989 resultados para Eucalyptus dunnii
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial da parte aérea e do sistema radicular, a nutrição mineral e a fixação biológica de N2 (FBN) em plantios consorciados de Eucalyptus grandis e leguminosas arbóreas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com três repetições e sete tratamentos por bloco. Nas linhas de plantio, entre as plantas de E. grandis, foram plantadas, intercaladamente, leguminosas arbóreas nativas de matas brasileiras - Peltophorum dubium, Inga sp., Mimosa scabrella, Acacia polyphylla, Mimosa caesalpiniaefolia - e uma leguminosa exótica, Acacia mangium. Realizou-se, também, o plantio puro de E. grandis. Mimosa scabrella e A. mangium foram as leguminosas com maior crescimento. Eucalyptus grandis consorciado com M. scabrella cresceu menos, no entanto foi o povoamento com maior acumulação de biomassa. As densidades de raízes finas (DRF) do E. grandis foram 6 a 20 vezes maiores que as DRF das leguminosas na camada superficial do solo (0-10 cm) 24 meses após plantio. A DRF de M. scabrella e de M. caesalpiniaefolia foi maior na camada 30-50 cm e menor na camada 10-30 cm. Os valores de delta15N da M. scabrella indicam que 90% do N acumulado em seus tecidos é oriundo da FBN.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de uso de fotografias digitais na estimação do índice de cobertura de dossel (ICD), em substituição ao índice de área foliar (IAF). Fotografias digitais de 640x480 e de 1.280x960 pixels foram processadas por meio dos aplicativos Erdas, Gap Light Analyzer e Sidelook. O IAF, estimado com o LAI-2000, e as fotografias digitais foram obtidos aos 81 e 93 meses de idade, em povoamento de clone de eucalipto submetido à desrama e ao desbaste. Foram observadas correlações significativas entre IAF e ICD, e as fotografias com maiores dimensões permitiram maior diferenciação entre céu e dossel. O ICD, obtido pela classificação das fotografias com o aplicativo Sidelook, apresentou correlação mais elevada com o IAF, em relação ao obtido com o Erdas e o Gap Light Analyzer. Esses resultados indicam que fotografias digitais podem ser utilizadas para estimar o ICD de povoamentos florestais.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial dos marcadores microssatélites em predizer o comportamento dos híbridos entre clones-elite de eucalipto da empresa Aracruz Celulose. Foram utilizados 21 clones-elite, cruzados conforme o esquema de dialelo balanceado. Os 137 híbridos obtidos, além dos 21 pais e 11 híbridos repetidos, foram avaliados em três locais: Aracruz, São Mateus e Caravelas, em delineamento de blocos incompletos 13x13 com 40 repetições. As parcelas foram constituídas de uma planta, espaçadas 3x3 m. Os caracteres circunferência à altura do peito (CAP) e densidade básica da madeira foram avaliados aos dois anos de idade. Os dados foram submetidos à análise dialélica e, posteriormente, foi obtida a correlação entre a divergência genética dos genitores, obtida por meio dos marcadores microssatélites, e as estimativas dos parâmetros do dialelo. A divergência genética apresentou coeficientes de correlação significativos apenas com a capacidade específica de combinação para CAP e com a média dos híbridos para CAP. A predição por meio de marcadores microssatélites possui baixa precisão para poder ser utilizada em substituição aos cruzamentos dialélicos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar os modelos do Filocrono e de Wang e Engel para estimativa do aparecimento de folhas em mudas de Eucalyptus grandis e E. saligna. Foram instalados dois experimentos em Santa Maria em 2005 e 2006, um, em campo, com nove épocas de semeadura, e o outro, em casa, de vegetação com duas épocas de semeadura. Os modelos usados foram o do Filocrono, que assume uma relação linear entre taxa de aparecimento de folhas e temperatura, e o de Wang e Engel, que assume uma relação não-linear entre taxa de aparecimento de folhas e temperatura. As quatro primeiras épocas de semeadura em campo foram usadas para estimar os coeficientes dos modelos utilizados. As épocas de semeadura restantes do experimento em campo e as duas épocas de semeadura, em casa de vegetação, foram utilizadas como dados independentes para avaliar os modelos. O modelo de Wang e Engel proporcionou estimativa mais precisa do número de folhas, com valor da raiz do quadrado médio do erro de 2,7 e 3,7 folhas, comparado com o modelo do Filocrono com 7,1 e 10 folhas para E. grandis e E. saligna, respectivamente.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar, nas diferentes estações do ano, as características morfogênicas e estruturais e a produção de matéria seca de Brachiaria decumbens Stapf., cultivada em três graus de sombreamento: área de pastagem exclusivamente com B. decumbens, área próxima ao bosque e área com bosque de Eucalyptus grandis consorciado com leguminosas arbóreas (0, 18 e 50% de sombreamento, respectivamente). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com arranjo em parcelas subdivididas no tempo, com quatro repetições. O sombreamento induziu à elevação das taxas de alongamento de folhas e colmos. A taxa de aparecimento de folhas e o número de folhas vivas por perfilho não foram influenciados pelos graus de sombreamento. Em geral, no inverno houve redução nos valores das variáveis morfogenéticas e estruturais do dossel, assim como das taxas de produção de forragem, independentemente do sombreamento. A braquiária apresenta plasticidade fenotípica, em resposta às variações climáticas sazonais e aos níveis de sombreamento ambiental, o que confere a essa espécie elevado potencial para uso em sistemas silvipastoris.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar substratos alternativos para o cultivo da bromélia Aechmea fasciata (Lindley) Baker, para substituir com eficiência as misturas formuladas com o xaxim Dicksonia sellowiana (Presl.) Hook. Foram testados os substratos: casca de Pinus, casca de Eucalyptus, coxim, fibra de coco e xaxim, misturados com turfa e perlita, nas proporções 2:7:1, 5:4:1 e 8:1:1. O experimento foi realizado em condições de estufa com cobertura de polietileno, sombreada com tela a 70%. As bromélias foram cultivadas durante 435 dias, até o início do florescimento - estádio de comercialização. As variáveis analisadas foram as massas de matéria seca de: folhas, raiz, inflorescência, escapo floral e caule; além da massa de matéria seca total e a qualidade comercial. Os substratos formulados com xaxim ou casca de Pinus, nas proporções 2:7:1, 5:4:1 e 8:1:1, e com casca de Eucalyptus, fibra de coco ou coxim, na proporção 2:7:1, foram as misturas que apresentaram os melhores resultados. Os substratos formulados com casca de Eucalyptus, fibra de coco ou coxim, com 10% de turfa e 10% de perlita, na proporção 8:1:1, apresentaram os piores resultados.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de decepa de plantas jovens de eucalipto, para produção de árvores de menor diâmetro, com colheita facilitada por pequenos produtores; ou para recuperação de povoamentos jovens severamente danificados e produção de biomassa para energia em ciclos curtos. O experimento foi conduzido em sistema agroflorestal, com espaçamento entre plantas de 9,5x4 m. O crescimento de plantas intactas foi comparado ao de brotações de decepas realizadas aos nove ou doze meses após plantio. Aos seis ou nove meses após a decepa, realizou-se a desbrota, para deixar dois ou três brotos por cepa. Quando a desbrota foi realizada aos 12 meses após a decepa, todos os brotos dominantes foram deixados. Um tratamento sem desbrota também foi avaliado. Aos 42 meses após plantio, o tratamento sem desbrota apresentou o mesmo número de brotos por cepa que o de plantas desbrotadas para três brotos. O diâmetro das brotações foi equivalente a 69% do valor estimado para as plantas intactas. O valor assintótico de produção das brotações, da maioria dos tratamentos de decepa aos nove meses, foi igual ao das plantas intactas, o que evidencia a viabilidade da decepa sem a realização da desbrota, em sistemas agroflorestais.
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O objetivo deste trabalho foi desenvolver e propor um procedimento para a estratificação de florestas de clones de eucalipto não desbastados, para a classificação de sua capacidade produtiva. Utilizaram-se dados provenientes de 70 clones, distribuídos em 5.020 parcelas permanentes de inventários florestais contínuos, com pelo menos três medições, de periodicidade anual, em cada clone. Para todos os clones, foi ajustado o modelo de Schumacher para as variáveis: área basal; altura dominante; diâmetro médio; e volume comercial, com casca. Com esses parâmetros, foi utilizado o método de Tocher, que se mostrou eficiente para agrupar clones com tendências semelhantes de crescimento em altura dominante. A estimativa de índice de local, para clones com menos de três medições, pode ser determinada a partir das informações de altura dominante, diâmetro médio, área basal e volume, obtidas do inventário florestal contínuo de outros clones.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do silicato de cálcio na redução da toxidez de metais pesados no solo para Eucalyptus camaldulensis. Foram utilizadas cinco doses de silicato de cálcio (0, 1,6, 3,2, 4,8 e 6,4 g kg-1), em solos com diferentes graus de contaminação. O experimento foi conduzido em vasos com 1,5 kg de solo, com uma muda por vaso, em esquema fatorial 4x5 (quatro graus de contaminação x cinco doses de silicato). O silicato de cálcio reduziu a toxidez de metais pesados em E.camaldulensis, retardou o aparecimento dos sintomas de toxidez e diminuiu os teores de zinco e cádmio na parte aérea das plantas. Entretanto, não evitou totalmente a depressão no crescimento, nos solos com contaminação elevada. O efeito amenizante do silicato foi crescente com o aumento das doses e mais evidente nos solos com contaminação elevada. O efeito benéfico do silicato de cálcio está relacionado à redução da transferência do zinco para a parte aérea do eucalipto.
Resumo:
Les invasions biològiques són produïdes per espècies transportades per l'home fora de la regió d'origen a altres regions on s'estableixen i expandeixen. Són actualment de les majors causes de perduda de biodiversitat, amb el canvi d'usos del sòl, tret rellevant en zones insulars. Comprendre mecanismes de competència amb les espècies autòctones és clau per gestionar el problema. L’experiment evidencia diferències de creixement de 7 plantes natives australianes (3 espècies d’eucaliptus, 3 espècies d’acàcia, 1 pasturatge natiu), competint intraespecífica (entre mateixa espècie) i interespecíficament (acàcies o eucaliptus convivint amb pasturatge natiu) plantejant tres tractaments (sense males herbes, males herbes i males herbes a posteriori) per definir la naturalesa de la interacció dels diferents tipus funcionals d'espècies. S’analitzen tendències temporals de creixement de plàntules, així com la supervivència. S’ha detectat una moderada correlació entre taxes de creixement d’espècies i mida de la llavor, (p ≈ 0.6), així com una correlació entre la supervivència i la humitat del sòl (p ≈ 0.5); efectes estacionals. A curt termini i en escenari de primavera la convivència amb males herbes reporta creixement nul. Tractaments sense males herbes, presenten major supervivència en escenaris en competència interespecífica. A llarg termini les espècies amb major supervivència són les que conviuen amb pasturatge natiu i sense males herbes, indicant un efecte beneficiós en espècies millor adaptades a la sequera (E. loxophleba).
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto de plantios florestais nos atributos físicos, químicos e biológicos de um Latossolo Vermelho-Amarelo de cerrado. Amostras de solo foram coletadas à profundidade de 0 a 10 cm, em áreas cultivadas há mais de 20 anos com pínus (Pinus tecunumanii), eucalipto (Eucalyptus grandis) ou carvoeiro (Sclerolobium paniculatum). Uma área adjacente de cerrado nativo foi incluída como referência do solo original. Foram observados, em relação ao cerrado, aumentos na densidade do solo sob pínus e eucalipto, redução na macroporosidade sob pínus, menores teores de matéria orgânica sob pínus e eucalipto, além de decréscimos no pH e na saturação por bases e incremento da saturação por alumínio nos cultivos com pínus e carvoeiro. O carbono da biomassa microbiana sob pínus, eucalipto e carvoeiro foi aproximadamente a metade do carbono sob cerrado. Atividades de fosfatase ácida e arilsulfatase foram inibidas pelo pínus e estimuladas pelo carvoeiro. Entre os reflorestamentos avaliados, o pínus promoveu a redução mais acentuada da qualidade do solo de cerrado. As variáveis microbiológicas foram as mais sensíveis em detectar o efeito dos diferentes reflorestamentos na qualidade do solo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar os períodos de interferência de plantas daninhas no crescimento e desenvolvimento do eucalipto. O experimento foi realizado em campo, de agosto de 2006 a abril de 2008, com plantio de híbrido de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, em delineamento de blocos ao acaso, com três repetições. Os tratamentos consistiram de períodos de convivência e de controle das plantas daninhas com o eucalipto. No tratamento com convivência, a cultura foi mantida em presença de plantas daninhas por intervalos iniciais crescentes de 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360 dias após o transplantio (DAT) do eucalipto. No tratamento controle, o eucalipto foi mantido livre de plantas daninhas, nos mesmos intervalos descritos para a convivência, e as plantas daninhas emergidas após esses intervalos não foram mais controladas. As avaliações foram realizadas aos 360 e aos 630 DAT. A competição com as plantas daninhas causou a redução do diâmetro e da massa de matéria seca de caules e ramos. Medidas de controle das plantas daninhas, no primeiro ano de implantação da cultura do eucalipto, devem ser adotadas ao final do período anterior à interferência, que ocorre aos 107 dias após o transplante da cultura.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do desfolhamento total, realizado após o plantio e ao longo do primeiro ano de cultivo, sobre o crescimento de Eucalyptus grandis, desde a implantação até ao corte do povoamento. Foram avaliados cinco tratamentos: sem desfolhamento; um desfolhamento aos 56 dias após o plantio (DAP); dois desfolhamentos, aos 56 e 143 DAP; dois desfolhamentos, aos 56 e 267 DAP; e três desfolhamentos, aos 56, 143 e 278 DAP. Foram mensurados os diâmetros do tronco a 1,3 m e a altura total de 60 árvores por tratamento, em oito avaliações, do 21º ao 92º mês de cultivo. O crescimento médio em cada tratamento foi descrito por modelos de regressão não lineares e comparados por testes de identidade para comparar as tendências entre a testemunha e os demais tratamentos. O desfolhamento causou reduções significativas nas taxas de crescimento em diâmetro e altura das plantas, e diminuição expressiva no faturamento ao final da rotação, mesmo quando realizado uma única vez, no início do plantio. Maiores danos, no entanto, foram verificados após consecutivos desfolhamentos ao longo do primeiro ano de cultivo. A manutenção de áreas que tenham sofrido desfolhamento total na fase inicial de plantio pode tornar-se uma medida economicamente inviável.
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O objetivo deste trabalho foi verificar a qualidade da modelagem da distribuição diamétrica de povoamentos equiâneos de eucalipto, de acordo com a variação na amplitude de classe utilizada. Avaliaram-se tanto o ajuste da função aos dados observados quanto a projeção dos parâmetros da função, por meio de um modelo de distribuição diamétrica. Foram utilizados dados de 48 parcelas permanentes, obtidos em quatro ocasiões. Constatou-se equivalência estatística entre as distribuições observadas e as estimadas pela função Weibull, em todas as situações. A função Weibull ajustou-se adequadamente aos dados, independentemente da amplitude de classe; no entanto, a redistribuição teórica dos diâmetros por classe, por meio de um modelo de distribuição diamétrica, foi afetada pela amplitude de classe.