999 resultados para Enfermagem em Saúde Mental


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A Atenção à Criança tem como objetivo criar condições para que elas tenham um atendimento integrado com a prioridade para os grupos de risco, através de aumento de cobertura e melhoria da qualidade do atendimento, buscando a diminuição da morbimortalidade infantil. O enfermeiro realiza várias ações de acompanhamento visando também à promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde das crianças conforme objetivo do Programa da Saúde da Família. Este estudo descritivo, por meio de revisão bibliográfica, teve como objetivo avaliar a importância do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil pela equipe de saúde da família. Conclui-se que uma boa assistência a criança, é a principal forma de se prever alterações de crescimento e desenvolvimento. Estas alterações, quando presentes, podem ser causa ou conseqüência de doenças e a equipe de Saúde da Família, pode ter um papel fundamental neste acompanhamento e para isto seus componentes devem procurar estar sempre atualizados através de educação continuada.

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Estudos confirmam a alta prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) (ansiedade e depressão) na clientela atendida pelas equipes de Saúde da Família. Portanto, torna-se fundamental que as equipes das unidades básicas de saúde tenham atenção especial aos transtornos mentais comuns na comunidade. O presente estudo tem como objetivo propor um plano de ação para que indivíduos com TMC em tratamento de Saúde Mental nas Unidades Básicas de Saúde sejam inseridos na prática de atividade física regular no Projeto Academia da Cidade da comunidade do Aglomerado da Serra na cidade de Belo Horizonte. A inserção é justificada, baseando-se na literatura, pela relação positiva entre exercício físico e transtornos mentais, e ainda, através da necessidade de inclusão social do indivíduo com transtorno mental em atividades desenvolvidas na comunidade. Os dados foram levantados utilizando o Método da Estimativa Rápida, nos períodos de Fevereiro a Abril de 2012, baseava em Dados Secundários, Entrevistas com Informantes-chave e Relatório de Observação Ativa da área de abrangência. Os resultados deram origem ao Plano operativo composto pelas ações para a Inserção de usuários portadores de saúde mental na prática regular de atividade física do Projeto Academia da Cidade juntamente com ações interdisciplinares e objetivando resultados como, o aumento do convívio social, combate ao sedentarismo, a melhoria dos hábitos saudáveis, a diminuição da ociosidade, a promoção da saúde, bem estar e melhoria da autoestima. Foram, também, identificadas as estratégicas, os responsáveis e os prazos para o desenvolvimento das ações. Por fim, considera-se o plano de ação viável para que seja implantado também nas outras regiões da cidade e outras cidades no Brasil. Sugere-se, que seja realizado estudo para verificar o impacto deste Plano de Ação.

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A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é uma alternativa de superação do paradigma dominante no campo da saúde, pois propõe mudança na concepção do processo saúde-doença, distanciando-se do modelo tradicional centrado em oferta de serviços voltados para a doença e investe, também, em ações que articulam a saúde com condições e qualidade de vida. Uma das formas de enfrentar as dificuldades presentes na ESF poderia ser a criação de alternativas de relacionamento e cuidados com os usuários que vão além das consultas individuais. Por exemplo, a priorização das atividades coletivas para orientações e prevenção das doenças, atendimentos compartilhados, e em especial, o desenvolvimento das ações de promoção da saúde. O objetivo deste trabalho consistiu em elaborar um plano de ação para reorganização do processo de trabalho na ESF06 do Centro de Saúde Glória, com vistas à oferta de ações coletivas de promoção da saúde da população. O trabalho foi realizado a partir de revisão de literatura, nas bases de dados LILACS e SciELO, relacionando os principais aspectos encontrados na literatura com os assuntos relevantes ao tema referente ao processo de trabalho em saúde, planejamento e avaliação das ações em saúde e práticas pedagógicas em atenção básica. Em um segundo momento foi desenvolvido o plano de ação para enfrentamento do problema priorizado pela ESF06: uma vez que se detectou inexistência de outras atividades para atendimento à população ofertada pela equipe, além de consultas individuais e Visitas Domiciliares. Aliada aos princípios do SUS, a ESF deve contemplar também ações coletivas que estimulem a promoção da saúde pela população, conhecimento sobre os determinantes do processo saúde doença e hábitos de vida saudáveis. A manutenção do diagnóstico situacional atualizado, o planejamento estratégico e o fortalecimento da intersetorialidade são imprescindíveis para o alcance de resultados favoráveis. A inclusão de espaços coletivos de promoção da saúde e, atendimentos compartilhados à população, constituem estratégias para estimular o autocuidado, a autonomia dos indivíduos e incentivar a co-responsabilização no processo saúde doença.

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Sendo a Atenção Primária à Saúde a preconizada como porta de entrada do usuário aos serviços de saúde o presente trabalho pretende abordar o uso abusivo de psicofármacos na unidade básica de saúde, uma vez que este problema é uma realidade no município de Lassance-MG e constitui motivo de preocupação para o setor saúde. Este estudo teve por objetivo compreender a prática de prescrição, dispensação e uso prolongado de psicofármacos, a partir de uma investigação bibliográfica dos principais estudos dentro da literatura sobre o assunto. Para o desenvolvimento do trabalho foi realizada revisão narrativa de literatura por meio da busca digital nas bases de dados Scielo (Scientific Eletronic Library), Lilacs (literatura Latino - Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Biblioteca Virtual de Saúde, Base de dados de Enfermagem (BDENF), Organização Mundial da Saúde, Organização Pan Americana de Saúde. Com a Reforma Psiquiátrica houve maior interação entre a Atenção Primária à Saúde e a Saúde Mental quebrando tabus e crenças sobre o transtorno mental. As conclusões da investigação foram que as principais indicações para o uso de psicofármacos são os transtornos mentais graves, a ansiedade, estresse, depressão, insônia e problemas sociais existindo a preocupação com os riscos de dependência. O trabalho foi discutido com demais profissionais da saúde com vistas de planejar ações que visem melhorar a qualidade de vida dos pacientes e conscientização acerca de contribuir para o uso racional e consciente dos medicamentos. Pretendeu também trabalhar esta questão na comunidade mostrando a alta prevalência do uso crônico e a importância da indicação adequada e acompanhamento regular médico. O estudo sugere que a ocorrência de uso indevido de psicofármacos envolve não apenas o sistema de controle da dispensação, mas uma série de outros fatores, entre os quais as atitudes dos profissionais.

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Os Centros de Saúde, seguindo suas diretrizes de atendimento, devem se organizar para receber os usuários com necessidades clínicas agudas que buscarem a unidade. Com vistas a organizar este atendimento, a Prefeitura de Belo Horizonte escolheu utilizar a classificação de risco, baseada no Protocolo de Manchester. No Centro de Saúde Cabana, Distrito Oeste de Belo Horizonte, o Protocolo de Manchester foi implantado em junho de 2011. Os registros de atendimento representam uma importante fonte de dados para uso na organização da atenção à demanda espontânea e conhecimento do perfil de queixas dos usuários que procuram o serviço. Dessa forma, este estudo objetivou analisar o perfil de prioridades do Protocolo de Manchester, de acordo com as classificações vermelha, laranja, amarela e verde, nos atendimentos realizados no Centro de Saúde Cabana, entre julho/2011 e junho/2012. Trata-se de estudo quantitativo cujos dados foram coletados nas planilhas de registro dos atendimentos realizados e foram analisados pelo programa Microsoft Office Excel® 2007. A análise mostrou que um total de 8.661 usuários foi atendido, com 87,6% de casos com classificação de risco com menor gravidade. Classificações com maior gravidade representam 9,5%, do total de atendimentos. Os resultados deste estudo podem ajudar na reorganização da demanda, através de um melhor conhecimento do atendimento.

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Mediante as dificuldades das famílias dos pacientes portadores de doença mental em tê-los em seu convívio diário, a partir da Reforma Psiquiátrica que limita as internações involuntárias e propõe o fechamento dos hospitais psiquiátricos e a reintegração dos pacientes às suas famílias, este trabalho propõe uma discussão sobre como o acolhimento destas famílias pelo Programa Saúde da Família (PSF) pode ser muito promissor junto às mesmas quanto ao recebimento de seus enfermos egressos ao lar. Foi realizado um estudo bibliográfico descritivo, mostrando que estas famílias não foram devidamente preparadas para esta nova realidade. Frente às dificuldades das famílias dos pacientes portadores de doença mental de cuidar deles e aos constantes pedidos de internação psiquiátrica dos mesmos, com pressão persistente na UBS, discutiu-se o acolhimento como um recurso para facilitar a inclusão sócio-familiar dos portadores de doença mental e o trabalho do PSF nesta temática ,como uma nova forma de assistência em saúde mental. Estimulou-se, então, uma reflexão sobre como as famílias que foram excluídas nos cuidados aos seus enfermos psiquiátricos diante da visão do saber médico e por ter sido responsabilizada pelo adoecer de seus membros, passou a ser valorizada como essencial a estes cuidados a partir da Segunda Guerra Mundial, quando começou a se cogitar a desospitalização. Mostrou-se ainda que, no Brasil, foi a partir da década de 80 com a realização das Conferencias Nacionais de Saúde que as famílias passaram a ser valorizadas como essenciais ao tratamento das pessoas portadoras de sofrimento mental. Porem as estratégias de apoio e preparação dos familiares de portadores de doença mental e dos serviços alternativos, ainda é incipiente.

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Este trabalho tem por finalidade contribuir para a autonomia dos profissionais de Enfermagem na organização de seus processos de trabalho no município de Lagoa Santa, Minas Gerais. Apresenta um protocolo de assistencia em Enfermagem para a Atenção Báscia no muncípio e sua incorporação na Rede de Saúde que envolve outros níveis de atenção, além de outros municípios. A metodologia utilizada na sua construção constou da identificação, na literatura existente, de autores que discutem a importância do planejamento e da gestão dos processos de trabalho na organização dos sistemas de saúde do SUS. O caminho metodológico percorrido foi uma pesquisa objetivando estabelecer correlações entre os descritores: atenção primária ou básica; estratégia saúde da família, atenção em saúde; planejamento em saúde; processos de trabalho em saúde; protocolos de saúde; protocolos assistenciais e protocolos de atenção em saúde e aprodução de um instrumento auxiliar para o trabalho de enfermagem. O protocolo produzido será submetido a avaliação técnica do Conselho Regional de Enfermagem - COREN-MG e ao Conselho Municipal de Saúde. Espera-se que dê respaldo as condutas de enfermagem e possibilite a disponibilização de produtos e materiais adequados ao tratamento efetivo para os pacientes. Além disso, acredita-se que após implantado, esse protocolo possibilite eficiência nos cuidados à saúde e amplie a qualidade do trabalho da Enfermagem em Saúde da Familia, em todo o município.

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Este estudo, cuja motivação teve origem na prática diária de uma Unidade Básica de Saúde, tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o consumo abusivo de benzodiazepínicos por usuários da atenção básica, suas causas e conseqüências, bem como medidas para minimizar e prevenir o consumo exagerado e indiscriminado dessas medicações. Trata-se de uma revisão de literatura narrativa cujo material selecionado teve como critérios de escolha a pertinência com o tema e a data da publicação que compreendeu o período de 2004 a 2012. O trabalho aborda aspectos tais como: breve histórico sobre os benzodiazepínicos, causas e consequências do seu abuso e o perfil do usuário que faz uso desses fármacos. Além disso, procurou abordar como o uso indiscriminado de benzodiazepínicos influencia no dia a dia das Unidades Básicas de Saúde, refletindo sobre as ações necessárias para prevenir o uso indiscriminado e a sobrecarga desses serviços. Os resultados do estudo apontam para a necessidade de um controle mais rigoroso da assistência farmacêutica na dispensação dessas medicações, suas indicações e seus usos corretos; capacitar os profissionais prescritores para diminuir a frequência do uso crônico e indiscriminado; criar programas de saúde com o objetivo de orientar e educar a população quanto aos aspectos que podem afetar sua qualidade de vida, minimizando os agravos do seu uso inadequado.

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O uso abusivo de álcool é um dos fatores de risco relevantes para a violência. Na área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família (ESF) Jardim Primavera no município de Governador Valadares / Minas Gerais, isso não é diferente. Essa violência foi identificada no diagnóstico situacional, em junho de 2012 e confirmada em pesquisa entre a população como o principal problema da comunidade. Esse fato levou ao interesse em aprofundar os conhecimentos sobre o consumo abusivo do álcool e seus fatores associados, bem como os principais programas de ação de enfrentamento ao seu uso e apoio aos usuários e suas famílias por meio de revisão de literatura e a preparação de um plano de intervenção. Assim, este estudo objetivou elaborar um plano de intervenção em saúde com vistas ao enfrentamento da violência ocasionada pelo uso abusivo do álcool, na área de abrangência da ESF Jardim Primavera. Antes, porém, fez-se da revisão de literatura a partir de publicações do período de 1990 a 2013, nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde LILACS e SciELO e consultas aos dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) da ESF Jardim Primavera da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Governador Valadares/MG. Foram consultados, também, textos dos módulos do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família (CEABSF) e Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde. Espera-se com a implantação do plano de intervenção que a Equipe da ESF Jardim Primavera possa atuar junto aos usuários da sua área de abrangência de forma preventiva ou conduzindo as principais formas de apoio às vítimas de violência devido ao uso do álcool e os usuários que já não conseguem livrar-se do vício do álcool sozinhos, melhorando assim os indicadores de saúde.

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Ser portador de um transtorno mental ainda nos dias de hoje significa sofrer com a exclusão social. As alterações dos processos afetivos, cognitivos, do desenvolvimento intelectual e social causam danos ao paciente e seus familiares. O objetivo deste trabalho foi elaborar uma proposta de intervenção visando a inserção das pessoas portadoras de transtornos mentais na atenção da Equipe de Saúde da Família do Centro de Jardim Europa no Município de Belo Horizonte, Minas Gerais. Utilizou-se uma pesquisa bibliográfica narrativa cujos resultados apontam que a pessoa com transtornos mentais ainda é excluída do seu convívio com a sociedade e sofre, juntamente com seus familiares, com esta exclusão social. Evidenciou-se a importância da inclusão destas pessoas na atenção das equipes de saúde da família. Posteriormente elaborou-se a proposta de intervenção. Acompanhar essas pessoas e auxiliar seus familiares é função relevante das equipes de saúde da família que bem planejadas são essenciais para reinseri-los na sociedade. Espera-se, portanto que a implantação deste plano de ação reforce a importância da incorporação de novas práticas em saúde mental valorizando a qualidade de saúde da comunidade, promovendo ações de inserção social.

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INTRODUÇÃO. No Brasil, a Saúde da Família, estratégia priorizada pelo Ministério da Saúde para organizar a Atenção Básica, possui como desafio promover a reorientação das práticas e ações de saúde. Os Transtornos do Humor estão entre as desordens que mais frequentemente levam o paciente ao médico, sendo a depressão apontada como uma das doenças mais prevalentes na atenção primária à saúde. METODOLOGIA. O plano de intervenção foi elaborado a partir dos fundamentos e métodos do Planejamento Estratégico Situacional. A principal fonte de dados foi os registros escritos dos prontuários médicos e dados do SIAB e IBGE. As entrevistas foram feitas com a enfermeira, agentes comunitários de saúde e usuários da unidade A observação ativa da área foi realizada durante as consultas médicas e visitas domiciliares. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES INTERVENCIONISTAS. A partir dos dados coletados, estabeleceu-se como prioridade o problema dos transtornos do humor. Foram determinados os nós críticos do problema e criado as seguintes operações para resolução dos mesmos: viver melhor, saber mais, linha de cuidado e extensão do cuidado. Esses projetos apresentam os resultados e produtos esperados, os recursos necessários, a viabilidade, as ações estratégicas, os responsáveis pela execução e o prazo de tempo para implantação dos mesmos. CONCLUSÃO. O momento estratégico e operacional do Planejamento Estratégico Situacional é a hora de analisar as operações que serão realizadas, se há conflitos do ponto de vista político, muitas exigências do ponto de vista econômico e se necessitam de tecnologia de alta complexidade. Todas essas reflexões objetivam a construção de viabilidade para as propostas de intervenção elaboradas.

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O Aleitamento Materno é uma importante ação de promoção de saúde e prevenção de uma série de agravos para a criança, mãe e família, fazendo parte das ações básicas em saúde materno-infantil. Com objetivo de evidenciar a importância do aleitamento materno e seus desafios para o enfermeiro no Programa de Saúde da Família realizou-se uma revisão da literatura na Biblioteca Virtual em Saúde, nas bases de dados da LILACS e do SciELO com os descritores: Aleitamento Materno, Papel da enfermeira e Programa Saúde da Família. Percebe-se como indispensável o embasamento teórico para qualificar o enfermeiro, no processo de orientação das gestantes e nutrizes, de forma a enriquecer o conhecimento prévio com novas informações, competências e principalmente motivações necessárias para incentivar, promover e apoiar o aleitamento materno.

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O uso e abuso de benzodiazepínicos é um problema de saúde pública, sendo observado o uso inadequado em vários países. Os benzodiazepínicos são fármacos depressores do sistema nervoso central classificados como agentes sedativo-hipnóticos e, causam vários efeitos adversos e dependência física e psicológica quando usado por períodos prolongados. Assim, este estudo objetivou elaborar um projeto de intervenção visando conhecer o perfil dos usuários, para construção de informações e estratégias para conscientizar a comunidade sobre os riscos e benefícios do uso de benzodiazepínicos. Utilizou-se da revisão narrativa, de algumas publicações em dados da Biblioteca Virtual de Saúde, Scielo, Pubmed, Google acadêmico, publicações do Ministério da Saúde e o Banco de dados do Sistema de Informação da Atenção Básica. Definiu-se como descritores da pesquisa: "benzodiazepínicos", "uso crônico de benzodiazepínicos". Realizou-se o levantamento do número de usuários de benzodiazepínicos na Unidade de Saúde do município classificando-os de acordo com o gênero, idade e classe de benzodiazepínicos usada. Observou-se a prevalência de uso de benzodiazepínicos de meia-vida longa e com predomínio de uso pela faixa etária de 41 a 50 anos, pelo gênero feminino. Os resultados obtidos forneceram dados para subsidiarem a elaboração de um projeto de intervenção tendo como plano de ação a criação do grupo de saúde mental, visando à disseminação de informação e melhor avaliação e controle dos usuários de psicotrópicos, em especial os usuários crônicos de benzodiazepínicos. O que se busca é o planejamento de intervenções para a promoção da adequada prescrição e utilização destes medicamentos pela população do município contribuindo para a prevenção do abuso de benzodiazepínicos e promoção da saúde.

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Este trabalho aborda um tema de importante relevância no cenário da saúde, o Programa Saúde da Família, criado em 1994 com o propósito de reorganizar as práticas da saúde, de maneira a adequá-las às ações e aos serviços da realidade local, objetivando desse modo, mostrar o déficit no qual se encontra atualmente este serviço. Surge deste ponto a problemática do gerenciamento da enfermagem, cujo profissional não possui ações no que diz respeito aos cuidados de higiene e planejamento familiar, ou seja, não há a sistematização das informações que devem ser repassadas à enfermagem, bem como, a ausência do oferecimento de capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde, sendo que a falta de gerenciamento de enfermagem influencia diretamente na qualidade da assistência oferecida à população local. Este trabalho teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção para qualificar o gerenciamento do enfermeiro através da identificação das competências gerenciais necessárias ao profissional na gestão da assistência nas Unidades do Programa Saúde da Família. Como metodologia, utilizou-se de três etapas, diagnóstico situacional abrangendo as observações in loco e levantamento de dados, revisão bibliográfica e, elaboração do plano de intervenção. A partir das análises realizadas, verificaram-se alguns resultados importantes, como o desenvolvimento de um estudo no que destaque as competências gerenciais necessárias ao profissional de enfermagem e, que contribua na elaboração de um projeto no qual haja a intervenção para qualificação do gerenciamento dos profissionais de enfermagem, através da identificação de suas competências gerenciais. Além da precisão de melhoria no gerenciamento de enfermagem no Programa Saúde da Família, pois é com o uso de tais competências que possivelmente ocorrerá uma diminuição nas taxas de verminoses e de natalidade da população.

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A finalidade deste Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde Coletiva em Saúde da Família do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi aprofundar estudos acerca das orientações dadas às pessoas da área de abrangência da equipe de saúde da família com transtornos mentais. Os objetivos foram contribuir para melhorar a qualidade da assistência dos membros da equipe da saúde da família às pessoas que fazem uso de medicação controlada e dependem do médico da Equipe de Saúde da Família (ESF) para trocar a receita, conhecendo e analisando propostas de terapia comunitária par serem implantadas junto aos usuários que vão à unidade para trocar e receber medicação para distúrbios mentais. A metodologia constou de revisão bibliográfica de artigos científicos e legislação das políticas públicas de saúde mental, selecionados a partir dos objetivos propostos. Os textos lidos foram obtidos em sites científicos (Scielo) e institucionais (MS). Concomitante à leitura e análise dos textos foram iniciadas "Rodas de Terapia Comunitária" no atendimento aos pacientes cadastrados no grupo que mensalmente vão ao posto em busca de medicação controlada para distúrbios mentais. Atualmente as rodas são semanais, sempre antes dos Grupos de Trocas de Receita Controlada. Como resultado nota-se que esta atividade vem ganhando espaço e que alguns pacientes aumentaram sua resiliência no enfrentamento e busca de solução para os seus problemas, reduzindo de forma gradativa uso de medicações. Além disso, tem estreitado os vínculos entre trabalhador e usuários, tornando a atenção oferecida mais humana e de qualidade. É uma experiência nova para os pacientes e para a equipe, que está aprendendo novas habilidades e competências na difícil arte e ciência de cuidar da saúde no Sistema Único de Saúde.