1000 resultados para podridão da raiz


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Os testes de vigor são empregados pelas empresas produtoras de sementes, no controle interno de qualidade. Dentre estes, o teste de comprimento de plântulas tem potencial para ser usado para este fim. Assim, o trabalho objetivou verificar a possibilidade de utilização do teste de comprimento de plântulas como um método de vigor para classificar lotes de sementes de soja de acordo com a sua qualidade fisiológica. Para tanto, variou-se a forma de apresentação dos resultados médios de comprimento de plântulas e de suas partes (raiz e hipocótilo). A qualidade fisiológica de três lotes de soja (Embrapa 48), de mesma classe de tamanho e com teor de água semelhante, foi avaliada por testes de viabilidade e vigor, realizados em laboratório e campo. Empregou-se delineamento inteiramente casualizado. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Correlacionaram-se os dados médios dos testes realizados em laboratório e em campo. O comprimento da raiz de soja foi mais sensível para diferenciar lotes, apresentando maior correlação com a emergência das plântulas de soja em campo. O comprimento de plântulas ou de suas partes distinguiram os três lotes de soja somente quando seus resultados médios foram divididos pelo número de sementes em teste, mostrando ser a forma mais eficaz para classificar lotes de alta qualidade e com diferenças sutis de vigor.

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A avaliação rotineira da qualidade fisiológica de sementes tem sido baseada no teste de germinação. Os testes de vigor podem estimar mais detalhadamente o desempenho de lotes em campo (semeadura direta) ou casa de vegetação (produção de mudas). Cinco lotes de sementes de alface ‘Everglades’ foram testados com o objetivo de estudar a eficiência de alguns testes de vigor para a avaliação da qualidade fisiológica das sementes e estabelecimento de relações com a germinação sob temperaturas adversas. As sementes foram submetidas aos testes de germinação (20°C), primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado (41°C/48 h), comprimento da raiz primária, germinação sob temperaturas adversas (10° e 35°C) e emergência das plântulas em casa de vegetação. A germinação, quando conduzida a 20°C, foi superior a 81%, com diferenças pouco acentuadas entre os lotes. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que a primeira contagem de germinação e comprimento da raiz primária acusaram diferenças significativas entre os lotes. O teste de envelhecimento acelerado foi o mais eficiente na separação dos lotes com diferentes níveis de vigor. Este teste, juntamente com o teste de primeira contagem pode ser utilizado na escolha dos lotes de sementes de alface para a semeadura sob altas temperaturas.

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Sementes de mamão germinam lenta e irregularmente, o que tem sido atribuído à presença da sarcotesta. O trabalho teve como objetivos avaliar o efeito inibitório de extratos de sarcotesta na germinação de sementes de alface e quantificar compostos fenólicos em sementes de mamão. Foram utilizados frutos de mamão do grupo Formosa, híbrido Tainung 01, colhidos em Maio e Setembro/2005, obtendo-se sementes com e sem sarcotesta que foram avaliadas quanto à germinação aos 15 e 30 dias após a semeadura. Realizou-se um bioensaio com sementes de alface, que foram colocadas para germinar em substrato umedecido com água e com soluções obtidas a partir de extrato da sarcotesta de sementes de mamão. Determinou-se, também, o conteúdo de compostos fenólicos nas diferentes estruturas destas (sarcotesta, esclerotesta, endosperma e embrião), utilizando-se o ácido tânico como padrão e para reação de coloração, o reagente Folin-Ciacalteau, com leitura em espectrofotômetro a 765 nm. Verificou-se que o extrato de sarcotesta inibe a germinação e o crescimento da raiz primária das plântulas de alface, devido à presença de compostos fenólicos. Maior quantidade destes compostos foi observada na esclerotesta das sementes de mamão, seguida da sarcotesta, sendo praticamente nula a presença de tais compostos no embrião e no endosperma. Sementes oriundas da colheita de Maio/2005 exibiram dormência, apresentando maior conteúdo de fenóis na sarcotesta quando comparadas às sementes obtidas de frutos colhidos em Setembro/2005, as quais não apresentaram dormência.

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No presente trabalho, objetivou-se estabelecer a duração da fase II da germinação de semente de salsa de diferentes cultivares e procedências, em duas temperaturas de embebição, para posterior planejamento do condicionamento osmótico. Semente de salsa, cultivares Lisa e Portuguesa, lotes 1 e 2, foi colocada para embeber em caixa gerbox com papel filtro previamente umedecido, nas temperaturas de 25º e 30º C, em germinador do tipo Mangelsdorf. Para cada tratamento, foram utilizadas quatro repetições de 1,0g de semente. As avaliações foram realizadas a cada 24 horas, quando a semente era retirada do gerbox, secada criteriosamente e pesada em balança digital (0,001g), até a protrusão da raiz primária de pelo menos uma semente de cada repetição dos tratamentos, quando a semente era descartada e considerada a leitura anterior. Estabeleceu-se, para cada tratamento, uma equação (3º grau) que se ajustasse ao padrão trifásico da germinação e delimitasse o início, o final e a duração da fase II do processo germinativo. Após a derivação da equação de 3º grau, determinaram-se as raízes da equação derivada (2º grau), os pontos de inflexão das curvas e a quantidade de água absorvida pela semente, até o início da fase II (primeiro ponto de inflexão da curva). A fase II da embebição de semente de salsa iniciou-se entre 59,7 e 93,3 horas. A duração da fase II da embebição foi entre 56,7 e 91,6 horas. Em semente de salsa, a interrupção do condicionamento osmótico, na temperatura de 25º C, deve ser entre 122,5 e 148,4 horas e na temperatura de 30º C, entre 124,9 e 184,9 horas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação e o vigor da semente da espécie Coffea arabica, cultivares Catuaí Amarelo (IAC 62), Obatã, Oeiras e IAPAR 59, na presença de alumínio. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, num arranjo fatorial (4 x 2), com quatro repetições, correspondendo às quatro cultivares e as soluções sem e com alumínio na forma de Al2(SO4)3.16H2O, na concentração de 45 mg.L-1. A semente foi semeada em rolos de papel-toalha, mantidos em BOD a 30º C, na ausência de luz. Não houve interação significativa entre as cultivares e o alumínio. Entre as quatro cultivares, a semente de Catuaí Amarelo (IAC 62) apresentou menores desempenho germinativo e vigor. A germinação da semente das cultivares de café arábica é afetada pelo Al3+ até a concentração de 45 mg.L-1. No entanto, nessa mesma concentração de Al3+, ocorre estimulo ao crescimento da raiz primária.

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A Guazuma ulmifolia Lam. é uma espécie arbórea pioneira de ocorrência natural em quase todo o Brasil, desde a Amazônia até o Paraná. Pertence a família Sterculiaceae, sendo recomendada para recuperação de áreas degradadas. O objetivo deste trabalho foi descrever os caracteres morfológicos dos frutos, sementes, plântula e planta jovem. No fruto foram observados: forma, coloração, dimensões, textura, deiscência, e o número de sementes por fruto. Na semente foram observados: coloração, peso de 1000 sementes, forma, tegumento, embrião e endosperma. O estádio de plântula foi considerado até o momento em que tinha apenas os cotilédones e a partir da emissão de folhas passou a ser considerada planta jovem. Os aspectos vegetativos descritos e ilustrados foram: raiz primária, raízes secundárias e terciárias, hipocótilo, epicótilo, cotilédones, caule, folhas e gema apical. Fruto e uma cápsula loculicida globoso, de coloração preta, com faixas estreitas e superfície muricada. Semente de coloração acinzentada e formas variadas, envolta pela testa que quando umedecida torna-se gelatinosa. Embrião axial e contínuo; com cotilédones foliáceos, plicados e que após a emergência são arredondados, verdes e com nervuras. Após a emergência o hipocótilo e a raiz primária são brancos e cilíndricos, mas com passar do tempo se tornam mais escuros. Caule de coloração verde-escura; folhas pecioladas, com nervura principal e secundária; limbo com margem dentada.

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O fornecimento de molibdênio às plantas é feito, na maioria das vezes, por meio do tratamento de sementes. Contudo, a utilização de sementes enriquecidas com Mo é uma alternativa viável. Nesse trabalho, foram avaliados a nodulação e o desenvolvimento das plantas de soja oriundas de sementes de plantas que receberam aplicação foliar de diferentes doses de Mo. O Mo foi fornecido por meio de aplicações foliares durante o processo de maturação, em aplicação única e parcelada em duas vezes, entre os estádios R5.2 e R5.4, em dois ensaios, em Lavras, MG e Ituiutaba, MG. Posteriormente, estas sementes foram semeadas em vasos, mantidos em casa de vegetação e as plantas avaliadas no estádio R1. Os tratamentos com molibdato de sódio (39% de Mo) foram: 1 aplicação de 1000g.ha-1, 1 aplicação de 800g.ha-1, 1 aplicação de 600g.ha-1, 1 aplicação de 400g.ha-1, 2 aplicações de 500g.ha-1, 2 aplicações de 400g.ha-1, 2 aplicações de 300g.ha-1, 2 aplicações de 200g.ha-1, testemunha (sem Mo) e testemunha + Mo por meio do tratamento de sementes convencional, na dosagem de 3 mL.kg-1 de sementes. Os ensaios foram instalados no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliados: teor de Mo na semente, altura de planta, matéria seca de parte aérea e raiz, número e peso seco de nódulos por plantas e teor de nitrogênio na folha. O teor de Mo nas sementes é crescente com a dose aplicada nas plantas e independe da aplicação em dose única ou parcelada. O contato das sementes com a solução de Mo diminuiu o número de nódulos por plantas. O acúmulo de Mo nas sementes não prejudica a nodulação e também não interfere no desenvolvimento da planta. Plantas provenientes de sementes enriquecidas ou tratadas com Mo possuem maior acúmulo de N nas folhas.

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O objetivo desse estudo foi comparar a eficiência de diferentes testes de vigor na avaliação da qualidade fisiológica em sementes de mogango, relacionando os resultados obtidos em laboratório com o desempenho das plantas no campo. Os lotes foram avaliados pelos testes de germinação, primeira contagem, envelhecimento acelerado tradicional e com uso de solução salina não saturada de NaCl, (ambos a 41ºC/48 e 72h) e comparados com a emergência e o desenvolvimento inicial das plantas no campo. As plantas foram avaliadas aos quinze, vinte cinco e trinta e cinco dias após a semeadura. Foram determinados o comprimento de parte aérea e de raiz, número de folhas e massa seca de planta. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, utilizando-se quatro tratamentos (lotes) com quatro repetições. Conclui-se que o teste de envelhecimento acelerado tradicional por 72h permitiu classificar os lotes em diferentes níveis de vigor, e é o mais adequado para avaliação do potencial fisiológico de sementes de mogango. Diferenças acentuadas quanto de vigor entre lotes de sementes de mogango influenciaram o desempenho inicial da cultura, especialmente o comprimento da parte aérea e a matéria seca da planta.

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Na cultura da cenoura são constantes os problemas relativos ao desempenho das sementes no campo, justificando-se o uso de técnicas que acelerem a germinação das sementes e a emergência das plântulas. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do condicionamento osmótico na germinação e no vigor de sementes de cenoura, utilizando-se dois métodos de embebição. Para tanto, sementes de dois lotes, cv. Brasília, foram condicionadas em soluções de PEG 6000 a -1,0 e -1,2 MPa por quatro e oito dias, a 20ºC, utilizando-se dois métodos: embebição em papel toalha umedecido com as respectivas soluções e imersão em soluções osmóticas aeradas. Sementes não condicionadas foram utilizadas como testemunha. Após, as sementes condicionadas ou não, foram avaliadas por meio dos testes: de germinação, primeira contagem de germinação, emergência das plântulas em campo aos 10 e 25 dias após a semeadura e comprimento de raiz primária. Verificou-se que o condicionamento osmótico em PEG 6000 por quatro dias foi efetivo em aumentar a porcentagem e a velocidade de germinação, bem como a emergência das plântulas em campo. Para o crescimento da raiz primária, o condicionamento osmótico em solução aerada em PEG 6000 a -1,2MPa foi superior ao tratamento em papel.

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Este estudo descritivo procurou elucidar aspectos morfoanatômicos e do desenvolvimento dos frutos, sementes e plântulas de Pseudima frutescens (Sapindaceae), uma espécie arbórea. Nas descrições foram utilizados flores e frutos em diferentes estádios de desenvolvimento e, para a observação da germinação e do desenvolvimento das plântulas, as sementes foram colocadas para germinar sobre papel de filtro umedecido com água destilada, em caixas de plástico transparente, com tampa, utilizando-se amostras de 100 sementes (quatro sementes por caixa), mantidas em temperatura de 25+1ºC. O fruto desta espécie, com duas sementes, é uma cápsula obcordada circundante, lobada, de coloração laranja-avermelhada externamente e laranja internamente. A semente, exalbuminosa, é ovóide, preta e brilhante; o embrião ocupa todo o interior da semente e possui cotilédones carnosos e eixo hipocótilo-radícula curto. A plântula é criptocotiledonar e a germinação, que é hipógea, ocorre na presença de luz, iniciando no quinto dia após a semeadura. Com oito dias, a raiz primária media 17 mm de comprimento, apresentando-se coberta de pêlos absorventes. Após 14 dias emergiu o epicótilo de coloração esverdeada. A plântula apresenta, após 30 dias, dois pares de eófilos compostos. Com 60 dias, a raiz principal media 12 cm de comprimento, com muitas raízes laterais e o epicótilo com 9 cm de extensão possuía seis folhas expandidas. Como o desenvolvimento da plântula é relativamente rápido, P. frutescens pode ser uma espécie indicada para programas de recuperação de áreas degradadas.

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Poecilanthe parviflora (coração-de-negro) é uma planta arbórea com potencial para uso em áreas degradadas e no paisagismo. Este trabalho teve por objetivo avaliar condições de temperatura para condução do teste de germinação para as sementes de P. parviflora. Foram realizados dois experimentos paralelos. No experimento 1 foi utilizado o lote denominado de JABOTICABAL que foi submetido à germinação em diferentes temperaturas constantes (10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 ºC) e alternadas (20-30, 25-35 e 20-35 ºC), totalizando 10 tratamentos. No experimento 2 foram utilizados os lotes denominados de USM, SEMEX e JABOTICABAL que foram submetidos à germinação a 25ºC e a 20-30ºC com fotoperíodo de 12 horas, totalizando seis tratamentos. Em cada experimento, foram utilizadas quatro repetições de 25 sementes por tratamento. A protrusão da raiz primária (> 0,5 cm) foi adotada como critério para considerar a semente germinada. Foram analisados os seguintes parâmetros: porcentagem de germinação e de plântulas normais, índice de velocidade de germinação, comprimento de plântulas, matéria fresca e seca de plântulas. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado e as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Concluiu-se que o teste de germinação pode ser conduzido a 25 e a 25-35 ºC, com fotoperíodo de 12 horas, por 21 dias.

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O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo morfo-anatômico, bioquímico e fisiológico em sementes de Eremanthus erythropappus (DC.) MacLeish (candeia) durante a germinação. As sementes possuem tegumento de coloração marrom clara e apresentam saliências. O endosperma é bastante reduzido apresentando duas a três camadas de células em torno do embrião. O embrião compõe a maior parte da semente. A condição mais adequada para a germinação das sementes foi fotoperíodo de 14h associado à temperatura alternada de 20-30ºC. Nestas condições, o início da germinação ocorreu após 48h de embebição e a germinação máxima (96%) foi obtida no oitavo dia. As sementes absorveram água segundo um padrão trifásico, sendo a primeira fase rápida e com aumento de massa fresca da semente em 95%. As primeiras modificações morfológicas no tegumento ocorreram após o primeiro dia de embebição. O surgimento de rupturas no tegumento e o crescimento visível da raiz primária coincidiram com a retomada do aumento na massa fresca da semente, marcando o início da fase III de embebição. Observou-se atividade da enzima endo-β-mananase após 12h de embebição, porém, aumento nessa atividade foi observado a partir do quarto dia de embebição, coincidindo com o percentual de 50% de germinação das sementes. Assim, conclui-se que mudanças morfo-anatômicas, bioquímicas e fisiológicas ocorreram durante a embebição e se acentuaram com a germinação das sementes e crescimento da raiz primária.

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Com o objetivo de observar o crescimento inicial de feijão, utilizando a avaliação de plântulas por meio de imagens digitais, processadas pelo programa Sigma Scan Pro v. 5.0 e pelo método tradicional de laboratório, foi conduzido o experimento avaliando a influência da temperatura, das cultivares e de diferentes lotes de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.). O experimento foi conduzido em câmaras climatizadas no Laboratório Didático e de Pesquisas em Sementes do Departamento de Fitotecnia - UFSM, onde foram utilizadas as temperaturas constantes de 10, 15, 20, 25 e 30º C, as cultivares Valente e Uirapuru e quatro lotes com diferentes níveis de qualidade fisiológica, obtidos por meio de envelhecimento acelerado durante períodos de zero, 12, 24 e 36 horas (41º C e 100% de UR do ar). A captação de imagens ocorreu concomitantemente à avaliação visual do crescimento das plântulas, utilizando câmera digital (Sony® 3.2 mp). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, com quatro repetições e 10 amostras. Os testes realizados foram: comprimento do hipocótilo e da raiz primária de plântulas normais, por meio do método tradicional e da coleta de imagens digitais das mesmas plantas. A partir dos resultados pode-se considerar que as avaliações de crescimento das plântulas por meio da análise de imagens digitais e pelo procedimento tradicional apresentam resultados semelhantes e são eficientes para a avaliação do vigor de sementes de feijão.

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As imagens obtidas pelos raios X vêm sendo utilizadas na análise da qualidade de sementes desde os anos 50 e, atualmente, vêm se destacando por ser um método rápido, de boa precisão e não destrutivo. Deste modo, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar as características morfológicas dos embriões de sementes de Tecoma stans L. Juss. ex Kunth pertencentes a diferentes classes de massa através da análise de imagens obtidas pelo uso dos raios X, correlacionando-as com a germinação e morfologia das plântulas. Foram utilizadas sete classes de massa com trinta sementes em cada classe, que foram submetidas aos raios X para a obtenção das imagens dos embriões. Os embriões, de cada uma das classes, foram separados de acordo com suas características morfológicas em 4 categorias (embriões sem defeito, embriões com pequenos defeitos, embriões deformados e sementes sem embrião). As sementes das diferentes classes de massa foram colocadas para germinar (emissão da raiz primária) e após dez dias foi observado o número de plântulas normais em cada uma das categorias e classes de massa. A maioria das sementes das classes 1 e 2, mais leves, apresenta-se com embriões deformados ou sem embrião, enquanto que as de maior massa (classes 3 a 7) apresentam embriões sem defeitos, em sua maioria ou totalidade. Quase a totalidade das sementes com embriões sem defeito germina, porém, nem todas dão origem a plântulas normais.

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Schinopsis brasiliensis Engl. é uma espécie nativa da catinga de grande potencial econômico. A germinação das suas sementes compreende uma série de processos, que começa com a embebição de água e termina com a emergência da plântula através do tegumento. Pouco se conhece, no entanto, sobre a velocidade de embebição e metabolismo germinativo desta espécie. O objetivo deste trabalho foi obter a curva de embebição e avaliar as alterações bioquímicas que ocorrem nas sementes de baraúna durante a germinação. As sementes foram separadas em três repetições de 10 sementes e submetidas à embebição por até 200 horas. Foram avaliados o volume de água embebida pelas sementes, os teores de açucarar solúveis totais (AST), açucares redutores (AR), amido e proteínas de reserva. Pela curva de embebição das sementes de baraúna pode ser observado um modelo trifásico, onde a fase (F) I é completada em 48h e a FIII tem inicio após 152h de embebição, com protrusão da raiz. Os teores de AR e AST nas sementes aumentam durante a embebição, enquanto os teores de amido diminuíram após a FII. Os teores de albuminas, globulinas e prolaminas permaneceram constantes durante as FI e FII e diminuíram após a protrusão da raiz e os teores de glutelinas foram praticamente nulos durante a germinação de sementes de baraúna.