1000 resultados para Sociedade anônima, discursos, ensaio, conferências, Brasil


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A eroso em sulcos formada a partir da concentrao do escoamento superficial nas depresses da superfcie do terreno, evoluindo para a formao de canais ou ravinas, o que faz aumentar a degradao dos solos pela eroso hdrica. Os objetivos deste trabalho foram avaliar as condies hidrulicas do escoamento em sulcos pr-formados, caracterizando o regime de escoamento, e avaliar mudanas induzidas na geometria desses sulcos. Para isso, um experimento foi realizado num Cambissolo Hplico do serto pernambucano, municpio de Serra Talhada, Brasil. Os tratamentos consistiram na aplicao de vazes de 17,5; 47,0; 60,0; 77,0; e 110,0 L min-1; com durao de 20 min, em sulcos pr-formados em um solo recm-preparado. O aprofundamento dos sulcos foi dominante no incio dos testes. A partir do momento em que o sulco atingiu o solo no revolvido, o processo erosivo, ou seja, a ao da tenso cisalhante, caracterizou-se principalmente pelo alargamento do canal, desgastando com maior proporo a base das paredes laterais dos sulcos. A ao da concentrao do escoamento superficial nos sulcos experimentais produziu regimes de escoamento na faixa de transio supercrtico, atestando a ocorrncia da eroso em sulcos. O cisalhamento na base do sulco, provocado pelo escoamento, facilitou o desmoronamento nas paredes laterais.

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A avaliao da disponibilidade de K para as plantas feita pela estimativa de seus teores na forma trocvel. Mtodos multielementares aumentam a eficincia nos laboratrios de anlises de solo, porm a capacidade de troca de ctions (CTC) do solo pode alterar a predio do K disponvel. O objetivo deste trabalho foi estimar o K disponvel para o milho e para a soja em solos representativos do Estado do RS, pelos mtodos Mehlich-1 (M1), Mehlich-3 (M3), resina de troca inica (resina) e Acetato de Amnio pH 7,0 (AcNH4), bem como verificar se a CTC influencia a estimativa da disponibilidade de K no solo para as plantas. O experimento foi conduzido em microparcelas a cu aberto e, aps 45 dias de cultivo, quantificou-se a matria seca da parte area das plantas e determinou-se o o teor de K no tecido. Foram feitas as correlaes entre os teores de K extrados pelos mtodos e a relao com a absoro de K pelas plantas em todos os solos e separando os solos em classes de CTC. As quantidades de K extradas pela resina foram aproximadamente 50 % menores que as das solues de M1, M3 e AcNH4. Os coeficientes de correlao entre os teores de K extrado pelos mtodos tiveram alto grau de associao. A relao entre os teores de K acumuladas pelas culturas e os teores extrados pelos mtodos no diferiram, independentemente da separao por classes de CTC. A disponibilidade de K para as plantas em solos do RS pode ser feita pelos mtodos testados no presente trabalho. No houve diferena entre os mtodos na avaliao da disponibilidade de K nas classes de CTC. O mtodo da resina, embora no diferindo dos demais na predio do teor de K disponvel, apresenta desvantagem em relao aos demais pela menor capacidade extrativa, o que resulta em classes de disponibilidade menores e propicia o erro analtico.

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A dinmica e os atributos da matria orgnica do solo (MOS) h muito vm sendo estudados em solos minerais. Entretanto, em condies tropicais, poucos estudos envolvem os solos orgnicos e a caracterizao das substncias hmicas (SH), ou sua relao com atributos qumicos relevantes, para avaliar o potencial agrcola. Os objetivos deste estudo foram: avaliar atributos qumicos de Organossolos Hplicos de diferentes regies do Brasil; quantificar o teor de C orgnico no solo e nas fraes da MOS; e avaliar as relaes entre esses atributos em cada ambiente de formao. Foram avaliados os atributos qumicos e quantificados os teores de C orgnico total e das fraes da MOS (cido flvico - C-FAF, cido hmico - C-FAH e humina - C-HUM), bem como as relaes C-FAH/C-FAF, C-EA/C-HUM, em que C-EA (carbono do extrato alcalino) obtido pelo somatrio de C-FAF e C-FAH. Os Organossolos apresentaram elevada acidez, saturao por bases abaixo de 50 % e elevada capacidade de troca catinica potencial (T), embora com valores altos de Ca2+ e Mg2+ e de soma de bases, na maioria dos perfis. Os teores de C nas fraes hmicas apresentaram correlao significativa com diferentes atributos dos solos, como entre os valores de C-FAH e de C-HUM e os teores de N, H+ e T. O C-HUM e o C-FAH predominaram sobre o C-FAF. A relao C-FAH/C-FAF foi menor nos horizontes mais superficiais, dos perfis com maior intensidade de uso ou efeito de queimadas, assim como os teores de matria orgnica, C-HUM e C-FAH. Os atributos qumicos e os teores de C nas substncias hmicas refletiram o grau de transformao da MOS e alteraes pelo uso agrcola, indicando a vulnerabilidade dos Organossolos.

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Solos de vrzea sob cultivo de arroz irrigado contribuem com aproximadamente 18 % das emisses totais de metano (CH4) do Estado do Rio Grande do Sul. Entretanto, a liberao de CH4 depende do curso de reduo de cada solo. O objetivo do presente estudo foi avaliar a dinmica da emisso desse gs de efeito estufa (GEE) em seis solos: Gleissolo (2), Planossolo (2), Chernossolo e Neossolo, representativos do cultivo de arroz irrigado no Sul do Brasil, visando identificar tambm sua relao com propriedades do solo e as alteraes eletroqumicas da soluo aps o alagamento. O experimento foi realizado em casa de vegetao, com trs repeties, segundo delineamento de blocos casualizados. Os solos foram dispostos em vasos de PVC mantidos com uma lmina de gua de 10 cm de altura e cultivados com arroz. A avaliao das emisses de CH4 foi realizada semanalmente, do 3 ao 66 dia aps o alagamento (DAA) do solo, com o auxlio de uma cmara de PVC acoplada ao topo dos vasos. As amostras de ar foram coletadas em quatro intervalos de 5 min, para estimativa das taxas de emisso de CH4. A soluo do solo tambm foi coletada e caracterizada. O incio da emisso de CH4 variou entre os solos e, normalmente, ocorreu aps a quase total reduo do Fe3+ (em torno de 90 % da maior liberao de Fe2+) e estabilizao dos valores de pH e de Eh da soluo. A emisso total de CH4 variou de 8,5 a 44,2 g m-2 e apresentou relao sigmoidal com os teores de C orgnico dos solos (r=0,83, p < 0,05), sugerindo que a disponibilidade de C somente foi limitante para o processo de metanognese em teores inferiores a 8 g kg-1 de C no solo. Os resultados mostram que a dinmica e as quantidades totais de CH4 emitidas so influenciadas pelo tipo de solo e que esforos devem ser direcionados para determinao dos fatores de emisso de CH4 para os diferentes solos representativos da produo de arroz no Sul do Brasil, bem como na avaliao do efeito de prticas agrcolas na mitigao das emisses desse GEE nos diferentes solos.

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O cultivo orgnico com incluso de material orgnico fresco altera propriedades fsicas e qumicas do solo e, com isso, pode resultar em modificaes nas caractersticas biolgicas deste. Assim, o objetivo deste estudo foi estudar os efeitos do manejo da videira (Vitis labrusca L.) sobre as propriedades qumicas e microbianas do solo. Em outubro de 2006, amostras de solo foram coletadas de dois experimentos instalados em 2000 e de uma rea adjacente com floresta. Os seguintes tratamentos foram avaliados em um esquema fatorial 2 x 2 x 2: (i) orgnico (ORG) e convencional (CONV); (ii) dos cultivares (IAC-766/Isabel e IAC-766/Bord); e (iii) da heterogeneidade espacial (linha e entrelinha) sobre as propriedades qumicas e microbianas de um solo arenoso. Foi observada a formao de trs grandes grupos (CONV, ORG/linha e ORG/entrelinha), que se destacaram na rea de floresta. As variveis qumicas e microbianas, com exceo do K, foram alteradas em relao aos manejos da videira. Houve efeitos do cultivar no N da biomassa microbiana e na respirao basal (CO2). Tambm foram observados efeitos de heterogeneidade espacial do solo no C da biomassa microbiana e em atributos qumicos, como P, pH, Mg e micronutrientes. No sistema orgnico da videira, aumentaram-se o carbono orgnico do solo (COS) e a biomassa microbiana na linha e entrelinha, em comparao com a videira convencional. Os aumentos foram de 172 % no SOC, 100 % no Cmic e 223 % no Nmic, na linha do orgnico. Os manejos da videira e a heterogeneidade espacial do solo foram os fatores mais relevantes no agrupamento (ou separao) das reas devido s mudanas nos atributos qumicos do solo, principalmente o COS, e na biomassa microbiana.

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Estimativas da perda de gua e solo por eroso tm sido realizadas ao redor do mundo, com base na utilizao de modelos empricos ou conceituais, como o SWAT (Soil and Water Assessment Tool). O SWAT, amplamente utilizado para predizer o impacto das alteraes no uso e no manejo do solo, entre outros, sobre a perda de solo e a vazo de curso de gua, extremamente sensvel qualidade dos dados de entrada. Assim, antes da simulao necessrio que se realize uma anlise de sensibilidade de tal forma que se possa dar nfase maior aquisio e refinamento de determinados dados, diminuir as incertezas e aumentar a confiana nos resultados gerados. O processo de calibrao, embora demorado, deve ser sempre realizado a fim de garantir que os resultados da simulao sejam comparveis aos dados obtidos em campo. O sucesso da aplicao do modelo nessa bacia, sem estudos desse tipo, possibilita que os resultados sejam extrapolados para bacias de caractersticas semelhantes. Neste trabalho, a partir dos resultados produzidos em 10 parcelas experimentais instaladas na bacia hidrogrfica do ribeiro So Bartolomeu, regio Sudeste do Brasil, foram realizadas a anlise de sensibilidade e a calibrao do modelo SWAT. Os resultados foram satisfatrios, de acordo com o coeficiente de eficincia de Nash e Sutcliffe (COE), utilizado para avaliao do desempenho do modelo, sendo obtidos os valores de COE de 0,808 para a produo de sedimentos e 0,997 para a vazo, os quais representam modelos bem calibrados. A anlise de sensibilidade no foi influenciada pela maior ou menor discretizao da bacia, o que facilitou o processo de anlise. A sensibilidade dos parmetros foi varivel em cada sub-bacia, de acordo com seu uso e ocupao, no podendo ser generalizada, isto , as caractersticas das sub-bacias exercem influncia na sensibilidade dos parmetros.

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A resistncia do solo penetrao um parmetro frequentemente utilizado como indicador da compactao do solo em sistemas de manejo, podendo relacion-lo diretamente com o crescimento e a produtividade das culturas em geral. Para isso, importante a utilizao de mtodos geoestatsticos em sua avaliao, por considerar a heterogeneidade dos dados ao longo da rea. O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade espacial da resistncia mecnica do solo penetrao (RP) em um Vertissolo cultivado com manga. A coleta de dados foi realizada em rea do Projeto Mandacaru I, em Juazeiro-BA, utilizando um penetrmetro eletrnico para determinao da RP nas camadas de 0,00-0,10, 0,10-0,20, 0,20-0,30 e 0,30-0,40 m e um GPS de navegao para determinao da posio geogrfica dos pontos. Tambm foram feitas coletas de amostras de solo, para determinao da umidade e da textura. Na anlise dos resultados foram utilizadas a estatstica descritiva e a aplicao da geoestatstica. A partir dos resultados, pde-se constatar aumento da RP ao longo das camadas mais profundas, podendo atingir nveis acima de 3,000 kPa em zonas especficas da rea. Por meio desses resultados, possvel monitorar a compactao, que se mostrou crtica em determinados pontos, e realizar o manejo do solo em pontos localizados, dependendo do nvel de compactao.

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A qualidade da gua usada na irrigao um fator decisivo para a produtividade dos cultivos e para a qualidade do solo no semirido brasileiro. Foram avaliados os efeitos das concentraes salinas da gua de duas fontes distintas (rio e poo raso) sobre os atributos fsicos: argila dispersa em gua, grau de floculao, densidade e porosidade do solo, estabilidade e dimetro mdio ponderado de agregados estveis em gua de um Neossolo Flvico Ta eutrfico, cultivado com a bananeira Musa sp. cv. Pacovan, durante os anos 2000/2001. A densidade do solo, a argila dispersa em gua e o grau de floculao mostraram-se sensveis aos incrementos de sais no solo irrigado com gua da fonte poo. Os movimentos de contrao e expanso do solo estudado, muito provavelmente, influenciaram as variaes observadas na macroporosidade e estabilidade de agregados, pois as concentraes salinas das guas das duas fontes no foram suficientemente altas para alterar esses atributos fsicos. O curto espao de tempo em que o solo foi submetido ao de agentes salinizadores pode ter diminudo e, ou, mascarado os efeitos dos sais sobre os processos de floculao e disperso.

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As vrzeas do rio Solimes so reas inundveis com predomnio de Gleissolos, onde se estabeleceu grande parte da populao rural do Estado do Amazonas. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar e classificar cinco perfis de Gleissolos, distribudos em trs reas da bacia do Mdio Amazonas, localizados nas vrzeas dos municpios de Manacapuru e Iranduba. Aps a descrio morfolgica dos solos, coletaram-se amostras dos seus horizontes para caracterizao fsica, qumica e mineralgica. Similarmente, todos os perfis apresentaram expressiva gleizao na matriz do solo, com cores cinzenta a cinzenta-esverdeada, nos horizontes mais superficiais, e cinzenta-clara a cinzenta-escura, nos subsuperficiais, denotando a reduo do ferro. Os teores mais elevados da frao areia em horizontes de subsuperfcie indicaram presena de diferentes camadas de deposio fluvial, enquanto os elevados teores de silte evidenciaram a natureza sedimentar recente e o baixo grau de desenvolvimento pedogentico desses solos. Os ctions predominantes nos solos foram Ca2+ e Mg2+, que apresentaram porcentagens de sdio trocvel (PST), com amplitude de variao entre 0,70 e 2,09. Os valores de carbono orgnico encontrados foram menores de 80 g kg-1, apresentando a natureza mineral dos sedimentos recm-depositados. A composio mineralgica da frao argila revelou presena significativa de argilominerais 2:1, mas sem grande variabilidade entre os perfis. Esses resultados refletiram-se em elevada soma e saturao por bases, caracterizando solos eutrficos e com argila de atividade alta.

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Os Organossolos so formados em condies geomrficas e climticas que favorecem o acmulo de material orgnico e sua drenagem para uso agrcola conduz a subsidncia e modificaes no teor de matria orgnica do solo (MOS), com implicaes na sustentabilidade desses solos. O objetivo deste trabalho foi avaliar alguns atributos fsicos e sua relao com o teor e grau de decomposio da matria orgnica de Organossolos Hplicos formados em ambientes hidromrficos, nos Estados do Rio de Janeiro (clima tropical atlntico Aw), Maranho (tropical Awh) e Paran (subtropical Cfb), com distintos usos. Foram utilizados os mtodos recomendados no Sistema Brasileiro de Classificao de Solos (SiBCS) para caracterizao de oito perfis, totalizando 30 horizontes, de Organossolos, sendo o teor de matria orgnica quantificado pelo mtodo da mufla. Os atributos fsicos densidade do solo (Ds), densidade da matria orgnica (DMO), percentual de material mineral (MM) e resduo mnimo (RM) refletiram no teor e grau de transformao do material orgnico. A Ds variou de 0,09 a 0,93 Mg m-3, com mdia de 0,44 Mg m-3 e a DMO, de 0,02 a 0,66 Mg m-3, sendo a mdia de 0,28 Mg m-3. Observou-se relao diretamente proporcional entre a Ds e os atributos MM e RM. Quanto ao grau de decomposio, os materiais orgnicos foram identificados principalmente nas classes de hmicos e spricos; porm, como classes distintas foram obtidas em funo do mtodo usado, recomenda-se o uso do ndice de pirofosfato e teor de fibras esfregadas em conjunto, definindo as classes por faixa de valores. Os Organossolos com menor alterao antrpica, no Estado do Rio de Janeiro (RJ02 e RJ08), apresentaram os maiores teores de matria orgnica e os menores valores de Ds, DMO e MM. Assim, esses atributos so relevantes como indicadores do potencial de subsidncia e da degradao dos Organossolos, solos relevantes pelo seu alto estoque de carbono e para a preservao de aquferos.

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Estudos com Espodossolos de ambientes tropicais de tabuleiros costeiros ainda so escassos. Este trabalho visou caracterizar perfis desses solos, tanto nos tabuleiros como em uma restinga nos Estados da Paraba e do Pernambuco, Nordeste do Brasil. O estudo foi realizado com 14 perfis, inseridos em relevo predominantemente plano e sob cultivo de cana-de-acar, em que foram realizadas anlises fsicas, qumicas e mineralgicas. Com relao s condies de drenagem, a maioria dos perfis foi definida como moderada a imperfeitamente drenada, com o lenol fretico presente a uma profundidade de 182, 85 e 74 cm, em trs deles. A textura evidenciou-se predominantemente arenosa, com variaes entre areia, areia-franca e franco-arenosa, sempre com valores da frao argila inferiores a 130 g kg-1. Com relao s propriedades qumicas, observaram-se acidez elevada, baixa saturao por bases, baixa CTC e alta saturao por Al3+. Alguns horizontes com cores nos matizes 10YR e 7,5YR, com valores entre 5 e 7 e cromas de 2 a 8 classificados como Bs, apresentaram teores de matria orgnica mais altos que alguns horizontes classificados como Bhs, demonstrando a insuficincia do critrio da cor para identificao desses horizontes cimentados. A mineralogia dos solos apresentou predominncia de caulinita e quartzo na frao argila, com pequena representao de ilita, gibbsita, feldspato e anatsio. Nos tabuleiros, alm desses minerais, tambm ocorreu a goethita. Na frao silte, verificou-se a predominncia de quartzo e caulinita em todos os solos e, em menor expresso, anatsio, feldspato, goethita e gibbsita. Na frao areia, houve predominncia do quartzo em todos os perfis, com traos de feldspato.

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Os Organossolos so geralmente associados s regies Sudeste e Sul do Brasil, e so poucos os estudos sobre a ocorrncia e os efeitos do uso e manejo agrcola desses solos na regio Nordeste. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar fsica, qumica e morfologicamente seis perfis de Organossolos de vrzeas dos Estados do Cear, Rio Grande do Norte e da Paraba e correlacionar seus atributos ao ambiente de formao, alm de quantificar seus estoques de carbono e suas capacidades de armazenamento de gua. Foram utilizados os mtodos recomendados no Sistema Brasileiro de Classificao de Solos (SiBCS) para caracterizar qumica e fisicamente o solo, bem como a umidade e o volume residual dele. O aumento dos valores da Ds nos horizontes foi em decorrncia da maior decomposio das fibras esfregadas (FE) e da reduo dos teores de matria orgnica. O volume residual apresentou correlaes positiva e significativa a 5 % com o valor de resduo mnimo (r = 0,64) e Ds (r = 0,74) e negativa com a porcentagem de FE (r = -0,75), podendo ser usado para avaliar a subsidncia desses solos. As propriedades qumicas foram influenciadas pelo material orgnico e pelos sedimentos fluviomarinhos. A variao da drenagem influenciada pela posio no relevo e pelo uso agrcola dos solos conduziu a classes de diferentes graus de decomposio da matria orgnica e com isto s classes dos Organossolos Fbrico, Hmico e Sprico. Um dos perfis CE1, com maior influncia de sedimentos marinhos, foi classificado como Organossolo Tiomrfico com carter soldico.

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Os modelos digitais de elevao (MDEs) so fontes fundamentais para correlacionar a ocorrncia e distribuio de solos com a paisagem pelo mapeamento digital de solos (MDS). A influncia dos tipos e das resolues dos MDEs na capacidade de predio dos modelos preditores de classes de solo ainda pouco estudada. Neste estudo, foram avaliados e comparados os efeitos de diferentes MDEs na predio de ocorrncia de unidades de mapeamento de solo (UM). Foram correlacionados 12 atributos do terreno derivados de diferentes MDEs com a ocorrncia de UM. Os MDEs utilizados foram os oriundos dos projetos SRTM v4.1, ASTER GDEM v2, TOPODATA e Brasil em Relevo, e os MDEs gerados a partir de curvas de nvel na escala de 1:50.000, com resolues de 30 e 90 m. Os modelos preditores foram treinados por rvore de deciso (Simple Cart) com dados amostrados em 4.280 pontos aleatrios contendo informaes dos solos extrados de um mapa convencional de solos na escala 1:20.000 e 12 atributos do terreno derivados de seis MDEs com tamanhos de pixel de 30 e 90 m. A validao dos modelos preditores de UM foi realizada com a totalidade dos dados da rea. Os atributos do terreno que melhor explicaram a ocorrncia das UM foram elevao, declividade, comprimento de fluxo e orientao das vertentes. Os MDEs com tamanho de pixel de 30 m geraram correlaes solo-paisagem menos acuradas. Os modelos preditores mais acurados e com maior nmero de UM estimadas foram os gerados a partir dos MDEs com resoluo espacial de 90 m (SRTM v4.1 e CN90), sendo esses os MDEs mais indicados para o MDS, quando predominarem relevos plano e suave ondulado.

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O ensaio de consolida&#231;&#227;o preconiza a utiliza&#231;&#227;o de um consolid&#244;metro. Esse equipamento, at&#233; ent&#227;o, n&#227;o era produzido e comercializado no Brasil. Os modelos n&#227;o automatizados dispon&#237;veis para importa&#231;&#227;o, apesar da proposta de baixo custo, ainda s&#227;o r&#250;sticos e necessitam de cont&#237;nua calibra&#231;&#227;o dos n&#237;veis de press&#227;o durante a realiza&#231;&#227;o do ensaio. A exclusividade e interven&#231;&#227;o de um t&#233;cnico durante todo o ensaio, associada &#224; prec&#225;ria coleta de dados nesses modelos, ainda s&#227;o os principais fatores que t&#234;m inviabilizado a consolida&#231;&#227;o desse ensaio na ci&#234;ncia do solo brasileira. Como alternativa a esses problemas, este trabalho teve por objetivos desenvolver e automatizar um consolid&#244;metro a partir de um Controlador L&#243;gico Program&#225;vel (CLP) com interface homem-m&#225;quina (IHM). O equipamento &#233; constitu&#237;do de um gabinete de metal que aloja conjuntos de dispositivos pneum&#225;ticos, eletr&#244;nico-digital e atuadores de for&#231;a e posi&#231;&#227;o. O funcionamento de cada dispositivo de forma isolado ou conjugado &#233; gerenciado por meio de um software em linguagem de programa&#231;&#227;o ladder, que, a partir de um CLP com IHM incorporada, possibilita armazenar instru&#231;&#245;es e implementar fun&#231;&#245;es. A interface entre o PC e o consolid&#244;metro &#233; feita pelo software CA-Linker, v 1.0, projetado especificamente para o equipamento. O uso do CLP com IHM incorporada permitiu o desenvolvimento e a automa&#231;&#227;o do consolid&#244;metro. O desempenho e a efici&#234;ncia do conjunto de dispositivos (pneum&#225;ticos, eletr&#244;nico-digital e atuadores de for&#231;a e press&#227;o) foram comprovados pelos excelentes resultados dos valores de deforma&#231;&#227;o e press&#227;o obtidos em fun&#231;&#227;o do tempo e, principalmente, do comportamento da curva de compress&#227;o, gerada pelos ensaios de compress&#227;o.

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A correla&#231;&#227;o entre as caracter&#237;sticas f&#237;sicas e qu&#237;micas do solo e o teor de merc&#250;rio natural &#233; importante para identificar aquelas que mais influenciam na reten&#231;&#227;o desse elemento nesses solos e sua distribui&#231;&#227;o nos diversos compartimentos ambientais. Esse estudo teve por objetivos determinar o teor de Hg de solos sem influ&#234;ncia antropog&#234;nica e correlacionar esse teor com as caracter&#237;sticas f&#237;sicas e qu&#237;micas dos solos. A relev&#226;ncia deste trabalho se deve ao fato que a maioria das pesquisas &#233; focada em solos contaminados e, em caso de solos tropicais, as pesquisas s&#227;o ainda mais escassas. As caracter&#237;sticas f&#237;sicas e qu&#237;micas de diferentes solos de mata natural do Estado de Minas Gerias e de um solo do Estado do Rio de Janeiro foram correlacionadas com os teores naturais de Hg dos solos. O teor de Hg foi determinado empregando-se o analisador direto de Hg DMA-80. A faixa de concentra&#231;&#227;o de Hg encontrada foi de 0 a 215 &#181;g kg-1 com m&#233;dia de 81 &#181;g kg-1. O teor de Hg dos solos correlacionou-se principalmente com o teor de argila e o pH do solo. N&#227;o houve correla&#231;&#227;o entre o teor de Hg e o de C. Para solos com teores mais altos de Hg e mesma textura, a capacidade de troca cati&#244;nica passa a ser uma vari&#225;vel importante.