis. O objetivo do presente estudo foi extrair e analisar algumas caractersticas fsicas, qumicas e tecnolgicas do amido nativo de fruta-po, alm de realizar a caracterizao fsico-qumica da farinha obtida desse fruto, de suas misturas com a farinha de trigo e verificar a viabilidade destas na elaborao de po de forma. O amido de fruta-po foi submetido s anlises de umidade, capacidade de ligao de gua a frio (CLAF), poder de inchamento (PI), ndice de solubilidade (IS), sinrese, microscopia eletrnica de varredura (MEV) e difrao de raio X. O amido de milho foi analisado para efeito de comparao. O amido de fruta-po apresentou maior umidade (18,32%), CLAF (80,33%), PI (198,71 g/g a 90 0C), IS (7,22% a 90 0C) e sinrese (2,69 mL) quando comparado com o amido de milho. Pela anlise de MEV, verificou-se que o amido de fruta-po apresentou grnulos menores que os do amido de milho, mas ambos com formato polidrico. A difrao de raio X permitiu classificar o amido de milho como tipo A e o de fruta-po como tipo B. As amostras de farinha analisadas continham um percentual de farinha de fruta-po de 0% (controle), 5%, 10%, 15%, 20% e 100% e foram submetidas s anlises de umidade, cinzas, extrato etreo, carboidratos, protena, energia, fibra total, solvel e insolvel, pH, cor e granulometria. Os mesmos percentuais de substituio foram utilizados para a elaborao dos pes, analisados em relao a umidade, peso, volume, volume especfico, altura, perfil de textura, aceitao sensorial e inteno de compra. A substituio da farinha de trigo pela farinha de fruta-po influenciou na granulometria das misturas, reduziu o teor de protena de 10,8% para 3,99%, elevou o percentual de carboidratos, cinzas e pH de 73,84%, 0,52% e 5,94 para 83,10%, 2,19% e 6,34 , respectivamente. No entanto, para a umidade, teor de lipdeos e diferena global de cor das amostras no foi verificada influncia significativa do percentual de substituio. A farinha de fruta-po apresentou um maior percentual de fibras totais (21,17%), solveis (10,39%) e insolveis (10,77%). Para os pes de forma, o aumento da substituio no influenciou na umidade e no peso dos pes, exceto para a amostra com 100% de farinha de fruta-po, que apresentou 41,28% de umidade e peso de 588,65 g. Para as demais anlises, os maiores percentuais de substituio influenciaram negativamente as caractersticas do produto. Em relao a caracterizao fsico-qumica das amostras de farinha, o aumento do percentual de substituio influenciou na maioria dos parmetros avaliados. Para os pes, as formulações com maiores notas hednicas e com melhor inteno de compra foram as com substituio de 5% e de 10%.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho produtivo e a qualidade dos ovos de codornas japonesas em postura, em funo da reduo e da substituio parcial ou total de microminerais (mangans, zinco, ferro, cobre, iodo e selnio) orgnicos em substituio ao micromineral inorgnico. Foram conduzidos dois experimentos no setor de avicultura do Instituto Federal do Esprito Santo, com durao de 84 dias, distribudos em quatro perodos de 21 dias. Em cada experimento, foram utilizadas 480 codornas japonesas fmeas, com 79 dias de idade. As aves foram distribudas em delineamento inteiramente ao acaso em 6 tratamentos, 10 repeties e 8 aves por unidade experimental. Foi utilizada uma mesma rao basal em ambos experimentos, variando apenas os nveis e a fonte dos microminerais utilizados. No primeiro experimento foi adicionado essa rao cinco diferentes nveis de microminerais orgnicos 25; 50; 75; 100 e 125% da recomendao do complexo mineral orgnico e um nvel com microminerais inorgnicos (100% da recomendao) sendo utilizado 1 kg/ton de rao. No segundo experimento, foram adicionados quatro diferentes nveis de mistura de microminerais orgnicos e inorgnicos (20% orgnico + 80% inorgnico, 40% orgnico + 60% inorgnico, 60% orgnico + 40% inorgnico e 80% orgnico + 20% inorgnico), um inorgnico (100%) e um orgnico (100%) na rao. As caractersticas avaliadas foram consumo de rao, taxa de postura, peso mdio do ovo, massa dos ovos, converso alimentar por massa do ovo e por dzia de ovos, peso relativo e absoluto da gema, do albmen e da casca, alm da unidade Haugh. Os parmetros avaliados no foram afetados de forma significativa pelas diferentes relaes de uso de minerais orgnicos e inorgnicos. Observou-se que possvel reduzir para 25% da recomendao de microminerais, quando utiliza-se microminerais orgnicos e que, possvel a substituio em at 100% dos microminerais inorgnicos por orgnicos sem efeito sobre desempenho o produtivo e a qualidade de ovos de codornas japonesas.
Resumo:
A lagarta Duponchelia fovealis Zeller (Lepidoptera: Crambidae) foi relatada em plantios comerciais do morangueiro no estado do Esprito Santo ocasionando grandes problemas cultura. Porm, por ser uma praga recente, no h registro de produtos para o seu controle. A cada dia aumenta a demanda por alimentos e outros produtos livres de resduos, alm da necessidade de uma agricultura mais desenvolvida e sustentvel. Pesquisas com agentes de controle biolgico e extratos vegetais surgem como alternativa para o manejo desse inseto-praga. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficincia de formulados comerciais base de Bacillus thuringiensis e a atividade do uso dos extratos aquosos de alho e fumo, visando sua adoo como mtodos alternativos de controle de D. fovealis. Nos bioensaios para avaliar a patogenicidade e virulncia de duas formulações comerciais base de B. thuringiensis, Agree e Dipel WP, sobre a dieta artificial adaptada base de farelo de soja, germe de trigo e acar, proposta por King e Hartley (1985) para Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae), foram inoculados 70 L de cada formulado comercial, na concentrao 1 x 108 esporosmL-1. Em seguida, avaliou-se a virulncia dos respectivos formulados, isso atravs da estimativa da concentrao letal (CL50) para o estdio de maior suscetibilidade. Em virtude dos resultados encontrados, observou-se que o estgio 1 de desenvolvimento apresentou 95,88% e 86,76% de mortalidades para os produtos Agree e Dipel WP, respectivamente, demonstrando patogenicidade e virulncia D. fovealis. No bioensaio para avaliar a atividade dos extratos aquosos de alho e fumo, estes foram aplicados na concentrao 10% (m/v). Todos os tratamentos foram pulverizados com Torre de Potter, calibrada a presso de 15 lb/pol. Posteriormente estimou-se a concentrao letal (CL50) do extrato aquoso de fumo, o qual apresentou 95% de mortalidade no teste de suscetibilidade. Desta forma, com os resultados obtidos na presente pesquisa, concluiu-se que a utilizao de formulados comerciais base de B. thuringiensis e extrato de fumo podem ser uma alternativa no manejo fitossanitrio de D. fovealis.