998 resultados para Bandidos e salteadores - Mato Grosso do Sul - Biografia
Resumo:
A cultivar de trigo BR 18-Terena, criada pelo Cimmyt e Embrapa, foi lançada em 1986 em Mato Grosso do Sul e no Paraná. É atualmente a cultivar mais difundida no País, pois está também recomendada em São Paulo, desde 1994, e Rio Grande do Sul, desde 1998. Apresenta as seguintes características positivas: ampla adaptação, alto potencial produtivo, resistência estável à ferrugem-da-folha, resistência à brusone, ciclo precoce, porte baixo e farinha de excelente qualidade industrial. O principal defeito é a sua suscetibilidade às manchas foliares e da gluma, à bacteriose, à germinação na espiga e à debulha natural.
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A busca de métodos que permitam a extração do boro para avaliação da fertilidade do solo para a recomendação de adubação é importante, devido aos baixos teores de boro e aos altos teores de Fe na maioria dos solos brasileiros. A extração com água quente, método-referência, é trabalhosa e apresenta dificuldades operacionais. Por outro lado, soluções de CaCl2 5 mmol/L e BaCl2.2H2O 5 mmol/L são usadas com sucesso. O objetivo deste trabalho foi testar a eficiência do ácido tioglicólico na eliminação da interferência do Fe na dosagem de B do solo com azometina-H, após extrações com soluções ácidas de Mehlich-1 e HCl (50 e 100 mmol/L). Dosagem com azometina-H, com e sem ácido tioglicólico, foram feitas para oito solos de Minas Gerais e dois solos do Mato Grosso do Sul. Foi utilizada como referência, a extração com BaCl2.2H2O 5 mmol/L, com aquecimento em forno de microondas e dosagem com azometina-H; a determinação de B com azometina-H em extratos originados de soluções ácidas sofre forte interferência do Fe. A adição do ácido tioglicólico não remove esta interferência. A coloração do complexo B-azometina-H fica menos estável com a adição do ácido tioglicólico na dosagem do boro.
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O objetivo deste trabalho foi monitorar a presença de pragas e seus inimigos naturais em diferentes regiões produtoras de milho. Foram coletadas 7.415 lagartas em plantas de milho, em municípios dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás. Foi observada associação do parasitóide Exasticolus fuscicornis Cameron (Hymenoptera: Braconidae) com o hospedeiro, lagarta de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae), em 1,54% das lagartas coletadas. O ciclo de vida do parasitóide foi de 23,31 dias. A longevidade de machos e fêmeas foi de 15 e 16,5 dias, respectivamente. A razão sexual foi de 0,36.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar um sistema de previsão de safra de soja para o Brasil, baseado em modelos empíricos regionalizados para estimativa da produtividade, a partir de um banco de dados de área cultivada em escala municipal, e de um sistema de monitoramento agrometeorológico de abrangência nacional. Os modelos incorporam a base conceitual proposta por Doorenbos & Kassam, com ajustes empíricos para cada região do Brasil, considerando-se as diferenças quanto ao potencial produtivo das principais variedades e as peculiaridades dos sistemas de produção utilizados nas diferentes regiões. A base de informações de área cultivada de cada Estado foi constituída por dados provenientes do IBGE e da Conab. A produção de soja, entre as safras 2000/2001 e 2005/2006, foi estimada e comparada com os levantamentos da Conab. A análise estatística pelo teste t indica não haver diferença entre as estimativas e os dados oficiais. Bons ajustes (R²>0,87) foram obtidos para as produções regionalizadas, com desvios mais expressivos nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Piauí e Bahia. Para os dados consolidados em escala nacional, o maior desvio observado foi de 5,81%, na safra 2000/2001, e o menor de 0,62% na safra 2005/2006.
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O objetivo deste trabalho foi identificar genótipos de feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris) tipo carioca, com alta adaptabilidade e estabilidade de produção, na Região Central do Brasil, pelo uso de diferentes métodos. Foram conduzidos 45 ensaios de valor de cultivo e uso, com 16 genótipos, em blocos completos ao acaso, com três repetições, nos estados de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins, nos anos de 2003 e 2004. Os dados de produtividade de grãos foram submetidos a análises de variância e de estabilidade e adaptabilidade pelos métodos de Lin & Binns, Annichiarico, Eberhart & Russell, Cruz et al., e AMMI (modelo de efeitos principais aditivos e interação multiplicativa). O método de Lin & Binns, modificado por Carneiro (trapézio quadrático ponderado pelo coeficiente de variação), e o de Annichiarico mostraram-se muito úteis ao programa de melhoramento genético, pois reúnem características como: simplicidade de utilização; separação dos ambientes em favoráveis e desfavoráveis; e identificação dos genótipos mais estáveis, entre os mais produtivos. A cultivar de feijão carioca BRS Estilo reúne alta adaptabilidade, estabilidade e produtividade de grãos na Região Central do Brasil. A cultivar Pérola, amplamente utilizada no País, também apresenta boa estabilidade e adaptabilidade.
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A cultivar de trigo (Triticum aestivum L.) CD 117 foi obtida pela Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, por meio do cruzamento entre os genótipos PF 87373 e OC 938, a partir de uma linha selecionada na geração F6. Após dois anos de ensaios preliminares e cinco anos de avaliação em ensaios de valor de cultivo e uso, a cv. CD 117 foi indicada para cultivo no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. Essa cultivar de trigo apresenta ampla adaptação, elevada qualidade industrial e rendimento médio de grãos de 3.877 kg ha-1, que supera em 6,3% a média das cultivares testemunhas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de palha e de forragem por forrageiras anuais e perenes implantadas em sucessão à cultura da soja, e seus efeitos sobre a produtividade de grãos da cultura no próximo cultivo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas (crescimento livre e sob cortes sucessivos), com quatro repetições. Foram avaliadas oito forrageiras em dois municípios de Mato Grosso do Sul. A produção de palha e forragem foi avaliada em 2005 e 2006, nas espécies Urochloa ruziziensis; U. decumbens; U. brizantha cv. Marandu e Xaraés; Panicum maximum cv. Tanzânia e Mombaça, P. maximum x P. infestans cv. Massai; Pennisetum americanum cv. BRS 1501; e Sorghum bicolor cv. Santa Elisa. As forrageiras foram semeadas mecanicamente após a colheita da soja, em 1/4/2005 e 24/3/2006, em São Gabriel do Oeste, e em 20/3/2005 e 13/3/2006, em Dourados. Sorgo, U. brizantha cv. Xaraés e P. maximum cv. Tanzânia apresentaram características como elevada produtividade, alta qualidade da forragem e facilidade de controle, favoráveis para produção tanto de forragem quanto de palha. Urochloa ruziziensis e U. decumbens apresentaram melhor desempenho para a produção de palha. O cultivo das espécies forrageiras em sucessão à soja não afeta a produtividade da cultura.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial da espectroscopia de reflectância no VIS-NIR-SWIR, para a caracterização granulométrica de amostras de solos de diferentes classes texturais, e obter modelos de predição dos teores de argila, silte e areia no solo. Utilizou-se um conjunto de amostras representativas de Latossolos e Argissolo de cinco locais do Estado do Mato Grosso do Sul. Os espectros do visível e do infravermelho próximo ao infravermelho de ondas curtas (de 350 a 2.500 nm) das amostras foram obtidos e analisados. Empregaram-se a análise de componentes principais (ACP), agrupamento por "fuzzy c-means", regressão logística multinomial (RLM) e regressão por mínimos quadrados parciais. Espectros característicos para as diferentes classes texturais e a segregação de amostras de classes texturais e de locais de coleta com características distintas, por meio da ACP, "fuzzy c-means" e RLM, mostram o potencial semiquantitativo dos dados de reflectância no VIS-NIR-SWIR. Obteve-se quantificação satisfatória quanto à argila (R²=0,92, RPD=3,59), ao silte (R²=0,80, RPD=2,15) e à areia (R²=0,87, RPD=2,62). As técnicas de espectroscopia de reflectância podem auxiliar na determinação da textura e da variabilidade espacial do solo com metodologias semiquantitativas ou quantitativas.
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Resumo:O objetivo deste trabalho foi selecionar, sob a perspectiva bayesiana, genótipos de feijão-caupi (Vigna unguiculata) que reúnam alta adaptabilidade e estabilidade fenotípicas, no Estado do Mato Grosso do Sul. Foram utilizados dados de quatro experimentos, conduzidos em delineamento de blocos ao acaso, em que a produtividade de grãos de 20 genótipos de feijão-caupi semiprostrado foi avaliada. Para representar as distribuições a priori pouco informativas, utilizaram-se distribuições de probabilidade com grande variância; e, para representar distribuições a priori informativas, adotou-se o conceito de metanálise, com uso de informações de trabalhos anteriores. A comparação entre as distribuições a priori foi realizada por meio do fator de Bayes. A abordagem bayesiana proporciona maior acurácia na seleção de genótipos de feijão-caupi semiprostrado, com elevadas adaptabilidade e estabilidade fenotípicas avaliadas por meio da metodologia de Eberhart & Russell. Com base nas prioris informativas, os genótipos MNC99-507G-4, TE97-309G-24, MNC99-542F-7 e BR 17-Gurguéia são classificados como de alta adaptabilidade a ambientes favoráveis. Já os genótipos TE96-290-12G, MNC99-510F-16, MNC99-508G-1, MNC99-541F-21, MNC99-542F-5 e MNC99-547F-2 apresentam alta adaptabilidade a ambientes desfavoráveis.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi verificar a concordância entre as redes neurais artificiais (RNAs) e o método de Eberhart & Russel na identificação de genótipos de feijão-caupi (Vigna unguiculata) com alta adaptabilidade e estabilidade fenotípicas. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de 18 linhagens experimentais e duas cultivares de feijão-caupi. Foram conduzidos quatro ensaios de valor de cultivo e uso nos municípios de Aquidauana, Chapadão do Sul e Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul. Os dados de produtividade de grãos foram submetidos às análises de variância individual e conjunta. Em seguida, os dados foram submetidos às análises de adaptabilidade e estabilidade por meio dos métodos de Eberhart & Russell e de RNAs. Houve elevada concordância entre os métodos avaliados quanto à discriminação da adaptabilidade fenotípica dos genótipos de feijão-caupi semiprostrado, o que indica que as RNAs podem ser utilizadas em programas de melhoramento genético. Em ambos os métodos avaliados, os genótipos BRS Xiquexique, TE97-304G-12 e MNC99-542F-5 são recomendados para ambientes desfavoráveis, gerais e favoráveis, respectivamente, por apresentarem produtividade de grãos acima da média geral dos ambientes e alta estabilidade fenotípica.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar o ciclo e a produção de sete cultivares de bananeira na região de Selvíria, Estado do Mato Grosso do Sul. O delineamento experimental utilizado foi do tipo blocos ao acaso, com sete tratamentos (Nanica; Mysore; Marmelo; Ouro-da-Mata; Ourinho; São Tomé e Prata) e quatro repetições, num total de 28 parcelas. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: A cultivar Mysore mostrou maior período do plantio ao florescimento, e as cultivares Nanica e São Tomé, menores. As cultivares Ouro-da-Mata e Ourinho apresentaram menor ciclo do plantio à colheita, enquanto as cultivares Mysore e Prata apresentaram ciclos maiores e iguais. As cultivares Marmelo e Nanica produziram cachos e pencas maiores, e as cultivares Ouro-da-Mata e Ourinho produziram cachos e pencas menores. A cultivar Mysore apresentou cacho com maior número de pencas, e a cultivar São Tomé, menor número. A cultivar Ourinho obteve maior número de frutos por penca, e a cultivar Marmelo, menor número. A cultivar Marmelo destacou-se com maior comprimento e diâmetro dos frutos da segunda penca. As melhores cultivares para esta região são Nanica e Marmelo, pois apresentaram bom desenvolvimento.
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A definição do melhor sistema de produção de mudas de maracujazeiro em função do tipo de ambiente, de recipientes e de composições de substratos resulta em informações úteis que beneficiam os produtores. Desta forma, foi conduzido um experimento com a formação de mudas de maracujazeiro-amarelo, em ambientes protegidos, na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Aquidauana, nos meses de setembro a novembro de 2006. Teve por objetivo avaliar quatro ambientes protegidos, dois tipos de recipientes e três composições de substratos. Foram avaliados as alturas de plantas e o número de folhas. Em síntese, o ambiente com tela de monofilamento, a sacola de polietileno e o substrato "solo + composto orgânico + vermiculita, na proporção volumétrica de 1:1:1 v/v", apresentaram os melhores resultados para altura e número de folhas do maracujazeiro na região de Aquidauana-MS.
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A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) é uma espécie frutífera nativa do Cerrado, que devido às características dos seus frutos apresenta enorme potencial de aceitação pelo mercado consumidor, além de apresentar expressivo potencial produtivo. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes substratos na produção de mudas de mangabeira em sacos de polietileno e determinar o melhor substrato para a propagação da espécie. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Cassilândia. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e 15 plantas por parcela. Foram testadas cinco misturas de substratos: A (areia lavada + Plantmax® + solo, 1:1:3 v:v:v); B (casca de arroz carbonizada + Plantmax® + solo, 1:1:3); C (casca de arroz carbonizada + húmus de minhoca + solo, 1:1:3); D (esterco bovino + Plantmax® + solo, 1:1:3), e E (esterco bovino + solo, 2:3). Foram avaliados os parâmetros: porcentagem de germinação, índice de velocidade de emergência (IVE), porcentagem de mortalidade, altura da muda (cm), diâmetro do colo (mm), comprimento da raiz (cm), número de folhas/planta, índice de clorofila foliar (CCI), massa seca, parte aérea da raiz e total (g/planta). As melhores características para uma muda sadia e de boa qualidade para pegamento no campo foram obtidas com os substratos D e E, sendo estes os recomendados para a produção de mudas de mangabeira em sacos de polietileno.
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O trabalho objetivou caracterizar árvores e frutos de populações naturais de Hancornia speciosa Gomes, bem como avaliar a distribuição da variabilidade fenotípica existente. Populações de mangabeiras foram amostradas no Cerrado, incluindo os Estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia, abrangendo 109 matrizes de 35 populações das variedades botânicas pubescens, gardneri, speciosa e cuyabensis. Os resultados mostraram que, nas condições do Cerrado, as matrizes de H. speciosa apresentam elevados níveis de variação fenotípica quanto a caracteres de frutos, sendo que a maioria dessas variações está entre populações. Há, também, uma grande variação fenotípica dentro das variedades botânicas. H. speciosa var. gardneri e H. speciosa var. pubescens têm frutos maiores e mais pesados. A variedade botânica gardneri apresenta porte mais alto que as demais. Nas variedades gardneri e pubescens, predominam frutos redondos e verde-claros, enquanto em speciosa e cuyabensis predominam frutos de formato oblongo e coloração amarelo-escura e verde-escura, respectivamente. As variedades gardneri e pubescens destacam-se como de maior potencial para a seleção baseada em caracteres de tamanho e massa dos frutos.
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Este trabalho visou a avaliar o comportamento de quatro genótipos de banana: híbridos FHIA 1, BRS FHIA 18 e as cultivares Caipira e Prata-Anã durante o primeiro ciclo de produção, nas condições edafoclimáticas de Bonito, Mato Grosso do Sul. As maiores produtividades foram observadas para os híbridos FHIA 1 e BRS FHIA 18, com médias de 26,95 e 24,5 t/ha, respectivamente. Os híbridos foram superiores, estatisticamente, para as características massa do cacho (MC), número de pencas (NP), massa da ráquis (MR) e massa total de frutos (MTF). Os híbridos e a cultivar Caipira apresentaram médias semelhantes para número total de frutos (NTF), destacando-se o híbrido BRS FHIA 18 com 119,30. Quanto ao ciclo de produção, o híbrido BRS FHIA 18 e as cultivares apresentaram o mesmo período de floração à colheita (PFC), em média, 142 dias. O híbrido BRS FHIA 18 e 'Prata-Anã' tiveram comportamento mais precoce para o florescimento (NDF), enquanto o híbrido FHIA 1, mais tardio, apresentou menor período do florescimento à colheita (120 dias). Pelos resultados desta avaliação, os híbridos FHIA 1 e BRS FHIA 18 apresentaram melhor produtividade. O híbrido BRS FHIA 18 teve menor ciclo produtivo na região de Bonito-MS.