1000 resultados para Convicções de Saúde


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OBJETIVO: Analisar a perda dent&#225;ria com base em estimativas do n&#250;mero m&#233;dio de dentes perdidos, preval&#234;ncia de aus&#234;ncia de denti&#231;&#227;o funcional e edentulismo em adolescentes, adultos e idosos brasileiros, comparando-a com resultados de 2003. M&#201;TODOS: Os dados referem-se &#224; Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil 2010): adolescentes de 15 a 19 anos (n = 5.445), adultos entre 35 e 44 anos (n = 9.779) e idosos entre 65 e 74 anos (n = 7.619). O n&#250;mero de dentes perdidos, a preval&#234;ncia de indiv&#237;duos sem denti&#231;&#227;o funcional (< 21 dentes naturais) e de edentulismo (perda total dos dentes) foram estimados para cada grupo et&#225;rio, capitais e macrorregi&#245;es brasileiras. Foram realizadas an&#225;lises de regress&#227;o log&#237;stica (perdas dent&#225;rias) e de Poisson (aus&#234;ncia de denti&#231;&#227;o funcional e edentulismo) multivari&#225;veis para identificar fatores socioecon&#244;micos e demogr&#225;ficos associados a cada desfecho. RESULTADOS: A preval&#234;ncia de perdas dent&#225;rias entre adolescentes foi de 17,4% (38,9% em 2002-3), variando de 8,1% entre os estratos de maior renda a quase 30% entre os menos escolarizados. Entre adolescentes, as mulheres, pardos e pretos, os de menor renda e escolaridade apresentaram maiores preval&#234;ncias de perdas. Aus&#234;ncia de denti&#231;&#227;o funcional ocorreu em aproximadamente &#188; dos adultos, sendo superior nas mulheres, nos pretos e pardos, nos de menor renda e escolaridade. A m&#233;dia de dentes perdidos em adultos declinou de 13,5 em 2002-3 para 7,4 em 2010. Mais da metade da popula&#231;&#227;o idosa &#233; ed&#234;ntula (similar em 2002-3); maiores preval&#234;ncias de edentulismo em idosos foram observadas em mulheres, nos de menores renda e escolaridade. A m&#233;dia de dentes perdidos em adolescentes variou de 0,1 (Curitiba e Vit&#243;ria) a 1,2 (interior da regi&#227;o Norte). Entre adultos, a menor m&#233;dia encontrada foi 4,2 (Vit&#243;ria) e a maior 13,6 (Rio Branco). CONCLUS&#213;ES: Houve importante redu&#231;&#227;o nas perdas dent&#225;rias em adolescentes e adultos em compara&#231;&#227;o com dados de 2003, mas n&#227;o entre os idosos. As perdas dent&#225;rias apresentam marcadas desigualdades sociais e regionais.

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OBJETIVO: Identificar a autopercep&#231;&#227;o da sa&#250;de bucal por adultos e vari&#225;veis associadas. M&#201;TODOS: Estudo realizado com os dados da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal SBBrasil 2010 relativos a 2.456 adultos de 35 a 44 anos da regi&#227;o Nordeste. A vari&#225;vel dependente foi a autopercep&#231;&#227;o da sa&#250;de bucal. As vari&#225;veis independentes foram agrupadas em: demogr&#225;ficas, predisposi&#231;&#227;o/facilita&#231;&#227;o, condi&#231;&#227;o de sa&#250;de bucal e relacionadas &#224; autopercep&#231;&#227;o da necessidade de tratamento. O teste de Rao e Scott foi utilizado para avaliar a associa&#231;&#227;o entre essas vari&#225;veis. O efeito das vari&#225;veis independentes sobre o desfecho foi avaliado pelo modelo de regress&#227;o log&#237;stica multinominal segundo modelo hierarquizado, em duas etapas: an&#225;lise simples e an&#225;lise m&#250;ltipla hierarquizada. RESULTADOS: A autopercep&#231;&#227;o positiva da sa&#250;de bucal foi observada em 37% dos participantes. No modelo final, as caracter&#237;sticas diretamente associadas a essa autopercep&#231;&#227;o foram: ser branco, ter renda familiar superior a R$ 500,00, possuir n&#250;mero de bens acima da mediana, ter maior n&#250;mero de dentes h&#237;gidos, n&#227;o apresentar sangramento, n&#227;o necessitar de pr&#243;tese, Oral Impacts on Daily Performances = 0, n&#227;o necessitar de tratamento e ter ido ao dentista h&#225; menos de tr&#234;s anos. CONCLUS&#213;ES: Os resultados mostram que a autopercep&#231;&#227;o da sa&#250;de bucal dos adultos residentes no Nordeste brasileiro est&#225; diretamente associada a uma estrutura multidimensional de fatores. As baixas condi&#231;&#245;es econ&#244;micas associadas &#224;s condi&#231;&#245;es cl&#237;nicas deficientes dessa popula&#231;&#227;o causam grande impacto na sua autopercep&#231;&#227;o da sa&#250;de bucal.

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OBJETIVO: Analisar limita&#231;&#245;es do estudo de fluorose dent&#225;ria em inqu&#233;ritos transversais. M&#201;TODOS: Foram utilizados dados dos estudos Condi&#231;&#245;es de Sa&#250;de Bucal da Popula&#231;&#227;o Brasileira (SBBrasil 2003) e da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil 2010). A estimativa de tend&#234;ncia epidemiol&#243;gica da fluorose na popula&#231;&#227;o de 12 anos, aspectos da confiabilidade dos dados, bem como a precis&#227;o das estimativas, foram avaliadas nessas duas pesquisas. A distribui&#231;&#227;o da preval&#234;ncia de fluorose foi feita segundo os dom&#237;nios de estudo (capitais e regi&#245;es) e o ano estudado. Foram expressos tamb&#233;m os intervalos de confian&#231;a (IC95%) para a preval&#234;ncia simples (sem considerar os est&#225;gios de gravidade). RESULTADOS: A preval&#234;ncia da fluorose dent&#225;ria apresentou uma varia&#231;&#227;o consider&#225;vel, de 0% a 61% em 2003 e de 0% e 59% em 2010. Foram observadas inconsist&#234;ncias nos dados em termos individuais (por ano e por dom&#237;nio) e no comportamento da tend&#234;ncia. Considerando a expectativa de preval&#234;ncia e os dados dispon&#237;veis nas duas pesquisas, o tamanho m&#237;nimo da amostra deveria ser de 1.500 indiv&#237;duos para se obterem intervalos de 3,4% e 6,6% de confian&#231;a, considerando um coeficiente de varia&#231;&#227;o m&#237;nimo de 15%. Dada a subjetividade na natureza de sua classifica&#231;&#227;o, exames de fluorose dent&#225;ria podem apresentar mais varia&#231;&#227;o do que aqueles realizados para outras condi&#231;&#245;es de sa&#250;de bucal. O poder para estabelecer diferen&#231;as entre os dom&#237;nios do estudo com a amostra do SBBrasil 2010 &#233; bastante limitado. CONCLUS&#213;ES: N&#227;o foi poss&#237;vel analisar a tend&#234;ncia da fluorose dent&#225;ria no Brasil com base nos estudos de 2003 e 2010; esses dados s&#227;o apenas indicadores explorat&#243;rios da preval&#234;ncia de fluorose. A compara&#231;&#227;o fica impossibilitada pelo fato de terem sido utilizados modelos de an&#225;lise diferentes nos dois inqu&#233;ritos. A investiga&#231;&#227;o da fluorose dent&#225;ria em inqu&#233;ritos de base populacional n&#227;o &#233; vi&#225;vel t&#233;cnica nem economicamente, a realiza&#231;&#227;o de estudos epidemiol&#243;gicos localizados com plano amostral &#233; mais adequada.

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O artigo faz uma breve sistematiza&#231;&#227;o dos modelos de aten&#231;&#227;o em sa&#250;de, enfatiza o papel do inqu&#233;rito populacional como instrumento de gest&#227;o e analisa o caso espec&#237;fico da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil 2010), ressaltando a sua contribui&#231;&#227;o no processo de consolida&#231;&#227;o de modelos de aten&#231;&#227;o compat&#237;veis com os princ&#237;pios do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de. Ainda que no plano legal o Sistema &#218;nico de Sa&#250;de corresponda a um modelo de aten&#231;&#227;o em sa&#250;de, no plano concreto das pol&#237;ticas p&#250;blicas e das a&#231;&#245;es, o sistema d&#225; origem a um modelo que resulta n&#227;o de textos jur&#237;dicos nem de formula&#231;&#245;es te&#243;ricas, mas da pr&#225;xis dos agentes envolvidos. Considerando que a gest&#227;o do cotidiano em sa&#250;de &#233; um espa&#231;o privilegiado e priorit&#225;rio para a produ&#231;&#227;o e consolida&#231;&#227;o dos modelos de aten&#231;&#227;o &#224; sa&#250;de, &#233; necess&#225;rio estimular e apoiar o desenvolvimento de compet&#234;ncias t&#233;cnicas e operacionais diferentes daquelas necess&#225;rias &#224; ger&#234;ncia dos cuidados relacionados &#224;s demandas individuais.

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Revis&#227;o cr&#237;tica e integrativa, de car&#225;ter descritivo-discursivo, dedicada &#224; explana&#231;&#227;o da pol&#237;tica de vigil&#226;ncia &#224; sa&#250;de bucal vigente atualmente no Brasil. Com base em uma aprecia&#231;&#227;o cr&#237;tica dos trabalhos nacionais e internacionais consultados sobre a tem&#225;tica da vigil&#226;ncia &#224; sa&#250;de, examina-se a formula&#231;&#227;o de uma agenda pol&#237;tica e cient&#237;fica em vigil&#226;ncia &#224; sa&#250;de bucal, ancorada na institucionalidade do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de. A efetiva&#231;&#227;o da referida agenda &#233; exemplificada com a apresenta&#231;&#227;o da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil 2010). Uma s&#237;ntese conclusiva &#233; apresentada, buscando a converg&#234;ncia te&#243;rico-metodol&#243;gica entre a identifica&#231;&#227;o, por um lado, dos obst&#225;culos e fragilidades ainda detect&#225;veis na implementa&#231;&#227;o da agenda e, por outro, no reconhecimento do seu m&#233;rito, discern&#237;vel em expressivos avan&#231;os e conquistas j&#225; consolidados.

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OBJETIVO : Analisar a trajet&#243;ria e satisfa&#231;&#227;o profissional de egressos de cursos de doutorado na &#225;rea da sa&#250;de. M&#201;TODOS : Estudo explorat&#243;rio com 827 egressos dos cursos de doutorado da Funda&#231;&#227;o Oswaldo Cruz nas &#225;reas da sa&#250;de coletiva, bioci&#234;ncias e aten&#231;&#227;o &#224; sa&#250;de, entre 1984 e 2007. Os sujeitos foram agrupados em tr&#234;s coortes temporais. Foi analisado o perfil dos egressos; mapeadas suas trajet&#243;rias profissionais, suas percep&#231;&#245;es sobre a forma&#231;&#227;o recebida; suas motiva&#231;&#245;es para escolha da institui&#231;&#227;o para realizar o doutorado; e as avalia&#231;&#245;es efetuadas sobre os cursos. Utilizou-se question&#225;rio em formato eletr&#244;nico para preenchimento on-line para coleta de dados. RESULTADOS : Existiram diferen&#231;as entre as coortes de egressos, relacionadas ao per&#237;odo em que cursaram o doutorado, a distintas trajet&#243;rias de forma&#231;&#227;o e processos de trabalho entre egressos das &#225;reas de bioci&#234;ncias e sa&#250;de e as peculiaridades das diferentes &#225;reas em que a institui&#231;&#227;o oferece cursos de doutorado: sa&#250;de coletiva, bioci&#234;ncias e aten&#231;&#227;o &#224; sa&#250;de. CONCLUS&#213;ES : Os resultados possibilitam ampliar o conhecimento das inst&#226;ncias de gest&#227;o acad&#234;mica sobre os processos de forma&#231;&#227;o, estabelecendo uma &#8220;linha de base&#8221; para o acompanhamento da trajet&#243;ria dos egressos e contribuir com subs&#237;dios para o aprimoramento dos processos de acompanhamento de egressos dos programas de p&#243;s-gradua&#231;&#227;o.

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OBJETIVO : Analisar a rela&#231;&#227;o entre comportamento sexual e fatores de risco &#224; sa&#250;de f&#237;sica ou mental entre adolescentes. M&#201;TODOS : Estudo realizado com 3.195 escolares de 15 a 19 anos de idade, do segundo ano do ensino m&#233;dio de escolas p&#250;blicas e particulares das capitais de 10 estados do Brasil, em 2007-2008. Foi utilizada amostragem por conglomerados com multiest&#225;gio de sele&#231;&#227;o (escolas e alunos) em cada cidade e rede de ensino p&#250;blica e particular. Foi aplicado question&#225;rio a todos os alunos selecionados, com os seguintes itens: dados socioecon&#244;micos e demogr&#225;ficos; comportamento sexual; &#8220;transar&#8221; com pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto ou de ambos os sexos; uso de bebida alco&#243;lica e maconha; usar camisinha ao &#8220;transar&#8221;; presen&#231;a de experi&#234;ncias sexuais traum&#225;ticas na inf&#226;ncia ou adolesc&#234;ncia; e idea&#231;&#227;o suicida. A an&#225;lise incluiu descri&#231;&#227;o de frequ&#234;ncias, teste de Qui-quadrado, an&#225;lise de correspond&#234;ncia m&#250;ltipla e de cluster. Foram analisadas qualitativamente, por an&#225;lise dos conte&#250;dos manifestos, as respostas a uma quest&#227;o livre em que o adolescente expressou coment&#225;rios gerais sobre si e sua vida. RESULTADOS : Cerca de 3,0% dos adolescentes referiu comportamento homossexual ou bissexual, sem diferencia&#231;&#227;o de sexo, idade, cor da pele, estrato social, estrutura familiar e rede de ensino. Adolescentes com comportamento homo/bissexual comparados aos heterossexuais relataram (p < 0,05): ficar de &#8220;porre&#8221; (18,7% e 10,5%, respectivamente), uso frequente de maconha (6,1% e 2,1%, respectivamente), idea&#231;&#227;o suicida (42,5% e 18,7%, respectivamente) e ter sido v&#237;tima de viol&#234;ncia sexual (11,7% e 1,5%; respectivamente). Adolescentes com comportamento homo/bissexual relataram utilizar menos preservativo de forma frequente (74,2%) do que aqueles com comportamento heterossexual (48,6%, p < 0,001). Tr&#234;s grupos foram encontrados na an&#225;lise de correspond&#234;ncia: composto por adolescentes com comportamento homo/bissexual e que vivenciava os fatores de risco: sofrer viol&#234;ncia sexual, nunca utilizar camisinha ao &#8220;transar&#8221;, idea&#231;&#227;o suicida, uso frequente de maconha; composto por usu&#225;rios ocasionais de maconha e camisinha e com frequentes &#8220;porres&#8221;; adolescentes com comportamento heterossexual e aus&#234;ncia dos fatores de risco investigados. Entre adolescentes com comportamento homo e bissexual, houve mais fatores de risco quando comparados &#224;queles com comportamento heterossexual. Os adolescentes com comportamento homo e bissexual expuseram mais suas viv&#234;ncias pessoais positivas e relacionamentos negativos do que seus pares heterossexuais, mas se expressaram menos sobre religiosidade. CONCLUS&#213;ES : O tema n&#227;o somente deve ser mais estudado como tamb&#233;m devem ser ampliadas as a&#231;&#245;es preventivas voltadas aos adolescentes com rela&#231;&#245;es afetivo-sexuais homo/bissexuais.

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OBJETIVO : Identificar os avan&#231;os e desafios para a promo&#231;&#227;o da sa&#250;de em pr&#225;ticas exitosas nas &#225;reas da sa&#250;de, educa&#231;&#227;o, cultura, assist&#234;ncia social e esporte-lazer. M&#201;TODOS : Estudo qualitativo com dados obtidos da an&#225;lise em profundidade que incluiu observa&#231;&#227;o participante e entrevista com gestores, coordenadores, profissionais e participantes de 29 pr&#225;ticas indicadas como exitosas para a promo&#231;&#227;o da sa&#250;de, em seis munic&#237;pios da Regi&#227;o Metropolitana de Belo Horizonte, MG, 2011. As vari&#225;veis de estudo foram concep&#231;&#227;o, dimens&#227;o, dissemina&#231;&#227;o e oportunidade de acesso identificadas nas pr&#225;ticas, orientada pela an&#225;lise de conte&#250;do tem&#225;tica. RESULTADOS : Observou-se indefini&#231;&#227;o conceitual e metodol&#243;gica a respeito da promo&#231;&#227;o da sa&#250;de apresentada por objetos e finalidades contradit&#243;rios. As pr&#225;ticas se diferiram quanto &#224; dimens&#227;o, dissemina&#231;&#227;o e oportunidade de acesso, determinadas pela articula&#231;&#227;o intersetorial e investimento pol&#237;tico e financeiro. CONCLUS&#213;ES : A focaliza&#231;&#227;o das pr&#225;ticas em p&#250;blicos vulner&#225;veis, limites do financiamento e parceiras intersetoriais foram identificados como desafios para a promo&#231;&#227;o da sa&#250;de.

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OBJETIVO : Comparar a efici&#234;ncia e a acur&#225;cia de delineamentos de amostragem com e sem sorteio intradomiciliar em inqu&#233;ritos de sa&#250;de. M&#201;TODOS : Com base nos dados de um inqu&#233;rito realizado na Baixada Santista, SP, entre 2006 e 2007, foram retiradas 1.000 amostras sob cada um dos delineamentos e, em cada amostra, foram obtidas estimativas para pessoas de 18 a 59 anos de idade e de 18 anos e mais. Sob o primeiro, foram sorteados 40 setores censit&#225;rios, 12 domic&#237;lios por setor e uma pessoa por domic&#237;lio. Na an&#225;lise, os dados foram ponderados pelo n&#250;mero de adultos residentes nos domic&#237;lios. Sob o segundo, foram sorteados 40 setores, seis domic&#237;lios por setor para o grupo de 18 a 59 anos de idade e cinco ou seis domic&#237;lios para o grupo de 18 anos e mais. N&#227;o houve sorteio dentro do domic&#237;lio. Medidas de precis&#227;o e de v&#237;cio das estimativas de propor&#231;&#227;o para 11 indicadores foram calculadas nos dois conjuntos finais das amostras selecionadas para os dois tipos de delineamentos. Estes foram comparados por meio das medidas relativas: coeficiente de varia&#231;&#227;o, raz&#227;o v&#237;cio/m&#233;dia, raz&#227;o v&#237;cio/erro padr&#227;o e erro quadr&#225;tico m&#233;dio relativo. O custo foi comparado considerando custo b&#225;sico por pessoa, custo por domic&#237;lio e n&#250;meros de pessoas e domic&#237;lios. RESULTADOS : Os v&#237;cios mostraram-se desprez&#237;veis nos dois delineamentos. A precis&#227;o foi maior para o delineamento sem sorteio e o custo foi menor. CONCLUS&#213;ES : O delineamento sem sorteio intradomicilar mostrou-se superior em termos de efici&#234;ncia e acur&#225;cia, devendo ser a op&#231;&#227;o preferencial do pesquisador. O sorteio de moradores deve ser adotado quando houver raz&#245;es referentes ao objeto de estudo que possam levar &#224; introdu&#231;&#227;o de v&#237;cios nas respostas dos entrevistados no caso de v&#225;rios moradores responderem ao question&#225;rio proposto.

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OBJETIVO : Avaliar o desempenho do agente comunit&#225;rio de sa&#250;de ap&#243;s incorpora&#231;&#227;o do controle da dengue nas suas atribui&#231;&#245;es. M&#201;TODOS : Comparou-se a evolu&#231;&#227;o de indicadores selecionados da Estrat&#233;gia Sa&#250;de da Fam&#237;lia e do Programa Nacional de Controle da Dengue do munic&#237;pio S&#227;o Gabriel do Oeste com o de Rio Verde de Mato Grosso, munic&#237;pio vizinho com caracter&#237;sticas populacionais, socioecon&#244;micas e estrutura de servi&#231;os de sa&#250;de semelhantes de 2002 a 2008. Os dados foram coletados dos bancos de dados municipais do Sistema de Informa&#231;&#227;o da Febre Amarela e Dengue e do Sistema de Informa&#231;&#227;o da Aten&#231;&#227;o B&#225;sica da Secretaria Estadual de Sa&#250;de de Mato Grosso do Sul. As vari&#225;veis selecionadas para as atividades dos agentes na Estrat&#233;gia Sa&#250;de da Fam&#237;lia foram: visitas domiciliares mensais, gestantes com o pr&#233;-natal iniciado no primeiro trimestre, crian&#231;as menores de um ano com vacinas em dia e hipertensos. Para o Programa Nacional de Controle da Dengue foram: im&#243;veis inspecionados com Aedes aegypti e im&#243;veis existentes n&#227;o inspecionados. RESULTADOS : Os dois munic&#237;pios mantiveram evolu&#231;&#227;o semelhante nos indicadores do controle da dengue no per&#237;odo. S&#227;o Gabriel do Oeste apresentava melhor situa&#231;&#227;o em rela&#231;&#227;o &#224; Estrat&#233;gia Sa&#250;de da Fam&#237;lia em 2002 em tr&#234;s dos quatro indicadores estudados. No entanto, esta situa&#231;&#227;o se inverteu no final do per&#237;odo, quando o munic&#237;pio foi superado por Rio Verde de Mato Grosso em tr&#234;s dos quatro indicadores analisados, entre os quais a m&#233;dia mensal de visitas de agente comunit&#225;rio de sa&#250;de por fam&#237;lia cadastrada, principal atividade de um agente da Estrat&#233;gia Sa&#250;de da Fam&#237;lia. CONCLUS&#213;ES : A incorpora&#231;&#227;o do Programa Nacional de Controle da Dengue na Estrat&#233;gia Sa&#250;de da Fam&#237;lia &#233; vi&#225;vel e se desenvolveu sem preju&#237;zo das atividades do controle da dengue, excetuando as atividades da sa&#250;de da fam&#237;lia em S&#227;o Gabriel do Oeste. A carga adicional de trabalho dos agentes comunit&#225;rios de sa&#250;de pode ser a hip&#243;tese mais prov&#225;vel do decl&#237;nio do desempenho desses agentes nas atividades da Estrat&#233;gia Sa&#250;de da Fam&#237;lia.

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OBJETIVO : Analisar o papel da ouvidoria e sua contribui&#231;&#227;o para a gest&#227;o da sa&#250;de p&#250;blica segundo usu&#225;rios de sistema de Sa&#250;de e de conselheiros municipais de sa&#250;de. M&#201;TODOS : Pesquisa qualitativa, estudo de caso, descritivo e transversal. A unidade de an&#225;lise foi uma ouvidoria de sa&#250;de, localizada em munic&#237;pio do estado de Minas Gerais, de maio a agosto de 2010. O estudo foi de natureza observacional com dados coletados em entrevistas com dois grupos de stakeholders: usu&#225;rios e conselheiros de sa&#250;de. Foram entrevistados 44 usu&#225;rios do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de que registraram manifesta&#231;&#245;es presenciais na ouvidoria e todos os 20 conselheiros do munic&#237;pio. As informa&#231;&#245;es obtidas foram analisadas com base em tr&#234;s quest&#245;es: (1) natureza das informa&#231;&#245;es obtidas; (2) discuss&#227;o sobre subs&#237;dios para qualificar o funcionamento da ouvidoria como ferramenta de gest&#227;o; (3) proposi&#231;&#227;o de a&#231;&#245;es para o aprimoramento da gest&#227;o democr&#225;tica no campo da sa&#250;de p&#250;blica. RESULTADOS : As demandas reportadas &#224; ouvidoria indicaram dificuldade de acesso &#224;s a&#231;&#245;es e servi&#231;os de sa&#250;de, correndo o risco de serem percebidas como atalhos para obten&#231;&#227;o de acessibilidade, desconsiderando o princ&#237;pio da justi&#231;a social. A atua&#231;&#227;o da ouvidoria contou com a aprova&#231;&#227;o dos cidad&#227;os. Os usu&#225;rios relataram como principais fun&#231;&#245;es da ouvidoria: ajudar a solucionar problemas de sa&#250;de e ouvir e esclarecer sobre o funcionamento do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de. A informa&#231;&#227;o foi enfatizada pelos conselheiros de sa&#250;de como instrumento de poder e de acesso aos direitos dos usu&#225;rios do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de. Destacaram que a ouvidoria tem como tarefa garantir justi&#231;a na efetiva&#231;&#227;o da pol&#237;tica de sa&#250;de e que desempenha importante papel de media&#231;&#227;o entre o Conselho de Sa&#250;de, os cidad&#227;os e os gestores do sistema municipal de sa&#250;de. Al&#233;m disso, atribu&#237;ram &#224; ouvidoria car&#225;ter executivo que usualmente ela n&#227;o abriga. CONCLUS&#213;ES : A ouvidoria &#233; uma importante ferramenta de gest&#227;o e atua na fiscaliza&#231;&#227;o do funcionamento do sistema de sa&#250;de. A implanta&#231;&#227;o da ouvidoria &#233; um avan&#231;o no campo da gest&#227;o democr&#225;tica. Existem desafios a serem superados para que as ouvidorias contribuam para a execu&#231;&#227;o das pol&#237;ticas de sa&#250;de e representem os cidad&#227;os na garantia do direito &#224; sa&#250;de.

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OBJETIVO : Realizar metass&#237;ntese da literatura sobre os principais conceitos e pr&#225;ticas relacionados &#224; educa&#231;&#227;o permanente em sa&#250;de. M&#201;TODOS : Foi realizada busca bibliogr&#225;fica de artigos originais nas bases de dados PubMed, Web of Science, Lilacs, IBECS e SciELO, utilizando os seguintes descritores: &#8220; public health professional education &#8221;, &#8220; permanent education&#8221;, &#8220;continuing education &#8221;, &#8220; permanent education health &#8221;. De um total de 590 artigos identificados, ap&#243;s os crit&#233;rios de inclus&#227;o e exclus&#227;o, foram selecionados 48 para an&#225;lise, os quais foram submetidos &#224; an&#225;lise individual, an&#225;lise comparativa, an&#225;lise com crit&#233;rios de agrupamentos de elementos-chave e submetidos &#224; metass&#237;ntese. RESULTADOS : Os 48 artigos originais foram classificados como elementos-chave em quatro unidades tem&#225;ticas: 1) Concep&#231;&#245;es; 2) Estrat&#233;gias e dificuldades; 3) Pol&#237;ticas p&#250;blicas; e 4) Institui&#231;&#245;es formadoras. Foram encontradas tr&#234;s concep&#231;&#245;es principais de educa&#231;&#227;o permanente em sa&#250;de: problematizadora e focada no trabalho em equipe, diretamente relacionada &#224; educa&#231;&#227;o continuada e educa&#231;&#227;o que se d&#225; ao longo da vida. As principais estrat&#233;gias para efetiva&#231;&#227;o da educa&#231;&#227;o permanente foram a problematiza&#231;&#227;o, manuten&#231;&#227;o de espa&#231;os para a educa&#231;&#227;o permanente e polos de educa&#231;&#227;o permanente. O maior fator limitante foi relacionado &#224; ger&#234;ncia direta ou indireta. Foram indicadas a necessidade de implementa&#231;&#227;o e manuten&#231;&#227;o de pol&#237;ticas p&#250;blicas, al&#233;m de disponibilidade de recursos financeiros e de recursos humanos. As institui&#231;&#245;es formadoras teriam necessidade de articular ensino e servi&#231;o para a forma&#231;&#227;o de egressos cr&#237;ticos-reflexivos. CONCLUS&#213;ES : A articula&#231;&#227;o educa&#231;&#227;o e sa&#250;de encontra-se pautada tanto nas a&#231;&#245;es dos servi&#231;os de sa&#250;de, quanto de gest&#227;o e de institui&#231;&#245;es formadoras. Assim, torna-se um desafio implementar processos de ensino-aprendizagem que sejam respaldados por a&#231;&#245;es cr&#237;tico-reflexivas. &#201; necess&#225;rio realizar propostas de educa&#231;&#227;o permanente em sa&#250;de com a participa&#231;&#227;o de profissionais dos servi&#231;os, professores e profissionais das institui&#231;&#245;es de ensino.

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OBJETIVO Analisar os n&#237;veis de estresse e a preval&#234;ncia de sintomas f&#237;sicos e ps&#237;quicos em trabalhadores do corte de cana antes e depois da safra. M&#201;TODOS Foram estudados 114 cortadores de cana, 109 trabalhadores urbanos na pr&#233;-safra, 102 cortadores de cana e 81 trabalhadores urbanos na p&#243;s-safra, na cidade de Mendon&#231;a, SP, em 2009. A an&#225;lise dos dados baseou-se na frequ&#234;ncia e porcentagem dos avaliados com sintomas de estresse, tendo sido utilizado o Invent&#225;rio de Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp-ISSL. Os dados gerais coletados foram analisados segundo estat&#237;stica descritiva. Utilizou-se o teste Exato de Fisher para comparar a vari&#225;vel categ&#243;rica representada pelo estresse pr&#233; e p&#243;s-safra nos grupos cortadores de cana e trabalhadores urbanos. Foram considerados significativos os valores de p menor que 0,05. RESULTADOS O estresse aumentou nos cortadores de cana ap&#243;s a safra (34,2% na pr&#233;-safra e 46,1% na p&#243;s-safra); nos trabalhadores urbanos, o estresse diminuiu de 44,0% na pr&#233;-safra para 42,0% na p&#243;s-safra. Houve predomin&#226;ncia da fase de resist&#234;ncia do estresse para ambos os grupos, com sinais mais evidentes da fase de quase-exaust&#227;o e de exaust&#227;o para os cortadores de cana. Ap&#243;s a safra, houve tend&#234;ncia a aumentar o n&#250;mero de cortadores de cana com sintomas de quase-exaust&#227;o (6,4%) e exaust&#227;o (10,6%), bem como aumento na propor&#231;&#227;o de cortadores de cana com sintomas f&#237;sicos (de 20,5% para 25,5%) e psicol&#243;gicos (de 64,1% para 70,2%). Para os dois grupos, os sintomas psicol&#243;gicos foram elevados nas duas fases (70,2% e 64,7%, respectivamente). CONCLUS&#213;ES O processo produtivo de trabalho do cortador de cana pode provocar estresse. Fatores individuais, como a percep&#231;&#227;o cognitiva da experi&#234;ncia, cren&#231;as de autoefic&#225;cia e expectativas do trabalhador quanto ao seu desempenho, podem influenciar o entendimento sobre as rea&#231;&#245;es em seu corpo diante do trabalho.

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OBJETIVO Estimar a associa&#231;&#227;o entre vari&#225;veis contextuais de vizinhan&#231;a e pr&#225;tica de atividade f&#237;sica de lazer. M&#201;TODOS Foram analisados dados de 2.674 participantes adultos de estudo longitudinal no Rio de Janeiro, RJ, em 1999. A atividade f&#237;sica de lazer, avaliada de forma dicot&#244;mica, referiu-se &#224;s duas semanas pr&#233;vias &#224; pesquisa. Sexo, idade, renda, escolaridade e situa&#231;&#227;o conjugal foram analisados como vari&#225;veis individuais. Caracter&#237;sticas contextuais referentes &#224;s vizinhan&#231;as (bairros) foram &#237;ndice de desenvolvimento social, &#237;ndice de Theil e propor&#231;&#227;o de &#225;rea de parques, pra&#231;as e jardins, categorizadas em quintis. Foram estimadas raz&#245;es de chances brutas e ajustadas e intervalos de confian&#231;a de 95% por meio de regress&#227;o log&#237;stica multin&#237;vel. RESULTADOS As preval&#234;ncias de atividade f&#237;sica de lazer foram maiores entre residentes de bairros com maiores &#237;ndices de desenvolvimento social (entre 32,3% e 55,4%) e propor&#231;&#227;o de &#225;rea de parques, pra&#231;as e jardins (entre 35,8% e 53,1%). Para o &#237;ndice de desenvolvimento social, quando comparados aos residentes de bairros do primeiro quintil, as raz&#245;es de chances ajustadas de atividade f&#237;sica de lazer para vari&#225;veis individuais foram 1,22 (IC95% 0,93;1,61), 1,44 (IC95% 1,09;1,89), 1,75 (IC95% 1,31;2,34) e 2,25 (IC95% 1,70; 3,00) entre residentes de bairros do segundo, terceiro, quarto e quinto quintis. As raz&#245;es de chances relativas &#224; propor&#231;&#227;o de &#225;rea de parques, pra&#231;as e jardins foram 0,90 (IC95% 0,69;1,19), 1,41 (IC95% 1,04;1,90), 1,63 (IC95% 1,24;2,14) e 1,05 (IC95% 0,80;1,38) entre residentes de bairros dos segundo, terceiro, quarto e quinto quintis. Ap&#243;s ajuste para as demais vari&#225;veis contextuais, somente o &#237;ndice de desenvolvimento social permaneceu associado &#224; atividade f&#237;sica de lazer, com raz&#245;es de chances de 1,41 (IC95% 1,02;1,95), 1,54 (IC95% 1,12;2,12); 1,65 (IC95% 1,14;2,39) e 2,13 (IC95% 1,40;3,25) para residentes de bairros dos segundo, terceiro, quarto e quinto quintis. CONCLUS&#213;ES A atividade f&#237;sica de lazer foi mais frequente entre residentes de bairros com maiores &#237;ndices de desenvolvimento social. N&#227;o foram observadas associa&#231;&#245;es com acesso a espa&#231;os de lazer e desigualdade de renda.

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OBJETIVO Analisar a estrutura f&#237;sica, as condi&#231;&#245;es de trabalho dos profissionais da sa&#250;de e o delineamento de processos estabelecidos em unidades prisionais. M&#201;TODOS Foram analisados 34 centros de deten&#231;&#227;o provis&#243;ria e 69 unidades prisionais masculinas e seis femininas do Estado de S&#227;o Paulo, Brasil, em 2009. Foi desenvolvido instrumento autoaplicativo para coleta de dados quantitativos sobre as caracter&#237;sticas de estrutura, equipamento e pessoal para atendimento &#224; sa&#250;de nas unidades prisionais. A an&#225;lise de vari&#226;ncia (ANOVA) ou equivalente n&#227;o param&#233;trico e os testes de Qui-quadrado ou Fisher foram utilizados para compara&#231;&#227;o de vari&#225;veis cont&#237;nuas ou categ&#243;ricas, respectivamente, entre os grupos estudados. RESULTADOS Os principais problemas foram o retardo nos resultados de exames laboratoriais e de imagem. Quanto &#224;s equipes, grande maioria apresentou condi&#231;&#245;es pr&#243;ximas da proposta pela Comiss&#227;o InterGestores Bipartite 2013, mas sem que isso se refletisse em melhoria dos indicadores. Com rela&#231;&#227;o ao processo, observou-se que mais de 60,0% das unidades prisionais est&#227;o localizadas em cidades pequenas, sem condi&#231;&#245;es estruturais de sa&#250;de para garantir o atendimento secund&#225;rio ou terci&#225;rio para continuidade do processo de tratamento. CONCLUS&#213;ES O perfil apresentado das unidades prisionais do Pa&#237;s poder&#225; ser utilizado para planejamento e acompanhamento de a&#231;&#245;es futuras para melhoria cont&#237;nua das condi&#231;&#245;es estruturais de sa&#250;de.