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Gesto tica, socioambiental e de sade

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A avaliao e orientao de dieta em pacientes com diabete melito so importantes para o controle metablico, preveno e tratamento das complicaes crnicas, sendo fundamental utilizar mtodos acurados de avaliao diettica. O objetivo deste manuscrito foi revisar os principais instrumentos de inqurito alimentar e suas limitaes, a variabilidade de ingesto protica e lipdica nos inquritos e possveis fatores de interferncia sobre a adequacidade destes instrumentos em pacientes diabticos. Registro alimentar com pesagem de alimentos o mtodo de referncia para avaliao de dietas. Poucos estudos analisaram em pacientes diabticos a variabilidade de ingesto lipdica e protica em inquritos alimentares. Nestes, a variabilidade intra-individual de ingesto protica variou de 11,9% a 27,1% e a lipdica de 8,1 a 27,7%, refletindo a utilizao de diferentes instrumentos de avaliao. Tambm os fatores relacionados a vieses nos instrumentos de avaliao diettica foram pouco estudados. Foram associados ao sub-registro de ingesto energtica: maior consumo de protenas; menor consumo de gorduras e maior de carboidratos em mulheres; elevado ndice de massa corporal e relato de aderncia s orientaes dietoterpicas prvias. J o sub-registro e supra-registro de ingesto protica foram positivamente associados ao mau controle glicmico, sendo o supra-registro mais freqente nos homens. Conclui-se que a avaliao da variabilidade de ingesto e os possveis fatores interferentes em inquritos alimentares em pacientes diabticos dependem do instrumento utilizado e de fatores conhecidos de sub-e supra-registro alimentar. Estudos que promovam o aperfeioamento dos mtodos de avaliao da dieta devero facilitar a implementao e acompanhamento de estratgias dietoterpicas em pacientes diabticos.

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A relao entre Desenvolvimento Econmico e Transio/Consolidao democrtica o tema de maior polmica na rea de Poltica Comparada. Esse trabalho uma revisão da literatura, e cobre os principais autores das linhas tericas mais importantes sobre o tema. Os autores revisados so Seymour Lipset, Karl Deutsch, Barrington Moore Jr., Juan Linz, Guillermo ODonnell, Phillipe Schmitter, Adam Przeworski, Michael E. Alvarez, Jos Antonio Cheibub, Fernando Limongi, Charles Boix, Susan Stokes, Daren Acemoglu, James Robinson, Dietrich Rueschemeyer, Evelyne Huber Stephens, John D. Stephens e Luiz Carlos Bresser-Pererira.

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H mais de 30 anos o Brasil tem desenvolvido polticas especficas para o setor de informtica, desde a Poltica Nacional de Informtica da dcada de 70, passando pelo Perodo de Reserva de Mercado dos anos 80 e, nos dias de hoje, em que as Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) so tidas como uma das reas prioritrias na Poltica Industrial. Dentre as metas atuais, destaca-se o foco na ampliao do volume de exportaes de software e servios. Contudo, apesar dessas pretenses, o pas no tem tido destaque internacional expressivo para o setor. Por outro lado, a ndia, tambm considerada como um pas emergente, figurando na lista dos BRIC, foi responsvel pela exportao de cerca de US$47 bilhes em software e servios de Tecnologia da Informao (TI) em 2009, se destacando como um pas protagonista no mercado internacional do setor. A implementao de uma indstria tecnicamente sofisticada como a do software, que exige um ambiente propcio inovao, em um pas em desenvolvimento como a ndia chama a ateno. De certo existiram arranjos jurdico-institucionais que foram utilizados naquele pas. Quais? Em que medida tais arranjos ajudaram no desenvolvimento indiano do setor? E no Brasil? Este trabalho parte da hiptese de que o ambiente jurdico-institucional desses pases definiu fluxos de conhecimento distintos, influenciando o tipo de desenvolvimento do setor de software de cada um. Averiguar como, entre outros fatores scio-econmicos, esses arranjos jurdico-institucionais influenciaram na conformao diversa de fluxos de conhecimento o objetivo especfico desta pesquisa. Entende-se aqui como ambiente jurdico-institucional todas as regulamentaes que estabelecem instituies, diretrizes e condies comuns para determinado tema. Partindo do pressuposto de que o setor de software desenvolve atividades intensivas em conhecimento, para cada pas em questo, sero analisados apenas arranjos jurdico-institucionais que tiveram, ou tm, poder de delimitar o fluxo de conhecimento referente ao setor, sejam eles provenientes de polticas comerciais (de exportao e importao, ou de propriedade intelectual) ou de polticas de investimento para inovao. A questo fundamental ultrapassa o debate se o Estado deve ou no intervir, para focar-se na anlise sobre os diferentes tipos de envolvimento observados e quais os seus efeitos. Para tal, alm de revisão bibliogrfica, foi feita uma pesquisa de campo na ndia (Delhi, Mumbai, Bangalore) e no Brasil (So Paulo, Braslia e Rio de Janeiro), onde foram conduzidas entrevistas com empresas e associaes de software, gestores pblicos e acadmicos que estudam o setor.

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O trabalho analisa a trajetria da poltica fiscal dos Estados brasileiros entre os anos de 1986 e 2008, perodo que compreende a realizao de um expressivo ajuste fiscal no Brasil e busca identificar qual o tipo de ajuste praticado pelos Estados, conceituados de acordo com o referencial terico conhecido como “viso expectacional da poltica fiscal”. De forma complementar, o trabalho analisa se ao longo do processo de ajuste as metas de evoluo da poltica fiscal, definidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, foram cumpridas. Desta forma, este trabalho se prope a contribuir com o tema relacionado s finanas pblicas brasileiras, em especial anlise das finanas dos governos subnacionais, e visa destacar o comportamento das contas pblicas dos Estados brasileiros no perodo proposto. O trabalho est organizado em trs captulos. No primeiro captulo analisada a evoluo das aes legais e institucionais que influenciaram e determinaram aos Estados brasileiros uma nova postura fiscal. O captulo II traz o referencial terico que na literatura ficou conhecido como “viso expectacional da poltica fiscal”, que sugere que determinados ajustes fiscais podem ter efeitos expansionistas sobre o nvel de atividade econmica. O captulo III procura analisar as contas dos Estados nos perodos assinalados para identificar o tipo do ajuste fiscal praticado. O objetivo analisar a composio dos ajustes praticados, seus efeitos sobre as contas pblicas dos Estados, e finalmente identificar o tipo de ajuste praticado. Complementarmente analisado se os indicadores impostos pela Lei de responsabilidade Fiscal esto sendo cumpridos pelos Estados.

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Introduo e Objetivo: O fluxo sangneo gera estresse de cisalhamento sobre a parede dos vasos induzindo a converso do aminocido L-arginina em L-citrulina pela ao da eNOs, liberando o vasodilatador xido ntrico. O exerccio aumenta o fluxo sangneo e ativa a eNOs, promovendo vasodilatao. Um aumento no dimetro do vaso diminuiria os nveis de estresse oxidativo pela diminuio do estresse de cisalhamento. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos da suplementao de L-arginina sobre a funo endotelial e estresse oxidativo em indivduos com diabetes tipo 1. Mtodos: Foram avaliados 10 indivduos do sexo masculino com diabetes do tipo 1 e 20 indivduos saudveis para controle, que realizaram teste de cargas progressivas em cicloergmetro para a determinao da carga de exerccio, que correspondia a 10% abaixo do 2 º limiar ventilatrio. Em uma nova data, os voluntrios se exercitaram durante 45 minutos em cicloergmetro, onde foram avaliados parmetros de funo endotelial e estresse oxidativo antes e depois do exerccio. Os voluntrios foram separados aleatoriamente em dois grupos: L-arginina e placebo. A suplementao de L-arginina foi realizada a partir da ingesta de 7g ao dia na forma de cpsulas; o grupo placebo recebeu amido. Aps a suplementao, foi repetido o protocolo de exerccio. A funo endotelial foi avaliada atravs da avaliao do fluxo sangneo e concentrao de nitritos plasmticos; o estresse oxidativo foi avaliado pelas tcnicas do TBARS, carbonil, TRAP e cido rico plasmticos Utilizou-se ANOVA Fatorial de duas vias e teste post hoc de Tukey para anlise dos resultados, aceitou-se p<0,05 como significativo. Resultados: Os dados esto expressos em mdia + erro padro. Os indivduos com diabetes do tipo 1 no apresentaram disfuno endotelial quando comparados aos controle, entretanto tiveram parmetros de estresse oxidativo elevados (TBARS de 1,09 + 0,41 e 2,44 + 0,46 nmolMDA.mg PTN-1, p=0,039; carbonil de 0,148 + 0,02 e 1,48 + 0,20 fM.mg PTN-1, p=0,000 e cido rico de 44,55 + 2,06 e 28,10 + 1,57 mg/dl, p=0,000, em controles e diabticos, respectivamente). O exerccio aumentou significativamente o fluxo sangneo nos controle e diabticos ( de 3,53 + 0,35 para 5,46 + 0,35 ml.100ml-1.min-1 no controle, p=0,001 e de 2,66 + 0,33 para 3,77 + 0,36 ml.100ml-1.min-1 nos indivduos com diabetes, p= 0,000), mas no alterou as concentraes plasmticas de nitritos nem os parmetros de estresse oxidativo. Os diabticos que receberam suplementao com L-arginina tiveram seus valores de fluxo sangneo em repouso elevados significativamente (de 3,05 + 0,63 para 4,74 + 0,86 ml.100ml-1.min-1 , p=0,036), efeito no encontrado no grupo controle que recebeu a suplementao. Entretanto, este grupo no apresentou aumento do fluxo sangneo aps o exerccio, conforme observado no momento antes da suplementao. Concluso: O exerccio fsico em cicloergmetro aumenta o fluxo sangneo sem alterar os parmetros de estresse oxidativo em indivduos controle e diabticos tipo 1. A suplementao com L-arginina aumenta a vasodilatao dependente do endotlio em indivduos com diabetes do tipo 1, e atenua o aumento do fluxo sangneo em resposta ao exerccio nestes pacientes. Esta resposta demonstrou uma possvel melhora na funo endotelial na situao de repouso com a suplementao. Entretanto, restam questes obscuras sobre a resposta de fluxo ao exerccio sob o efeito da L-arginina nesta populao, sendo necessrios estudos adicionais para o esclarecimento.