1000 resultados para Termodinâmica - aplicação
Resumo:
O subsolo, normalmente utilizado para a produção de mudas de espécies frutíferas, apresenta baixa concentração de potássio e, assim, existe grande probabilidade de resposta à aplicação deste nutriente. Desse modo, objetivou-se avaliar a aplicação de potássio ao substrato de produção de mudas de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis) e os seus efeitos no desenvolvimento, na produção de matéria seca e no estado nutricional das plantas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. As doses de potássio (cloreto de potássio) foram: 0; 75; 150; 225 e 300 mg de K dm-3. As mudas receberam doses de N, P, B e Zn de 300; 450; 0,5 e 5 mg dm-3, respectivamente. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos com 2 dm³ de solo (Latossolo Vermelho distrófico), durante 60 dias. A aplicação de potássio afetou de forma quadrática o desenvolvimento e a nutrição de mudas do maracujazeiro. A maior produção de massa seca das plantas ocorreu na faixa entre 200-220 mg de K dm-3, e concentração de 3 mmol c de K dm-3 no solo.
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Sabe-se que os solos das regiões tropicais, devido ao intemperismo, apresentam baixas concentrações de micronutrientes, especialmente zinco. Desse modo, objetivou-se avaliar a aplicação de zinco ao substrato de produção de mudas de maracujazeiro, acompanhando seus efeitos no desenvolvimento, no estado nutricional e na produção de matéria seca das plantas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. As doses de zinco, na forma de sulfato de zinco, foram: 0; 2; 4; 6 e 8 mg de Zn dm-3 de solo. As mudas receberam doses de N, P, K e B de 300; 450; 150 e 0,5 mg dm-3, respectivamente, sendo o N e o K parcelados em três vezes (15; 30 e 45 dias após a semeadura). O experimento foi conduzido em condições de casa de vegetação, em vasos com 2 dm³ de substrato de um Latossolo Vermelho distrófico. Após 70 dias do plantio, avaliaram-se: o diâmetro do caule, a altura, a área foliar e a matéria seca da parte aérea e das raízes, bem como os teores de macro e micronutrientes. As mudas de maracujazeiro responderam positivamente à aplicação de zinco. O maior desenvolvimento das mudas esteve associado à dose de 5 mg de Zn dm-3.
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Este artigo teve como objetivo apresentar os principais resultados de um estudo de Sistemas Agroindustriais (SAG's) do PENSA e os principais resultados de sua aplicação à citricultura no Brasil. Este é um modelo utilizado para descrever diversas etapas metodológicas e quantificar em termos de faturamento os principais setores do agronegócio. A proposta visa a manter o objetivo que norteou o desenvolvimento do trabalho. No SAG dos citros foram identificadas as principais empresas privadas e instituições envolvidas, desde as indústrias de insumos, à citricultura, passando pela indústria processadora de citros, distribuição , até chegar ao consumidor final. As informações foram coletadas através de entrevistas, ponto central desta metodologia, buscando levantar o montante financeiro vendido pelas empresas no setor em estudo. Neste ponto, os dados obtidos são processados e inseridos na descrição do sistema (quantificação) e assim analisados. Foi gerado o desenho da cadeia de cítricos objetivando identificar possíveis ações coletivas, visando ao fortalecimento do setor.
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O ensaio foi conduzido em 2003, em vinhedo de 'Tieta'. O objetivo foi avaliar o efeito de bioestimulante nas características dos cachos de uva. Foi aplicado o produto Stimulate® que contém em sua fórmula 0,09g L-1 de cinetina (citocinina), 0,05g L-1 de ácido giberélico (giberelina) e 0,05mg L-1 de ácido indolbutírico (auxina). Os tratamentos consistiram na imersão dos cachos, 15 dias após o florescimento, em solução aquosa de 0,5% do adjuvante Natura'l Óleo, acrescidos de 5 doses de Stimulate®: 0; 28; 56; 84 e 112 ml L-1. Analisaram-se o comprimento, a largura e o peso dos cachos, bagos e engaço e o diâmetro do pedicelo. O delineamento estatístico foi em blocos ao acaso, com cinco repetições. Concluiu-se que a maior massa fresca dos cachos foi obtida em função do aumento do número de bagos fixados na ráquis e da massa do engaço. O Stimulate® associado ao Natura'l Óleo provocou o aparecimento de manchas marrons nos bagos e depreciando na qualidade, diminuiu o tamanho dos bagos e atrasou a maturação dos frutos.
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O objetivo deste experimento foi avaliar diferentes métodos para o forçamento de borbulhas de laranja 'Valência' enxertada em citrumelo 'Swingle': vergamento e decapitação, associados à aplicação de cianamida hidrogenada. Utilizando-se do delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2, avaliaram-se o curvamento ou a decapitação da haste do porta-enxerto, e a aplicação ou não do regulador de crescimento à base de cianamida hidrogenada 1% (C.H.). Avaliou-se o índice de brotação das borbulhas aos 50 e 80 dias, bem como o comprimento, diâmetro da haste e número de folhas aos 80; 110 e 140 dias após a aplicação dos tratamentos. A C.H. não influenciou significativamente na brotação de borbulhas. A decapitação elevou a brotação em 26% em relação ao vergamento. Por outro lado, o vergamento da haste do porta-enxerto proporcionou maior vigor às plantas, considerando-se comprimento, diâmetro e número de folhas das hastes. Na avaliação final, as plantas submetidas ao vergamento apresentavam altura de haste 75% maior do que as submetidas ao forçamento por decapitação.
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Pulverizações foliares com produtos contendo micronutrientes, dentre os quais os produtos quelatizados, são utilizadas com relativa freqüência em frutíferas, sem o embasamento científico adequado, principalmente entre os agricultores mais tecnificados. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da aplicação via foliar de B e Zn sobre a produção e os teores de SST e ATT dos frutos da Pereira-Japonesa e da Pinheira. O experimento foi conduzido numa área irrigada, situada no cinturão verde do município de Ilha Solteira-SP. O solo da área foi classificado como Podzólico Vermelho-Escuro. Foram utilizadas plantas de Pereira-Japonesa, cultivar Okussankichi e de Pinheira. Os tratamentos utilizados foram: T1. apenas água; T2. ácido bórico; T3. sulfato de zinco; T4. T2 + T3; T5. ácido bórico + uréia + ácido cítrico + EDTA; T6. sulfato de zinco + uréia + ácido cítrico + EDTA; T7. T5 + T6; T8. ácido bórico + uréia + ácido cítrico + EDTA + molibdato de sódio + enxofre + cloreto de cálcio; T9. sulfato de zinco + ácido cítrico + EDTA + sulfato de Fe + sulfato de Mn + sulfato de Mg, e T10. T8+T9. Foram utilizadas doses de 110 g ha-1 de B e 250 g ha-1 de Zn, em cada aplicação. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições e, para comparação de médias, foi utilizado o teste de Tukey. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: 1) a produção e os teores de SST e ATT dos frutos da pereira-japonesa e da pinheira não foram influenciados pela aplicação foliar de B e de Zn; b) a mistura de ácido bórico com quelatos foi eficiente no fornecimento de B às plantas de pereira- japonesa, o mesmo não ocorrendo para pinheira, c) o sulfato de zinco + produtos quelatizantes foram eficientes no aumento dos teores foliares de Zn somente na pereira.
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Avaliou-se a influência da época de aplicação pós-colheita do 1-metilciclopropeno (1-MCP) e do frigoarmazenamento sobre a vida útil de mangas 'Tommy Atkins', colhidas em estádio de maturação 2 (casca de cor verde-clara no ápice do fruto e polpa levemente amarela próximo à semente). Para estudo da época de aplicação, foram comparados: controle, aplicação apenas no início do armazenamento refrigerado e aplicação apenas no final da refrigeração. Os frutos foram expostos a 1.500 nL.L-1 de 1-MCP durante 12 horas. As avaliações foram realizadas aos 0; 7; 15; 18; 20; 21 e 22 dias, sendo que até o décimo quinto dia os frutos estiveram sob refrigeração (10,6ºC ± 3,6 e 84% UR ± 7) e, em seguida, foram transferidos para temperatura ambiente (24,4ºC ± 2,9 e 42% UR ± 11). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em fatorial 3x7 (época de aplicação de 1-MCP x tempo de armazenamento), com quatro repetições. O aumento do croma e a redução no ângulo de cor da casca foram mais graduais nos frutos tratados com 1-MCP no final da refrigeração. A aplicação no início da refrigeração atrasou temporariamente o decréscimo na acidez titulável. O amaciamento da polpa ocorreu mais lentamente, até o sexto dia após a saída da câmara fria, nos frutos que receberam 1-MCP, independentemente da época de aplicação. Contudo, aos 22 dias, essas diferenças não eram mais reconhecidas. Registrando-se equivalência entre as duas épocas de aplicação, a opção pelo tratamento no início da refrigeração resulta em menor interferência nas operações pós-colheita atualmente praticadas.
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Este trabalho teve como objetivo determinar a influência do intervalo entre a colheita e a aplicação do 1-MCP na sua eficiência como retardador do amadurecimento de mamões 'Golden'. Os frutos foram colhidos em pomares comerciais da região de Linhares-ES, no estádio 2 de maturação, armazenados a 11±1ºC e submetidos à aplicação de 1-MCP (100nL.L-1) após 0; 1; 2 e 3 dias da colheita. Frutos tratados e não-tratados permaneceram durante 6 dias a 11±1ºC e, em seguida, foram armazenados a 22±1,5ºC e 80-90%UR, até completo amadurecimento. O 1-MCP retardou a perda de firmeza e a mudança da cor da casca dos frutos. Os frutos sem 1-MCP atingiram firmeza ideal para consumo entre o 2º e o 4º dia a 22ºC. Os frutos que receberam 1-MCP no 2º ou no 3º dia após a colheita, atingiram ponto de consumo entre o 8º e o 10º dia a 22ºC. Aqueles tratados no 1º dia após a colheita atingiram firmeza de consumo no 12º dia a 22ºC, e aqueles que receberam 1-MCP no dia da colheita, não amoleceram. A coloração da casca teve comportamento similar ao da firmeza, porém em menor intensidade. Houve pequeno aumento no teor de sólidos solúveis dos frutos em função do amadurecimento. Quanto menor o intervalo entre a colheita e a aplicação do 1-MCP maior sua eficiência como retardador do amadurecimento de mamões 'Golden'. Essa informação é fundamental na definição da tecnologia de aplicação desse regulador vegetal.
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O presente trabalho avaliou a eficiência da pasteurização e o uso de preservativos em polpas de manga Tommy Atkins (Mangifera indica L.) refrigeradas. Antes da confecção dos tratamentos, os frutos foram higienizados em solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) a 100 mg. L-1, por 10 minutos. Após o processamento, foi realizado o ajuste do pH das polpas para 3,0, e o ajuste da atividade de água (Aa) para 0,95. As variáveis utilizadas foram a pasteurização (água fervente a 95 ± 5 ºC, por 0 e 1 minuto), a adição de benzoato de sódio nas concentrações de 0; 200 e 500 mL.L-1 , e dióxido de enxofre (SO2) a 0; 100 e 200 mL.L-1. As polpas foram então embaladas em sacos de polietileno de baixa densidade (PEBD) de 0,060 mm (0,10 x 0,12 m - sem espaço livre e contendo 500g de polpa), e armazenadas em câmara frigorífica a 20 ± 1 ºC e 80 ± 3% de U.R, por 28 dias. Ao final do experimento, os tratamentos não-submetidos à pasteurização apresentaram os maiores níveis de ácido ascórbico. Entretanto, nesses mesmos tratamentos, foram intensa atividade microbiana e elevados níveis de pH. Não foram detectadas diferenças significativas entre os tratamentos testados nas análises de acidez titulável (AT) e sólidos solúveis (SS). Devido à ausência de escurecimento nas polpas trabalhadas, durante todo o período experimental, não se podem detectar as diferenças entre a aplicação do SO2 e a utilização da pasteurização. O menor índice de contaminação microbiológica e a preferência dos julgadores no painel sensorial foram atribuídos aos tratamentos submetidos à pasteurização, adição de benzoato de sódio a 500 mL.L-1 e adição de dióxido de enxofre a 200 mL.L-1.
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A citricultura paulista é a maior do mundo, sendo de extrema importância manejos que visem a aumentar e melhorar a produção de frutos. Com vistas a isso, foi instalado na EECB (Bebedouro-SP), em um Latossolo Vermelho distrófico típico, um experimento com a aplicação de cinco doses de calcário calcinado, em julho/99. Os efeitos no solo foram avaliados através de amostragens nas camadas de 0-10; 10-20; 20-40 e 40-60 cm, aos 6; 12; 18; 24; 30 e 36 meses. Através da utilização de modelos lineares, constatou-se que os efeitos da aplicação superficial de calcário no solo podem atingir até a camada de 20-40 cm, sendo a saturação por bases uma ótima característica indicadora da ação do corretivo. A máxima reação do calcário ocorreu entre 12 e 18 meses após a aplicação. O estado nutricional das plantas e a produção foram alterados, significativamente em função da aplicação superficial de calcário, sendo que melhores respostas da planta foram obtidas com saturação por bases de aproximadamente 50%.
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De acordo com o Agrianual (2005), a produção citrícola brasileira é de 17,7 milhões de toneladas ano-1,ocupando aproximadamente 1 milhão de hectares no território brasileiro e, deste total, 810 mil hectares localizam-se no Estado de São Paulo. A maioria dos solos brasileiros, inclusive aqueles onde foram instalados os pomares cítricos, apresenta reação ácida. Esta é, sem dúvida, a principal condição desfavorável dos solos e um dos fatores limitantes da produção em solos tropicais. O presente trabalho teve por objetivo estudar o efeito de diferentes modos de aplicação de calcário e de micronutrientes e analisar, de forma comparativa, os custos destes tratamentos em um pomar de laranjeira. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Morumbi, município de Estrela D'Oeste-SP, num Argissolo Vermelho-Amarelo. A variedade de laranjeira utilizada foi a 'Natal', enxertada em limão Cravo, com 6 anos de idade e espaçamento 5 x 8 m. O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas, com 3 repetições, com 5 tratamentos principais (sem calcário; a necessidade total de calcário (NC) incorporado; NC sem incorporação; ¹/2 NC no primeiro ano + ¹/2 NC no segundo ano e ¹/3 NC no primeiro ano, + ¹/3 NC no segundo ano, + ¹/3 NC no terceiro ano) e dois tratamentos secundários [micronutrientes via solo (FTE-BR 12: 11,5 % de ZnO e B2O3; 1% CuO; 5,4% de Fe2O3; 5,5% de MnO2; 0,2% de MoO3) e micronutrientes via foliar (sulfato de zinco a 0,5% e ácido bórico a 0,08%)], distribuídos em blocos casualizados. Não houve efeito significativo dos modos de aplicação da calagem e de micronutrientes sobre as variáveis avaliadas (produção, sólidos solúveis totais, acidez total titulável). Para massa média do fruto, o efeito significativo aconteceu apenas no primeiro ano, com a calagem em dose única e sem incorporação, e micronutrientes via solo. Concluiu-se que não houve efeito significativo dos modos de aplicação do calcário e dos micronutrientes para produção e massa média dos frutos da laranjeira 'Natal', e a receita líquida foi positiva em todos os tratamentos, sendo que o tratamento 5 [¹/3 da necessidade total de calcário (NC) no 1º ano + ¹/3 da NC no 2º ano, + ¹/3 da NC no 3º ano] apresentou o melhor valor acumulado (U$ 3.721,85 ha-1).
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Com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação pré-colheita de cálcio na qualidade e no teor de nutrientes de frutos de manga Tommy Atkins, foi realizado um experimento em um pomar comercial com dez anos de idade, localizado no município de Petrolina-PE. Foram avaliados sete tratamentos, sendo duas fontes comerciais de cálcio e três dosagens de cada fonte (5,8; 11,6 e 17,4 mmol L-1 de Ca na forma de Ca-quelatizado e 45,0; 90,0 e 135,0 mmol L-1 de Ca na forma de CaCl2.2H2O), além de um tratamento-controle. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. As aplicações dos tratamentos foram realizadas quinzenalmente, iniciadas quando os frutos apresentavam tamanho chumbinho (5 a 10 mm) e estenderam-se até duas semanas antes da colheita. Foram realizadas seis pulverizações de uma calda contendo os tratamentos, sendo que, em cada aplicação, foram fornecidos 12,5 L/planta de calda. Os frutos foram colhidos no estádio de maturação 2. Quarenta frutos, agrupados em lotes de dez, foram acondicionados em caixas de papelão com capacidade para 6 kg e submetidos ao armazenamento por 0; 20; 30 e 40 dias sob refrigeração (10.5±1.0°C e 90±5% de UR). Depois de retirados da câmara fria, os frutos foram mantidos por cinco dias em sala de amadurecimento a 21±1°C e 60±5% de UR. Foram determinados os teores de N, K, Ca e Mg na casca e na polpa dos frutos no lote equivalente ao tempo inicial de armazenamento e avaliada a incidência de colapso interno em todos os lotes. A aplicação de cálcio tanto na forma quelatizada quanto de sal solúvel aumentou as concentrações do nutriente na casca dos frutos. Aplicações de Ca-quelatizado mostraram-se eficientes em aumentar as concentrações de cálcio na polpa dos frutos, podendo contribuir para prevenir a ocorrência de colapso interno em curto período de armazenamento.
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O uso de indutores de resistência em plantas representa um método alternativo e promissor no controle de podridões pós-colheita de frutos. Assim sendo, foi conduzido um experimento na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos - PR, no ano de 2004, com objetivo de avaliar a aplicação pré-colheita de quitosana e acibenzolar-S-metil (ASM) sobre o comportamento pós-colheita de frutos de morangueiro da cultivar Aromas. O efeito da aplicação de quitosana (0,5; 1,0 e 2,0%) e de uma dose de ASM (0,0025%) foi verificado em relação à testemunha (água destilada) e ao tratamento-controle com aplicação de fungicidas. A aplicação na pré-colheita de quitosana, nas três doses avaliadas, retardou a maturação dos frutos, manteve maior firmeza de polpa e acidez titulável e diminuiu a perda de massa. Esses tratamentos também diminuíram a produção de etileno, o teor de açúcares redutores e mantiveram mais elevado os teores de polifenóis totais. A aplicação de quitosana, nas três doses avaliadas, induziu maior resistência das plantas a patógenos, resultando na diminuição de podridão dos frutos em pós-colheita. No entanto, a concentração de 2% de quitosana causou dano aos frutos na pós-colheita, elevando a taxa respiratória e o teor de açúcares redutores. O ASM teve efeito na retenção da acidez titulável e na redução de podridões, similar ao tratamento com fungicidas. A aplicação de quitosana e ASM na pré-colheita não interferiu na qualidade organoléptica dos frutos em pós-colheita.
Resumo:
Na região Sul do Brasil, as aplicações foliares de cálcio têm sido usadas durante o ciclo produtivo do pessegueiro. Entretanto se carece de conhecimentos sobre o teor de cálcio e de outros nutrientes na folha, usada para estimar o estado nutricional da planta, no fruto, utilizado como referência para definir a ocorrência de distúrbio fisiológico e na produção. O trabalho objetivou avaliar o efeito de pulverizações foliares de diferentes fontes de cálcio no seu teor e de outros nutrientes nas folhas, nos frutos e na produção. O trabalho compreendeu dois experimentos e foi conduzido na safra agrícola de 2003/2004, em um pomar comercial de pessegueiro da cultivar Chimarrita, em Pinto Bandeira-RS, sobre um Cambissolo Húmico. O experimento 1 consistiu de uma, duas e três pulverizações foliares de cloreto de cálcio nas concentrações de 0 (água); 0,5; 1,0 e 2,0%. O experimento 2 compreendeu uma, duas e três pulverizações foliares de nitrato de cálcio nas concentrações de 0 (água); 0,5; 1,0 e 2,0%. O delineamento experimental usado nos dois experimentos foi de blocos ao acaso, com três repetições e três plantas por parcela, que foram distribuídas ao longo da linha de plantio. Nas plantas dos dois experimentos, foram coletadas folhas completas (limbo+pecíolo) do terço médio dos ramos do ano, nos diferentes lados da planta, secas, moídas e preparadas para a análise dos teores de cálcio, nitrogênio, potássio e magnésio. Na maturação completa, os frutos foram colhidos e determinados a massa, a produção e os teores de cálcio, nitrogênio, potássio e magnésio. Os resultados mostraram que as aplicações foliares de cloreto de cálcio e nitrato de cálcio durante o ciclo produtivo do pessegueiro aumentaram o teor de cálcio na folha. Porém, não afetaram o teor de nitrogênio, potássio e magnésio na folha, o teor de cálcio, nitrogênio, potássio e magnésio no fruto e na produção.
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Para aplicar elevada quantidade de K no solo, é necessário que exista Mg em quantidade adequada, para evitar o aparecimento de distúrbios fisiológicos na bananeira. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação de potássio (K), magnésio (Mg) e calcário sobre o desenvolvimento de mudas de bananeira 'Prata-anã' (AAB) cultivadas em casa de vegetação. Os tratamentos foram distribuídos no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições em esquema fatorial (5x5x2), correspondentes a cinco doses de K (0; 200; 400; 800 e 1.600 mg dm-3), cinco doses de Mg (0; 30; 60; 90 e 180 mg dm-3) e duas doses de calcário dolomítico (0 e 2 t ha-1). A produção da massa da matéria seca das mudas de bananeira aumentou com as aplicações de K e calcário no solo e reduziu com as doses de Mg. Para a produção máxima da massa da matéria seca da parte aérea das mudas de bananeira, a relação Ca: K: Mg no solo apresentou valores de 2,0: 0,3: 0,9, que correspondem a 62%, 9% e 28% da saturação por base, respectivamente.