FLORESCIMENTO E FRUTIFICA����O DE MANGUEIRA COM USO DE PACLOBUTRAZOL, ETHEPHON E NITRATO DE C��LCIO

Este trabalho objetivou testar diferentes doses de Paclobutrazol (PBZ), ethephon e nitrato de c��lcio na indu����o do florescimento e na produ����o da mangueira (Mangifera indica L.) cv. Tommy Atkins, localizada no pomar did��tico da ESAM em Mossor��-RN, no ano de 1999/2000. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial 2x2x3, assim distribu��dos: T1 1000 mg.L-1 de PBZ+ 2% de nitrato de c��lcio; T2 1000 mg.L-1 de PBZ + 2% de nitrato de c��lcio + 1,0 mL.L-1 de ethephon; T3 1000 mg.L-1 de PBZ + 2% de nitrato de c��lcio + 3,0 mL.L-1 de ethephon; T4 1000 mg. L-1 de PBZ + 3% de nitrato de c��lcio; T5 1000 mg.L-1 de PBZ + 3% de nitrato de c��lcio + 1,0 mL.L-1 de ethephon; T6 1000 mg.L-1 de PBZ + 3% de nitrato de c��lcio + 3,0 mL.L-1 de ethephon ; T7 1500 mg.L-1 de PBZ + 2% de nitrato de c��lcio; T8 1500 mg.L-1 de PBZ + 2% de nitrato de c��lcio + 1,0 mL.L-1 de ethephon; T9 1500 mg.L-1 de PBZ + 2% de nitrato de c��lcio + 3,0 mL.L-1 de ethephon; T10 1500 mg.L-1 de PBZ+ 3% de nitrato de c��lcio; T11 1500 mg.L-1 de PBZ + 3% de nitrato de c��lcio + 1,0 mL.L-1 de ethephon.L; T12 1500 mg.L-1 de PBZ + 3% de nitrato de c��lcio + 3,0 mL.L-1 de ethephon, com 4 repeti����es. A mangueira teve um maior florescimento (81,75%) com 2% de nitrato de c��lcio e 1500 mg. L-1 de PBZ, o n��mero de frutos por planta teve seu maior valor (86 frutos) com 3% de nitrato de c��lcio e 1500 mg L-1 de PBZ e o peso do fruto foi maior (425,5g) na dosagem de 3mL.L-1 de ethephon. Os produtos aplicados n��o diferenciaram entre si em rela����o �� produ����o.

INDU����O DO AMADURECIMENTO DE FRUTOS C��TRICOS EM P��S-COLHEITA COM A APLICA����O DE ETHEPHON

O presente experimento foi conduzido no Departamento de Bot��nica -- IB/Unesp, Botucatu-SP, com o objetivo de estudar o efeito da aplica����o p��s-colheita de Ethephon no desverdecimento de laranjas-doces (Citrus sinensis (L.) Osbeck) cultivar 'Hamlin' e 'Baianinha', consideradas cultivares precoces. Os frutos foram imersos por diferentes tempos em solu����o aquosa de Ethephon mais 0,05% do adjuvante Extravon (25% de Alquilfenol - poliglicol��ter). Os frutos foram colocados em caixas de madeira, sobre bancada, em temperatura ambiente, onde permaneceram por 72 horas. Os tratamentos utilizados foram os seguintes: T1- testemunha (��gua); T2 -- Ethephon -- 1000 mg.L-1 / 5 minutos de imers��o; T3 - Ethephon -- 2000 mg.L-1 / 5 minutos de imers��o; T4 -- Ethephon -- 3000 mg.L-1 / 5 minutos de imers��o; T5 -- Ethephon -- 4000 mg.L-1 / 5 minutos de imers��o; T6 -- Ethephon -- 1000 mg.L-1 / 10 minutos de imers��o; T7 - Ethephon -- 2000 mg.L-1 / 10 minutos de imers��o; T8 -- Ethephon -- 3000 mg.L-1 / 10 minutos de imers��o; T9 -- Ethephon -- 4000 mg.L-1 / 10 minutos de imers��o. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 9 tratamentos e 4 repeti����es. Ap��s 72 horas, o experimento foi avaliado atrav��s das seguintes vari��veis: teor de clorofila da casca, teor de s��lidos sol��veis (0Brix) e textura dos frutos, al��m da an��lise visual com a utiliza����o de fotografias. Com isso, verificou-se que houve influ��ncia do Ethephon no processo de mudan��a da cor da casca de frutos c��tricos em todos os tratamentos, diferenciado-se estatisticamente da testemunha, por��m, na concentra����o de 4000 mg.L-1, houve in��cio de necrose em alguns pontos da casca dos frutos. Assim, pode-se concluir que a melhor concentra����o foi a de 1000 mg.L-1 de Ethephon, para acelerar o processo de desverdecimento ou mudan��a da colora����o da casca de frutos de laranjas precoces cultivares 'Hamlin' e 'Baianinha'.

MORFOLOGIA FLORAL DA GOIABEIRA SERRANA (Feijoa sellowiana) E SUAS IMPLICA����ES NA POLINIZA����O

Esse estudo teve por objetivo caracterizar varia����es na arquitetura floral da Feijoa sellowiana e determinar sua influ��ncia sobre a poliniza����o. Foram avaliados o comprimento do pistilo, a dist��ncia entre estigma e estames, o di��metro de abertura e a distribui����o dos estames na flor, com base em 7 flores de 15 acessos do Banco de Germoplasma da esp��cie. Distinguiram-se 3 classes de dist��ncias m��dias entre estigma e estames: 0,2 (C1), 0,7 (C2) e 1,2 cm (C3), e duas classes de distribui����o de estames na flor (radial e aleat��ria). Sorteou-se uma planta por classe de dist��ncia entre estigma e estames, a qual teve 50 flores marcadas para cada um dos seguintes tratamentos: T1-poliniza����o aberta; T2-tela contra p��ssaros e T3-tela contra p��ssaros e insetos. A frutifica����o foi de 47% em T1 para C2 e de 22% para C3, diferen��a que pode ser devida ao gen��tipo e/ou altern��ncia de produ����o. No T2, a frutifica����o foi 31% em C2, 15,4% em C1 e 3% em C3. A superioridade de T1 sobre T2 pode ser devida �� poliniza����o por p��ssaros. Essa superioridade foi mais expressiva em C3 do que em C2, o que sugere que C3 �� mais dependente de p��ssaros. A frutifica����o em T2 pode ainda evidenciar a poliniza����o por insetos e foi menor para C3, o que pode estar sendo causado pelo maior afastamento do estigma. A frutifica����o em T3 para C1 (7%) e C2 (15%) sugere que o vento ou a autopoliniza����o tamb��m possam efetuar a poliniza����o.

Patterns of neurovascular compression in patients with classic trigeminal neuralgia: A high-resolution MRI-based study.

PURPOSE: To describe the anatomical characteristics and patterns of neurovascular compression in patients suffering classic trigeminal neuralgia (CTN), using high-resolution magnetic resonance imaging (MRI). MATERIALS AND METHODS: The analysis of the anatomy of the trigeminal nerve, brain stem and the vascular structures related to this nerve was made in 100 consecutive patients treated with a Gamma Knife radiosurgery for CTN between December 1999 and September 2004. MRI studies (T1, T1 enhanced and T2-SPIR) with axial, coronal and sagital simultaneous visualization were dynamically assessed using the software GammaPlan?. Three-dimensional reconstructions were also developed in some representative cases. RESULTS: In 93 patients (93%), there were one or several vascular structures in contact, either, with the trigeminal nerve, or close to its origin in the pons. The superior cerebellar artery was involved in 71 cases (76%). Other vessels identified were the antero-inferior cerebellar artery, the basilar artery, the vertebral artery, and some venous structures. Vascular compression was found anywhere along the trigeminal nerve. The mean distance between the nerve compression and the origin of the nerve in the brainstem was 3.76��2.9mm (range 0-9.8mm). In 39 patients (42%), the vascular compression was located proximally and in 42 (45%) the compression was located distally. Nerve dislocation or distortion by the vessel was observed in 30 cases (32%). CONCLUSIONS: The findings of this study are similar to those reported in surgical and autopsy series. This non-invasive MRI-based approach could be useful for diagnostic and therapeutic decisions in CTN, and it could help to understand its pathogenesis.

M��todos para acelerar a germina����o de sementes de Bacuri (Platonia insignis Mart.)

Este trabalho teve o objetivo de avaliar m��todos para acelerar a germina����o de sementes de bacuri (Platonia insignis Mart.), e foi conduzido no laborat��rio de Fisiologia Vegetal e na C��mara de Nebuliza����o da Embrapa Meio-Norte, Teresina-PI. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, constitu��do por dez tratamentos e quatro repeti����es, sendo a unidade experimental constitu��da por dez sementes. Foram testados os seguintes tratamentos: testemunha (T1); remo����o do tegumento da semente (T2); remo����o do meristema fundamental cortical por meio de cortes em planos perpendiculares ao plano dorsal/ventral, nos dois lados da semente, sem atingir o meristema fundamental medular (T3); T3 mais a remo����o do meristema fundamental cortical por meio de cortes em planos paralelos ao plano dorsal/ventral, na regi��o dorsal, sem atingir o meristema fundamental medular (T4); T3 e T4 mantidos em ��gua a 40��C por vinte minutos (T5 e T6); T3 e T4 mantidos em etanol 80% por cinco minutos (T7 e T8); T3 e T4 mantidos em acetona 80% por cinco minutos (T9 e T10). As vari��veis estudadas foram a percentagem de emerg��ncia da rad��cula aos 14; 21; 28 e 35 dias ap��s a semeadura e o ��ndice de velocidade de emerg��ncia da rad��cula (IVE), no 35�� dia ap��s a semeadura. As sementes submetidas aos tratamentos T2, T3, T4, T5 e T6 apresentaram 72,5%, 65,0%, 72,5%, 52,5% e 67,5% de emerg��ncia, respectivamente, aos 14 dias, sendo superiores (p<0,05) aos demais tratamentos. Todos os tratamentos foram superiores (p<0,05) �� testemunha aos 21 dias (35,0%) e n��o houve diferen��a significativa entre os tratamentos com 28 e 35 dias. Os tratamentos T2, T3, T4, T5 e T6 apresentaram IVE de 0,59; 0,57; 0,61; 0,54 e 0,59, respectivamente, superando (p<0,05) os demais tratamentos, os quais n��o diferiram da testemunha (0,36). Diante disto, recomenda-se, para acelerar a emerg��ncia de rad��culas, efetuar dois cortes laterais ao plano dorsal/ventral da semente, por se tratar de um m��todo simples e mais econ��mico, o que poder�� possibilitar redu����o no tempo e nos custos de forma����o de mudas.

Parcelamento da aduba����o NPK em abacaxizeiro

Um experimento foi desenvolvido em Agudos (SP), num Argissolo Vermelho-Amarelo, com o objetivo de avaliar o efeito do parcelamento da aduba����o NPK em abacaxizeiro 'Smooth Cayenne'. Foram estudados os seguintes esquemas de fracionamento da aduba����o NPK: T1 (testemunha) -- N e K parcelados em quatro aplica����es (60 kg ha�� de N e de K2O em jun/95; 120, em nov/95; 250, em jan/96 e 120, em mar/96); T2 -- N e K parcelados em quatro aplica����es (60 kg ha�� de N e de K2O em jun/95; 120, em nov/95; 160, em jan/96 e 210, em mar/96); T3 -- N e K parcelados em tr��s aplica����es (90 kg ha�� de N e de K2O em jun/95; 180, em nov/95 e 280, em jan/96); T4 -- N e K parcelados em cinco aplica����es (60 kg ha�� de N e de K2O em jun/95; 110, em nov/95; 160, em jan/96; 110, em mar/96 e 110, em maio/96); T5 -- diferiu do T1 pelo n��mero maior de aplica����es de K (cinco) e, do T4 pelo menor n��mero de aplica����es de N (quatro); nesses cinco tratamentos (T1 a T5), todo o P foi aplicado no plantio (maio/95); T6 -- N e K parcelados como no T1 e P em duas aplica����es (50% no plantio e 50% em jan/96). Os frutos, colhidos 21 meses ap��s o plantio, tiveram sua massa m��dia e qualidade influenciadas pela forma de parcelamento da aduba����o com N e K; de outro modo, o fracionamento da aduba����o fosfatada n��o influenciou a produ����o. O parcelamento com aplica����o mais tardia de N (cinco aplica����es, at�� 12 meses ap��s o plantio-T4) aumentou a produ����o, contudo, teve efeito negativo sobre o teor de s��lidos sol��veis dos frutos.

Cultivos intercalares e controle de plantas daninhas em plantios de maracuj��-amarelo

Objetivou-se identificar cultivos intercalares e m��todos integrados de controle de plantas daninhas em maracuj��-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) como fatores que viabilizem a sua produ����o e rentabilidade. O experimento foi instalado em maio de 1999, conduzido em espaldeira vertical com um fio de arame a 2,0m do solo, no espa��amento de 2,5m x 5,0m, em blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repeti����es, sendo T1: milho (Zea mays L. - BR 106) como cultura intercalar; T2: feij��o (Phaseolus vulgaris L. - cultivar P��rola) como cultura intercalar; T3: feij��o-de-porco nas entrelinhas e capina com enxada nas linhas; T4: feij��o-de-porco nas entrelinhas e controle qu��mico nas linhas (glifosate a 1,5 kg/ha); T5: planta daninha controlada quimicamente (em toda a parcela com alachlor a 2,8 kg/ha + diuron a 1,2 kg/ha em pr��-emerg��ncia e glifosate a 1,5 kg/ha em p��s-emerg��ncia); e T6: testemunha (capina com enxada em ��rea total). Os dados analisados, no per��odo de produ����o (maio de 1999 a abril de 2000), mostraram que n��o houve diferen��as estat��sticas entre os tratamentos para produtividade (ind��stria), peso m��dio, comprimento e di��metro dos frutos, s��lidos sol��veis totais e acidez. Contudo, houve signific��ncia para produtividade total e in natura, com destaque para a utiliza����o do feij��o como cultura intercalar, com produtividade do maracujazeiro de 12,82 t/ha. Tanto o milho como o feij��o podem ser recomendados como culturas intercalares no primeiro ano de cultivo do maracuj��-amarelo. Os herbicidas aplicados em pr�� e p��s-emerg��ncia foram economicamente vi��veis e n��o mostraram efeito t��xico sobre as plantas de maracuj��-amarelo.

Influ��ncia da poda de produ����o em ramos de diferentes di��metros no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da pinheira (Annona squamosa L.)

A poda �� uma pr��tica cultural de grande import��ncia para o cultivo da pinheira, influenciando no fen��meno da diferencia����o floral de maneira a permitir frutifica����o fora de ��poca, o que constitui uma importante alternativa econ��mica para as diversas regi��es produtoras. O experimento foi conduzido no per��odo de 21 de junho a 15 de novembro de 2000, em condi����es de clima semi-��rido, no munic��pio de Tanha��u -BA, com o objetivo de avaliar a influ��ncia que a poda de produ����o, executada em ramos com diferentes di��metros, exerce sobre o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da pinheira. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com sete repeti����es e tr��s plantas por parcela. Os tratamentos utilizados foram: T1- ramos grossos (11-14 mm de di��metro); T2- ramos medianos (7-10 mm de di��metro); T3- ramos finos (3-6 mm de di��metro). Constatou-se, nas condi����es estudadas, que o crescimento dos ramos e vigor das flores foram maiores para os ramos grossos, por��m, os diferentes di��metros n��o influenciaram na qualidade dos frutos (caracter��sticas f��sicas e qu��micas).

Incid��ncia e severidade da malforma����o floral em seis cultivares de mangueira

O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a incid��ncia e a severidade da malforma����o floral em diferentes cultivares de mangueira (Mangifera indica L.), em condi����es de clima semi-��rido, no munic��pio de Santa Maria da Vit��ria, Estado da Bahia. O experimento foi conduzido no m��s de julho de 2001, em um cultivo comercial formado por diversas cultivares divididas em talh��es. Os tratamentos foram compostos por seis cultivares assim distribu��das: T1- Rosa; T2- Haden; T3- Bourbon; T4- Palmer; T5- Tommy Atkins; T6-Van Dyke. Nas condi����es em que o trabalho foi desenvolvido, os menores ��ndices de incid��ncia e severidade da malforma����o floral foram obtidos pela cultivar Rosa que n��o apresentou sintomas, seguida pela 'Bourbon'. A cultivar Haden apresentou os maiores ��ndices da doen��a.

Express��o sexual do mamoeiro sob diferentes l��minas de irriga����o na Regi��o Norte Fluminense

O aparecimento de flores imperfeitas nas plantas hermafroditas do mamoeiro est�� relacionado a fatores gen��ticos, os quais s��o afetados pelo ambiente. Condi����es de alta umidade, altos teores de nitrog��nio e de ��gua no solo tendem a mudar o sexo das flores hermafroditas, produzindo frutos deformados. O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento do mamoeiro 'Improved Sunrise Solo 72/12', na produ����o dos diferentes tipos de flores hermafroditas, em rela����o �� aplica����o de diferentes l��minas de ��gua, na regi��o Norte Fluminense. O experimento foi conduzido sob delineamento em blocos casualizados com sete tratamentos (l��minas de irriga����o), tr��s repeti����es e cinco plantas ��teis em cada parcela experimental. Foi utilizado um sistema de irriga����o por microaspers��o para aplica����o de ��gua. Os n��veis de irriga����o aplicados foram sete percentagens da evapotranspira����o de refer��ncia (T1 = 0; T2 = 40; T3 = 80; T4 = 120; T5 = 160; T6 = 200 e T7 = 240 % da ET0). Ap��s o in��cio do florescimento foram avaliados, mensalmente, os n��meros de flores est��reis, de frutos carpel��ides e pent��ndricos. A ocorr��ncia de flores est��reis foi respons��vel pelas maiores perdas na produ����o e foi maior no ver��o e agravada pelo d��ficit h��drico. A ado����o de uma l��mina em torno de 120% da ETo minimizou as perdas pela produ����o de flores imperfeitas.

Atmosfera modificada e 1-metilciclopropeno na conserva����o p��s-colheita de kiwis cv. Bruno

Neste trabalho avaliou-se, em kiwis da cv Bruno, a a����o do 1-Metilciclopropeno (1-MCP), na concentra����o de 625 ppb, associado ou n��o �� atmosfera modificada gerada com o emprego de embalagem de polietileno de baixa densidade (PEBD), de 22��m. Os tratamentos testados foram: T1, controle (sem embalagem e 1-MCP); T2, sem embalagem com 1-MCP; T3, com embalagem de PEBD sem 1-MCP; T4, embalagem de PEBD mais o 1-MCP, sendo ap��s armazenados em c��mara fria a - 0,5 �� 0,5 ��C e 95 �� 5% de umidade relativa (U.R.). As avalia����es foram realizadas ap��s o pr��-resfriamento, aos 45 dias, 45 + 5 dias (22 �� 3��C e 75 �� 5% de U.R.), 90 dias e 90 + 5 dias (22 �� 3��C e 75 �� 5% de U.R.). As vari��veis analisadas foram: firmeza de polpa (FP), s��lidos totais (ST), acidez titul��vel (AT), concentra����o de etileno e de CO2 e an��lise sensorial (somente ao final do experimento). A maior firmeza de polpa e acidez titul��vel, o menor conte��do de s��lidos totais, as menores concentra����es de etileno e CO2 e a melhor aceitabilidade pelos julgadores foi obtida com os frutos acondicionadas em PEBD de 22 ��m e tratadas com 1-MCP.

Conserva����o refrigerada de lima ��cida 'Tahiti': uso de 1-metilciclopropeno, ��cido giber��lico e cera

A conserva����o refrigerada da lima ��cida 'Tahiti' sob baixa temperatura permite o aumento no per��odo de comercializa����o dos frutos, entretanto, a perda da colora����o verde da casca �� o principal entrave que impede este prolongamento. O objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito da aplica����o do 1-metilciclopropeno (1-MCP), associado ao uso de cera e ��cido giber��lico (GA), sobre a conserva����o refrigerada de lima ��cida 'Tahiti'. Foram aplicados os tratamentos: T1:Controle; T2: 1-MCP (1 mg. L-1) durante 12 horas a 20��C; T3: Cera (0,1 mL por fruto); T4: ��cido giber��lico - GA (10 mg. L-1); T5: 1-MCP + Cera; T6: 1-MCP + GA; T7: Cera + GA; T8: 1-MCP + Cera + GA; T9: T2 + re-aplica����o de 1-MCP ap��s 30 dias de armazenamento. Os frutos foram armazenados durante 30 e 60 dias a 10C e 90% UR. A cera foi suficiente para retardar a perda de colora����o verde da casca at�� 30 dias de conserva����o a 10��C. O 1-MCP tamb��m mant��m a colora����o verde at�� 30 dias de conserva����o refrigerada, enquanto que a sua reaplica����o ap��s este per��odo n��o apresenta efeito para a manuten����o da colora����o verde da casca. No presente trabalho n��o foi pronunciado o efeito do ��cido giber��lico. Ap��s 60 dias de armazenamento os frutos n��o se apresentavam comercializ��veis.

Qualidade p��s-colheita da p��ra (Pyrus communis L.) cultivar Carrick submetida a diferentes condi����es de armazenamento

As p��ras europ��ias n��o alcan��am a maturidade de consumo na planta, sendo amadurecidas ap��s a colheita, mediante armazenamento. O presente trabalho objetivou avaliar a qualidade p��s-colheita de p��ras cv. Carrick sob diferentes condi����es de armazenamento. As frutas foram armazenadas �� temperatura de 0��0,5��C e umidade relativa (UR) de 90-95% e, para simula����o da comercializa����o, temperatura de 20����1��C e UR de 75-80%. As frutas foram submetidas aos tratamentos: T1) 30 dias a 0 ��C; T2) 28 dias a 0��C + 2 dias a 20��C; T3) 26 dias a 0��C + 4 dias a 20��C; T4) 24 dias a 0��C + 6 dias a 20��C. Ap��s 30 dias, foram analisadas as seguintes vari��veis: s��lidos sol��veis totais (SST); acidez titul��vel (AT); rela����o SST/AT; cor; firmeza de polpa e ocorr��ncia de podrid��o. Foram avaliadas, ainda, as caracter��sticas sensoriais de sabor e textura, com equipe treinada. Os valores de firmeza da polpa variaram de 15,51 a 3,70 libras. As cores amarelo e vermelho da epiderme tornaram-se mais intensas nos tratamentos T3 e T4; a AT e os SST variaram de 0,39 a 0,32% e 13,4 a 13,87��Brix, respectivamente. Os tratamentos T3 e T4 apresentaram melhores caracter��sticas de sabor e qualidade geral, sendo as frutas classificadas de boa a ��tima qualidade. As frutas armazenadas sob refrigera����o por 24 e 26 dias, e transferidas por 4 a 6 dias para temperatura de 20��C apresentaram melhor qualidade na comercializa����o e consumo.

Concentra����es de ANA e BAP na micropropaga����o de abacaxizeiro L. Merrill (Ananas comosus) e no cultivo hidrop��nico das pl��ntulas obtidas in vitro

O efeito de diferentes concentra����es de ANA e BAP na micropropaga����o do abacaxizeiro, bem como no cultivo em hidroponia das pl��ntulas obtidas in vitro, foram estudados em brotos de abacaxizeiro da variedade P��rola, inoculados em meio de cultura b��sico MS, suplementado com os fitorreguladores BAP e ANA em diferentes concentra����es. Caracteres morfol��gicos quantitativos relacionados ao crescimento dos brotos e das pl��ntulas de abacaxizeiro foram avaliados respectivamente durante os cultivos in vitro e em hidroponia e mostraram que, o tratamento T1 (BAP = 1,0 mg L-1e ANA = 0,5 mg L-1) proporcionou a maior taxa m��dia de regenera����o de brotos e conseq��entemente uma maior produ����o de mat��ria fresca. Entretanto, a altura dos brotos e a forma����o de suas ra��zes foram maiores nos tratamentos T2 (BAP = 0,5 mg L-1 e ANA = 0,25 mg L-1 ) e T3 (BAP = 0,25 mg L-1 e ANA = 0,12 mg L-1 ). Ap��s sessenta dias de cultivo em hidroponia, todas as pl��ntulas oriundas do tratamento T1 apresentaram um bom desenvolvimento, expresso pela maioria dos caracteres morfol��gicos avaliados. O sistema de micropropaga����o utilizado neste trabalho possibilitou a obten����o de brotos de abacaxizeiro P��rola, em quantidade suficiente e ao mesmo tempo de f��cil individualiza����o, seguida da regenera����o de pl��ntulas que foram cultivadas em hidroponia.