1000 resultados para Entomologia Florestal.


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Lauraceae é uma das famílias mais importantes na floresta amazônica. Diversas de suas espécies apresentam em sua composição substâncias com pronunciadas atividades biológicas. Nesse trabalho, os extratos obtidos em etanol de galhos e folhas de 20 espécies de Lauraceae foram coletados na Reserva Florestal Ducke e avaliados quant o às atividades antioxidante frente ao radical livre 2,2-difenil-1-picrilhidrazila(DPPH) e inibidora da enzima acetilcolinesterase. O extrato dos galhos de Licaria martinianal apresentou a maior capacidade de sequestro do radical DPPH (6,96 µg.mL-1),mas os extratos de Ocotea iminor foram os mais ativos na inibição da enzima acetilcolinesterase, apresentando também pronunciada atividade antioxidante. O perfil de atividade antioxidante e anticolinesterásico destes extratos está sendo relatado pela primeira vez neste trabalho.

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A eficiência da espécie Azadirachta indica como barreira natural ao ataque da Hypsipyla grandella sobre o mogno em diferentes arranjos e densidades de plantio foi, avaliada. O estudo foi realizado numa área de pastagem degradada em Vigia, PA. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas no tempo, com cinco repetições, sendo as formas de cultivo do mogno as parcelas, e as épocas de avaliação (meses) as subparcelas. A barreira natural formada pelo nim não evitou o ataque de H. grandella sobre o mogno, mas retardou e minimizou o ataque em plantios mistos. Para o maior controle do ataque de H. grandella, o mogno não deve ser plantado simultaneamente com o nim, mas um ano após o plantio do nim, quando este apresenta mais de três metros de altura, formando uma barreira natural mais eficaz ao ataque desta praga.

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A substituição da floresta por outro tipo de uso do solo pode levar a perdas significativas na matéria orgânica do solo, alterando sua dinâmica e como consequência alterando as entradas e saídas de nutrientes do sistema. Neste trabalho o objetivo foi avaliar o estoque de nutrientes em diferentes sistemas de uso de solo em Colorado do Oeste-RO. Os sistemas avaliados foram o agroflorestal (teca e cacau), florestal (teca com cinco anos), teca com oito anos, agrossilvopastoril (teca, cacau e pasto) e pastagem tendo a mata nativa como referência. Em cada sistema foram abertas três minitrincheiras, nas quais foram coletadas amostras deformadas e indeformadas nas profundidades de 0 a 5, 5 a 10, 10 a 20 e 20 a 30 cm. Nessas amostras foram determinados os nutrientes: N, P, K, Ca e Mg, a matéria orgânica, a densidade do solo e os teores de argila. Observaram-se diferenças nos estoques de nutrientes no solo entre os sistemas de uso e em profundidade. A concentração de nutrientes foi influenciada pelo sistema de uso do solo. O nutriente mais estocado em todos os sistemas de uso é o Ca, os valores variaram entre 5188,48 e 2912,86 kg ha-1 e o menos estocado o K, com estoques entre 46,22 e 17,33 kg ha-1. O sistema teca com cinco anos foi o sistema que mais se aproximou da mata, quanto ao armazenamento de nutrientes.

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Neste trabalho, relata-se pela primeira vez a ocorrência de Panstrongylus lignarius no Estado de Mato Grosso. Entre 2001 e 2009, cinco espécimes foram capturados pelos moradores dos municípios de Paranaíta, Alta Floresta, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Guarantã do Norte e enviados ao Laboratório de Entomologia da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso, onde foram identificados como Panstrongylus lignarius (Walker, 1837). O encontro dessa espécie no estado do Mato Grosso, Brasil, amplia a sua distribuição geográfica.

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A leishmaniose é uma antropozoonose com focos naturais, nos quais a infecção é mantida em ecótopos silvestres entre a população de vetores e seus hospedeiros vertebrados. Neste estudo foram identificadas espécies de flebotomíneos envolvidas na transmissão de leishmaniose tegumentar no Bairro Cidade de Deus, onde há focos da doença humana e animal. O bairro está situado à margem da reserva florestal Adolpho Ducke. Foram capturados 122 espécimens em épocas variadas, utilizando-se armadilhas luminosas do tipo CDC. As espécies de flebotomíneos mais encontradas foram Lutzomyia umbratilis, L. rorotaensis e L. olmeca nociva. Nas proximidades de uma das residências onde foram realizadas as coletas de flebotomíneos, verificou-se descarte de resíduos orgânicos (lixo), o que possibilita a atração de reservatórios silvestres presentes na reserva florestal favorecendo a ocorrência do ciclo de transmissão da doença no peridomicílio.

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O desmatamento da Amazônia, em especial para o uso da pecuária, tem sido explorado por diversos pesquisadores, os quais têm apontado como conseqüência, sérios problemas ambientais. O contínuo avanço da fronteira agrícola sobre as áreas de pecuária na Amazônia, e mesmo sobre áreas nativas, merece atenção pelo fato de poucos estudos terem sido realizados com o intuito de investigar quais os prováveis impactos ambientais da presença da monocultura da soja na região. Este trabalho teve como objetivo avaliar os impactos nos componentes do balanço de radiação devido à nova mudança no uso da terra em uma área de avanço da fronteira agrícola no leste da Amazônia. Realizaram-se experimentos micrometeorológicos no município de Paragominas-PA em uma área de cultivo de soja (Glycine max (L.) Merrill) e em uma área do ecossistema florestal localizada na Floresta Nacional de Caxiuanã em Melgaço-PA nos anos de 2006 e 2007. Durante o ciclo da soja o impacto médio encontrado representou uma redução 17,9% no saldo de radiação em relação ao ecossistema de floresta natural. Durante a entressafra observou-se um impacto negativo no saldo de radiação de 15,5%. Os principais forçantes deste impacto foram o maior albedo da soja e a perda de radiação de onda longa em relação à cobertura original. Ressalta-se que apesar do maior impacto ocorrer durante o ciclo da cultura, o tempo de ocorrência deste impacto negativo restringe-se a apenas 1/3 do ano, o que, implica em maior impacto da entressafra no saldo de energia em termos cumulativos.

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O presente estudo teve como objetivo caracterizar a composição florística e fitossociológica de uma floresta nativa no município de Caracaraí, Roraima, Brasil. Foram inventariadas todas as árvores com DAP > 10 cm em 9 parcelas permanentes de 100 x 100 m (1 ha cada). Foram observados 4.724 indivíduos (525ind.ha-1), distribuídos em 42 famílias botânicas, 111 gêneros e 165 espécies. As famílias com maior número de indivíduos foram Fabaceae (1.883), Lecythidaceae (609) e Sapotaceae (434), perfazendo 52% do total de indivíduos amostrados. O grupo composto por espécies pioneiras apresentou maior número de indivíduos (219ind.ha-1), seguido das secundárias (193ind.ha-1) e climácicas (113ind.ha-1). No entanto, as secundárias obtiveram maior número de espécies (95), em detrimento de climácicas (44) e pioneiras (26). O índice de diversidade de Shannon (H' = 3,27) e o valor de equabilidade de Pielou (J = 0,64) foram inferiores aos obtidos em outros inventários florísticos na Amazônia Legal, contribuindo para isso o tamanho populacional de Pentaclethra macroloba. As espécies Pentaclethra macroloba (52,1), Eschweilera bracteosa (23,7) e Pouteria caimito (8,1) apresentaram os maiores valores de importância, perfazendo 28% do VI total. A maior parte dos indivíduos amostrados (71,3% = 374ind.ha-1) foram registrados no estrato médio (12,4 m < altura < 26,5 m) da floresta. A comunidade florestal pode ser considerada bem estruturada, madura e diversa, portanto em bom estado de conservação.

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O objetivo deste estudo foi descrever a riqueza, estrutura e diversidade de espécies arbóreas em áreas de Floresta Estacional e ecótono (Floresta Estacional/Floresta Ombrófila) no estado do Tocantins, buscando subsídios para a conservação, manejo florestal, compensação de reserva legal e recuperação ambiental, além de discutir as identidades fitogeográficas em comparação com outras florestas do Brasil. Em 18 bacias hidrográficas, conduziu-se amostragem da vegetação arbórea (DAP > 5 cm) de 22 áreas (amostras) por meio do inventário de 477 parcelas de 400 m². Foram elaboradas análises de classificação pelo método TWINSPAN, em duas escalas distintas. A primeira avaliou a diversidade beta entre as parcelas amostradas no estado do Tocantins e a segunda buscou analisar a similaridade das florestas do Tocantins em relação a outras florestas do bioma Cerrado e suas áreas de tensão ecológica. As florestas amostradas apresentaram ampla variação em termos de riqueza (33 a 243 espécies), densidade (486 a 1.179 ind.ha-1), área basal (14,04 e 37,49 m².ha-1), índices de diversidade (H´ = 2,75 a 4,59) e de equabilidade (J´= 0,72 a 0,86). As análises de classificação convergiram para resultados comuns, identificando quatro ambientes dissimilares em termos florísticos e estruturais no estado do Tocantins: Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, ecótono Floresta Estacional Semidecidual/Floresta Ombrófila e ecótono Floresta Estacional Decidual/Floresta Ombrófila. A fim de manter a diversidade de plantas e de ambientes na região de transição Floresta Amazônica e Cerrado, sugere-se que o processo de criação de unidades de conservação no estado do Tocantins deva ser intensificado e tenha como base para seleção das áreas critérios biogeográficos.

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A dispersão eficiente, a longevidade e a capacidade das sementes de permanecer em estado latente a espera de condições adequadas de germinação no banco de sementes do solo da floresta garantem a presença de espécies arbóreas pioneiras nas áreas perturbadas. As variações estacionais e espaciais na densidade e na composição florística do banco de sementes em Florestas Tropicais Úmidas são assuntos ainda pouco compreendidos. Este trabalho verificou a existência de modificações espaço-temporais do banco de sementes presente em áreas de Floresta Tropical úmida localizadas próximas a Manaus, AM. Em cada uma das seis áreas estudadas, foram coletadas 40 amostras circulares de solo superficial (10 cm de diâmetro e 2 cm de profundidade) ao acaso. Essas amostras foram coletadas a cada dois meses, entre agosto/2004 e junho/2005,. As amostras de solo foram distribuídas em bandejas em casa de vegetação e a emergência das sementes presentes no solo foi acompanhada por 4 meses. Houve uma redução significativa (H: 14,09, p < 0,05) na densidade média de sementes no solo em junho (início da estação seca) em relação a fevereiro (meio da estação chuvosa). Houve também diferença significativa (H: 188,72, p < 0,05) na densidade média de sementes do solo presente nas diferentes áreas amostradas. Assim como para outras áreas de florestas tropicais, o banco de sementes permanente da floresta foi dominado por espécies pioneiras, principalmente da família Melastomataceae, enquanto as espécies típicas da Floresta Tropical madura foram raras no solo florestal.

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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia Mecânica

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A utilização de imagens de radar é fonte alternativa de informações para subsidiar o monitoramento da região amazônica, visto que as imagens ópticas têm limitações de imageamento em zonas tropicais face a ocorrência de nuvens. Por conseguinte este trabalho teve como objetivo analisar a capacidade das imagens-radar de banda X multitemporais e polarizadas obtidas pelo satélite COSMO-SkyMed (COnstellation of small Satellites for Mediterranean basin Observation), no modo intensidade, isoladamente e agregados às informações texturais, na caracterização temática de uso e cobertura da terra no município de Humaitá/AM. A metodologia empregada consistiu da: análise das imagens duais obtidas em duas aquisições subsequentes, de forma a explorar a potencialidade do conjunto de dados na forma quad-pol intensidade; extração dos atributos texturais a partir da matriz de coocorrência (Gray Level Co-occurrence Matrix) e posterior classificação contextual; avaliação estatística de desempenho temático das imagens intensidade e texturais, isoladas e em grupos polarizados. Dentre os vários resultados alcançados, foi verificado que o grupo formado somente pelas imagens intensidade apresentou o melhor desempenho, comparado àqueles contendo os atributos texturais. Nesta separabilidade, estavam envolvidas as classes de floresta, floresta aluvial, reflorestamento, savana, pasto e queimada, obtendo-se 66% de acurácia total e valor Kappa de 0,55. Os resultados mostraram que as imagens de banda X do COSMO-SkyMed, modo StripMap (Ping-Pong), multipolarizadas, têm potencial moderado para a caracterização e monitoramento da dinâmica de uso e cobertura da terra na Amazônia brasileira.

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As florestas ripárias provêem serviços ecossistêmicos essenciais à humanidade, mas estão sendo degradadas em um ritmo acelerado na Amazônia. Esse estudo teve como objetivo quantificar os estoques de carbono acima e abaixo do solo de florestas ripárias com quatro níveis de degradação (muito alta, alta, média e baixa) em duas microbacias (Rio Pepital e Rio Grande) em Alcântara (Maranhão), na Amazônia Oriental. Foram instaladas 24 parcelas permanentes de 1.000 m2, onde a vegetação (árvores, arbustos, herbáceas, lianas e palmeiras), a necromasa (serapilheira, árvores mortas, galhos) e o solo (0-20 cm e raízes) foram amostrados. A biomassa foi estimada mediante modelos alométricos (vegetação com DAP > 1 cm e árvores mortas) e de forma destrutiva (herbáceas, serapilheira, galhos finos, raízes). O estoque total de carbono nas florestas ripárias mais conservadas variou entre 88 e 202 Mg(C) ha-1. A degradação reduziu significativamente o estoque de carbono em todos os compartimentos (até 97% na biomassa viva acima do solo, até 91% de necromassa e até 47% no solo). Nas áreas conservadas, a biomassa viva acima do solo tem a maior participação no estoque total de carbono (> 70%), principalmente devido às árvores de grande porte. O estoque de carbono nos diferentes compartimentos estão fortemente relacionados entre si e também com a abertura do dossel. A incorporação desses resultados em modelos regionais de carbono pode auxiliar na implementação e revisão do Código Florestal Brasileiro, em particular na restauração das florestas ripárias onde a agricultura está consolidada.

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Relatório de estágio de mestrado em Geografia (área de especialização em Planeamento e Gestão do Território)

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1 - Os estudos sôbre o órgão cupuliforme datam de 1941, ocasião em que observávamos os "seedlings" de Eucalyptus tereticornis e Eucalyptus citriodora, com o propósito de colher material para estudos anatômicos comparativos das citadas espécies (1). 2 - Examinámos, a seguir, "seedlings" de outras espécies de Eucalyptus, comprovando em tôdas a existência do órgão cupuliforme. 3 -BRIOSI e WARMING, ambos mencionados por HABER-LANDT (4), assinalaram a presença de longos pêlos absorventes, no limite entre radícula e caulículo, respectivamente de plantas aquáticas e de Eucalyptus e outras Myrtaceae, sem contudo se reportarem à existência de qualquer órgão na região considerada. 4 - Revendo a bibliografia especializada, entre as quais a "A Critical Revision of the Genus Eucalyptus" de Maiden (6) e a "Eucalyptographia" do Baron Ferd. von Mueller (7), nenhuma referência encontrámos a respeito de qualquer órgão ou de pêlos absorventes, na região do colo dos "seedlings" de Eucalyptus. 5 - As sementes das 105 espécies constantes dêste trabalho foram obtidas no Serviço Florestal da Cia. Paulista de Estradas de Ferro, em Rio Claro, por nímia gentileza dos Drs. Edmundo Sampaio e Ruben Foot Guimarães, respectivamente Chefe e Encarregado da Secção de Genética do Serviço Florestal. 6 - As sementes foram postas num substrato de esfagno ou "musgo branco", reduzido a pó, coberto com papel de filtro e recebendo apenas água destilada, quer durante a germinação, quer durante o período de crescimento dos seedlings". 7 - Cientificámo-nos que no embrião o órgão cupuliforme já se encontra diferenciado, apresentando-se, nesse estágio, como um anel, disposto à volta do colo, em cujo centro se pode ver a ponta cônica da radícula. 8 - Os pêlos absorventes vão surgindo nos bordos do anel, à medida que este se expande, durante o processo de crescimento dos "seedlings". 9 - A forma, o tamanho, o diâmetro da bôca do órgão cupuliforme, bem como a quantidade e o comprimento dos pêlos absorventes dos seus bordos variam segundo as espécies estudadas. 10 - Do ponto de vista anatômico, a estrutura do órgão é simples. Consta de um parênquima cortical, revestido pela mesma epiderme que recobre a radícula e que se continua pelo caulículo. Os pêlos absorventes, que nascem nos bordos, são semelhantes aos que se produzem na zona pelífera da radícula. 11 - A importância ecológica do órgão é óbvia, uma vez que as sementes de Eucalyptus, sendo exalbuminadas, os "seedlings" devem, o quanto antes, adaptar-se prontamente ao solo, para evitar a solução de continuidade no processo fisiológico da nutrição.

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Através do estudo matemático do problema, o autor demonstra que o uso do valor médio do diâmetro (GOMES, 1957), obtido através da média aritmética dos diâmetros das árvores, não convém para o cálculo da área basal de um povoamento florestal, pois não satisfaz aos postulados da Teoria da Medida.