980 resultados para Wolbachia pipientis, dengue virus, Aedes notoscriptus, vector competence, tissue tropism
Resumo:
Este estudo debruça-se sobre a dengue, que se caracteriza como uma arbovirose que atinge cada vez mais a população mundial, e em especial, as populações de paÃses de clima tropical. Portanto, a dengue no atual estágio de infestação em que se econtra constitui um complexo problema de saúde pública. Mas, o combate aos fatores que permitem que o mosquito Aedes aegypti profilere está além dos limites do setor saúde, demandando ações intersetoriais do poder público associadas à tomada de consciência e mudança de comportamento por parte da população. Desse modo, o objetivo geral deste trabalho consiste em avaliar a efetividade na redução dos Ãndices de infestação por Aedes aegpyti, das ações intersetoriais desenvolvidas para o controle da dengue na área de abrangência do Centro de Saúde Gentil Gomes, localizado na Regional Nordeste, em Belo Horizonte. Como conclusão, a experiência de Belo Horizonte mostra que é possÃvel avançar no desenvolvimento de ações de prevenção e controle da doença.
Resumo:
Afetando principalmente os paÃses tropicais como o Brasil, a proliferação descontrolada do mosquito Aedes Aegypti tornou-se um grave problema de saúde pública. Até abril de 2015, o ministério público havia registrado 745,9 mil casos de dengue, doença mais comum transmitida pelo mosquito. Com o agravamento da situação por conta das outras doenças transmitidas pelo vetor, esforços de prevenção são essenciais para um melhor controle da situação. Estudiosos, como Tauil (2002), apontam que o Brasil possui diversos fatores facilitadores da proliferação do mosquito, sendo que a solução para diminuição do problema encontra-se principalmente na conscientização de toda população no controle dos principais criadouros do Aedes Aegypti. Entretanto, campanhas convencionais acerca do problema não vêm surtindo o efeito desejado. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo principal aprimorar o acesso à informação acerca das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, em especial a dengue, nos arredores do PSF Amazonas no municÃpio de Areal-RJ, (onde em somente em 2015, cerca de 150 casos de dengue foram confirmados) no que diz respeito à prevenção através do controle do vetor até o tratamento da doença. Espera-se que o presente projeto de intervenção contribua para o enfrentamento da epidemia das doenças causadas pelo Aedes Aegypti no bairro Amazonas, em Areal-RJ. Espera-se também que os órgãos públicos se atentem para o problema da desinformação da população no que diz respeito ao combate do vetor e que este projeto possa contribuir para o trabalho de enfrentamento à dengue em outras unidades de saúde do municÃpio.
Resumo:
A dengue é um problema de saúde publica que vem preocupando cada vez mais, devido a alta incidência e as altas taxas de letalidade no paÃs. A partir da realização do Diagnostico Situacional de Saúde da área de abrangência da Equipe de Saúde da FamÃlia de Lavrinha, Minas Gerais, verificou-se que a dengue é um problema sanitário; o território de abrangência da equipe de saúde apresentou o maior número de casos da doença no municÃpio Lavras. Este trabalho propõe um plano de ação de enfrentamento da doença pela comunidade na área da Equipe de Saúde da FamÃlia Lavrinha. Este plano inclui a promoção de ações para produzir mudanças no comportamento da população baseada no aumento do conhecimento em relação à transmissão e criatórios, buscando maior envolvimento das pessoas na diminuição do Ãndice de infestação do mosquito Aedes Aegypti na comunidade de abrangência. O objetivo, deste trabalho, é incentivar a promoção de ações de educação em saúde e atualizar conhecimentos sobre as técnicas educativas e o combate a dengue para toda a equipe de saúde. Através da utilização do plano de ação esperamos que toda a população mantenha suas casas e quintais sim reservatórios que podam acumular agua, conheça os sintomas e riscos que a dengue apresenta para sua saúde. Espera-se também o aprimoramento do conhecimento em relação à linha guia de dengue para toda a equipe de saúde.
Resumo:
O Aedes Aegypti é o principal vetor responsável pela disseminação da Dengue e de outras doenças, por isso seu controle é um pilar fundamental para diminuir e controlar a aparição de surtos epidêmicos. Um dos grandes problemas das doenças transmitidas por vetores é conseguir a participação efetiva da população no seu controle e foi isto que motivou este trabalho. Os Agentes Comunitários de Saúde constituem parte do plano para o aperfeiçoamento e consolidação da Estratégia de Saúde da FamÃlia. Com base na importância do trabalho destes agentes, este projeto tem como objetivo capacitar os ACS sobre como organizar a vigilância e um controle efetivo do Aedes Aegypti para prevenção da dengue na comunidade, apresentando-lhes ferramentas metodológicas para as ações. Espera-se com este projeto elevar os nÃveis de preparação dos ACS, para que sejam capazes de desenvolver habilidades referentes a vigilância comunitária da Dengue.
Resumo:
Infográfico com informações básicas sobre o mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela, entre outras doenças infecciosas. Como e onde o mosquito se reproduz? Quais os cuidados que devem ser adotados, em casa e no trabalho, para evitar a proliferação do aedes? Material foi elaborado pelo TelessaúdeRS-UFRGS em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul para distribuição aos profissionais da área de Atenção Primária e à população em geral.
Resumo:
A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e está presente em todo território nacional, havendo focos de alta prevalência. É uma doença viral de alta letalidade por ter um amplo espectro clÃnico e manifestações variadas de sinais e sintomas. Os trabalhos de prevenção ocorrem com mais frequência nas épocas de chuvas, quando os casos de infestação já alcançaram nÃveis elevados. Fez-se necessário o estudo sobre a avaliação da dengue em Unaà e de propostas de intervenção contra essa doença, para se dimensionar a eficácia das estratégias de promoção em saúde e de vigilância epidemiológica contra esse agravo que estão sendo realizadas no municÃpio, no intuito de avaliar quais melhorias nas condições de saneamento básico e infraestrutura trarão impacto na redução desse agravo e nos danos por ele causados à população unaiense. O objetivo deste trabalho foi a elaboração de uma proposta de intervenção na tentativa de diminuir a incidência de dengue no municÃpio de Unaà e educar a população para exercer participação ativa na eliminação do vetor Aedes aegypti. Foi realizado pesquisa bibliográfica de artigos cientÃficos e periódicos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicações e dados estatÃsticos do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Gerência Regional de Saúde e de dados demográficos fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica, publicado entre os anos de 2002 a 2015, no intuito de fundamentar o plano de ação que foi elaborado. É necessário promover exaustivamente a educação em saúde até que a população adquira conhecimento e consciência do problema para que possa participar efetivamente. As medidas preventivas devem acontecer durante todo o ano, e de forma integrada, pois os ovos do vetor Aedes aegypti podem sobreviver em ambiente seco por muitos meses. O saneamento básico é questão fundamental na prevenção e controle da dengue, sendo requisito indispensável para sua erradicação no âmbito municipal e em todo o paÃs, já que o caráter de endemicidade dessa doença se deve, em grande parte, a determinantes externos e condicionantes ambientais.
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Bleeding complications in dengue may occur irrespective of the presence of plasma leakage. We compared plasma levels of modulators of the endothelial barrier among three dengue groups: bleedings without plasma leakage, dengue hemorrhagic fever, and non-complicated dengue. The aim was to evaluate whether the presence of subtle alterations in microvascular permeability could be detected in bleeding patients. Plasma levels of VEGF-A and its soluble receptors were not associated with the occurrence of bleeding in patients without plasma leakage. These results provide additional rationale for considering bleeding as a complication independent of endothelial barrier breakdown, as proposed by the 2009 WHO classification.
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Substantial complexity has been introduced into treatment regimens for patients with human immunodeficiency virus (HIV) infection. Many drug-related problems (DRPs) are detected in these patients, such as low adherence, therapeutic inefficacy, and safety issues. We evaluated the impact of pharmacist interventions on CD4+ T-lymphocyte count, HIV viral load, and DRPs in patients with HIV infection. In this 18-month prospective controlled study, 90 outpatients were selected by convenience sampling from the Hospital Dia-University of Campinas Teaching Hospital (Brazil). Forty-five patients comprised the pharmacist intervention group and 45 the control group; all patients had HIV infection with or without acquired immunodeficiency syndrome. Pharmaceutical appointments were conducted based on the Pharmacotherapy Workup method, although DRPs and pharmacist intervention classifications were modified for applicability to institutional service limitations and research requirements. Pharmacist interventions were performed immediately after detection of DRPs. The main outcome measures were DRPs, CD4+ T-lymphocyte count, and HIV viral load. After pharmacist intervention, DRPs decreased from 5.2 (95% confidence interval [CI] =4.1-6.2) to 4.2 (95% CI =3.3-5.1) per patient (P=0.043). A total of 122 pharmacist interventions were proposed, with an average of 2.7 interventions per patient. All the pharmacist interventions were accepted by physicians, and among patients, the interventions were well accepted during the appointments, but compliance with the interventions was not measured. A statistically significant increase in CD4+ T-lymphocyte count in the intervention group was found (260.7 cells/mm(3) [95% CI =175.8-345.6] to 312.0 cells/mm(3) [95% CI =23.5-40.6], P=0.015), which was not observed in the control group. There was no statistical difference between the groups regarding HIV viral load. This study suggests that pharmacist interventions in patients with HIV infection can cause an increase in CD4+ T-lymphocyte counts and a decrease in DRPs, demonstrating the importance of an optimal pharmaceutical care plan.
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The basic reproduction number is a key parameter in mathematical modelling of transmissible diseases. From the stability analysis of the disease free equilibrium, by applying Routh-Hurwitz criteria, a threshold is obtained, which is called the basic reproduction number. However, the application of spectral radius theory on the next generation matrix provides a different expression for the basic reproduction number, that is, the square root of the previously found formula. If the spectral radius of the next generation matrix is defined as the geometric mean of partial reproduction numbers, however the product of these partial numbers is the basic reproduction number, then both methods provide the same expression. In order to show this statement, dengue transmission modelling incorporating or not the transovarian transmission is considered as a case study. Also tuberculosis transmission and sexually transmitted infection modellings are taken as further examples.
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The aim of the present work was to produce a cationic solid lipid nanoparticle (SLN) as non-viral vector for protein delivery. Cationic SLN were produced by double emulsion method, composed of softisan(®) 100, cetyltrimethylammonium bromide (CTAB), Tween(®) 80, Span(®) 80, glycerol and lipoid(®) S75 loading insulin as model protein. The formulation was characterized in terms of mean hydrodynamic diameter (z-ave), polydispersity index (PI), zeta potential (ZP), stability during storage time, stability after lyophilization, effect of toxicity and transfection ability in HeLa cells, in vitro release profile and morphology. SLN were stable for 30days and showed minimal changes in their physicochemical properties after lyophilization. The particles exhibited a relatively slow release, spherical morphology and were able to transfect HeLa cells, but toxicity remained an obstacle. Results suggest that SLN are nevertheless promising for delivery of proteins or nucleic acids for gene therapy.
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Low bone mineral density (BMD) has been found in human immunodeficiency virus (HIV)-infected patients; however, data on associated factors remain unclear, specifically in middle-aged women. This study aims to evaluate factors associated with low BMD in HIV-positive women. In this cross-sectional study, a questionnaire was administered to 206 HIV-positive women aged 40 to 60 years who were receiving outpatient care. Clinical features, laboratory test results, and BMD were assessed. Yates and Pearson χ(2) tests and Poisson multiple regression analysis were performed. The median age of women was 47.7 years; 75% had nadir CD4 T-cell counts higher than 200, and 77.8% had viral loads below the detection limit. There was no association between low BMD at the proximal femur and lumbar spine (L1-L4) and risk factors associated with HIV infection and highly active antiretroviral therapy. Poisson multiple regression analysis showed that the only factor associated with low BMD at the proximal femur and lumbar spine was postmenopause status. Low BMD is present in more than one third of this population sample, in which most women are using highly active antiretroviral therapy and have a well-controlled disease. The main associated factor is related to estrogen deprivation. The present data support periodic BMD assessments in HIV-infected patients and highlight the need to implement comprehensive menopausal care for these women to prevent bone loss.
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Oropouche virus (OROV) is a member of the Orthobunyavirus genus in the Bunyaviridae family and a prominent cause of insect-transmitted viral disease in Central and South America. Despite its clinical relevance, little is known about OROV pathogenesis. To define the host defense pathways that control OROV infection and disease, we evaluated OROV pathogenesis and immune responses in primary cells and mice that were deficient in the RIG-I-like receptor signaling pathway (MDA5, RIG-I, or MAVS), downstream regulatory transcription factors (IRF-3 or IRF-7), IFN-β, or the receptor for type I IFN signaling (IFNAR). OROV replicated to higher levels in primary fibroblasts and dendritic cells lacking MAVS signaling, the transcription factors IRF-3 and IRF-7, or IFNAR. In mice, deletion of IFNAR, MAVS, or IRF-3 and IRF-7 resulted in uncontrolled OROV replication, hypercytokinemia, extensive liver damage, and death whereas wild-type (WT) congenic animals failed to develop disease. Unexpectedly, mice with a selective deletion of IFNAR on myeloid cells (CD11c Cre(+) Ifnar(f/f) or LysM Cre(+) Ifnar(f/f)) did not sustain enhanced disease with OROV or La Crosse virus, a closely related encephalitic orthobunyavirus. In bone marrow chimera studies, recipient irradiated Ifnar(-/-) mice reconstituted with WT hematopoietic cells sustained high levels of OROV replication and liver damage, whereas WT mice reconstituted with Ifnar(-/-) bone marrow were resistant to disease. Collectively, these results establish a dominant protective role for MAVS, IRF-3 and IRF-7, and IFNAR in restricting OROV virus infection and tissue injury, and suggest that IFN signaling in non-myeloid cells contributes to the host defense against orthobunyaviruses. Oropouche virus (OROV) is an emerging arthropod-transmitted orthobunyavirus that causes episodic outbreaks of a debilitating febrile illness in humans in countries of South and Central America. The continued expansion of the range and number of its arthropod vectors increases the likelihood that OROV will spread into new regions. At present, the pathogenesis of OROV in humans or other vertebrate animals remains poorly understood. To define cellular mechanisms of control of OROV infection, we performed infection studies in a series of primary cells and mice that were deficient in key innate immune genes involved in pathogen recognition and control. Our results establish that a MAVS-dependent type I IFN signaling pathway has a dominant role in restricting OROV infection and pathogenesis in vivo.
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From 1992 to 1995 we studied 232 (69% male, 87% Caucasian) anti-human immunodeficiency virus (anti-HIV) positive Brazilian patients, through a questionnaire; HIV had been acquired sexually by 50%, from blood by 32%, sexually and/or from blood by 16.4% and by an unknown route by 1.7%. Intravenous drug use was reported by 29%; it was the most important risk factor for HIV transmission. The alanine aminotransferase quotient (qALT) was >1 for 40% of the patients, 93.6% had anti-hepatitis A virus antibody, 5.3% presented hepatitis B surface antigen, 44% were anti-hepatitis B core antigen positive and 53.8% were anti-hepatitis C virus (anti-HCV) positive. The anti-HCV test showed a significant association with qALT>1. Patients for whom the probable HIV transmission route was blood had a 10.8 times greater risk of being anti-HCV positive than patients infected by other routes. Among 30 patients submitted to liver biopsy, 18 presented chronic hepatitis.
Resumo:
Este estudo caracteriza-se epidemiológico-descritivo com objetivo de descrever a evolução temporal dos casos de dengue em Ribeirão Preto, São Paulo, no perÃodo de 1994 a 2003, segundo mês de ocorrência e sexo. Os dados foram obtidos junto à s fichas de notificação compulsória fornecidas pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde do municÃpio. Foram obtidos os coeficientes de incidência por 100.000 habitantes, segundo estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica. O municÃpio viveu uma epidemia de dengue no ano de 2001, quando o coeficiente de incidência chegou a 619,65 casos/100.000 habitantes, sendo que dentre os 5.553 casos encontrados no perÃodo estudado, 0,07% ocorreram no ano de 1994, 3,68% em 1995, 4,52% em 1996, 2,40% em 1997, 1,82% em 1998, 5,73% em 1999, 3,75% em 2000, 57,37% em 2001, 6,25% em 2002 e, 14,39% em 2003 . Os meses do ano de maior ocorrência da doença foram de janeiro a maio. Em relação à variável sexo, a proporção entre o número de casos foi de aproximadamente 1:1, mostrando pequenas flutuações de casos de dengue entre homens e mulheres, para todo perÃodo estudado. Os resultados apontam a necessidade do desenvolvimento de estudos sobre a temática e reforçam o papel das instituições de ensino na questão da dengue no nosso paÃs.
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Previous studies indicated that patients with atherosclerosis are predominantly infected by human cytomegalovirus (HCMV), but rarely infected by type 1 Epstein-Barr virus (EBV-1). In this study, atheromas of 30 patients who underwent aortocoronary bypass surgery with coronary endartherectomy were tested for the presence of these two viruses. HCMV occurred in 93.3% of the samples and EBV-1 was present in 50% of them. Concurrent presence of both pathogens was detected in 43.3% of the samples.