998 resultados para volume-sensitive reflex
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OBJETIVO: Avaliar o desempenho de uma curva de altura uterina (AU) quanto à capacidade de rastrear desvios do volume de líquido amniótico, utilizando uma curva brasileira de índice de líquido amniótico (ILA) como padrão-ouro. MÉTODOS: O presente estudo representa um corte transversal no qual foram incluídas 753 gestantes em acompanhamento pré-natal na rede pública de João Pessoa (PB) no período de março a outubro de 2006 e que tiveram um exame de ultrassonografia (US) de rotina agendado para depois da 26ª semana de idade gestacional. Foram excluídos os casos com diagnóstico de gestação gemelar, óbito fetal intrauterino e malformações fetais maiores. Além de informações sociodemográficas, foram coletados também os valores da AU medida de forma padronizada, os valores do peso fetal estimado, do ILA e a idade gestacional pelo exame de US. A capacidade da curva de AU em predizer os desvios do volume de líquido amniótico foi avaliada tendo uma curva brasileira de ILA em função da idade gestacional como padrão-ouro. Para isso, foram estimados a sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo para diferentes pontos de corte. RESULTADOS: A medida da AU identificou 10,5% das mulheres como AU baixa e possivelmente associada ao oligoâmnio, e 25,2% como AU alta e possivelmente associada ao polidrâmnio. Utilizando uma curva brasileira de referência para ILA, a AU foi capaz de predizer pobremente a ocorrência de oligoâmnio (sensibilidade variando entre 37 a 28%) e de forma razoável a ocorrência de polidrâmnio (sensibilidade variando entre 88 a 69%). CONCLUSÃO: A medida da altura uterina mostrou um desempenho ruim para predizer oligoâmnio e um desempenho razoável para predizer polidrâmnio. Sua utilização para essa finalidade só se justifica, portanto, em situações nas quais o exame ultrassonográfico não esteja fácil e rotineiramente disponível, a fim de ajudar na priorização dos casos que deveriam ter esse exame realizado.
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PURPOSE: We aimed to determine whether clinical examination could adequately ascertain the volume of tissue to be resected during breast-conserving surgery after neoadjuvant therapy. METHODS: We reviewed the clinical reports of 279 patients with histologically diagnosed invasive breast carcinomas treated with neoadjuvant therapy followed by surgery or with primary surgery alone. We estimated volumes of excised tissues, the volume of the tumor mass and the optimal volume required for excision based on 1 cm of clear margins. The actual excess of resected volume was estimated by calculating the resection ratio measured as the volume of the resected specimen divided by the optimal specimen volume. The study endpoints were to analyze the extent of tissue resection and to ascertain the effect of excess resected tissue on surgical margins in both groups of patients. RESULTS: The median tumor diameter was 2.0 and 1.5 cm in the surgery and neoadjuvant therapy groups, respectively. The median volume of resected mammary tissue was 64.3 cm³ in the primary surgery group and 90.7 cm³ in the neoadjuvant therapy group. The median resection ratios in the primary surgery and neoadjuvant therapy groups were 2.0 and 3.3, respectively (p<0.0001). Surgical margin data were similar in both groups. Comparison of the volume of resected mammary tissues with the tumor diameters showed a positive correlation in the primary surgery group and no correlation in the neoadjuvant therapy group. CONCLUSION: Surgeons tend to excise large volumes of tissue during breast-conserving surgery after neoadjuvant therapy, thereby resulting in a loss of the correlation between tumor diameter and volume of the excised specimen.
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OBJETIVO: Analisar entre pacientes com ruptura prematura de membranas pré-termo a associação do volume do líquido amniótico e os desfechos maternos.MÉTODOS: Estudo observacional do tipo coorte retrospectivo, realizado entre janeiro de 2008 e dezembro de 2012. Foram incluídas 86 gestantes com diagnóstico de ruptura prematura das membranas e idade gestacional entre a 24ªe a 35ª semanas, submetidas à mensuração do índice de líquido amniótico (ILA). Foram comparadas gestantes em dois pontos de cortes: com ILA <5,0 e ≥5,0 cm e ILA <3,0 e ≥3,0 cm. Foram excluídas mulheres com síndromes hipertensivas,diabetes mellitus, malformações fetais e com diagnóstico de infecção na admissão. Para análise estatística, foi utilizado o teste do χ2 ou exato de Fisher, quando pertinentes, e análise de regressão linear simples, adotando-se um nível de significância de 5%. Foi calculada a Razão de Risco (RR) e seu intervalo de confiança de 95% (IC95%).RESULTADOS: Quando avaliados os desfechos maternos em relação ao ILA ≥5,0 versus<5,0 cm, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas. Entretanto, em relação ao ILA <3,0 e ≥3,0 cm, foi verificado aumento do risco de corioamnionite (36,7 versus10,7%; RR: 3,4; IC95% 1,4 -8,3; p=0,004), não sendo observadas diferenças significativas para as outras variáveis estudadas. Houve ainda correlação positiva estatisticamente significativa entre o ILA e idade gestacional do parto (R2=0,78; p<0,0001).CONCLUSÕES: O ILA <3,0 cm aumenta em três vezes o risco para corioamnionite, e quanto maior o ILA, maior a idade gestacional do parto.
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Bovine leukaemia virus (BLV) is the causative agent of enzootic bovine leukosis (EBL). In Argentina, where a program to eradicate EBL has been introduced, sensitive and reliable diagnosis has attained high priority. Although the importance of the agar gel immunodiffusion test remains unchanged for routine work, an additional diagnostic technique is necessary to confirm cases of sera with equivocal results or of calves carrying maternal antibodies.Utilizing a nested shuttle polymerase chain reaction, the proviral DNA was detected from cows experimentally infected with as little as 5 ml of whole blood from BLV seropositive cows that were nonetheless normal in haematological terms. It proved to be a very sensitive technique, since it rapidly revealed the presence of the provirus, frequently at 2 weeks postinoculation and using a two-round procedure of nested PCR taking only 3 hours. Additionally, the primers used flanked a portion of the viral genome often employed to differentiate BLV type applying BamHI digestion. It is concluded that this method might offer a highly promising diagnostic tool for BLV infection.
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In many industrial applications, such as the printing and coatings industry, wetting of porous materials by liquids includes not only imbibition and permeation into the bulk but also surface spreading and evaporation. By understanding these phenomena, valuable information can be obtained for improved process control, runnability and printability, in which liquid penetration and subsequent drying play important quality and economic roles. Knowledge of the position of the wetting front and the distribution/degree of pore filling within the structure is crucial in describing the transport phenomena involved. Although exemplifying paper as a porous medium in this work, the generalisation to dynamic liquid transfer onto a surface, including permeation and imbibition into porous media, is of importance to many industrial and naturally occurring environmental processes. This thesis explains the phenomena in the field of heatset web offset printing but the content and the analyses are applicable in many other printing methods and also other technologies where water/moisture monitoring is crucial in order to have a stable process and achieve high quality end products. The use of near-infrared technology to study the water and moisture response of porous pigmented structures is presented. The use of sensitive surface chemical and structural analysis, as well as the internal structure investigation of a porous structure, to inspect liquid wetting and distribution, complements the information obtained by spectroscopic techniques. Strong emphasis has been put on the scale of measurement, to filter irrelevant information and to understand the relationship between interactions involved. The near-infrared spectroscopic technique, presented here, samples directly the changes in signal absorbance and its variation in the process at multiple locations in a print production line. The in-line non-contact measurements are facilitated by using several diffuse reflectance probes, giving the absolute water/moisture content from a defined position in the dynamic process in real-time. The nearinfrared measurement data illustrate the changes in moisture content as the paper is passing through the printing nips and dryer, respectively, and the analysis of the mechanisms involved highlight the roles of the contacting surfaces and the relative liquid carrier properties of both non-image and printed image areas. The thesis includes laboratory studies on wetting of porous media in the form of coated paper and compressed pigment tablets by mono-, dual-, and multi-component liquids, and paper water/moisture content analysis in both offline and online conditions, thus also enabling direct sampling of temporal water/moisture profiles from multiple locations. One main focus in this thesis was to establish a measurement system which is able to monitor rapid changes in moisture content of paper. The study suggests that near-infrared diffuse reflectance spectroscopy can be used as a moisture sensitive system and to provide accurate online qualitative indicators, but, also, when accurately calibrated, can provide quantification of water/moisture levels, its distribution and dynamic liquid transfer. Due to the high sensitivity, samples can be measured with excellent reproducibility and good signal to noise ratio. Another focus of this thesis was on the evolution of the moisture content, i.e. changes in moisture content referred to (re)wetting, and liquid distribution during printing of coated paper. The study confirmed different wetting phases together with the factors affecting each phase both for a single droplet and a liquid film applied on a porous substrate. For a single droplet, initial capillary driven imbibition is followed by equilibrium pore filling and liquid retreat by evaporation. In the case of a liquid film applied on paper, the controlling factors defining the transportation were concluded to be the applied liquid volume in relation to surface roughness, capillarity and permeability of the coating giving the liquid uptake capacity. The printing trials confirmed moisture gradients in the printed sheet depending on process parameters such as speed, fountain solution dosage and drying conditions as well as the printed layout itself. Uneven moisture distribution in the printed sheet was identified to be one of the sources for waving appearance and the magnitude of waving was influenced by the drying conditions.
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The aim of this study was to evaluate the behavior of blood constituents in a group of horses that successfully completed long endurance rides in tropical conditions. Jugular vein puncture was done to collect blood before, during and after rides. Data were analyzed using a mathematic approach, based on the hematocrit and blood volume where the percentual change in plasma volume was used to correct the values of each variable analyzed. Significance was inferred when P<0.05. The proposed mathematical model to assess blood constituents concentrations allowed the observation of a different pattern of the variables behavior, pointing out that the approach followed by the authors could be more sensitive than ones that did not take this routine. In conclusion, the method used in this study enabled to monitor the physiological processes that actually occur during endurance effort in tropical conditions.
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Bordetella bronchiseptica causes acute and chronic respiratory infections in diverse animal species and occasionally in humans. In this study, we described the establishment of a simple, sensitive and cost-efficient loop-mediated isothermal amplification (LAMP) assay for the detection of B. bronchiseptica. A set of primers towards a 235 bp region within the flagellum gene of B. bronchiseptica was designed with online software.. The specificity of the LAMP assay was examined by using 6 porcine pathogens and 100 nasal swabs collected from healthy pigs and suspect infected pigs. The results indicated that positive reactions were confirmed for all B. bronchiseptica and no cross-reactivity was observed from other non-B. bronchiseptica. In sensitivity evaluations, the technique successfully detected a serial dilutions of extracted B. bronchiseptica DNA with a detection limit of 9 copies, which was 10 times more sensitive than that of PCR. Compared with conventional PCR, the higher sensitivity of LAMP method and no need for the complex instrumentation make this LAMP assay a promising alternative for the diagnosis of B. bronchiseptica in rural areas and developing countries where there lacks of complex laboratory services.
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O presente estudo teve por objetivo avaliar a correspondência entre fatores socioeconômicos de 171 produtores de leite (escolaridade, volume de produção diária e tempo na atividade) de 96 municípios do Estado de São Paulo, e a percepção de risco no uso de produtos veterinários, por meio de entrevista individual e da análise de correspondência múltipla. Produtores com grau de escolaridade fundamental tendem a ordenhar animais tratados com carrapaticidas, não descartar o leite de vacas em tratamento para mastite, não receber bonificação por qualidade e não usar EPIs. Já produtores com grau de instrução superior tendem a declarar que descartam o leite de vacas em tratamento para a mastite, a receber bonificação por qualidade, a participar de treinamento e a usar EPIs. Produtores com menos de 50 litros de leite diários tendem a declarar que não observam o período de carência dos produtos veterinários e são os que mais responderam incorretamente o período de carência de dois produtos empregados na propriedade, vermifugam animais em lactação e não recebem bonificação por qualidade. Produtores com mais de 500 litros de leite diários tendem a declarar que observam o período de carência dos produtos veterinários, tendem a responder corretamente o período de carência de dois produtos, a receber bonificação por qualidade, a participar de treinamento e a usar EPIs. Foi possível evidenciar que dentro das variáveis selecionadas há categorias ou grupos de produtores de leite para os quais o perigo sanitário é mais visível e outros para os quais o perigo é menos visível. Nesse contexto, é necessário e urgente a execução de programas sanitários contemporâneos nas unidades rurais de produção de leite, a atualização dos serviços de assistência técnica e extensão rural (pública e privada), com enfoque distinto e complementar ao atual e o desenvolvimento de ações efetivas de educação sanitária.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de reduções da dose e do volume de calda nas aplicações noturnas de herbicidas em pós-emergência sobre o controle de plantas daninhas e a seletividade para a cultura da soja. Dois experimentos foram conduzidos na Fazenda de Ensino e Pesquisa da FCAV/UNESP - Campus de Jaboticabal, durante os anos agrícolas de 94/95 e 95/96. As aplicações foram realizadas às 5, 9, 14, 17 e 22h e o volume de calda de 300 l/ha foi reduzido para 75 e 150l/ha. No primeiro experimento foram aplicadas as doses de 432 g de bentazon/ha e 90 g de lactofen/ha, correspondentes a 60% das recomendações de rótulo desses herbicidas, e no segundo, 60 g lactofen/ha e 157,5 g de fomesafen/ha + 2 % de adjuvante (v/v), correspondentes a 40% e 70% das recomendações. Também foram incluídos nos experimentos tratamentos com as recomendações dos rótulos e testemunhas com e sem capina das plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura. As aplicações noturnas, realizadas às 5 e 22h, favoreceram significativamente a ação do lactofen com 60% da dose recomendada e desfavoreceram a do fomesafen no controle das plantas daninhas. Não ocorreram diferenças significativas entre os volumes de aplicação estudados, possibilitando o uso de 75 ou 150 l de calda/ha aplicados nos horários mais favoráveis a cada um dos herbicidas. A maior eficiência das aplicações dos herbicidas bentazon, lactofen e fomesafen depende, além das condições ambientais favoráveis no período noturno, das interações específicas entre os herbicidas e as plantas daninhas.
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O objetivo desta pesquisa foi avaliar a eficiência do herbicida MSMA no controle da planta daninha tiririca (Cyperus rotundus), quando aplicado com diferentes volumes de calda, associado ou não a surfatantes to tipo organossiliconados. Os tratamentos, dispostos no delineamento de blocos casualizados com quatro repetições, foram: MSMA (2,4 kg ha-1), MSMA (2,4 kg ha¹ + surfatante organossiliconado [marca comercial Silwet L-77] 0,05% v/v) e MSMA (2,4 kg ha-1 + surfatante organossiliconado [marca comercial Break Thru] 0,05% v/v), aplicados em quatro volumes de calda (100, 200, 300 e 400 L ha-1), e duas testemunhas (capinada e sem capina). A pressão de trabalho do pulverizador (3,0 kgf cm-2) foi mantida constante durante as aplicações, para todos os tratamentos. No momento das aplicações as manifestações epígeas de tiririca apresentavam em média oito folhas. O surfatante marca comercial Silwet L-77 mostrou tendência de acelerar a toxidez do MSMA sobre a parte aérea da tiririca; todavia, variações do volume de calda aplicado por hectare com adição ou não de surfatantes organossiliconados não incrementaram o controle dessa planta daninha. O MSMA proporcionou apenas controle regular da tiririca (60-70%).
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do período e volume de aplicação na segurança da atividade de tratoristas aplicando herbicidas na cultura de cana-de-açúcar com o pulverizador de barra montado em trator e a eficiência de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de uma cabina acoplada ao trator. As exposições dérmicas de 13 condições de trabalho foram avaliadas e analisadas estatisticamente por meio do delineamento inteiramente ao acaso e do esquema fatorial 3 x 2 x 2 + 1. O fator A foi a condição de exposição: 1) exposição dérmica potencial (EDP) - sem nenhuma medida de segurança; 2) exposição com cabina no trator (Cabina); e 3) exposição com as vestimentas (EPI). O fator B foi o volume de aplicação: 1) 200 L ha-1 e 2) 100 L ha-1; e o fator C foi o período de aplicação: 1) diurno e 2) noturno. Como testemunha foi avaliada a EDP do tratorista aplicando na atividade usual de 300 L de calda ha-1, no período diurno. As exposições dérmicas (EDs) aos herbicidas considerados nessas condições de trabalho foram estimadas por meio de dados substitutos das EDs avaliadas ao cátion Cu+2 adicionado como traçador nas caldas aplicadas. O pulverizador utilizado foi do modelo PJ 600, com barra de 12 m de comprimento e 24 bicos de jato plano TT 110 04 ou TT 110 02. As 13 condições de trabalho avaliadas foram classificadas como seguras (MS>1) para o tratorista aplicando os herbicidas glyphosate (48% i.a.), MSMA (48%), diuron (46,8%) + hexazinone (13,2%), clomazone (50%), sulfentrazone (50%), ametryne (50%), diuron (50%), isoxaflutole (75%), metribuzin (48%), 2,4-D (80,6%), ametryne (30%) + clomazone (20%), ametryne (73,25%) + trifloxysulfuron (1,85%) e tebuthiuron (80 %) e inseguras para o herbicida atrazine (50%), nos dois períodos e nos três volumes de aplicação, e ametryne (50%), na aplicação diurna e 100 L de calda ha-1. As aplicações noturnas e os volumes de aplicação reduzidos tornaram as condições de trabalho mais seguras, exceto para o atrazine. A eficiência dos EPIs para a aplicação de 300 L ha-1 variou de 69,5 a 89,3%, e a da cabina do trator variou entre 76,4 e 83,3%, em relação aos volumes reduzidos de 100 e 200 L ha-1.
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A eficácia de herbicidas é influenciada por diversos fatores que afetam a absorção e a translocação desses compostos na planta. A absorção de herbicidas pelas plantas, por exemplo, é influenciada, tanto física como biologicamente, pela temperatura e pela umidade relativa do ar dentro do dossel. Com a diminuição da umidade relativa do ar e/ou com o aumento da temperatura, as gotas da pulverização secam mais rapidamente e a absorção do produto diminui, ou até mesmo cessa, afetando o desempenho biológico. Com base nessa premissa, o presente estudo teve como objetivo examinar a influência do orvalho e do volume de calda de aplicação na eficiência de doses de glyphosate para o controle de Brachiaria plantaginea. Foram observadas interações significativas entre volume de calda, orvalho e dose de glyphosate. O volume mais baixo (100 L ha-1) resultou em melhor controle da espécie, especialmente quando o herbicida foi usado na menor dose (90 g ha-1). A presença de orvalho nas folhas causou reduções na atividade do produto, especialmente quando aplicado na menor dose e combinado com maior volume de calda.
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a quantidade de calda de pulverização depositada nas folhas de Brachiaria plantaginea, em aplicações de pós-emergência precoce, em que se variou o volume de calda de pulverização, a densidade de plantas m-2 e o ângulo de posicionamento da ponta de pulverização na barra de aplicação. Para isso, foram conduzidos três experimentos em condições de laboratório. Nestes estudos, o volume de calda de pulverização foi obtido por meio da variação da velocidade de deslocamento de um veículo composto por plataforma e quatro rolamentos tracionados por um motor elétrico. Foi utilizada a ponta de pulverização XR Teejet 8001 EVS, na pressão de 241,4 kPa. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. No primeiro experimento, os volumes utilizados foram de 1147,57; 860,68; 573,78; 459,02; 344,27; 229,51; 114,75; e 57,37 L ha-1 de calda de pulverização, com densidade de 600 plantas m-2. No segundo experimento foram estudadas as densidades de 300, 600, 900 e 1.200 plantas m-2; neste caso, utilizou-se o volume de 229,51 L ha-1 de calda de pulverização. No terceiro experimento avaliou-se o posicionamento do ângulo da ponta de pulverização na barra de aplicação e utilizou-se a densidade de 600 plantas m-2. Estudaram-se os ângulos de -30º, -15º, 90º, +15º e +30º e os volumes de calda de pulverização de 198,76; 221,69; 229,51; 221,69; e 198,76 L ha-1, respectivamente. Foram adotados sinais negativos para o sentido de deslocamento do veículo e sinais positivos para o sentido contrário ao deslocamento. As avaliações do depósito de calda de pulverização, na planta e no solo, foram feitas utilizando-se condutividade elétrica. A porcentagem de depósito de calda de pulverização nas plantas de B. plantaginea foi incrementada com a redução do volume de calda pulverizada por hectare. O depósito de calda por planta foi maior nas densidades maiores de plantas. O ângulo de posicionamento da ponta de pulverização na barra de aplicação incrementou o depósito de calda nas plantas de B. plantaginea, quando comparado com o ângulo de 90º.
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The objective of the present study was to analyze the influence of spray mixture volume and flight height on herbicide deposition in aerial applications on pastures. The experimental plots were arranged in a pasture area in the district of Porto Esperidião (Mato Grosso, Brazil). In all of the treatments, the applications contained the herbicides aminopyralid and fluroxypyr (Dominum) at the dose of 2.5 L c.p. ha-1, including the adjuvant mineral oil (Joint Oil) at the dose of 1.0 L and a tracer to determine the deposition by high-performance liquid chromatography (HPLC) (rhodamine at a concentration of 0.6%). The experiment consisted of nine treatments that comprised the combinations of three spray volumes (20, 30 and 50 L ha-1) and three flight heights (10, 30 and 40 m). The results showed that, on average, there was a tendency for larger deposits for the smallest flight heights, with a significant difference between the heights of 10 and 40 m. There was no significant difference among the deposits obtained with the different spray mixture volumes.
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The aim of the present study was to evaluate the effect of first morning urinary volume (collected on three different non-consecutive days), fasting blood glucose (determined on the first and third days of urine collection), and glycosylated hemoglobin (determined on the first and third days of urine collection) on the albumin concentration in first morning urine samples collected on three different days. We found 3.6% asymptomatic bacteriuria in the urine samples; therefore, every urine sample must be tested to exclude infection. One hundred and fifty urine samples were provided by 50 IDDM patients aged 21.9 ± 7 (12-38) years with a disease duration of 6.8 ± 5.8 (0.4-31) years attending the Diabetes Clinic at the State University Hospital of Rio de Janeiro. There were no differences in albumin concentration (6.1 vs 5.8 vs 6.2 µg/ml; P = NS) or urinary volume (222.5 vs 210 vs 200 ml) between the three samples. In addition, there were no differences in fasting blood glucose (181.9 ± 93.6 vs 194.6 ± 104.7 mg%; P = NS) or glycosylated hemoglobin (HbA1)(8.4 ± 1.3 vs 8.8 ± 1.5%; P = NS) between the first and third blood samples. Six patients (group 1) had a mean urinary albumin concentration of more than 20 µg/ml for the three urine samples. This group was compared with the 44 patients (group 2) with a mean urinary albumin concentration for the three urine samples of less than 20 µg/ml. No difference was found between groups 1 and 2 in relation to fasting blood glucose (207.1 ± 71.7 vs 187.6 ± 84.6 mg/dl), HbA1 (8.1 ± 0.9 vs 8.6 ± 1.1%) or urinary volume [202 (48.3-435) vs 246 (77.3-683.3) ml]. Stepwise multiple regression analysis with albumin concentration of first morning urine samples as the dependent variable, and urinary volume, fasting blood glucose and glycosylated hemoglobin as independent variables, showed that only 12% (P = 0.01) of the albumin concentration could be accounted for by the independent effect of morning urine volume on the first day of urine collection. No urine samples showed a change in the cutoff level of 20 µg/ml of albumin concentration as the result of volume. Fasting blood glucose and glycosylated hemoglobin did not influence the urinary albumin concentration. Considerable variability in urinary albumin concentration was found in the three morning urine samples with a mean intraindividual coefficient variation of 56%. In conclusion, in the present study, urinary volume had a minimal, though not constant, effect on first morning urinary albumin concentration. Day-to-day metabolic and clinical control of IDDM patients, except probably for ketoacidosis, should not contraindicate microalbuminuria screening in first morning urine samples