984 resultados para Envelhecimento ambiental
Resumo:
Nos ltimos 30 anos, a problemtica ambiental tem se apresentado, para a espcie humana, como um importante espao de discusso acerca de novos valores ticos, polticos e existenciais regulatrios da vida individual e coletiva na biosfera terrestre. Em um primeiro momento, este recente despertar global para a temtica do meio ambiente parece estar associado exacerbao dos problemas (agora tidos como planetrios) a ele vinculado. Contudo, por trs deste aparente jogo de causa-efeito, escondem-se motivaes muito mais profundas e que so, de fato, aquelas que levaram a sociedade contempornea a identificar conscientemente tais problemas. Este processo est intimamente relacionado prpria historicidade que envolve a construo social de uma problemtica que, apesar de parecer indita, antiga e recorrente na histria da humanidade. Alm disso, as conseqncias desse aparente despertar no podem ser medidas somente em relao ao que representam em termos de eventuais avanos nas polticas de preservao ou, da mesma forma, quanto capacidade de responder adequadamente aos chamados novos riscos globais. Exemplo disso o fato de que, por trs destes macroprocessos ecolgicos, esto em curso certas derivaes no programadas relacionadas s populaes e realidades locais e regionais. Neste sentido, os grupos sociais que vivem no que se costuma chamar de meio rural (expresso que, neste trabalho, insere-se dentro do conceito de agro-eco-sistema) no necessariamente iro aderir completamente as polticas ambientais pensadas pelos planejadores dos rgos pblicos, das instituies de pesquisa ou, ainda, das organizaes no-governamentais. Em suma, existe a uma apropriao criativa e que no pode ser facilmente medida ou antecipada Ser justamente a reflexo sobre como est se dando este processo de interferncia da problemtica ambiental nos agro-eco-sistemas o objeto desta dissertao. Para tanto, optou-se, primeiro, por escolher um determinado espao social e geogrfico (o agro-eco-sistema da bacia do Rio Maquin) para realizar as anlises empricas e, segundo, tomar como base analtica os pontos de vista de dois grupos sociais distintos: os agricultores familiares e seus mediadores sociais. Assim, pde-se constatar que, nestes espaos, a problemtica ambiental tem proporcionado, efetivamente, o desencadeamento de novos processos de reestruturao das relaes homem-meio ambiente. Contudo, por outro lado, pde-se, igualmente, perceber que este fenmeno possui um carter paradoxal. Isto, porque h, neste caso, a imposio de uma srie de novas normas legais, padres produtivos e valores morais antes inexistentes e que agora tem que ser incorporadas pelas populaes locais. Ao longo da pesquisa, feita segundo uma perspectiva ao mesmo tempo histrica e espacial, vrias contradies que se seguiram chegada dos novos valores ecolgicos puderam ser identificadas. Neste sentido, um dos resultados mais interessantes foi perceber que (pelo menos no agro-eco-sistema estudado), tal como foram os processos envolvendo a chamada modernizao conservadora da agricultura, tambm a introduo de polticas ambientais se mostrou amplamente desigual (no que diz respeito diversidade social destes espaos e as oportunidades disponveis aos agentes), desestruturante (principalmente no que tange aos modos de vida existentes) e pouco democrtica (havendo uma completa desconsiderao dos conhecimentos e experincias dos agricultores em relao ao ambiente onde eles prprios vivem, trabalham, se divertem e, obviamente, retiram aquilo que garante sua reproduo social ao longo do tempo).
Resumo:
A escolha do sistema de terminao de sunos e controle de dejetos, que melhor contemple os valores sociais atuais, implica considerar, simultaneamente, pelo menos dois aspectos disciplinarmente distintos - o econmico e o ambiental - o que eleva a complexidade da escolha. Conjuntos fuzzy, por traduzir ordenadamente a percepo expressa pela linguagem, o entendimento relevante porm impreciso da realidade, uma ferramenta conveniente para o estudo desta situao, a respeito da qual diversos especialistas possuem aprecivel conhecimento parcial. Analisa-se o custo de produo de terminadores de sunos da encosta do Vale do Ca, utilizando-se conjuntos fuzzy para identificar causas necessrias e/ou suficientes para o alcance de um baixo custo de produo. Posteriormente, apresentado um modelo fuzzy para a combinao dos custos de produo com as percepes de suinocultores e de agrnomos quanto ao impacto ambiental da suinocultura.
Resumo:
Nas ltimas trs dcadas, buscando um desenvolvimento mais sustentvel, as organizaes desenvolveram uma abordagem sistmica da questo ambiental, a qual se chamou de Gesto Ambiental. Esta abordagem apresenta princpios voltados para empresas do setor produtivo, mas pode e deve ser aplicada em organizaes pblicas, pois estas tambm desenvolvem atividades com forte impacto sobre o meio ambiente. As organizaes pblicas atuam, como reguladoras das atividades de outras organizaes. Isto muitas vezes impede que sejam vistas claramente as interfaces de suas atividades com o meio ambiente. Para tal falha sugere-se o uso de princpios de Gesto Ambiental na administrao pblica, sobretudo nos municpios. Este trabalho analisa Gesto Ambiental na Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Descreve e analisa seu principal instrumento, o Frum Permanente de Meio Ambiente e Saneamento (FPMAS). Tratando-se de um estudo exploratrio, buscou-se identificar a atuao do Sistema de Gesto Ambiental atravs da percepo dos atores envolvidos e de dados secundrios. Conclui-se que a gesto ambiental praticada na Prefeitura Municipal de Porto Alegre busca uma integrao sistmica. Na prtica, existe apenas a coordenao de algumas aes desenvolvidas por rgos e secretarias municipais. Isto ocorre devido aos problemas institucionais e estruturais do instrumento central de integrao o FPMAS.
Resumo:
A partir da metade da dcada de 1980, no Brasil, aconteceram uma srie de mudanas, entre elas o ressurgimento da sociedade civil, a retomada da democracia, a aplicao de polticas neoliberais com a conseqente minimizao do Estado, a descentralizao das polticas pblicas e o surgimento da questo ambiental. Ao mesmo tempo em que o Estado perdeu poder no mbito econmico, conservou boa parte da sua capacidade reguladora, convertendo-se num Estado atuante. Neste contexto de mudanas, se implementaram no Brasil projetos centrados no manejo e conservao dos recursos naturais, financiados, executados e avaliados pela articulao entre o Banco Mundial e os governos estaduais e federal. Entre eles, dois projetos destacam-se por terem alcanado as suas metas programadas, o Paran Rural e o Microbacias implementados respectivamente nos Estados do Paran (1989-1997) e Santa Catarina (1991-1999). Estes comearam como projetos agronmicos, caractersticos dos anos setenta e oitenta, mas se transformaram em projetos tipicamente scio-ambientais com a idia de sustentabilidade em seu cerne operativo, incorporando a microbacia hidrogrfica como unidade operacional. Alm disso, se destacaram pela descentralizao das aes, deslocando responsabilidades aos diferentes atores, estimulando uma crescente participao dos beneficirios e incorporam a dimenso ambiental nos seus componentes Este trabalho analisa comparativamente as caractersticas originais dos projetos, a sua evoluo experimentada, os principais resultados, as mudanas introduzidas, os limites encontrados e o aprendizado de sua implementao. Alm disso, se examinam aspectos como o papel da sociedade civil, descentralizao, polticas de redes e capital social, noes tericas que ajudam interpretao das polticas pblicas atuais. Finalmente, se analisa a influncia da discusso em relao questo ambiental e utilizao da noo de microbacia hidrogrfica como unidade de planejamento e ao. Nas avaliaes constatou-se que os projetos lograram superar suas metas programadas, mesmo com diferentes graus nas distintas regies, obtendo-se um adequado controle da eroso dos solos, aumento da produtividade, diminuio da poluio das guas e melhoramento da infra-estrutura de estradas, entre outros. Ao mesmo tempo, geraram-se condies, em virtude da dinmica ocorrida, que criaram situaes novas de cooperao social e que ampliaram as possibilidades de construir novas iniciativas econmicas e sociais Alm disso constatou-se um alto envolvimento das entidades pblicas e privadas e dos agentes locais na participao dos projetos, maior participao da assistncia tcnica, e um significativo comprometimento das prefeituras. Os resultados alcanados estiveram relacionados com as estratgias operacionais implementadas, que tinham os pressupostos bsicos das polticas de redes. Os trabalhos nas microbacias hidrogrficas foram pautados em arranjos ou acordos institucionais que permitiram a descentralizao das decises e das aes, e, junto participao dos beneficirios, permitiram congregar e estimular o capital social comunitrio.
Resumo:
Envelhecimento, estratgias de sade e qualidade de vida em uma vila popular do municpio de Porto Alegre um estudo sobre a situao de vida e de sade, na perspectiva da qualidade de vida, de idosos pobres, moradores da Vila Pitinga Porto Alegre, RS. Trata-se de uma proposta diagnstica, do tipo scio-demogrfica e descritiva das prticas e estratgias quotidianas de sade, adotadas por estes indivduos. Chamada de estudo hbrido, tal proposta, na pluralidade desse modelo, permite a utilizao simultnea de coleta de dados e anlise quanti-qualitativa. Atravs deste estudo destaca-se a necessidade de se reforar a compreenso, no s dos idosos, mas da sociedade em geral, de que ser idoso no significa ser ou estar doente. Tambm no se pode ignorar que cada idoso constri as suas prprias formas de ter sade e de manter-se saudvel. Assim, noes de situao de vida e de sade adotadas pelos idosos, aliadas s estratgias de sade dos mesmos, frente s suas necessidades e peculiaridades, permitem que a vida de pobre tambm possa ser vivida com qualidade, numa oportunidade positiva de se viver o envelhecimento, atravs das escolhas individuais de cada um.
Resumo:
Velhice e corpo so termos de difcil definio. As pessoas no sabem definir corpo, porque no tm o hbito de faz-lo, nem de pens-lo, e tambm no sabem definir velhice, face heterogeneidade e complexidade do processo. Entretanto, uma coisa pode ser depreendida atravs de qualquer explicao que seja tentada para ambos, a viso biologicizada que se impe para a sua compreenso. O corpo compreendido como um conjunto de rgos e funes, e a velhice, como as alteraes que nele ocorrem. Diante de tantas mudanas que ocorrem no corpo com o envelhecimento, e que cada vez o afastam mais do corpo idealizado pela sociedade, cujo valor est no corpo jovem, belo e forte, que nos questionamos quanto ao significado do corpo na velhice. Para tal, realizamos uma pesquisa junto aos idosos participantes do Projeto CELARI (ESEF/UFRGS), constando de entrevistas e observaes. Na busca de significados o corpo se torna signo, se distingue de um fenmeno que diz respeito a uma composio biolgica, e passa a referir-se a um conjunto representativo mental ao qual o sujeito referencia a sua realidade de corpo, e atravs do caminho hermenutico que alcanamos a interpretao O homem j foi esprito e alma em oposio ao corpo, o que reservava espao privilegiado para a velhice que sabia cultiv-lo; j foi razo, abrindo espao para a modernidade que ressaltou a inteligncia e subtraiu o lugar dos velhos, o corpo j foi mquina, a qual se desgasta com o tempo, sugerindo que seja isto o que acontece com o corpo envelhecido, e agora ele mais do que nunca aparncia que deve ser conquistada a qualquer custo, ao mesmo tempo em que, na era da comunicao, ele o elemento de ligao, ento corpo uma forma de relacionar-se e a est o espao reaberto para o corpo envelhecido, aquele que engendra relaes. Por isso o significado do corpo na velhice no est no que ele , mas no que ele representa, ele exalta a vida e suas inmeras possibilidades, mas ao mesmo tempo proclama a finitude existencial.
Resumo:
Esta pesquisa objetiva a elaborao de um referencial terico e uma proposta de roteiro para a elaborao do Plano Ambiental de Municpios com 15.000 a 30.000 habitantes, como forma de auxiliar os administradores municipais na atividade de planejamento ambiental. Foi desenvolvida utilizando-se uma abordagem metodolgica de natureza qualitativa, com o emprego de questionrio, entrevistas e consultas, aplicados aos Municpios, instituies governamentais e no governamentais, ligados rea ambiental. A investigao mostrou que a maior parte dos Municpios pesquisados no dispe de estrutura administrativa adequada de meio ambiente. A maior parcela dos responsveis pelas questes ambientais no possui formao compatvel com as necessidades do cargo e as equipes tcnicas, quando existem, so diminutas. Como conseqncia deste quadro, apenas um Municpio, dentre 33, informou possuir um plano ambiental de ampla abordagem em elaborao com base na Agenda 21. Ficou evidente que os recursos destinados ao meio ambiente so desconhecidos e escassos, levando a administrao a descumprir com as suas responsabilidades legais. O estudo revelou que, em termos de poltica ambiental, 54,5 % dos Municpios no possui Conselho Municipal de Meio Ambiente, o que resulta na existncia de legislao ambiental especfica para as questes locais em apenas 15,5 % dos Municpios. Para atender aos objetivos do trabalho, primeiramente apresentado um referencial bsico, constitudo por conceitos, metodologias administrativas e ambientais, acrescidos de recomendaes sobre o recolhimento de informaes necessrias ao adequado desenvolvimento do processo de planejamento. No passo seguinte, apresentada uma proposta de montagem do plano de trabalho para a elaborao do Plano Ambiental, que precisa ser aprovado pelo Executivo e Cmara de Vereadores. Este importante e indispensvel documento de planejamento deve ser preparado por uma comisso organizadora, preferencialmente constituda por tcnicos da Prefeitura, ao longo do perodo mdio de um ms. O plano de trabalho define o que deve ser feito, como deve ser feito, quem vai trabalhar, com quais recursos, durante quanto tempo e quanto vai custar. A ltima parte do trabalho descreve uma proposta de roteiro e contedo para a elaborao do Plano Ambiental, de acordo com o plano de trabalho aprovado. O roteiro constitudo por oito Etapas, distribudas em quatro Fases, recomendando a utilizao de metodologias de planejamento estratgico e participativo. A equipe tcnica poder realizar o trabalho num prazo de trs a seis meses, dependendo da complexidade dos problemas ambientais do Municpio, da possibilidade de realizao de convnios com instituies de apoio ao planejamento e dos recursos financeiros disponveis. Na 1a Etapa do roteiro devem ser estabelecidas as bases polticas do Plano; na 2a Etapa necessria a elaborao de um diagnstico ambiental, referente aos fatores fsicos e biticos; a 3a Etapa refere-se ao diagnstico social e econmico; a 4a Etapa destinada identificao e avaliao dos impactos ambientais; na 5a Etapa realizado o zoneamento ambiental; na 6a Etapa so elaborados os programas; a 7a Etapa destina-se apresentao das concluses e na 8a Etapa realizada a audincia pblica. O produto final, denominado Plano Ambiental Municipal, constitudo por trs documentos: 1. Fundamentao Poltico-administrativa; 2. Diagnsticos, Impactos e Zoneamento Ambiental; 3. Programas Ambientais. Dentre eles, apenas o ltimo deve ser implementado pela administrao municipal.
Resumo:
A presena da vegetao exerce grande influncia em aspectos de conforto ambiental principalmente nas questes referentes ao conforto trmico e a percepo do ambiente construdo. A excluso das reas verdes nos locais que o ser humano habita, causa inmeros danos para o ambiente influenciando na sua qualidade de vida porque ele est geneticamente ligado natureza e precisa dela para viver. Estas questes so determinantes para que o desempenho do ambiente construdo atinja nveis satisfatrios para o bem estar do usurio. O objetivo principal deste trabalho foi compreender questes relacionadas a aspectos fsicos e psicolgicos quanto a presena da vegetao para os usurios dos espaos abertos no Campus Central da Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul situado em Porto Alegre. O objetivo secundrio foi a identificao dos aspectos positivos e negativos da presena da vegetao quanto s questes trmicas e psicossociais no Campus Central da PUCRS. Para o desenvolvimento deste trabalho foram realizadas entrevistas com um grupo de usurios dos espaos abertos do Campus Central da PUCRS. Os resultados foram analisados a fim de verificar a percepo dos entrevistados sobre a presena da vegetao e a relao estabelecida com os aspectos de conforto ambiental. A discusso sobre a influncia da vegetao no ambiente construdo foi embasada em uma reviso terico-conceitual sobre conforto e percepo ambiental direcionada aos espaos abertos nas cidades em relao ao ser humano e natureza Conforme foi possvel identificar atravs dos resultados desta pesquisa, os entrevistados valorizam a presena da vegetao nos espaos abertos do Campus Central da PUCRS. Os entrevistados destacaram aspectos relativos vegetao como elemento importante para a melhoria do conforto trmico e para a humanizao dos espaos abertos no Campus Central da PUCRS. Algumas questes foram destacadas pelos entrevistados em relao s altas temperaturas no vero, falta de sombra nos estacionamentos do Campus, demanda por locais para sentar nas reas externas e recantos e a necessidade de aumento da vegetao nos espaos abertos do Campus Central da PUCRS.
Resumo:
O planejamento urbano possui um vasto campo a ser descoberto no que se refere s exigncias mundiais ambientais existentes atualmente. No apenas existem novas diretrizes a serem alcanadas, mas as cidades esto em constante evoluo e, assim, a complexidade das mesmas tambm se torna um desafio. A partir dessas questes, o presente trabalho vem contribuir na elaborao de uma metodologia que facilite a construo de indicadores urbanos, principalmente naqueles que possam avaliar os limites do crescimento das cidades, representados aqui atravs da integrao entre impermeabilizao do solo urbano e densidade populacional. A escolha de indicadores funo de cada pesquisador que possui conhecimento sobre os problemas, ambientais ou no, existentes nas cidades. Qualquer cidade, de qualquer porte, em qualquer lugar do planeta pode estar apresentando um problema ambiental relacionado s funes urbanas. Muitos podem ser os indicadores ambientais urbanos, mas nesta pesquisa so relacionados dois tipos de indicadores: a densidade populacional e as superfcies impermeveis urbanas, pois acredita-se que com o crescente aumento de construes urbanas, um descompasso causado na capacidade de absoro do solo durante perodos de chuva. A impermeabilizao do solo gera problemas de enchentes que, muitas vezes, causa inmeros impedimentos como alagamentos de vias ou nas prprias construes urbanas que afetam a populao, causando inclusive mortalidade no caso de pessoas e carros arrastadas pela forte corrente das guas Uma metodologia simples pode facilitar o trabalho de planejamento de cidades como a utilizao de procedimentos normalmente aplicados em estudos de recursos hdricos com o acrscimo de indicadores que tambm refletem as condies urbanas de bacias hidrogrficas. As ferramentas utilizadas por esta pesquisa so: a) programas computacionais de geoprocessamento que agilizam e possibilitam a interconexo de diferentes informaes urbanas localizadas no espao; b) programas de sensoriamento remoto que atualizam informaes cadastrais sobre a cidade utilizando imagens de satlite compatveis; e, finalmente, c) modelos geoestatsticos que estimam valores prximos realidade para toda a superfcie urbana estudada, pois, muitas vezes, os dados disponveis no cobrem toda a extenso da rea em estudo Os resultados fornecidos atravs desses procedimentos metodolgicos se mostraram satisfatrios no que se refere a anlise da transformao das condies naturais de drenagem da bacia hidrogrfica estudada. Foram percebidas alteraes que prejudicam o desempenho de drenagem urbana em locais onde a prpria topografia da regio, juntamente com os dados de impermeabilizao do solo e de densidade populacional contribuem para situaes de alagamentos. Com essas informaes possvel prever esses locais problemticos e, ento, melhorar as propostas de planejamento urbano dessas regies. Considera-se que a pesquisa estimula a utilizao de bacias hidrogrficas como unidades de planejamento ambiental em cidades, pois atravs delas que se pde compreender os efeitos dos adensamentos urbanos como as enchentes urbanas que so atualmente um grande problema enfrentado nas cidades brasileiras.