998 resultados para estádio vegetativo
Resumo:
RESUMOA mancha-amarela da folha do trigo, causada pelo fungo Pyrenophora tritici-repentis, forma anamórfica Drechslera tritici-repentis, é uma das principais doenças da cultura. A expansão da lesão é um importante componente dessa epidemia, e assim como os demais, podem ser influenciados pela temperatura. Por isso, objetivou-se a realização do trabalho para avaliar o efeito da temperatura na expansão e no número de lesões, bem como na severidade da mancha-amarela do trigo. O trabalho foi conduzido em câmaras climatizadas, sob cinco temperaturas (10, 15, 20, 25 e 30 oC), com as cultivares de trigo Mirante e Fundacep Horizonte. As plantas foram inoculadas no estádio de três folhas expandidas, com 3x103 conídios/mL de suspensão em água. As lesões foram medidas a cada três dias a partir do aparecimento dos sintomas. Contou-se as lesões por folha e deram-se notas de severidade estimada. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados com quatro repetições, sendo cada vaso uma repetição. A temperatura influenciou positivamente o aumento da doença, sendo que, a 30 °C o número e crescimento das lesões, bem como, a severidade da doença foram maiores.
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O presente trabalho foi realizado em um trecho de Floresta Estacional Semidecidual Submontana no município de Viçosa (20º45'23"S e 42º52'23"W), Zona da Mata de Minas Gerais, cujo clima é do tipo Cwa, com os objetivos de determinar a composição florística da vegetação arbórea e inferir acerca dos respectivos grupos ecológicos. A listagem florística foi extraída de um levantamento fitossociológico no qual foram empregados 158 pontos-quadrantes. Foram amostrados 632 indivíduos com circunferência de tronco igual ou maior que 15 cm à altura de 130 cm do solo. Foram analisados dez levantamentos realizados na Zona da Mata, para obter as principais espécies ocorrentes na região. Foram determinadas 123 espécies, pertencentes a 85 gêneros e 36 famílias. Devido às proporções de espécies pelos grupos ecológicos, o fragmento florestal estudado foi classificado em estádio médio de regeneração. Dentre as espécies encontradas, sete pertencem à lista de espécies ameaçadas de extinção no Estado de Minas Gerais e no Brasil.
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O presente estudo foi desenvolvido em dois trechos de floresta semidecídua, com diferentes estádios de sucessão secundária, localizada no município de Viçosa-MG, objetivando verificar variações qualitativas na composição florística. Foram demarcadas, em cada trecho, dez parcelas de 10 x 20 m, nas quais foram inventariados todos os indivíduos lenhosos com circunferência à altura de 130 cm do solo maior ou igual a 5 cm. A similaridade florística entre as parcelas foi avaliada por meio de análise de agrupamentos, utilizando o índice de Sørensen. Foram amostradas 67 espécies no trecho com 15 anos e 69 no trecho com 30 anos. Dentre as espécies exclusivas, 38 foram para o trecho com 15 anos e 40 para o trecho com 30 anos. As famílias Annonaceae, Leguminosae Caesalpinioideae e Sapindaceae, com cinco, quatro e quatro espécies cada, respectivamente, e o gênero Nectandra, com duas espécies, foram os taxa mais bem representados no trecho com 15 anos. Por outro lado, as famílias Flacourtiaceae, Meliaceae e Myrtaceae, com quatro, três e quatro espécies, respectivamente, e o gênero Ocotea, com três espécies, foram mais bem representados no trecho com 30 anos. A similaridade florística entre parcelas de um mesmo trecho foi considerada alta, tendo sido relacionada à proximidade espacial, o que implica históricos de perturbação e regeneração semelhantes, resultando, conseqüentemente, em composições florísticas mais similares e mesmo estádio de sucessão secundária.
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Avaliou-se a composição florística, por um período de nove anos, em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Secundária localizada no Município de Viçosa, Minas Gerais, com o objetivo de se avaliar a dinâmica da vegetação arbórea. A coleta dos dados dessa vegetação, com diâmetro à altura do peito (DAP a 1,3 m) igual ou superior a 5 cm, foi realizada em 10 locais, em parcelas permanentes. As espécies amostradas foram identificadas, sempre que possível, em níveis de família, gênero e espécie. Em nove anos de estudo foram amostradas 161 espécies, 114 gêneros e 48 famílias, sendo as famílias Leguminosae, Lauraceae, Euphorbiaceae, Myrtaceae, Flacourtiaceae e Meliaceae, as que tiveram a maior riqueza de espécies. O índice de diversidade de Shannon-Weaver variou de 2,26 a 3,65, quando analisado para cada local, e de 4,22 a 4,26 para o fragmento como um todo, ao longo de nove anos. O grupo ecológico que mais se destacou foi o das secundárias iniciais, seguido pelas secundárias tardias ou pelas pioneiras, a depender da abertura do dossel do local estudado, indicando que o fragmento se encontrava em estádio médio de sucessão. A variabilidade na composição florística em função dos locais estudados e na proporção de espécies em cada grupo ecológico era resultante das variações na intensidade da ação antrópica, bem como das condições fisiográficas, em especial exposição e declividade do terreno. Planos de manejo para essas florestas devem levar em conta essa variabilidade de condições ambientais.
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A biologia de Mimallo amilia Cramer (Lepidoptera: Mimallonidae) foi estudada em folhas de Eucalyptus urophylla em laboratório a 25 ± 2 ºC, 60 ± 10% de umidade relativa e fotoperíodo de 12 horas de luz e 12 horas de escuro. Essa espécie teve duração da fase larval de 34,88 dias e cinco estádios larvais. Houve mortalidade de lagartas no primeiro, terceiro e quarto estádios com 5,00; 7,89; e 14,28%, respectivamente. Os períodos de pré-pupa e de pupa foram de 4,33 ± 0,33 e 3,90 ± 0,23 e de 18,78 ± 0,69 e 18,82 ± 0,41 dias para machos e fêmeas, respectivamente. Cada fêmea de M. amilia depositou 4,86 ± 0,48 posturas com 19,84 ± 1,76 ovos por postura. O período de incubação dos ovos foi de 8,60 ± 0,24 dias, com viabilidade de 88,63%. A longevidade de adultos foi de 5,66 ± 0,61 e 9,22 ± 0,79 dias, com envergadura das asas de 42,70 ± 0,32 e 49,70 ± 0,17 mm para machos e fêmeas, respectivamente, e razão sexual de 0,56. As lagartas dessa espécie apresentaram tamanho de 0,90 ± 0,01 mm no primeiro estádio a 4,40 ± 1,42 mm no último.
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Aspectos bionômicos de Idalus admirabilis (CRAMER, 1777) (Lepidoptera: Arctiidae) foram obtidos, em laboratório, a 25 ± 3 °C e fotofase de 12 horas. Esse lepidóptero apresentou sete estádios, com duração de 29,6 dias, e viabilidade de 60,61% e maior mortalidade no último estádio. O período de pré-pupa foi de um dia para ambos os sexos e o de pupa, de 15,7 ± 0,13 e 15,0 ± 0,15 dias para machos e fêmeas, respectivamente. Cada fêmea de I. admirabilis ovipositou 157,9 ± 0,67 ovos em 5,1 posturas. O período de incubação foi de 7,1 dias, com viabilidade de 41,7%, sendo a longevidade de machos e de fêmeas de 11,0 ± 0,98 e 13,0 ± 0,77 dias, respectivamente.
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Estudaram-se parâmetros indicativos da maturação de frutos de árvores de Caesalpinia echinata, visando determinar a melhor época de colheita para propagação. Foram utilizadas 10 plantas-matriz cultivadas em Mogi-Guaçu, SP, nas quais foram etiquetadas 250 inflorescências no pico da floração para acompanhamento da maturação. As coletas de frutos tiveram início a partir da 5ª semana após a antese, prolongando-se até a 9ª, com intervalos de sete dias. Em cada coleta, analisaram-se os parâmetros: comprimento, largura e teor de água dos frutos; teor de água das sementes (após três dias de exposição ao sol para deiscência do fruto e extração da semente); porcentagem de germinação e peso de matéria seca de frutos, sementes e plântulas. Observou-se, ainda, a coloração dos frutos como parâmetro visual de maturação das sementes. O experimento foi repetido por três anos. Os testes de germinação foram realizados em caixas Gerbox contendo vermiculita umedecida com água destilada. As sementes foram colocadas para germinar em câmara regulada para 30 ºC e fotoperíodo de 12 horas O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições de 25 sementes por parcela, nos anos de 1991, 1992 e 1993. As leituras de germinação foram realizadas nos 4º e 8º dias após a semeadura. Pelos resultados, conclui-se que o momento ideal para coleta dos frutos de C. echinata é no estádio de pré-dispersão (entre a 8º e 9º após a antese) visualizado através da coloração, quando estes mudam de verde para castanho.
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Realizou-se o estudo das variações estruturais do componente arbustivo- arbóreo em dois estádios sucessionais - inicial e madura - de Floresta Estacional Semidecidual, na Reserva Florestal Mata do Paraíso, em Viçosa, MG, Brasil. A Reserva Florestal está situada nas coordenadas 20º45'S e 42º55'W e a uma altitude média de 689 m. O clima da região é classificado como Cwb pelo sistema de Köppen. As espécies arbustivo-arbóreas foram amostradas dentro de 20 parcelas de 10 x 30 m, sendo 10 parcelas em cada estádio sucessional, sendo considerados apenas os indivíduos com diâmetro a 1,30 m do solo (DAP) > 4,8 cm. Na floresta inicial foram amostrados 399 indivíduos, distribuídos em 27 famílias e 55 espécies. As espécies com maior valor de importância (VI) foram Piptadenia gonoacantha, Vernonanthura diffusa, Miconia cinnamomifolia, Piptocarpha macropoda e Luehea grandiflora. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,31 nat.ind.-1 e a equabilidade de Pielou (J'), igual a 0,83. No estádio floresta madura foram amostrados 623 indivíduos, distribuídos em 31 famílias e 78 espécies. As espécies com maior valor de importância (VI) foram Euterpe edulis, Piptadenia gonoacantha, Nectandra lanceolata, Myrcia sphaerocarpa e Guapira opposita. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,46 nat.ind.-1 e a equabilidade de Pielou (J'), igual a 0,79. As distribuições diamétricas das quatro espécies mais abundantes em cada estádio sucessional apresentaram padrões distintos, aparentemente relacionados ao estádio sucessional.
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A composição vegetal, estrutura, diversidade, estádio sucessional e distribuição de espécies do cerrado do campus da UEG com 6 ha, foram inventariados usando 30 parcelas com 100 m² cada. A partir de dbs superior ou igual a 5 cm foram amostrados 515 indivíduos, representados por 20 famílias, 28 gêneros e 46 espécies. As famílias de maior riqueza foram Leguminosae, Vochysiaceae e Malpighiaceae. As espécies Qualea grandiflora, Byrsonima crassa, Erytroxylum tortuosum, Qualea parviflora e Miconia ferruginata apresentaram os maiores VIs. A diversidade da área (H¢ = 1,353) é menor que valores descritos para Cerrado, o que pode ser conseqüência tanto da abundância de espécies como Q. grandiflora e B. crasssa quanto de interferências antrópicas no local, incluindo queimadas. O valor do índice sucessional (IS = 2,3) indica uma comunidade em estágio intermediário de sucessão, já que seu valor oscila de 1 a 3 . A comunidade ajustou-se apenas ao modelo log-normal, o que, de acordo com a literatura, pode ser influência da proporção da abundância de espécies dominantes, intermediárias e raras.
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No Brasil, a floresta tropical estacional se localiza entre as florestas úmidas do leste e as savanas do oeste e foi historicamente fragmentada, restando atualmente poucos remanescentes. Este estudo foi realizado no Parque Municipal de São Roque, também conhecido como "Mata da Câmara" em São Roque, SP, Brasil, e teve como objetivo o levantamento fitossociológico do estrato arbóreo em três situações altitudinais distintas e a caracterização sucessional através da identificação do grupo ecológico das espécies amostradas. Foi utilizado o método de parcelas, num total de 42, dispostas em três blocos de 14 parcelas cada, totalizando 0,945 ha de área amostrada. Foram amostrados todos os indivíduos com CAP (circunferência à altura do peito) superior ou igual a 15 cm. Amostraram-se 1.413 indivíduos pertencentes a 117 espécies e 47 famílias. O índice de diversidade de Shannon foi 4.011. As três áreas apresentaram, respectivamente, 22, 32 e 13% de indivíduos de espécies pioneiras, 43, 28 e 46% de indivíduos de espécies secundárias iniciais e 32, 38 e 39% de indivíduos de espécies secundárias tardias. Pode-se concluir que a área se encontra em estádio sucessional inicial em sua porção periférica e em estádio intermediário, tendendo para o avançado em seu interior; porém, tendo-se como referência os fragmentos de floresta estacional do Estado de São Paulo, pode-se afirmar que a Mata da Câmara representa um trecho de floresta bem conservado.
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Em Santa Catarina, foi observado aumento da cobertura florestal nas últimas décadas, o que vem construindo uma paisagem florestal retalhada por um grande mosaico de fragmentos de vários estádios sucessionais. Neste trabalho, buscou-se avaliar o dinamismo do processo sucessional de dois diferentes estádios sucessionais. Em área florestal de 40 ha localizada no Município de São Pedro de Alcântara, SC, abandonada pelo uso agropecuário em meados de 1970, foram estabelecidas aleatoriamente parcelas permanentes (50 x 50 m), duas em estádio florestal secundário médio (SM) e quatro em estádio secundário avançado (SA). As avaliações anuais durante o período de 1994 a 2000 de todas as plantas arbóreas com DAP >5 cm revelaram que no SM os valores da densidade de plantas, residentes, recrutadas, mortas e ramificadas foram superiores em relação aos no SA. No entanto, a riqueza de espécies, área basal e distribuição diamétrica foram superiores no SA. Botanicamente, foram observadas com muita clareza as espécies e as famílias dominantes de cada estádio e igualmente o dinamismo sucessional desse grupo de espécies, aumento explosivo e posterior declínio e substituição, evidenciando-se perfeitamente a funcionalidade dos grupos ecológicos nessa tipologia florestal. Por fim, destacou-se que a densidade de plantas ramificadas é notadamente superior em estádios florestais secundários iniciais, embora as taxas de incremento corrente anual fossem similares. As avaliações florísticas mostraram, ainda, que as florestas no litoral catarinense se encontravam em dinâmica sucessional, em que espécies climáxicas vêm substituindo paulatinamente o grupo de espécies pioneiras, elevando a diversidade de espécies e a biomassa florestal.
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Dois trechos de Floresta Estacional Semidecodual, em distintos estádios sucessionais (inicial e maduro), da região de Viçosa, MG, foram estudados com o objetivo de quantificar a produção anual e o conteúdo de N, P, K, Ca e Mg da serapilheira, bem como caracterizar a dinâmica de decomposição e liberação dos nutrientes desse compartimento e a eficiência anual de utilização dos nutrientes. A queda anual de serapilheira foi de 6.310 kg.ha-1 no trecho de floresta em seu estádio inicial e de 8.819 kg.ha-1 no de floresta madura. O conteúdo de nutrientes foi de 137 e 180 kg.ha-1 de N, 5 e 8 kg.ha-1 de P; 17 e 45 kg.ha-1 de K; 89 e 179 kg.ha-1 de Ca; e 21 e 26 kg.ha-1 de Mg, nos trechos de floresta nos estádios inicial e maduro, respectivamente. A quantidade média de serapilheira acumulada sobre o solo totalizou 4.647 kg.ha-1 no trecho de floresta inicial e 7.006 kg.ha-1 na floresta madura. A estimativa média da taxa instantânea de decomposição (K) foi de 1,36 no trecho de floresta inicial e de 1,26 na floresta madura, sendo o tempo médio de renovação da serapilheira de 270 e 288 dias, respectivamente. A menor produção de serapilheira na floresta inicial reflete, em parte, a estrutura menos desenvolvida desse trecho de floresta em estádio inicial de sucessão, com produção de serapilheira de qualidade inferior à da floresta madura, no entanto com renovação mais rápida e utilização mais eficiente dos nutrientes.
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Caesalpinia echinata Lam. (Caesalpiniaceae) é uma espécie arbórea que ocorre naturalmente no interior da floresta e atinge os estratos superiores do dossel por meio de pequenas clareiras. Objetivou-se, neste estudo, comparar alguns aspectos da morfologia foliar entre indivíduos adultos, cujas folhas se encontravam em pleno sol e jovens no sub-bosque. O estudo foi realizado numa floresta semidecídua, localizada no Município de Jussari, Bahia. Inicialmente, foram localizados e marcados oito indivíduos adultos e oito jovens para cada adulto. Foram coletadas e analisadas oito folhas para cada adulto e três para cada jovem, em duas épocas (setembro/novembro de 2004 e abril de 2005). Em geral, as áreas das folhas, das ráquis e dos folíolos, o comprimento das ráquis, a largura das folhas, o número de pinas e a massa seca das folhas foram significativamente superiores nos indivíduos jovens, ao passo que as massas específicas das folhas e dos folíolos foram significativamente superiores nos indivíduos adultos. Tanto nos adultos quanto nos jovens, nas duas épocas de coleta foram verificadas relações altamente significativas entre a massa seca e a área das folhas. Os resultados indicaram que folhas de C. echinata apresentam características que maximizam a absorção de luz onde este recurso é limitante e, ao mesmo tempo, direcionam maior alocação de carbono para os tecidos de suporte. Tais resultados estão de acordo com o observado no estádio sucessional da espécie analisada e com a sua estratégia de ocupação dos espaços gerados pela formação de pequenas clareiras, em ambiente de mata semidecídua.
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Este estudo objetivou determinar a influência de diferentes doses de nitrogênio e formulações de substratos na miniestaquia de Eucalyptus dunnii Maiden. O minijardim clonal foi constituído de mudas com 90 dias de idade, em tubetes de 55 cm3, em substrato comercial à base de casca de pinus e vermiculita. As doses de N testadas foram de 0,2; 0,4; e 0,6 g L-1 (fonte utilizada: NH4NO3), em rega semanal com 10 mL da solução por tubete. Foram testadas cinco diferentes misturas com os seguintes substratos: substrato comercial à base de casca de pinus, vermiculita média, casca de arroz carbonizada e adubação incorporada. A sobrevivência das minicepas foi de 100% até a 10ª coleta, a partir da qual se observou pequena mortalidade (1 minicepa no tratamento 0,4 g L-1). As doses de N apresentaram relação direta com todas as características avaliadas, ou seja, quanto maior a dose de N, maiores os valores de produtividade das minicepas, sobrevivência das miniestacas e altura e diâmetro das mudas formadas. Os substratos apresentaram desempenho estatisticamente distinto na sobrevivência e formação das mudas (diâmetro do colo e altura) e vigor vegetativo das mudas formadas. Pelos resultados, pode-se afirmar que o processo de miniestaquia de E. dunnii é influenciado pela fertirrigação nitrogenada e pelo substrato, sendo aconselhada a dose de 0,6 g L-1 e o substrato formado pela mistura de substrato comercial à base de casca de pinus e vermiculita + vermiculita média + casca de arroz carbonizada (1:1:1) + adubação incorporada.
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Phoenix canariensis hort. ex Chabaud, originária das Ilhas Canárias, é uma palmeira que apresenta grande valor ornamental. A propagação das palmeiras, de modo geral, é considerada lenta, desuniforme e influenciada por vários fatores, como estádio de maturação e temperatura. Devido à sua importância e à falta de informações na literatura sobre a propagação da espécie, este trabalho teve como objetivo estudar o efeito do estádio de maturação e da temperatura na germinação de sementes de P. canariensis. Realizou-se um experimento cujo delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 5 (2 para maturação e 5 para temperatura), com quatro repetições de 25 sementes. Frutos de colorações alaranjada (intermediário) e marrom (maduro) foram despolpados e os diásporos, colocados em caixas plásticas (tipo gerbox) contendo vermiculita como substrato, nas temperaturas de 25, 30, 35, 20-30 e 25-35 ºC, com fotoperíodo de 16 h de luz e 8 h de escuro, utilizando-se câmaras incubadoras tipo BOD com controle de temperatura e fotoperíodo. Pelos resultados, conclui-se que a condição que permitiu maior porcentagem de germinação das sementes de P. canariensis foi a partir de frutos maduros (de coloração marrom), na temperatura alternada de 20-30 ºC, atingindo 98% de germinação.