998 resultados para Escrita Significação (Filosofia)


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O presente trabalho tem como objetivo analisar a atuao de intelectuais entendidos como mediadores culturais, ou seja, aqueles que tm como objetivo a divulgao de conhecimento histrico para o grande pblico. Para tanto, escolhemos como objeto de estudo o intelectual Viriato Corra (1884-1967), que entendemos ser exemplar nesse tipo de atuao intelectual. Mais especificamente, buscaremos nos ater s suas peas teatrais, escritas entre as dcadas de 1910 e 1940, que, como todo o resto de sua obra, so marcadas por um intenso discurso de valorizao do nacional. preciso lembrar que o perodo em questo estratgico no que concerne construo de uma identidade nacional republicana. Assim, buscaremos demonstrar como o escritor contribuiu e esteve engajado no projeto de construo de uma histria e memria nacionais atravs de suas produes teatrais, utilizando-as como vetores culturais de difuso de uma histria de cunho cvico-patritico.

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A presente dissertao tem por objetivo desenvolver uma reflexo sobre a relao entre mtodo e escrita da histria a partir da anlise dos escritos de Joo Capistrano de Abreu. A hiptese que orienta a leitura de sua obra a de que os dispositivos da crtica documental, praticada pelos historiadores do sculo XIX, ao mesmo tempo em que conferem as marcas de credibilidade ao texto histrico, tambm impem coeres e limites incontornveis sua construo. O estudo do caso Capistrano oferece a possibilidade de investigar alguns desdobramentos epistemolgicos desta questo, sobretudo em um momento em que a histria nacional investiu-se de pretenses cientficas, com diretrizes tericas e temticas prprias. A histria em captulos do historiador corresponderia instaurao de um novo regime de escrita cujos dispositivos de validao no se encontrariam exclusivamente na explicitao do aparato crtico utilizado, mas na coerncia explicativa prpria do texto que ele elaborou.

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Nesta pesquisa, proponho o estudo do gnero pelo vis discursivo, a fim de investigar a dualidade masculino/feminino e sua relao com a escrita. O percurso por este texto, fundamentado no referencial terico da Anlise de Discurso de linha francesa, leva compreenso dos efeitos de sentido que o sujeito produz, ao buscar aprisionar a escrita em um esteretipo masculino/feminino. Analiso um corpus constitudo por cartas de leitores, textos de opinio, (os quais denomino de textos-fonte), publicados em jornais gachos, desprovidos propositadamente da assinatura do autor. Incluo tambm os textos produzidos pelos participantes desta pesquisa, a partir da leitura que fizeram dos referidos textos-fonte, a fim de expressarem sua opinio sobre o que caracteriza uma escrita quanto ao gnero. As marcas encontradas, no referido corpus, colocam em xeque a lgica da excluso, do isso ou aquilo, abrindo a possibilidade para a incluso, ou seja, a escrita pode ser isso e tambm aquilo, visto que ela aqui entendida como um mosaico de discursos, cuja constituio abriga a mescla. , pois, sob o efeito da transparncia, que se tem a iluso de uma escrita em cuja materialidade encontra-se refletido, com nitidez, o gnero de quem a produziu. Com base nessa reflexo terica, questiono a atribuio de uma identidade de gnero para a escrita.No desenvolvimento deste estudo, mobilizo noes tericas especficas, sendo que, na primeira parte, apresento consideraes sobre a temtica da diferena, a partir de concepes culturais, filosficas e psicanalticas. Na segunda parte, passo s questes referentes leitura, escrita, priorizando a perspectiva discursiva que alicera esta pesquisa. Na terceira parte, trago as consideraes metodolgicas que iro nortear as posteriores anlises. Na quarta e ltima parte, so realizadas as anlises propriamente ditas (o gesto de interpretao) e, posteriormente, as consideraes finais. Os pontos de ancoragem decorrentes deste processo de anlise apontam caminhos, que proporcionam compreender os movimentos de sentido produzidos, quando se trata de estabelecer uma possvel relao gnero e escrita. Atravs do jogo de espelho acionado pelos sujeitos participantes desta tese, observo a maneira como eles, na escrita, vem o outro por meio da imagem projetada daquilo que concebem como especfico de um homem e de uma mulher. Pela materialidade da lngua, o efeito de uma escrita feminina e masculina produzido como algo idealizado, porm, simultaneamente, nessa tentativa de represar os sentidos no fluxo do discurso, so mobilizadas diferentes formaes discursivas, posies sujeito, enfim, identidades plurais, dada a constituio heterognea de todo discurso. Sendo assim, este estudo concebe a relao gnero e escrita enquanto um processo discursivo que, determinado pelo interdiscurso, traz consigo a marca indelvel da heterogeneidade.

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A cultura organizacional tem se revelado um excelente instrumento analtico em Administrao. Sob seu prisma, as organizaes tm sido estudadas com o intuito de estabelecer-se ou construir-se uma identidade como modo de alavancar as suas atuaes. O presente trabalho, nessa seara, explora os conceitos de cultura e cultura organizacional para melhor amoldar-se aos seus objetivos. Optou-se, nesse contexto, por usar os conceitos firmados pela filosofia da ao de Pierre Bourdieu - Campo, Capitais e habitus -, uma vez que diferenciam-se das demais teorias da cultura por trazer uma concepo relacional entre estrutura e atores sociais, entre objetividade e subjetividade. Utilizando-se desse arcabouo terico, delimitou-se o Campo Criminalstica a partir dos Capitais que ali esto em jogo, sobretudo o Capital nomeado de Forense, diferenciando-o dos demais Campos que o tangenciam: Polcia, Jurdico e Cientfico. Diante dessa delimitao e a partir de um estudo de caso sobre o Instituto de Criminalstica do Distrito Federal, foi possvel, ainda, estabelecer os principais elementos cognitivos que compem o habitus dos Peritos Criminais que ali atuam, cotejando-os, sobretudo, com o habitus do policial, traando diferenas e possveis similitudes e irrigaes.

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Esta tese pretende recuperar a incorporao da questo de gnero na trajetria intelectual de Heloneida Studart atravs de sua literatura de fico, tendo por objeto a maneira como a questo de gnero foi tematizada nos romances da escritora durante os anos de 1952 a 1978. Portanto, foi almejado analisar a forma como Heloneida se inseriu nos debates sobre a mulher e as relaes de gnero no perodo. Minhas preocupaes foram menos buscar se a literata produziu ou reproduziu imagens estereotipadas das relaes entre mulheres e homens e mais entender os recursos que lanou mo e os sentidos prprios que procurou imprimir ao construir tal imagem ajustada aos debates e categorias que norteavam seu projeto literrio o qual foi se desenvolvendo a partir tanto de sua vivncia subjetiva, quanto a partir dos contatos que travou, a saber: a casa de Juvenal Galeno, o Partido Comunista, o movimento feminista e o Centro da Mulher Brasileira. Deste enlace, vivncia subjetiva e lugar social, teriam nascido formulaes tericas no s para seus romances, como tambm para sua posterior prtica poltica em prol da mulher.