984 resultados para Felt deprivation


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As Administrações Portuárias foram evoluindo ao longo do tempo, sendo, atualmente, organismos de capitais exclusivamente públicos. Sendo crescente a competitividade entre os Portos e as exigências em termos de qualidade na prestação de serviços, as Administrações Portuárias têm sentido a necessidade de se moldarem às necessidades dos seus clientes. No presente estudo tentou perceber-se de que modo é que a informação estatística utilizada nos Portos nacionais auxilia na tomada de decisão diária dos administradores. Com vista à concretização do objetivo proposto, foi utilizada uma metodologia qualitativa, tendo a informação sido recolhida através da análise documental e de entrevistas de elite realizadas a administradores portuários. O presente estudo começa por apresentar o percurso dos Portos, expondo a sua evolução e os modelos de gestão utilizados. Posteriormente, são apresentadas as atividades desenvolvidas durante o estágio na Organização de Acolhimento – Administração do Porto de Aveiro, S.A.. De seguida, é realizado o tratamento e análise da informação recolhida através das entrevistas a administradores portuários. Por último, são expostas as considerações finais, de modo a aferir qual a importância da estatística para a gestão portuária, são identificadas as limitações encontradas durante a realização do estudo e feitas propostas de trabalho para o futuro. O estudo mostrou que, apesar de ser apenas uma parte do processo, a estatística é imprescindível para gestão dos Portos, sendo, contudo, primordial que seja desenvolvida para melhorar o processo de tomada de decisão. Algumas das mudanças sugeridas incluem obrigar os concessionários a ceder dados à Autoridade Portuária, definir indicadores globais e dinâmicos a nível nacional que permitam analisar a evolução de cada Porto, fazer benchmarking, e selecionar um conjunto de indicadores internos de performance, para que os administradores possam ter uma visão do passado, do presente e estarem preparados para o que o futuro acarreta. Acredita-se que a análise efetuada no âmbito deste estudo poderá contribuir para que se efetuem pequenas mudanças, no sentido de contribuir para uma melhor utilização da estatística na gestão portuária.

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A presente investigação enquadra-se na avaliação e qualidade da intervenção educativa na Educação de Infância, assumindo neste estudo um relevante enfoque as questões da intencionalidade educativa. Tendo como suporte um estudo de caso qualitativo, realizado num contexto de Jardim de Infância que desenvolve a Pedagogia-em-Participação enquanto perspetiva educacional sustentadora da intervenção educativa, procurou-se compreender quais eram as intencionalidades que os educadores de infância detinham e de que forma é que estas se manifestavam, a três níveis: i) o que o profissional pensava relativamente à sua intervenção educativa; ii) como é que organizava a sua intervenção e como intervinha no contexto onde estava inserido; iii) o que procurava observar, registar e documentar, enquanto forma de dar visibilidade às aprendizagens das crianças e às suas próprias intencionalidades. Enquanto forma de atribuição de uma sustentação teórica a esta investigação e enquanto estratégia de definição dos procedimentos do traçado investigativo, procedeu-se ao estudo do pensamento de alguns pedagogos e à sua relação com a questão da intencionalidade educativa. Realizou-se, equitativamente, um aprofundamento de compreensões em torno de modelos pedagógicos de cariz participativo. Procedeu-se à análise e compreensão teórica e empírica do objeto de estudo, tendo subjacente dimensões da pedagogia da infância referenciadas no quadro teórico desta investigação, a saber: tempo pedagógico, espaços e materiais pedagógicos, interações, atividades e projetos, observação, planificação e registo, avaliação e documentação pedagógica. A fase de investigação empírica desenvolveu-se entre setembro de 2010 e julho de 2012 e considerou quatro subfases: subfase 0 – Negociação do estudo e acesso ao campo; subfase I – Familiarização com o contexto; subfase II – Observação sistemática e registo de notas de campo; subfase III – Análise dos portefólios de aprendizagem das crianças; subfase IV – Inquérito por entrevista aos educadores de infância.Os resultados do estudo apontam para a expressão da intencionalidade a diversos níveis. A intencionalidade evidenciou-se tanto nas ações e pensamentos dos intervenientes no processo educativo, como no ambiente educativo e na documentação pedagógica. Tanto as crianças como os educadores foram protagonistas da ação e participaram na definição, concretização e avaliação de intencionalidades. Apesar de emergirem de sujeitos diversos e em circunstâncias diferentes do quotidiano educativo, as intencionalidades dos sujeitos harmonizaram-se com os propósitos pedagógicos delineados pela Pedagogia-em-Participação para os tempos da rotina educativa, que tanto as crianças como os educadores conheciam. Os resultados do estudo clarificam que, para se identificar e interpretar a intencionalidade educativa do educador de infância, há necessidade de se atentar para a organização do ambiente educativo (espaços e materiais), para a sua dinâmica (tempo pedagógico) e para os propósitos subjacentes a esta mesma dinâmica. Para além disso, o ambiente educativo materializa e facilita a emergência das intencionalidades tanto do educador como das crianças. Os resultados do estudo revelam que a documentação assume-se um espelho de evidências dos propósitos dos sujeitos: espelho da forma como pensam, observam, sentem, valorizam e representam a realidade experienciada. Uma visão integradora e holística em torno dos resultados permite, por fim, evidenciar a necessidade de se proceder a mais estudos no âmbito desta temática, nomeadamente, no domínio das pedagogias participativas.

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O conforto térmico é uma temática interessante, uma vez que está presente no nosso dia-a-dia. É sabido que um ambiente térmico afeta o bem-estar de uma pessoa e pode influenciar a produtividade intelectual. Se o ambiente térmico tiver características de “quente” ou de “frio” pode suscitar desconforto térmico, ou até mesmo stress térmico. Nestas condições o ambiente térmico pode afetar a saúde da pessoa. Usando o laboratório mais acessível e gratuito, a Atmosfera, é possível através de atividades simples interpretar fisicamente as características de um ambiente térmico. A Atmosfera é, também, um fascinante laboratório de ensino, porque nela se podem estudar alguns processos físicos lecionados ao longo dos mais variados níveis de ensino nas disciplinas de Física e Química e Geografia. Na Atmosfera, podem-se fazer diversos estudos simples que podem de uma forma fácil responder a inquietantes questões relacionadas com o bem-estar de uma pessoa, mais concretamente se está em conforto térmico. Neste trabalho é feita a introdução da temática “Mudança Global” lecionada no 8º ano de escolaridade. A ponte para esta temática pode usar diferentes caminhos, como por exemplo usando a temática “Energia”. Procurou-se responder à questão de investigação que delineou todo o “caminho” deste trabalho, ou seja, “Quais as contribuições para o Ensino nas Ciências, quando se usa a temática “Conforto Térmico”, numa perspetiva de ensino e aprendizagem?” A resposta a esta questão central passou pelos seguintes objetivos: articular as condições atmosféricas com o conforto térmico; avaliar o conforto térmico numa sala de aula usando instrumentos meteorológicos simples, que podem ser construídos pelos alunos; avaliar quais os índices térmicos que devem ser usados para avaliar o conforto térmico de forma simples para os alunos; analisarem os materiais usados na construção de edifícios escolares que condicionam o conforto térmico numa perspetiva de balanço energético; sugerir atividades experimentais que podem desenvolver competências na temática Conforto Térmico; analisar a influência do conforto térmico registado no interior de uma sala de aula e a aprendizagem. Neste trabalho foi usada uma inovadora metodologia e ferramentas para interpretar como um ambiente térmico pode influenciar o bem-estar de um aluno e a construção do seu conhecimento. Recorreu-se à aplicação de um índice de Sensação de Conforto Térmico, EsConTer, de fácil uso e a uma escala térmica de cores onde o aluno indicava a sua sensação térmica. Os resultados obtidos mostraram inequivocamente que o ambiente térmico de uma sala de aula pode ser previsto através da aplicação do índice EsConTer e que a sensação térmica sentida pelos alunos pode ser registada com a utilização de uma escala térmica de cores. O conforto térmico é uma temática interessante, uma vez que está presente no nosso dia-a-dia. É sabido que um ambiente térmico afeta o bem-estar de uma pessoa e pode influenciar a produtividade intelectual. Se o ambiente térmico tiver características de “quente” ou de “frio” pode suscitar desconforto térmico, ou até mesmo stress térmico. Nestas condições o ambiente térmico pode afetar a saúde da pessoa. Usando o laboratório mais acessível e gratuito, a Atmosfera, é possível através de atividades simples interpretar fisicamente as características de um ambiente térmico. A Atmosfera é, também, um fascinante laboratório de ensino, porque nela se podem estudar alguns processos físicos lecionados ao longo dos mais variados níveis de ensino nas disciplinas de Física e Química e Geografia. Na Atmosfera, podem-se fazer diversos estudos simples que podem de uma forma fácil responder a inquietantes questões relacionadas com o bem-estar de uma pessoa, mais concretamente se está em conforto térmico. Neste trabalho é feita a introdução da temática “Mudança Global” lecionada no 8º ano de escolaridade. A ponte para esta temática pode usar diferentes caminhos, como por exemplo usando a temática “Energia”. Procurou-se responder à questão de investigação que delineou todo o “caminho” deste trabalho, ou seja, “Quais as contribuições para o Ensino nas Ciências, quando se usa a temática “Conforto Térmico”, numa perspetiva de ensino e aprendizagem?” A resposta a esta questão central passou pelos seguintes objetivos: articular as condições atmosféricas com o conforto térmico; avaliar o conforto térmico numa sala de aula usando instrumentos meteorológicos simples, que podem ser construídos pelos alunos; avaliar quais os índices térmicos que devem ser usados para avaliar o conforto térmico de forma simples para os alunos; analisarem os materiais usados na construção de edifícios escolares que condicionam o conforto térmico numa perspetiva de balanço energético; sugerir atividades experimentais que podem desenvolver competências na temática Conforto Térmico; analisar a influência do conforto térmico registado no interior de uma sala de aula e a aprendizagem. Neste trabalho foi usada uma inovadora metodologia e ferramentas para interpretar como um ambiente térmico pode influenciar o bem-estar de um aluno e a construção do seu conhecimento. Recorreu-se à aplicação de um índice de Sensação de Conforto Térmico, EsConTer, de fácil uso e a uma escala térmica de cores onde o aluno indicava a sua sensação térmica. Os resultados obtidos mostraram inequivocamente que o ambiente térmico de uma sala de aula pode ser previsto através da aplicação do índice EsConTer e que a sensação térmica sentida pelos alunos pode ser registada com a utilização de uma escala térmica de cores.O conforto térmico é uma temática interessante, uma vez que está presente no nosso dia-a-dia. É sabido que um ambiente térmico afeta o bem-estar de uma pessoa e pode influenciar a produtividade intelectual. Se o ambiente térmico tiver características de “quente” ou de “frio” pode suscitar desconforto térmico, ou até mesmo stress térmico. Nestas condições o ambiente térmico pode afetar a saúde da pessoa. Usando o laboratório mais acessível e gratuito, a Atmosfera, é possível através de atividades simples interpretar fisicamente as características de um ambiente térmico. A Atmosfera é, também, um fascinante laboratório de ensino, porque nela se podem estudar alguns processos físicos lecionados ao longo dos mais variados níveis de ensino nas disciplinas de Física e Química e Geografia. Na Atmosfera, podem-se fazer diversos estudos simples que podem de uma forma fácil responder a inquietantes questões relacionadas com o bem-estar de uma pessoa, mais concretamente se está em conforto térmico. Neste trabalho é feita a introdução da temática “Mudança Global” lecionada no 8º ano de escolaridade. A ponte para esta temática pode usar diferentes caminhos, como por exemplo usando a temática “Energia”. Procurou-se responder à questão de investigação que delineou todo o “caminho” deste trabalho, ou seja, “Quais as contribuições para o Ensino nas Ciências, quando se usa a temática “Conforto Térmico”, numa perspetiva de ensino e aprendizagem?” A resposta a esta questão central passou pelos seguintes objetivos: articular as condições atmosféricas com o conforto térmico; avaliar o conforto térmico numa sala de aula usando instrumentos meteorológicos simples, que podem ser construídos pelos alunos; avaliar quais os índices térmicos que devem ser usados para avaliar o conforto térmico de forma simples para os alunos; analisarem os materiais usados na construção de edifícios escolares que condicionam o conforto térmico numa perspetiva de balanço energético; sugerir atividades experimentais que podem desenvolver competências na temática Conforto Térmico; analisar a influência do conforto térmico registado no interior de uma sala de aula e a aprendizagem. Neste trabalho foi usada uma inovadora metodologia e ferramentas para interpretar como um ambiente térmico pode influenciar o bem-estar de um aluno e a construção do seu conhecimento. Recorreu-se à aplicação de um índice de Sensação de Conforto Térmico, EsConTer, de fácil uso e a uma escala térmica de cores onde o aluno indicava a sua sensação térmica. Os resultados obtidos mostraram inequivocamente que o ambiente térmico de uma sala de aula pode ser previsto através da aplicação do índice EsConTer e que a sensação térmica sentida pelos alunos pode ser registada com a utilização de uma escala térmica de cores.No geral, os alunos com a professora investigadora puderam afirmar que a avaliação de conhecimentos adquiridos pelos alunos, na sala de aula, é condicionada pela sensação térmica sentida para ambientes considerados de “frios” e ambientes considerados de “quentes”. Concluiu-se, que o processo de aprendizagem é afetado pelas condições termohigrométricas do ambiente que rodeiam os alunos. É importante salientar, que a análise de resultados mostrou que quando os valores da sensação térmica sentida pelos alunos é inferior a -0,5, ou superior a +0,5 da escala térmica de cores, os resultados obtidos da avaliação de conhecimentos tendem a ser negativos e quando a sensação térmica sentida pelos alunos se localiza na zona de conforto térmico, ou seja, entre os valores de -0,5 e +0,5, os resultados são, no geral, positivos, o que confirma que os resultados das avaliações de conhecimentos, para os alunos, depende do ambiente térmico. Foi possível ainda constatar que quando a sensação térmica sentida pelos alunos regista valores baixos com tendência a “frio” (-2) ou altos com tendência a “quente” (+2) os resultados obtidos pelos alunos são, no geral, bastante negativos. O grau de insatisfação previsto para cada ambiente térmico quando se usou o índice EsConTer, mostrou concordância de interpretação em face da sensação térmica sentida pelos alunos e registada na escala de sensação térmica de cores. Pensamos ter evidências suficientes para afirmar que a abordagem didática utilizada, considerada de inovadora, durante a realização do trabalho, na disciplina de Ciências Físico-Químicas promoveu nos alunos o gosto pela disciplina e que os resultados obtidos indicam que: os alunos sentiram interesse e motivação pela disciplina, conseguiram compreender a sua importância para o seu futuro e para o seu dia-a-dia, pois conseguiram ver a aplicação dos diversos conteúdos abordados na disciplina em diversas situações do seu quotidiano; a verdadeiros “investigadores”, suscitando assim um maior envolvimento e motivação nos alunos; a utilização de questões problema para a introdução dos conteúdos foi uma estratégia que os alunos consideraram uma mais-valia, uma vez que associados a essas questões existiram discussões e debates que promoveram a participação de todos os alunos, tornando as aulas mais interativas e mais motivantes. Importa salientar que ao longo dos diversos debates surgiram, ainda, mais questões que foram muito úteis, pois os alunos aquando da realização das atividades práticas tentaram sempre ir em busca das respostas às suas inquietações e ajudaram a que a professora investigadora implementasse, ainda mais, atividades para que os alunos conseguissem por eles próprios encontrar as respostas e percebessem o que estavam a trabalhar; as aulas foram importantes para a aprendizagem dos conteúdos da disciplina e contribuíram para desmitificar a ideia de que a disciplina de Física e Química é “difícil”, pois os alunos perceberam que os conteúdos abordados podem de uma forma simples e eficaz serem aplicados a situações do seu dia-a-dia. Assim, considerando os pressupostos anteriores, podemos afirmar que as estratégias implementadas foram, de uma forma geral, promotoras de motivação, de participação dos alunos nas aulas e nas suas aprendizagens. Estamos convictos de que toda a metodologia adotada é uma forte contribuição para o Ensino nas Ciências, nomeadamente, na Física e Química, usando uma temática Conforto Térmico e que o método usado é uma ferramenta importante e inovadora para avaliar como situações de desconforto térmico podem condicionar o processo de aprendizagem dos alunos. Pensamos que este trabalho é bastante interessante para os profissionais de ensino, nomeadamente para os professores de Física e Química e de Geografia, uma vez que mostra como a partir de dados como a temperatura do ar e da humidade relativa do ar se podem fazer fascinantes estudos e envolver ativamente os alunos. Nos trabalhos desenvolvidos houve sempre o cuidado de criar metodologias dinâmicas e motivadoras, aliadas sempre à perspetiva CTSA, com vista ao melhoramento das aulas e, também, deixar uma contribuição para os colegas, profissionais de ensino, que eventualmente analisarem este documento. A metodologia adoptada permitiu encontrar respostas às questões formuladas. Por último, podemos afirmar que numa problemática energética que afeta a humanidade, os políticos através de alguns indicadores apresentados neste estudo, poderão considerar que os resultados obtidos pelos alunos são influenciados pelo ambiente térmico de cada sala de aula e que a solução de melhorar resultados é, também, criar condições de conforto térmico nas salas de aula das escolas. Partilhamos da opinião que os resultados nacionais obtidos pelos alunos por si só são redutores em análise comparativa de melhor ou pior escola em termos de ranking. Consideramos que uma escola confortável gera condições de bem-estar que condiciona o processo de aprendizagem ao longo do ano.

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Background The Well London programme used community engagement, complemented by changes to the physical and social neighbourhood environment, to improve physical activity levels, healthy eating and mental wellbeing in the most deprived communities in London. The effectiveness of Well London is being evaluated in a pair-matched cluster randomised trial (CRT). The baseline survey data are reported here. Methods The CRT involved 20 matched pairs of intervention and control communities (defined as UK census lower super output areas; ranked in the 11% most deprived LSOAs in London by Index of Multiple Deprivation) across 20 London boroughs. The primary trial outcomes, sociodemographic information and environmental neighbourhood characteristics were assessed in three quantitative components within the Well London CRT at baseline: a cross-sectional, interviewer-administered adult household survey; a self-completed, school-based adolescent questionnaire; a fieldworker completed neighbourhood environmental audit. Baseline data collection occurred in 2008. Physical activity, healthy eating and mental wellbeing were assessed using standardised, validated questionnaire tools. Multiple imputation was used to account for missing data in the outcomes and other variables in the adult and adolescent surveys. Results There were 4107 adults and 1214 adolescent respondents in the baseline surveys. The intervention and control areas were broadly comparable with respect to the primary outcomes and key sociodemographic characteristics. The environmental characteristics of the intervention and control neighbourhoods were broadly similar. There was greater between cluster variation in the primary outcomes in the adult population compared to the adolescent population. Levels of healthy eating, smoking and self-reported anxiety/depression were similar in the Well London population and the national Health Survey for England. Levels of physical activity were higher in the Well London population but this is likely to be due to the different measurement tools used in the two surveys. Conclusions Randomisation of social interventions such as Well London is acceptable and feasible and in this study the intervention and control arms are well balanced with respect to the primary outcomes and key sociodemographic characteristics. The matched design has improved the statistical efficiency of the study amongst adults but less so amongst adolescents. Follow-up data collection will be completed 2012.

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Introduction: The objectives of this study were to examine relationships between neighbourhood-level and individual-level characteristics and physical activity in deprived London neighbourhoods. Methods: In 40 of the most deprived neighbourhoods in London (ranked in top 11% in London by Index of Multiple Deprivation) a cross-sectional survey (n = 4107 adults aged > = 16 years), neighbourhood audit tool, GIS measures and routine data measured neighbourhood and individual-level characteristics. The binary outcome was meeting the minimum recommended (CMO, UK) 5×30 mins moderate physical activity per week. Multilevel modelling was used to examine associations between physical activity and individual and neighbourhood-level characteristics. Results: Respondents living more than 300 m away from accessible greenspace had lower odds of achieving recommended physical activity levels than those who lived within 300 m; from 301–600 m (OR = 0.7; 95% CI 0.5–0.9) and from 601–900 m (OR = 0.6; 95% CI 0.4–0.8). There was substantial residual between-neighbourhood variance in physical activity (median odds ratio = 1.7). Other objectively measured neighbourhood-level characteristics were not associated with physical activity levels. Conclusions Distance to nearest greenspace is associated with meeting recommended physical activity levels in deprived London neighbourhoods. Despite residual variance in physical activity levels between neighbourhoods, we found little evidence for the influence of other measured neighbourhood-level characteristics.

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Introduction The objectives of this study were to examine relationships between neighbourhood-level and individual-level characteristics and physical activity in deprived London neighbourhoods. Methods In 40 of the most deprived neighbourhoods in London (ranked in top 11% in London by Index of Multiple Deprivation) a cross-sectional survey (n = 4107 adults aged > = 16 years), neighbourhood audit tool, GIS measures and routine data measured neighbourhood and individual-level characteristics. The binary outcome was meeting the minimum recommended (CMO, UK) 5×30 mins moderate physical activity per week. Multilevel modelling was used to examine associations between physical activity and individual and neighbourhood-level characteristics. Results Respondents living more than 300 m away from accessible greenspace had lower odds of achieving recommended physical activity levels than those who lived within 300 m; from 301–600 m (OR = 0.7; 95% CI 0.5–0.9) and from 601–900 m (OR = 0.6; 95% CI 0.4–0.8). There was substantial residual between-neighbourhood variance in physical activity (median odds ratio = 1.7). Other objectively measured neighbourhood-level characteristics were not associated with physical activity levels. Conclusions Distance to nearest greenspace is associated with meeting recommended physical activity levels in deprived London neighbourhoods. Despite residual variance in physical activity levels between neighbourhoods, we found little evidence for the influence of other measured neighbourhood-level characteristics.

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Recent work suggests that differences in functional brain development are already identifiable in 6- to 9-month-old infants from low socio-economic status (SES) backgrounds. Investigation of early SES-related differences in neuro-cognitive functioning requires the recruitment of large and diverse samples of infants, yet it is often difficult to persuade low-SES parents to come to a university setting. One solution is to recruit infants through early intervention children’s centres (CCs). These are often located in areas of high relative deprivation to support young children. Given the increasing portability of eye-tracking equipment, assessment of large clusters of infants could be undertaken in centres by suitably trained early intervention staff. Here, we report on a study involving 174 infants and their parents, carried out in partnership with CCs, exploring the feasibility of this approach. We report the processes of setting up the project and participant recruitment. We report the diversity of sample obtained on the engagement of CC staff in training and the process of assessment itself.We report the quality of the data obtained, and the levels of engagement of parents and infants. We conclude that this approach has great potential for recruiting large and diverse samples worldwide, provides sufficiently reliable data and is engaging to staff, parents and infants.

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This article contends that what appear to be the dystopic conditions of affective capitalism are just as likely to be felt in various joyful encounters as they are in atmospheres of fear associated with post 9/11 securitization. Moreover, rather than grasping these joyful encounters with capitalism as an ideological trick working directly on cognitive systems of belief, they are approached here by way of a repressive affective relation a population establishes between politicized sensory environments and what Deleuze and Guattari (1994) call a brain-becoming-subject. This is a radical relationality (Protevi, 2010) understood in this context as a mostly nonconscious brain-somatic process of subjectification occurring in contagious sensory environments populations become politically situated in. The joyful encounter is not therefore merely an ideological manipulation of belief, but following Gabriel Tarde (as developed in Sampson, 2012), belief is always the object of desire. The discussion starts by comparing recent efforts by Facebook to manipulate mass emotional contagion to a Huxleyesque control through appeals to joy. Attention is then turned toward further manifestations of affective capitalism; beginning with the so-called emotional turn in the neurosciences, which has greatly influenced marketing strategies intended to unconsciously influence consumer mood (and choice), and ending with a further comparison between encounters with Nazi joy in the 1930s (Protevi, 2010) and the recent spreading of right wing populism similarly loaded with political affect. Indeed, the dystopian presence of a repressive political affect in all of these examples prompts an initial question concerning what can be done to a brain so that it involuntarily conforms to the joyful encounter. That is to say, what can affect theory say about an apparent brain-somatic vulnerability to affective suggestibility and a tendency toward mass repression? However, the paper goes on to frame a second (and perhaps more significant) question concerning what can a brain do. Through the work of John Protevi (in Hauptmann and Neidich (eds.), 2010: 168-183), Catherine Malabou (2009) and Christian Borch (2005), the article discusses how affect theory can conceive of a brain-somatic relation to sensory environments that might be freed from its coincidence with capitalism. This second question not only leads to a different kind of illusion to that understood as a product of an ideological trick, but also abnegates a model of the brain which limits subjectivity in the making to a phenomenological inner self or Being in the world.

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Hypothesis: As the anterior and posterior semicircular canals are vital to the regulation of gaze stability, particularly during locomotion or vehicular travel, we tested whether the high velocity vestibulo‐ocular reflex (VOR) of the three ipsilesional semicircular canals elicited by the modified Head Impulse Test would correlate with subjective dizziness or vertigo scores after vestibular neuritis (VN). Background: Recovery following acute VN varies with around half reporting persistent symptoms long after the acute episode. However, an unanswered question is whether chronic symptoms are associated with impairment of the high velocity VOR of the anterior or posterior canals. Methods: Twenty patients who had experienced an acute episode of VN at least three months earlier were included in this study. Participants were assessed with the video head impulse test (vHIT) of all six canals, bithermal caloric irrigation, the Dizziness Handicap Inventory (DHI) and the Vertigo Symptoms Scale short‐form (VSS). Results: Of these 20 patients, 12 felt that they had recovered from the initial episode whereas 8 did not and reported elevated DHI and VSS scores. However, we found no correlation between DHI or VSS scores and the ipsilesional single or combined vHIT gain, vHIT gain asymmetry or caloric paresis. The high velocity VOR was not different between patients who felt they had recovered and patients who felt they had not. Conclusions: Our findings suggest that chronic symptoms of dizziness following VN are not associated with the high velocity VOR of the single or combined ipsilesional horizontal, anterior or posterior semicircular canals.