999 resultados para Ecossistemas - Península Ibérica
Resumo:
A estrutura da comunidade de cupins foi avaliada em duas florestas de restinga localizadas nos municípios de Mataraca e Cabedelo, Estado da Paraíba. Um protocolo padronizado de amostragem foi aplicado em cada área. Vinte e cinco espécies foram encontradas, sendo 19 em Mataraca e 15 em Cabedelo, com 9 espécies comuns às duas localidades. As espécies de Nasutitermitinae e as do grupo dos comedores de madeira foram dominantes em ambas as áreas. A baixa riqueza de espécies, em comparação com outros ecossistemas do Nordeste, e a baixa freqüência de encontros de humívoros e da subfamília Apicotermitinae podem estar relacionadas com as propriedades do solo das restingas. As espécies construtoras de ninhos conspícuos (todos arborícolas) foram Armitermes holmgreni Snyder, 1926, Microcerotermes exiguus (Hagen, 1858), M. strunckii (Sörensen, 1884), Nasutitermes corniger (Motschulsky, 1855), N. ephratae (Holmgren, 1910), e N. macrocephalus (Silvestri, 1903). A fauna mostrou-se composta por espécies características de outras formações vegetais, principalmente Mata Atlântica e Cerrado, neste caso estando de acordo com o padrão geral de distribuição estabelecido pelas comunidades vegetais e pela fauna de vertebrados estudados em outras restingas brasileiras.
Resumo:
Duas novas espécies de Arlea Womersley, 1939, de diferentes ecossistemas do sudeste do Brasil, são descritas e ilustradas: A. psammophila sp. nov. (Restinga de Maricá, Rio de Janeiro) e A. adetolai sp. nov. (Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro).
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As abelhas do gênero Xylocopa Latreille, 1802 são comuns em ecossistemas de restingas em acelerada fase de degradação e são importantes polinizadores deste ecossistema. Elas nidificam especialmente em madeira morta ou apodrecida. As atividades relacionadas à construção e estrutura dos ninhos de Xylocopa (Schoenherria) subcyanea Perez, 1901 na restinga do litoral norte da Bahia, Brasil, foram observadas em 43 ninhos ativos de X. subcyanea, em diferentes fases de desenvolvimento, em dois troncos apodrecidos. A fase de fundação ou reuso no primeiro tronco foi em agosto e a fase de provisionamento das células nos ninhos, em ambos troncos, em janeiro. As principais atividades foram escavações no tronco, entrada e saída dos ninhos, permanência na entrada do ninho, entrada com pólen e desidratação de néctar. Foi observado horário preferencial ao longo do dia para as atividades de entrada e saída dos ninhos, sendo estas influenciadas pelos horários do nascer e pôr do sol. Ninhos abandonados foram reusados por X. subcyanea e Centris tarsata SMITH, 1874. Os ninhos ativos eram ocupados por quatro diferentes abelhas adultas. Geralmente, uma abelha ficava na entrada do ninho. A estrutura do ninho foi descrita.
Resumo:
As formigas são componentes funcionais importantes em florestas tropicais devido aos papéis ecológicos que exercem, à grande biomassa e à riqueza de espécies. Embora a Mata Atlântica seja um dos ecossistemas mais bem estudados no Brasil, ainda faltam informações sobre a diversidade de formigas nos fragmentos florestais do Estado do Rio de Janeiro. A riqueza e composição da assembléia de formigas em floresta ombrófila de encosta na ilha da Marambaia (RJ) foi estudada através de um inventário estruturado em uma área de 0,6 ha. Armadilhas do tipo "pitfall" e coletas manuais foram empregadas na serapilheira e sobre a vegetação entre os meses de janeiro e julho de 2004. Um total de 29 gêneros e 82 espécies foi encontrado na amostragem. A abundância e a riqueza de espécies foram maiores nas amostras de março do que de julho. Já a eqüitatividade e diversidade de formigas nas amostras não foram influenciadas pela época da coleta. As amostras de formigas em galhos mortos adicionaram seis espécies à lista, acrescentando informações sobre a biologia das espécies. As amostras sobre plantas totalizaram 32 espécies de formigas, das quais 12 foram exclusivas, como as espécies de Pseudomyrmex e algumas de Crematogaster e Pachycondyla. Este estudo pretende contribuir para o desenvolvimento de prioridades conservacionistas em um dos ecossistemas mais ameaçados do mundo.
Resumo:
Foram estudadas a riqueza e a distribuição espacial da fauna de macroinvertebrados aquáticos em riachos da região de cerrado de Assis, SP, com a finalidade de verificar o efeito da ação antrópica sobre a fauna. As coletas foram realizadas em nascentes do Ribeirão Água do Cervo, principal fornecedor de água da cidade de Assis. Foram estabelecidos nove pontos de coleta nos quais foram colocados dez pacotes de seixos de tamanho padronizado (volume equivalente a 300 cm³ cada). Após 25 dias de exposição, os pacotes foram removidos do riacho. Os macroinvertebrados associados a cada pacote de seixos foram triados e identificados. Os resultados mostraram uma menor riqueza no local mais impactado. Não houve relação significativa entre os fatores físico-químicos e a fauna. No entanto, a ação antrópica foi significativamente relacionada com a fauna.
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As vespas sociais são notáveis por sua organização social complexa, arquitetura elaborada dos ninhos, e por seu papel em ecossistemas terrestres como predadores de outros insetos e artrópodes. O número de inventários de vespas sociais no Brasil ainda é pequeno, assim como os esforços para padronização dos protocolos de coleta, dificultando a comparação entre os resultados obtidos. A composição e a riqueza das vespas sociais na Floresta Nacional de Caxiuanã, Melgaço, PA, foram avaliadas através de um inventário estruturado numa parcela quadrada de 25 km² de floresta de terra firme. Os métodos de coleta empregados foram a "busca ativa por indivíduos e colônias em trilhas de 1.000m" e "armadilhas de Malaise". Foram registradas 65 espécies de vespas sociais pertencentes a 12 gêneros. Agelaia fulvofasciata (Deeger, 1773) e Angiopolybia pallens (Lepeletier, 1836) foram as espécies mais frequentes na área em ambos os métodos. Busca ativa apresentou um melhor desempenho quanto à descoberta de espécies de vespas sociais (63) do que armadilha de Malaise (26). O levantamento representou um incremento de 21 espécies à lista obtida anteriormente para Caxiuanã e de um novo registro para o estado do Pará (Polybia brunnea (Curtis, 1844)).
Resumo:
Os macroinvertebrados bentônicos e nectônicos representam elementos importantes na estrutura e funcionamento dos ecossistemas aquáticos e sua distribuição é influenciada pela natureza química do substrato, composição da vegetação e profundidade da lâmina d'água. O conhecimento desta fauna contribui para a avaliação da qualidade da água e a elaboração de ações visando à conservação da biodiversidade. No presente estudo foram avaliadas diferentes medidas bióticas da comunidade de invertebrados da represa de Alagados, importante manancial da cidade de Ponta Grossa, no Paraná. Em cinco diferentes pontos de amostragem, foram coletados 18.473 exemplares de macroinvertebrados aquáticos ou semi-aquáticos, pertencentes a 46 táxons dos filos Annelida (Hirudinea e Oligochaeta), Mollusca (Gastropoda), Platyhelminthes (Turbellaria), Nematoda e Arthropoda (Arachnida, Crustacea e Insecta). Esta comunidade foi constituída predominantemente por organismos predadores (45,7% dos táxons amostrados), seguidos de coletores e/ou filtradores (23,9%); raspadores (15,2%), fragmentadores (13%) e detritívoros (2,2%). De modo geral, os índices de diversidade (H') e equitabilidade (J) foram significativamente baixos para os cinco locais investigados, com H' variando de 0,3301 a 1,0396. Quanto à tolerância dos organismos à poluição orgânica, alguns táxons mais sensíveis foram muito raros (Plecoptera) ou em baixa frequência (Trichoptera e Ephemeroptera). Entre os grupos mais resistentes a ambientes poluídos estão os Chironomidae e os Hirudinea, ambos bastante comuns nas amostras de Alagados. Este estudo reforça a importância da análise de bioindicadores na avaliação da qualidade de água para consumo humano e também para a conservação de ecossistemas, considerando que um programa de monitoramento ambiental deve integrar medidas físicas, químicas e biológicas.
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Este estudo disponibiliza dados sobre a fauna de Scarabaeinae que ocorre em plantio de eucalipto inserido em uma área originalmente aberta, citando quais espécies conseguem se estabelecer neste ambiente introduzido e sombreado. O levantamento de Scarabaeinae foi realizado em uma área de monocultura de eucalipto com armadilhas de interceptação de voo e armadilhas de queda iscadas com fezes humanas, banana em decomposição e carcaça, entre os meses de dezembro de 2005 e novembro de 2006. Foram capturadas 28 espécies pertencentes a 11 gêneros. Destas, 11 já foram registradas em ambientes de campo e mata nativa da região, outras 11 apenas em campo nativo, duas mostraram-se exclusivas ao plantio de eucalipto e quatro não foram identificadas a nível específico, o que não possibilitou a obtenção de maiores informações sobre registros em ecossistemas naturais da região. Os resultados obtidos mostraram que as espécies que ocorrem em eucalipto são generalistas em relação ao hábitat, apresentam preferência por ambientes sombreados e/ou são espécies "turistas". Este, contudo, representa um dos poucos levantamentos realizados na região e por isso, novos estudos são necessários a fim de obter maiores informações acerca da distribuição e resposta dos escarabeíneos aos sistemas naturais e antropizados.
Resumo:
Foram avaliados os efeitos da estrutura física de habitats em comunidades de macroinvertebrados bentônicos em três reservatórios: Serra Azul (SA), Vargem das Flores (FV) e Ibirité (IB). Mensurações de variáveis físicas e químicas e comunidade bentônica foram realizadas em 30 estações de amostragem em cada reservatório. Em SA, foram coletados 12 táxons com predomínio de Melanoides tuberculatus Müller, 1774 (15,2%) e Chaoboridae (63,8%). Em VF foram coletados 11 táxons sendo M. tuberculatus (34,2%) e Oligochaeta (33,6%) os dominantes. Em IB foram coletados 7 táxons com domínio de M. tuberculatus (91,2%) e Chaoboridae (6,27%). Em Serra Azul foi observada influência significativa do sub-bosque arbustivo e do ângulo de inclinação do barranco. Nos reservatórios de Ibirité e Vargem das Flores as variáveis significativas foram cobertura do solo, influência humana e macrófitas aquáticas. Concluímos que as ações humanas reduzem a cobertura da vegetação terrestre e a complexidade de habitats físicos na região litorâneos dos reservatórios, levando a uma redução na qualidade de água. Essas mudanças, por sua vez, reduzem a riqueza taxonômica dos macroinvertebrados bentônicos.
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A supressão de paisagens naturais tem dizimado populações e/ou reduzido a área de ocorrência de muitas espécies de anuros, caso do Cerrado, dado o grande potencial econômico e velocidade de descaracterização por atividades humanas. Por este motivo, inventários de espécies são extremamente necessários nessas regiões que dependendo do grau de alteração ambiental podem prejudicar as atividades de dispersão e reprodução dos anuros. Este estudo tem por objetivo determinar a riqueza e a diversidade de modos reprodutivos da anurofauna da bacia do Rio Tijuco e comparar a composição da taxocenose dessa região com taxocenoses de anfíbios de outras regiões do bioma Cerrado e da floresta estacional semidecidual anteriormente estudadas. O estudo foi desenvolvido ao longo da bacia do Rio Tijuco numa extensão aproximada de 80 km. Através de quatro métodos de amostragem, foram registradas 40 espécies de anuros pertencentes a seis famílias, o que corresponde a 20% das espécies de anuros registradas para o Cerrado. As condições da paisagem favorecem espécies mais tolerantes e adaptadas ao clima mais seco, o que reflete numa taxocenose que possui baixa proporção de modos reprodutivos e uma elevada representatividade de modos generalizados, dependentes de água ou com adaptações contra dessecação. Em comparação com outras 15 localidades verificou-se que a anurofauna do Cerrado é típica, com baixa similaridade taxonômica com ecossistemas adjacentes. A diversidade de habitats e a expressiva riqueza de espécies tornam a bacia do Rio Tijuco de grande importância para a conservação da anurofauna do bioma Cerrado.
Resumo:
Apesar do Brasil abrigar uma riqueza elevada de anfíbios anuros, muitas regiões ainda são consideradas subamostradas, incluindo ecossistemas que estão degradados e ameaçados. Esse é o caso da Floresta Ombrófila Mista (FOM), formação que possui apenas 3% de sua distribuição original, sendo que apenas uma porcentagem menor ainda constitui florestas em estágio primário ou avançado. O objetivo deste estudo foi determinar a estrutura de uma taxocenose de anuros em um remanescente de FOM, avaliar a variação de riqueza e abundância em função de variáveis climáticas, comparar a taxocenose com outras oito inseridas na mesma formação e verificar se a riqueza registrada nas localidades varia em função da área total, da quantidade ou dos tipos de ambientes presentes. Foram realizadas 12 campanhas entre setembro de 2008 e agosto de 2009, totalizando 72 horas de amostragem. Por meio dos métodos de amostragem em sítio de reprodução em sete corpos d'água e de busca aural em quatro transecções no interior da floresta, foi registrada a ocorrência de 24 espécies de sete famílias, correspondendo a 96% da riqueza estimada para a área. Tanto a riqueza quanto a abundância foram registradas no período com maior volume de chuva. O número de espécies nos ambientes amostrados variou de um a 15, e quase metade (41%) delas foram exclusivas de ambientes florestais. Para os inventários de anuros em FOM, o que explica a maior riqueza de espécies é a quantidade de tipos de ambientes amostrados, indicando que amostragens em localidades mais heterogêneas, que podem satisfazer os requisitos reprodutivos de um maior número de espécies, aumentam o registro da riqueza local. Mesmo sendo um fragmento pequeno e alterado, a riqueza registrada foi alta se comparada com outras áreas cuja anurofauna foi inventariada, e que estão inseridas na FOM e apresentam esforço amostral semelhante. Devido à ocorrência de muitas espécies dependentes da integridade da floresta a minimização de atividades antrópicas e estudos mais detalhados devem ser as principais diretrizes para a manutenção e conservação local.
Resumo:
RESUMO Padrões de riqueza de espécies, abundância, diversidade, equitabilidade e dominância, além da organização em guildas tróficas e comportamentais da fauna de Scarabaeinae foram analisados em três diferentes fitofisionomias (floresta, campo natural e lavoura) na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre setembro e novembro de 2012, através da utilização de armadilhas de queda iscadas com distintos recursos (fezes, carne em decomposição e banana fermentada). Foram capturados 9.325 espécimes, distribuídos em nove gêneros e 32 espécies. As espécies mais abundantes foram Onthophagus aff.tristis Harold, 1873, Canthidium aff.trinodosum (Boheman, 1858), Canthon aff.fallax Harold, 1868, Canthon lividusBlanchard, 1845 e Deltochilum morbillosum Burmeister, 1848 que representaram 65,54% do total de indivíduos amostrados. A floresta apresentou os valores mais elevados de número de indivíduos e de espécies. A menor riqueza foi observada no campo, enquanto a lavoura apresentou a menor abundância de indivíduos. Scarabaeinae apresentou diferenças quali- e quantitativas em suas assembleias pelas fitofisionomias amostradas. A floresta abrigou a maior riqueza observada de espécies e uma fração destas é exclusiva deste ambiente, e dificilmente ocorre em outros tipos de ecossistemas. A floresta apresentou uma proporção maior de espécies generalistas ou copro-necrófagas em sua composição. Outra parte desta fauna, representada por espécies coprófagas, está adaptada ao ambiente aberto indicando uma modificação na guilda alimentar causada pela substituição da floresta por pastagem. Dessa forma, em um contexto mais amplo a paisagem pode desempenhar um papel importante na diversidade de Scarabaeinae.
Resumo:
RESUMO Com o declínio evidente de populações de anfíbios causadas pela alteração do hábitat, muitas áreas que estão inseridas em hotspots do Brasil ainda precisam ser estudadas, a fim de aumentar o conhecimento sobre a anurofauna e fornecer melhores perspectivas de conservação. Um dos ecossistemas criticamente ameaçados é a Floresta Estacional Semidecidual (FES), cuja extensão foi reduzida a aproximadamente 7% da cobertura original, dispersos em pequenos fragmentos. O objetivo deste estudo foi descrever a anurofauna de uma localidade inserida em paisagem de FES na região da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema, considerada uma lacuna geográfica no conhecimento de anfíbios. Além disso, foi avaliada a eficiência de métodos de amostragem de anuros e verificada a similaridade com taxocenoses inseridas em FES e/ou Cerrado de diferentes regiões da mesma bacia hidrográfica. O estudo foi conduzido nas margens do Rio Paranapanema, divisa dos estados de São Paulo e Paraná. Foram realizadas nove fases de campo trimestrais, entre novembro de 2005 a novembro de 2007 que resultou em um esforço de 45 dias de amostragem. Foram registradas 25 espécies de anfíbios anuros distribuídas em seis famílias. Pelo método de amostragem em sítio de reprodução obteve-se o maior registro de espécies (88,5%). O método de armadilhas de interceptação e queda também foi eficiente, proporcionando o registro de cerca de 45% das espécies, além de possibilitar o registro exclusivo de Physalaemus nattereri (Steindachner, 1863) eRhinella ornata (Spix, 1824). Além disso, 90% das espécies terrícolas registradas, que são tipicamente categorizadas como espécies de área aberta, foram registradas no interior dos remanescentes florestais por este método. Através da comparação com as outras taxocenoses, verificou-se uma alta dissimilaridade de espécies mesmo em áreas mais próximas e que a composição de espécies entre as localidades não está sendo determinada pela distância geográfica. Características distintas entre as espécies registradas, como modo reprodutivo e associação a diferentes hábitats, em conjunto com grau de diversidade encontrada entre as taxocenoses, deixa clara a importância da preservação desta região para a conservação de anfíbios.
Resumo:
El melocotonero (Prunus persica (L.) Batsch) es un cultivo de importancia creciente en España, particularmente para producción temprana en las regiones meridionales de la Península. Además tiene una elevado ritmo de sustitución de variedades. Solamente entre los años 1990-96 se comercializaron en el mundo alrededor de 500 nuevos cultivares (Fideghelli et al. 1998). El valor de las nuevas obtenciones es muy elevado, por lo que existe también un gran interés en su protección por parte de los mejoradores, y en el control de su identidad por viveristas o agricultores. La identificación varietal con datos sobre la morfología y fisiología de los frutales se realiza en ensayos de campo que requieren largo tiempo, generalmente años, de observación. Estos procesos son demasiado lentos para aplicaciones como el control de identidad en vivero o para la protección de los derechos de obtentor. Los marcadores moleculares, basados en la variabilidad del ADN, pueden detectarse en cualquier momento del desarrollo de la planta, y en diferentes tejidos, permitiendo establecer en pocos días un perfil único para cada variedad. El melocotonero es una de las especies menos variables del género Prunus (Byrne, 1990). Ello se debe a su sistema de autocompatibilidad que permite la autofecundación, lo que probablemente ha causado una importante erosión de su variabilidad genética especialmente desde el uso de las técnicas modernas de mejora genética. La baja variabilidad de este cultivo significa que los 2 marcadores que deben ser utilizados para su identificación han de buscarse entre los de mayor polimorfismo, ya que el uso de marcadores de buena calidad pero poco polimórficos no permite el objetivo de la caracterización individual de cada genotipo (Messeguer et al., 1986).
Resumo:
A sample of about 70 young bulls of each of ten beef cattle breeds reared in their typical production systems has been studied regarding growth and carcass quality traits. Breeds included were Asturiana de los Valles (AV), Asturiana de la Montaña (AM), Avileña-Negra Ibérica (A-NI), Bruna dels Pirineus (BP), Morucha (Mo), Pirenaica (Pi) and Retinta (Re) from Spain, and Aubrac (Au), Gasconne (Ga) and Salers (Sal) from France. There existed large differences between breeds and also within breeds. AV and Pi were the breeds with more muscle and less fat, whereas A-NI, Mo and Re were in the opposite side. BP and AM occupied an intermediate position. This allows to classify the Spanish breeds in three groups: AV and Pi would belong to the group of late maturity, A-NI, Mo and Re, would be early maturing breeds, whereas BP and AM, despite the small size of the last, will be of intermediate maturity. In the French populations, Au was the breed with the highest carcass weight and Ga exhibited the lowest. Sal occupied an intermediate position, showing the longer and thinner thigh. In a wide range of carcass weight, the general relationships among carcass traits have been confirmed. Animals with the better conformation were also the leaner and longer carcasses tended to be lowly associated with a poorer conformation and fatter carcasses. Bone content was clearly opposed to carcass conformation and muscle content and was associated with longer carcasses