998 resultados para Upper semi-continuity


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O presente estudo inscreve-se na área científica da Formação de Professores, incidindo, particularmente, na compreensão do processo de desenvolvimento das competências reflexivas percebidas como factor de promoção do seu próprio desenvolvimento profissional e pessoal, do desenvolvimento da capacidade de pensar dos seus alunos, da revalorização dos processos curriculares de ensino-aprendizagem e de inovação dos contextos educacionais. Num contexto de complexidade, incerteza e mudança, importa repensar estratégias de formação de professores e de alunos para que possam constituir-se como fatores potenciadores do desenvolvimento da competência reflexiva. Estratégias que convocam, quer o professor, quer o aluno, para um tipo de questionamento de maior exigência reflexiva e consideradas potenciadoras do pensamento crítico, criativo e de cuidado com o outro, numa perspetiva educativa centrada no cuidar, que valoriza a dimensão humana, a atuação responsável, ética e solidária, em todos os planos da vida. Neste estudo propomo-nos retomar algumas das estratégias de formação já configuradas no movimento Filosofia para Crianças e que se constituíram como um programa de formação em contexto, no qual se procurou aprofundar e compreender as múltiplas dimensões e modos como interatuam os diferentes participantes da relação educativa em práticas curriculares reconfiguradas à luz dos pressupostos que sustentam este estudo. Do ponto de vista metodológico, a investigação inscreve-se num paradigma de natureza qualitativa e interpretativa, de matriz hermenêutica e ecológica, configurando uma abordagem de tipo complexo, e com características de estudo de caso, que considera indispensável a participação ativa do sujeito na construção do conhecimento próprio, bem como o carácter de imprevisibilidade e de recursividade das condições e subsistemas em que tal ocorre. No sentido de construir uma visão integrada do objeto em estudo, foram desenvolvidos procedimentos específicos (mixed-methods), nomeadamente análise documental, entrevista semiestruturada, observação participante e inquirição por questionário. O estudo, que decorreu na região centro do país, envolveu 5 professoras do 1.º Ciclo do Ensino Básico, 100 alunos do mesmo nível de ensino e os seus pais/encarregados de educação, inquiridos através de questionário e desenvolveu-se em duas fases. A primeira destinou-se à formação teórico-prática das professoras e, na segunda, foram desenvolvidas sessões práticas de Filosofia para Crianças com os alunos. Os portfolios reflexivos construídos pelos participantes e pela investigadora principal constituíram outra fonte da informação recolhida no estudo empírico. Os resultados do estudo situam-se a quatro níveis: no que respeita aos saberes básicos, ao perfil de competência dos professores, à sua formação e às estratégias e recursos considerados como potenciadores de um pensar de mais elevada qualidade. Quanto ao primeiro nível, o presente estudo releva o carácter estruturante e epistémico de aprender a pensar (bem), salientando que este se processa numa maior amplitude e profundidade dos conteúdos da própria reflexão, às quais subjaz uma visão ampla de cidadania planetária e socialmente comprometida, evidenciando uma ampliação do quadro referencial dos saberes básicos e considerados imprescindíveis para a educação dos cidadãos. A um segundo nível, salienta-se a exigência de um perfil de competência profissional que permita aos professores desenvolver nos seus alunos um pensar de qualidade e, simultaneamente, melhorar a sua própria competência reflexiva. Neste sentido, o estudo aponta para a continuidade das respostas que têm vindo a ser equacionadas por vários autores nacionais e internacionais que, ao abordarem a problemática da formação, do conhecimento profissional e do desenvolvimento identitário dos professores, têm acentuado a importância dos modelos crítico-reflexivos da formação e de uma supervisão ecológica, integradora, não standard e humanizada, no desenvolvimento das sociedades contemporâneas. Conforme os dados sugerem, admite-se que a formação integral dos cidadãos passa pela inclusão e interligação de diferentes áreas do conhecimento que, concertada e complementarmente, possam contribuir para o desenvolvimento da sensibilidade, do pensamento crítico e criativo, de uma cultura da responsabilidade e de uma atitude ética mais ativa e interventiva. Neste sentido, reafirma-se a importância de um trajeto formativo que promova a efetiva articulação entre teoria e a prática, o diálogo crítico-reflexivo entre saberes científicos e experiência, que focalize o profissional na sua praxis e saliente a sua conexão com o saber situado em contexto vivencial e didático- -pedagógico. Realça-se a pertinência de dinâmicas formativas que, a exemplo de “comunidades de investigação/aprendizagem”, na sua aceção de redes de formação que, na prossecução de projetos e propósitos comuns, incentivam a construção de itinerários próprios e de aprendizagens individuais, mobilizando processos investigativos pessoais e grupais. Evidencia-se a valorização de práticas promotoras da reflexão, do questionamento, da flexibilidade cognitiva como eixos estruturadores do pensamento e da ação profissional e como suporte do desenvolvimento profissional e pessoal, corroborando a importância dos processos transformadores decorrentes da experiência, da ação e da reflexão sobre ela. Finalmente, no que respeita às estratégias e recursos, os dados permitem corroborar a riqueza e o potencial do uso de portfolios reflexivos no desenvolvimento de competências linguísticas, comunicacionais, reflexivas e meta-reflexivas e o entendimento de que o processo de construção da identidade profissional ocorre e desenha-se numa dinâmica reflexiva- -prospetiva (re)confirmadora ou (re)configuradora de ideias, convicções, saberes e práticas, ou seja, identitária. De igual modo, a investigação releva a importância da construção de portfolios, por parte dos alunos, para o desenvolvimento da qualidade do seu pensamento, sublinhando-se o seu carácter inovador nesta área. Evidencia-se, ainda, a diversidade de estratégias que respeitem os interesses, necessidades e expectativas dos alunos e o seu contexto de vida, tal como o recurso a materiais diversificados que, atentos ao conteúdo da mensagem, possibilitem a autonomia do pensamento, o exercício efetivo da reflexão crítica e do questionamento, na sua articulação com as grandes questões que sempre despertaram a curiosidade humana e cuja atualidade permanece. Materiais e recursos que estabeleçam o diálogo entre razão e imaginação, entre saber e sensibilidade, que estimulem o envolvimento dos alunos na resolução de problemas e na procura conjunta de soluções e na construção de projetos individuais na malha dos projetos comuns. Reafirma-se, pois, a importância da humanização do saber, a educação pensada como vivência solidária de direitos e deveres. Uma perspetiva educacional humanista que assenta nas trajetórias de vida, na recuperação de experiências pessoais e singulares, que procura compreender a identidade como um processo em (re)elaboração permanente. O presente estudo integra-se na rede de cooperação científica Novos saberes básicos dos alunos no século XXI, novos desafios à formação de professores sendo que, e na linha das investigações produzidas neste âmbito, destaca que o alargamento das funções do professor do 1.º Ciclo do Ensino Básico, que colocando a tónica da ação pedagógica no como se aprende e para quê e na possibilidade de aprender e incorporar o imprevisível, incide no desenvolvimento de um conjunto de capacidades que vão para além das tradicionalmente associadas ao ensinar a ler, escrever e contar. Releva-se, pois, a pertinência da criação de ambientes educativos nos quais professores e alunos entreteçam, conjunta e coerentemente, conhecer, compreender, fazer, sentir, dizer, ver, ouvir e (con)viver em prol de uma reflexão que nos encaminhe no sentido de ser(mos) consciência.

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Semi-autonomous avatars should be both realistic and believable. The goal is to learn from and reproduce the behaviours of the user-controlled input to enable semi-autonomous avatars to plausibly interact with their human-controlled counterparts. A powerful tool for embedding autonomous behaviour is learning by imitation. Hence, in this paper an ensemble of fuzzy inference systems cluster the user input data to identify natural groupings within the data to describe the users movement and actions in a more abstract way. Multiple clustering algorithms are investigated along with a neuro-fuzzy classifier; and an ensemble of fuzzy systems are evaluated.

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Dissertação de Mestrado, Biologia Marinha, Especialização em Aquacultura e Pescas, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente, Universidade do Algarve, 2008

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Tese de dout., Ciências do Mar, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente, Univ. do Algarve, 2003

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Este trabalho foi apresentado no âmbito de Provas de Agregação na área de Arqueologia. Estas provas académicas, constituídas por 3 fases, são de carácter público. Para cada fase existe um arguente, sendo as fases, respectivamente, a discussão do currículo do candidato, a análise de um relatório de uma disciplina do ensino universitário e uma lição-síntese, seguida de discussão. Esta última prova consiste numa apresentação de uma hora de um tema à escolha e, como parte constituinte das Provas de Agregação, pode ser pensada de duas formas essencialmente opostas: uma de entre as várias lições do programa da disciplina apresentado no relatório acima mencionado, fazendo por isso a descrição de uma qualquer parte do conteúdo desse mesmo programa; ou, pelo contrário, respeitar o título da prova e fazer-se uma verdadeira lição síntese, de carácter inédito.

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Dissertação de mestrado, Engenharia Biológica, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015

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Relatório de estágio de mestrado, Ciências da Educação (Formação de Adultos), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2011

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Tese de doutoramento, Biologia (Biologia Marinha e Aquacultuta), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2014

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Relatório de estágio de mestrado, Ciências da Educação (Especialização em Administração Educacional), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2014

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Direct payments are cash payments made to individuals eligible for social care services which allow them to manage their own social care. Research suggests that direct payments can enable people with dementia to stay in their own home for longer and experience greater choice, flexibility and an improved social life. However uptake of direct payments is currently low. The first objective of this research was to explore the experiences of people with dementia living in rural communities, in relation to their access to direct payments. 26 semi-structured interviews were conducted with people with dementia in receipt of social care services in the community, and their carers and social workers. Focus groups were carried out with two community social work teams. Direct payments appeared to afford particular benefits to people with dementia and to those living in rural communities in terms of flexibility, continuity of care and access to local facilities. However it was found that many service users were daunted by the thought of managing their own social care budget. The second objective of the research was to design and pilot test an intervention aimed at increasing uptake of direct payments by people with dementia. This comprised a session delivered to a team of social workers, aimed at encouraging them to offer combined direct payments to service users as a potentially less daunting alternative to full direct payments. Combined direct payments enable service users to receive part of their social care budget as a direct payment while the remainder is retained and managed by the Local Authority. In order to evaluate the intervention direct payment uptake will be examined for the six-month period before and after the intervention session, and social workers in the intervention team will be interviewed about their experiences of offering combined direct payments to service users.

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Direct payments are cash payments made to individuals eligible for social care services which allow them to manage their own social care. Research suggests that direct payments can enable people with dementia to stay in their own home for longer and experience greater choice, flexibility and an improved social life. However uptake of direct payments is currently low. There is a lack of research to date in this area which addresses the factors of dementia, ageing and rurality in unison. Therefore the objective of this research was to explore the experiences of people with dementia living in rural communities, in relation to their access to direct payments. 26 semi-structured interviews were conducted with people with dementia in receipt of social care services in the community, and their carers and social workers. Focus groups were carried out with two community social work teams, and existing online discussions regarding direct payments were examined. It was found that direct payments tended to be seen as a fall back option, for example as the only alternative to residential care, or as a potential solution to problems experienced by existing social care service users. Direct payments appeared to afford particular benefits to people with dementia and to those living in rural communities in terms of flexibility, continuity of care and access to local facilities. It is therefore important that this group are enabled to access direct payments; ensuring direct payments are viewed as a positive option by all stakeholders is key to this.

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Direct payments are cash payments made to individuals eligible for social care services which allow them to manage their own social care. Research suggests that direct payments can enable people with dementia to stay in their own home for longer and experience greater choice, flexibility and an improved social life. However uptake of direct payments is currently low. There is a lack of research to date in this area which addresses the factors of dementia, ageing and rurality in unison. Therefore the objective of this research was to explore the experiences of people with dementia living in rural communities, in relation to their access to direct payments. 26 semi-structured interviews were conducted with people with dementia in receipt of social care services in the community, and their carers and social workers. Focus groups were carried out with two community social work teams, and existing online discussions regarding direct payments were examined. It was found that direct payments tended to be seen as a fall back option, for example as the only alternative to residential care, or as a potential solution to problems experienced by existing social care service users. Direct payments appeared to afford particular benefits to people with dementia and to those living in rural communities in terms of flexibility, continuity of care and access to local facilities. It is therefore important that this group are enabled to access direct payments; ensuring direct payments are viewed as a positive option by all stakeholders is key to this.

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The personalisation agenda is a government initiative aimed at transforming adult social care through giving service users choice and control over the care they receive. A key part of this agenda is the provision of direct payments; cash payments made to individuals eligible for social care services which allow them to manage their own care. Research suggests that direct payments can enable people with dementia to stay in their own home for longer and experience greater choice, flexibility and an improved social life. However very few people with dementia currently access direct payments. The objective of this research was to explore the social care experiences of people with dementia in relation to their access to and use of direct payments. 26 semi-structured interviews were conducted with people with dementia in receipt of social care services in the community, and their carers and social workers, and focus groups held with two community social work teams. It was found that direct payments tended to be seen as a fall-back option, for example as the only alternative to residential care, or as a solution to problems with traditional services. Direct payments appeared to afford particular benefits to people with dementia in terms of flexibility, continuity of care and access to local facilities. It is therefore important that this group are enabled to access direct payments. The second (ongoing) phase of this research comprises the design and pilot testing of an intervention aimed at improving access to direct payments by people with dementia.

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Direct payments are cash payments made to individuals eligible for social care services which allow them to manage and pay for their own social care rather than receiving it directly from their Local Authority. Research suggests that direct payments can enable people with dementia to stay in their own home for longer and experience greater choice, flexibility and an improved social life. However uptake of direct payments is currently low, particularly amongst people with dementia. Those living in rural communities may experience additional barriers to direct payments, such as transport issues and difficulty recruiting carers. There is a lack of research to date in this area which addresses the factors of dementia, ageing and rurality in unison. Therefore the objective of this research was to explore the experiences of people with dementia living in rural communities, in relation to their access to and use of direct payments. 26 semi-structured interviews were conducted with people with dementia in receipt of social care services in the community, and their carers and social workers. Focus groups were carried out with two community social work teams, and existing online discussions about direct payments contributed to by social care staff, people with dementia and their carers were examined. It was found that direct payments tended to be seen as a fall back option, for example as the only alternative to residential care, or as a potential solution to problems experienced by existing social care service users. Direct payments appeared to afford particular benefits to people with dementia and to those living in rural communities in terms of flexibility, continuity of care and access to local facilities. It is therefore important that this group are enabled to access direct payments; ensuring direct payments are viewed as a positive option by all stakeholders is key to this.