1000 resultados para Educação Filosofia
Resumo:
A participao das crianas tem assumido, nas ltimas dcadas, uma maior importncia quer social quer cientificamente, uma vez que estas fazem parte de uma categoria social de tipo geracional que as caracteriza como um grupo minoritrio cujo estatuto social considerado (ainda) inferior em relao aos grupos dominantes. Por conseguinte, pode afirmar-se que estamos na presena de uma situao de excluso da participao plena das crianas na vida social (Sarmento & Pinto, 1997). Ao longo deste trabalho pretendemos descodificar a imagem que est associada s crianas como hspedes temporrios, que habitam um espao destinado ao mundo dos adultos: as instituies educativas (Toms & Gama, 2011), ou no caso especfico deste artigo, na Creche e no Jardim de Infncia. O objetivo que se pretende alcanar o de perceber se a realidade vivenciada na prtica a nica existente ou se, por sua vez, concorrem outras verses contraditrias no que diz respeito viso da criana como sujeito ativo na Educação de Infncia. No decorrer da Prtica Profissional Pedaggica, desenvolvida no mbito do Mestrado em Educação Pr-Escolar, confrontmo-nos com uma relao de parceria entre crianas e adultos, na qual era evidente o entrecruzar de olhares. Ao verificar que a sua voz era ouvida e que a necessidade e o direito participao eram considerados como obrigatrios, afirmamos que o direito educação poder ser ampliado de forma a significar para todas as crianas uma educação com qualidade, em que reine o verdadeiro significado da palavra participar.
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OBJETIVO : Analisar a qualidade do ar em escolas de educação básica e suas condições estruturais e funcionais. MÉTODOS : Foi avaliada a qualidade do ar de 51 escolas (81 salas de aula) de educação básica da cidade de Coimbra, Portugal, tanto na parte interior das salas como na exterior, durante as quatro estações do ano, de 2010 a 2011. Foram avaliadas a temperatura (Tº), umidade relativa (Hr), concentrações de monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO 2 ), ozona (O 3 ), dióxido de nitrogênio (NO 2 ), dióxido de enxofre (SO 2 ), compostos orgânicos voláteis (COV), formaldeído e material particulado (PM 10 ), de novembro de 2010 a fevereiro de 2011 (outono/inverno) e de março de 2011 a junho de 2011 (primavera/verão). Procedeu-se ao preenchimento de uma grelha de caracterização das condições estruturais e funcionais das escolas. Aplicaram-se os testes estatísticos t- Student para amostras emparelhadas e o teste t de Wilcoxon. RESULTADOS : Em 47 escolas, as concentrações médias de CO 2 encontravam-se acima da concentração máxima de referência (984 ppm) mencionada na legislação portuguesa. Os valores máximos de concentração encontrados no interior das salas foram críticos, principalmente no outono/inverno (5.320 ppm). As concentrações médias de COV e de PM 10 no interior ultrapassaram a concentração máxima de referência legislada em algumas escolas. Não foram detetados valores relevantes (risco) de CO, formaldeído, NO 2 , SO 2 e O 3 . CONCLUSÕES : Houve maior concentração de poluentes no interior das salas, comparativamente com o exterior. A inadequada ventilação está associada à elevada concentração de CO 2 nas salas de aula.
Resumo:
Este artigo visa discutir, sob enfoque comparativo, a descentralizao da educação no Brasil e em Portugal a partir da dcada de 1990, isto com base na reviso da literatura pertinente e dos marcos jurdicos que vieram regul-la, procurando problematizar as relaes interinstitucionais que medeiam este processo, no Brasil, sob a tica do regime de colaborao e, em Portugal, segundo as relaes estabelecidas entre os poderes central e local. Como concluso mais geral, constata que, apesar de o poder central vir difundindo o discurso da descentralizao nestes pases, j h algum tempo, tudo leva a crer que o plano da retrica no logrou ser efetivamente superado, pois entre avanos e recuos deste processo as tentativas vm se constituindo em movimentos de alguma desconcentrao de poderes, ainda marcados pela mesma lgica centralizadora, herana histrico-social, em ambos os casos, dos seus respectivos perodos ditatoriais, agora tambm sob a modulao de polticas econmicas neoliberalizantes.
Resumo:
Na sociedade contempornea, a educação tornou-se um desafio porque a escola e a sociedade vivem numa constante dicotomia qual os especialistas chamam de "daltonismo cultural" contrapondo ao "apelo" (in)consciente dos alunos que reflectem o "arco-ris" da diversidade da nossa heterognea sociedade. Reconhecemos que a sociedade delega na escola o papel primordial da educação e que esta reflecte o desenvolvimento da sociedade que apela a uma educação intercultural e inclusiva, para que todos os alunos, independentemente das suas necessidades e especificidades, tenham direito a uma educação efectiva e valorativa. Assim sendo, esta ir procurar compreender os caminhos do "Movimento Escola Inclusiva" e da interculturalidade, passando pela compreenso destes fenmenos que se inter-relacionam e complementam. Para alm de uma viso global desta temtica, iremos incidir a nossa ateno no mbito da Educação Pr-escolar. A escolha deste nvel educativo teve em considerao a realizao de um estudo de caso acerca do trabalho transdisciplinar entre docente (educador de infncia) e terapeutas (ocupacional e da fala) para a incluso de uma criana, de cinco anos de idade, com caractersticas do espectro do autismo numa sala do Pr-escolar no Grande Porto, Portugal.
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O relatrio de estgio de qualificao profissional desenvolveu-se no mbito da Unidade Curricular (UC) de Prtica Pedaggica Supervisionada, inserida no Mestrado em Educação Pr- Escolar, nos contextos de creche e pr-escolar. Esta integrao implicou a mestranda numa atitude investigativa, traduzida no aprofundamento dos referenciais tericos abordados na referida UC, que permitiu desenvolver uma atitude indagadora e reflexiva, de modo a aliar saberes tericos prtica e mobiliz-los em contexto. Efetivando a sua prtica pedaggica atravs da observao, recolha de dados, anlise sistemtica da ao e reflexo crtica permanente, apoiou-se na metodologia de investigaoao, que segundo Elliot (1991) constitui um processo reflexivo, que envolve a mudana de teorias e prticas, permitindo ligar a autoavaliao ao desenvolvimento profissional. A prtica pedaggica revista neste documento parte da convico da mestranda relativamente importncia da observao, na mesma perspetiva de Gonalves (2006): se soubermos observar, saberemos compreender, se soubermos compreender, saberemos intervir e se soubermos intervir, saberemos melhorar, estaremos a conferir ao exerccio de observao e anlise da relao educativa o seu verdadeiro estatuto de instrumento de desenvolvimento pessoal/profissional do formando (p.72). Foi assim que a mestranda solidificou a construo da sua imagem de criana, encarando-a como ativa e competente, almejando que essa viso se refletisse nas suas planificaes, que identificavam necessidades e interesses das crianas, e consequentemente na sua ao. A co construo de saberes e a cooperao assumiram particular relevncia no processo de formao e desenvolvimento profissional, proporcionado pelos intervenientes no contexto educativo: par de formao, educadoras, supervisora, pais e comunidade.
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Mestrado em Educação Pr-Escolar
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Mestrado em Educação Pr-Escolar
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Mestrado em Educação Pr-Escolar
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Mestrado em Educação Pr-Escolar
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Mestrado em Educação Pr-Escolar
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OBJETIVO : Realizar metassíntese da literatura sobre os principais conceitos e práticas relacionados à educação permanente em saúde. MÉTODOS : Foi realizada busca bibliográfica de artigos originais nas bases de dados PubMed, Web of Science, Lilacs, IBECS e SciELO, utilizando os seguintes descritores: “ public health professional education ”, “ permanent education”, “continuing education ”, “ permanent education health ”. De um total de 590 artigos identificados, após os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 48 para análise, os quais foram submetidos à análise individual, análise comparativa, análise com critérios de agrupamentos de elementos-chave e submetidos à metassíntese. RESULTADOS : Os 48 artigos originais foram classificados como elementos-chave em quatro unidades temáticas: 1) Concepções; 2) Estratégias e dificuldades; 3) Políticas públicas; e 4) Instituições formadoras. Foram encontradas três concepções principais de educação permanente em saúde: problematizadora e focada no trabalho em equipe, diretamente relacionada à educação continuada e educação que se dá ao longo da vida. As principais estratégias para efetivação da educação permanente foram a problematização, manutenção de espaços para a educação permanente e polos de educação permanente. O maior fator limitante foi relacionado à gerência direta ou indireta. Foram indicadas a necessidade de implementação e manutenção de políticas públicas, além de disponibilidade de recursos financeiros e de recursos humanos. As instituições formadoras teriam necessidade de articular ensino e serviço para a formação de egressos críticos-reflexivos. CONCLUSÕES : A articulação educação e saúde encontra-se pautada tanto nas ações dos serviços de saúde, quanto de gestão e de instituições formadoras. Assim, torna-se um desafio implementar processos de ensino-aprendizagem que sejam respaldados por ações crítico-reflexivas. É necessário realizar propostas de educação permanente em saúde com a participação de profissionais dos serviços, professores e profissionais das instituições de ensino.
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Face crise ambiental actual, considera-se que a Educação Ambiental a nvel da Escola poder desempenhar um papel significativo como fonte de influncia na sociedade global. Efectuou-se um estudo que pretende averiguar as representaes dos professores e jovens face ao ambiente e de como estas podero contribuir para uma Educação Ambiental (EA) que vise a construo de uma cidadania activa. O estudo baseou-se no trabalho desenvolvido em duas escolas da rea Metropolitana de Lisboa (Escola E.B. 2,3 Antnio Bento Franco Ericeira e Escola Secundria da Ramada) envolvidas em projectos e aces de EA. Tratou-se de um estudo de caso, no qual a metodologia utilizada foi de natureza mista: qualitativa e quantitativa, tendo como objecto os significados que alunos e professores atribuem ao ambiente e a aces/projectos desenvolvidos pelas escolas. Realizaram-se entrevistas a professores e administrou-se um questionrio aos alunos, tendo-se procedido no s anlise das respostas, mas tambm anlise das representaes de ambiente e natureza efectuadas em forma de desenhos. A anlise de contedo dos discursos dos professores, revelou uma maior incidncia de concepes no antropocntricas. Contudo, nas escolas verificou-se uma dominncia de aces/projectos centrados na mudana de comportamentos e numa concepo antropocntrica que reflecte a oferta de projectos externos escola. Verificou-se por parte dos alunos uma viso pessimista face ao ambiente actual e futuro, e uma ausncia de consciencializao acerca dos valores e estilos de vida adequados ao ambiente. No entanto, tornou-se claro o papel dinamizador dos projectos e clubes de ambiente nas escolas, devido ao seu efeito catalizador nas representaes do ambiente, e obteno de um conhecimento mais amplo e crtico.
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Trabalho de natureza profissional no mbito da rea de Dana para a obteno do ttulo de Especialista.
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APS - Associao Portuguesa de Sociologia
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a Obteno do grau de Mestre em Cincias da Educação/ Educação e Desenvolvimento