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A reconstrução do processo alveolar em pacientes portadores de fissuras labiopalatais (FLP) é fundamental para erupção de dentes permanentes e para o restabelecimento estético através de implantes osteointegrados. Assim, considerado o alto grau de reabsorção do enxerto de osso autógeno puro e triturado, optou-se no Centro de Atendimento Integral ao Fissurado Labiopalatino, Curitiba, Paraná (1997 a 1999), pelo estabelecimento de dois grupos de 15 pacientes. No primeiro, foi utilizada crista ilíaca triturada e no outro combinada com hidroxiapatita biorreabsorvível. Ao fim de seis meses, os resultados cirúrgicos foram avaliados através de radiografia periapical digital, determinando quatro linhas limites para a reconstrução óssea. A primeira linha foi traçada na região cervical do dente adjacente à fissura que apresentava menor distorção. As outras linhas foram traçadas paralelamente à linha 1, distando 3mm entre cada uma delas. O espaço entre as linhas 1 e 2 foi denominado de A, entre 2 e 3 de B e 3 e 4 de C. Para critérios de avaliação, quando o enxerto permaneceu no espaço A, foi considerado de sucesso, em contraposição aos espaços B e C, quando foram denominados de procedimentos malsucedidos. Como resultados finais, o espaço A foi constatado em 46,7% dos pacientes submetidos ao procedimento controle com crista ilíaca e 80% para o grupo experimental, quando o enxerto ósseo foi empregado conjuntamente com o material aloplástico (hidroxiapatita).

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OBJETIVOS: avaliar a adequação do processo da assistência pré-natal oferecida às usuárias do SUS em Juiz de Fora/MG e comparar o atendimento nos principais serviços municipais. MÉTODOS: estudo transversal desenvolvido com auditoria em 370 Cartões da Gestante selecionados por amostragem sistemática entre as pacientes a termo que utilizaram o SUS no atendimento ao parto, no primeiro semestre de 2002 e com pré-natal freqüentado em Juiz de Fora. Foi utilizado o teste do c² para comparar os serviços de procedência das pacientes (nível de significância: 5%). A avaliação obedeceu a uma seqüência em três níveis complementares, sendo examinados: a utilização da assistência pré-natal (índice de Kessner: início e freqüência dos atendimentos) no nível 1; a utilização do pré-natal e dos exames laboratoriais básicos, segundo o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (tipagem ABO/Rh, hemoglobina/hematócrito, VDRL, glicemia e exame de urina tipo 1), no nível 2; e a utilização de exames laboratoriais básicos e de procedimentos clínico-obstétricos obrigatórios numa consulta pré-natal (aferições de pressão arterial, peso, edema, altura uterina, idade gestacional, batimentos cardiofetais e apresentação fetal), no nível 3. RESULTADOS: a adequação do processo foi de apenas 26,7% (nível 1), 1,9% (nível 2) e 1,1% (nível 3). Foram também observados cobertura pré-natal de 99,04%, média de 6,4 consultas/gestante, além da média de 17,4 semanas de idade gestacional na primeira consulta. Não houve diferenças significativas entre os diversos serviços municipais analisados. CONCLUSÕES: o pré-natal das usuárias do SUS na cidade deve ser revisto qualitativamente, recomendando-se avaliações periódicas como instrumentos imprescindíveis de aperfeiçoamento. Aos gestores e profissionais de saúde cabem ações que aumentem a adesão às normas/rotinas do programa - principalmente a solicitação/registro dos exames complementares básicos - e propiciem melhor utilização do pré-natal pelas pacientes.

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OBJETIVOS: avaliar a evolução da adequação do processo de atendimento às gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) e consolidar metodologia para monitoramento da assistência pré-natal. MÉTODOS: estudo de séries temporais múltiplas, com auditoria em cartões de gestantes que realizaram pré-natal em município do Sudeste brasileiro (Juiz de Fora, Minas Gerais) nos semestres iniciais de 2002 e 2004 (370 e 1.200 cartões, respectivamente) e utilizaram o SUS no atendimento ao parto a termo (p < 0,05). Obedeceu-se a uma sequência em três níveis complementares: utilização do pré-natal (início e número de atendimentos) no nível 1; utilização do pré-natal e procedimentos clínico-obstétricos obrigatórios em uma consulta pré-natal [aferições de pressão arterial (PA), peso, altura uterina (AU), idade gestacional (IG), batimentos cardiofetais (BCFs) e apresentação fetal] no nível 2; e utilização, procedimentos clínico-obstétricos obrigatórios e exames laboratoriais básicos, segundo o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento/PHPN [tipagem ABO/Rh, hemoglobina/hematócrito (Hb/Htc), VDRL, glicemia e exame comum de urina] no nível 3. RESULTADOS: confirmou-se a alta cobertura pré-natal (99%), aumento da média de consultas/gestante (6,4 versus 7,2%) e decréscimo da idade gestacional na primeira consulta (17,4 versus 15,7 semanas). Aumentaram significativamente os registros adequados dos procedimentos e exames (exceções: apresentação fetal e tipagem sanguínea): PA (77,8 versus 83,9%); peso (75,4 versus 83,5%); AU (72,7 versus 81,3%); IG (58,1 versus 71,5%); BCFs (79,5 versus 86,7%); Hb/Htc (14,9 versus 29%), VDRL (11,1 versus 20,7%), glicemia (16,5 versus 29,0%) e urinálise (13,8 versus 29,8%). Consequentemente, ocorreu melhoria significativa (p < 0,001) da adequação entre 2002 e 2004: 27,6 versus 44,8% (nível 1); 7,8 versus 15,4% (nível 2); 1,1 versus 4,5% (nível 3). O atendimento na maioria dos serviços/equipes municipais apresentou evolução semelhante. CONCLUSÕES: a persistência da baixa adequação, apesar da boa cobertura e da implantação do PHPN, confirmou a necessidade de incrementar a adesão dos gestores, profissionais de saúde e usuárias às normas/rotinas do atendimento, incluindo a institucionalização de um programa de monitoramento da assistência pré-natal.

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OBJETIVO: traduzir para a língua portuguesa, adaptar culturalmente e validar o questionário Incontinence Severity Index (ISI). MÉTODOS: dois tradutores brasileiros realizaram a tradução do ISI para a língua portuguesa e uma versão foi gerada por consenso entre eles. Esta versão foi retraduzida para o inglês por outros dois tradutores que tinham esta língua como língua-mãe. As diferenças entre as versões foram harmonizadas e pré-testadas em um estudo piloto. Após uma semana da realização do questionário ISI, este foi reaplicado para a realização do reteste. A versão final do ISI foi aplicada juntamente com o pad test de uma hora em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). Para validação do ISI, foram testadas a confiabilidade (consistência interna e teste-reteste) e a validade de constructo. RESULTADOS: a confiabilidade do instrumento foi avaliada por meio do coeficiente α de Cronbach, tendo como resultado geral 0,93, demonstrando excelente confiabilidade e consistência do instrumento. O coeficiente de correlação intraclasse e o erro padrão da medida foram de 0,96 e 0,43, respectivamente. Por meio da correlação de Pearson foi verificada uma correlação forte e positiva (r=0,72, p<0,0001) entre os resultados do questionário ISI e o pad test de uma hora. CONCLUSÃO: a versão em português do ISI, traduzida e adaptada culturalmente para o português do Brasil, apresentou confiabilidade e validade de constructo satisfatórias e foi considerada válida para avaliação da gravidade da IUE.

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OBJETIVOS: Descrever o processo de inicialização da marcha de gestantes e comparar o comportamento do centro de pressão nos três trimestres gestacionais. MÉTODOS: Foram avaliadas 57 gestantes de baixo risco, com idades de 18 a 35 anos, em três trimestres gestacionais, selecionadas por conveniência. Foram dividas em três grupos por idade gestacional - 1º trimestre (4-12 semanas), 2º trimestre (13-28 semanas) e 3º trimestre (29-42 semanas) -, sendo 19 gestantes para cada trimestre. Cada gestante foi posicionada em posição ortostática, com um pé em cada plataforma de força AMTI, ficando assim até ouvir um sinal sonoro para iniciar a marcha em um percurso de quatro metros. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística com o programa SPSS. Para a comparação dos grupos utilizou-se os teste de Kolmogorov Smirnov, teste de Tukey e o coeficiente de correlação de Spearman. Em todas as análises considerou-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: Foram encontradas diferenças significativas quando comparados os grupos 1º trimestre (GPT) e 3º trimestre (GTT), para as variáveis amplitude de oscilação médio lateral GPT (0,4 cm) e GTT (0,2 cm) e velocidade de deslocamento médio-lateral - GPT (0,9 cm/s) e GTT (0,4 cm/s). Observou-se uma diminuição gradativa nas variáveis de amplitude de oscilação anteroposterior e médio-lateral, bem como, na velocidade de deslocamento do primeiro trimestre na plataforma 1 em relação à plataforma 2. Houve diferenças significativas nas variáveis de amplitude de oscilação médio-lateral e velocidade de deslocamento médio-lateral comparando GPT e GTT. CONCLUSÃO: As variáveis analisadas apresentaram pequenas diferenças e não constituem risco eminente para a estabilidade dinâmica da gestante.

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OBJETIVO: Avaliar a adequação do processo de assistência pré-natal segundo os parâmetros do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN), acrescido dos procedimentos previstos pela Rede Cegonha, no Sistema Único de Saúde (SUS) de uma microrregião do Espírito Santo, Brasil. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal, em 2012-2013, por meio de entrevistas e de análise do Cartão da Gestante e do prontuário do recém-nascido, com 742 puérperas em 7 maternidades da região escolhida para a pesquisa. As informações foram coletadas, processadas e submetidas aos testes do χ2 e exato de Fisher para testar a diferença de proporção entre os critérios adotados pelo PHPN mais a Rede Cegonha e o local de moradia, renda familiar mensal e modalidade de cobertura do serviço pré-natal. Foi considerado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Os parâmetros que apresentaram as menores taxas de adequação foram os testes rápidos e os exames de repetição, com frequências em torno de 10 e 30%, respectivamente, além das atividades educativas (57,9%) e da imunização antitetânica (58,7%). Já os parâmetros manejo do risco (92,6%) e exame de glicemia de jejum (91,3%) apresentaram os melhores resultados. Foi encontrada adequação de 7,4% para o PHPN, de 0,4% para a Rede Cegonha, no que diz respeito aos parâmetros da gravidez de risco habitual, e de 0 para os de alto risco. Houve diferença estatisticamente significante entre as puérperas segundo local de moradia para realização de sorologia para sífilis (VDRL), teste anti-HIV e repetição de glicemia de jejum, e a renda familiar mensal influenciou a realização dos exames tipagem sanguínea/fator Rh, VDRL, hematócrito e teste anti-HIV. CONCLUSÃO: A assistência pré-natal no SUS mostrou-se inadequada, de acordo com os procedimentos previstos pelo PHPN e Rede Cegonha na microrregião de um estado do Sudeste brasileiro, principalmente para as mulheres de menor renda, usuárias do PACS e residentes na zona rural.

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A catarata impossibilita a passagem de luz dentro do olho, dificultando o exame físico direto das estruturas oculares. É necessária a identificação prévia de quaisquer alterações oculares que contra-indiquem a cirurgia de catarata. A ultra-sonografia, ou ecografia ocular, é um exame seguro, de baixo custo, não invasivo, de fácil realização, que completa o exame oftálmico. Foi realizada avaliação ultra-sonográfica, com transdutor linear, freqüência de 10 MHz, de 225 olhos de 123 cães, sendo cães controle (Grupo 1), 52 cães não diabéticos portadores de catarata (Grupo 2) e 35 cães diabéticos portadores de catarata (Grupo 3), todos eles atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo. Foram encontradas as seguintes alterações ultra-sonográficas no Grupo 1: degeneração vítrea em 43%, descolamento de vítreo posterior em 7,7%, hialose asteróide em 4,6% dos olhos; no Grupo 2: degeneração vítrea em 58,9%, descolamento de vítreo posterior em 8,4%, hialose asteróide em 2,1%, processo inflamatório e/ou hemorrágico em 2,1% e descolamento de retina em 4,3% dos olhos; e no Grupo 3: degeneração vítrea em 50,7%, descolamento de vítreo posterior em 13,8%, hialose asteróide em 12,3%, processo inflamatório e/ou hemorrágico em 3,1% e descolamento de retina em 3,1% dos olhos. Concluiu-se, que (1) cães diabéticos, principalmente os que apresentam a doença há mais de 2 anos, tem maior predisposição para o desenvolvimento de hialose asteróide; (2) não houve diferença entre a freqüencia de descolamento de retina encontrada em cães diabéticos e não diabéticos; e (3) a ultra-sonografia ocular é em exame seguro, eficaz e importante na avaliação pré-operatória de cães portadores de catarata.

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O uso da glicerina pura é amplamente empregada na conservação de peças anatômicas, a qual é muito eficiente e não tóxica para os manipuladores, porém é extremamente cara e inviável para muitos laboratórios de anatomia. O propósito do estudo foi demonstrar a viabilidade da glicerina semipurificada proveniente da produção do biodiesel na conservação de peças anatômicas. O trabalho utilizou 15 corações e 30 rins de suínos provenientes de frigorífico. A glicerina foi adquirida em usina de biodiesel e apresentava a seguinte composição: Glicerol 80,5%; Umidade 12,8%; NaCl 6,3% e Ácidos Graxos 0,4%. As vísceras foram resfriadas, dissecadas, fixadas, desidratadas e glicerinizadas. Os órgãos foram mensurados, analisados e fotodocumentados antes e após protocolo de preservação. A glicerina semipurificada promoveu discreta diminuição nas dimensões das estruturas anatômicas (massa, altura e largura), todavia não houve diferença estatística. Essa glicerina preservou as características de consistência flexibilidade das peças anatômicas, além de reduzir o custo e a eliminação dos gases tóxicos. O principal alcance deste estudo foi a preservação das características morfológicas e a melhoria do processo ensino-aprendizagem.

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O recrutamento de leucócitos aos tecidos é uma parte essencial da resposta imune inata e esse processo de forma desregulada pode resultar em lesões aos tecidos. Assim, a infiltração de leucócitos tem sido implicada na patogênese de laminite aguda em equinos. Os objetivos dessa pesquisa foram verificar a ação da ICXCR1/2 sobre os sinais clínicos e parâmetros hematológicos de cavalos com laminite induzida por oligofrutose. Doze equinos receberam oligofrutose (10g/kg de peso vivo PO) no tempo 0 e foram divididos em 2 grupos: tratados (30mg/kg p.v. ICXCR1/2 IV, nos tempos 6, 12, 18 e 24 h) e não tratados. As frequências cardíaca e respiratória, temperatura retal, coloração de membranas mucosas, presença e intensidade de pulso digital, sensibilidade ao exame com pinça de casco e grau de claudicação segundo Obel, bem como parâmetros hematológicos e bioquímicos (hemograma e as concentrações sanguíneas de glicose, uréia, creatinina, ALT, AST, FA, GGT, bilirrubina total e proteína total) foram aferidos nos tempos 0, 6, 12, 18, 24, 36, 48, 60 e 72 horas . O modelo usando oligofructose foi adequado para induzir sinais de laminite e de sinais de endotoxemia, como diarreia, febre e leucocitose em cavalos sem raça definida de origem nacional. Também, não foram observadas quaisquer reações adversas clínicas ou hematológicas relacionadas ao uso intravenoso do antagonista de CXCR1/2, contudo essa substância, quando administrada na dose de 30mg/kg de peso vivo, 4 vezes ao dia, por 4 aplicações, não foi capaz de prevenir os sinais clínicos e as alterações hematológicas causadas pela administração de oligofructose nos equinos deste estudo.

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Esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de caracterizar a involução das estruturas umbilicais em bezerros sadios da raça Nelore ao longo dos primeiros 35 dias de vida, e de comparar esse processo em bezerros concebidos por métodos naturais ou por fertilização in vitro (FIV). Quarenta bezerros foram distribuídos em dois grupos (n=20) de acordo com o método de concepção (natural ou FIV) e cada grupo foi composto por dez machos e dez fêmeas. A ultrassonografia (transdutor microconvexo de 7,5 MHz) foi empregada para examinar o conjunto das estruturas remanescentes do cordão umbilical que compõem o umbigo externo e as estruturas abdominais (veia umbilical, artéria umbilical esquerda e ducto alantóide), mensurando-se os seus diâmetros em locais definidos. Os exames foram realizados entre 24 e 36 horas de vida e aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias de idade. Testaram-se os efeitos do sexo, da idade e do método de concepção por meio da análise de variâncias de medidas repetidas. O exame ultrassonográfico provou-se adequado para a avaliação das estruturas umbilicais extra e intracavitárias permitindo a caracterização do processo fisiológico de involução das mesmas. No umbigo externo, as veias umbilicais foram observadas como imagem individualizada até os 14 dias de vida e um conjunto de estruturas em processo de atrofia era visualizado após essa idade. No abdômen, a veia e a artéria umbilicais foram visualizadas até os 35 dias de idade e o ducto alantóide somente durante a primeira semana de vida. Essas estruturas apresentaram-se com parede hiperecóica regular e contínua e lúmen homogeneamente anecóico. O diâmetro de todas as estruturas umbilicais estudadas se reduziu continuamente ao longo do primeiro mês de vida (p<0,05), sem efeito do sexo (p>0,05). Comparados aos bezerros concebidos por métodos naturais, os produtos de FIV nasceram com os vasos umbilicais e o ducto alantóide um pouco mais calibrosos (diâmetros 1 a 3 mm maiores). Distintamente dos valores mais elevados estabelecidos em estudos prévios para os bezerros de raças européias, pode-se admitir, por fim, que nos bezerros recém-nascidos sadios da raça Nelore a espessura das estruturas que compõem o umbigo externo não deve ultrapassar 2 cm, o diâmetro da veia e da artéria umbilicais pode chegar a 1 cm e o do ducto alantóide é próximo a 0,5 cm.

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Resumo As células enterocromafins são um dos componentes da mucosa intestinal que liberam serotonina para o lúmen, promovendo atividades secretórias e crescimento celular de vários tecidos, incluindo vilosidades intestinais. O presente estudo avaliou as influências do 5-hidroxitriptofano (5HTP) e do m-hidroxibenzilhidrazine (NSD1015), associados a Lactobacillus spp., sobre o peso corporal e o desenvolvimento das vilosidades intestinais na porção proximal do duodeno de frangos de corte desafiados com Salmonella Enteritidis. Verificou-se também se a presença de Lactobacillus spp. e Salmonella Enteritidis influenciaram a imunomarcação de serotonina no duodeno e, para isso, o estudo foi dividido em dois experimentos, com e sem desafio por S. Enteritidis. No Experimento 1, em aves sem desafio, os pesos corporais não diferiram significantemente (p>0,05) e, no Experimento 2, aves com desafio, os tratamentos com o precursor isolado e associado a Lactobacillus spp. determinaram maior peso corporal das aves. Nos dois experimentos, as aves tratadas com 5HTP apresentaram aumento na densidade e altura das vilosidades no duodeno, sugerindo a atuação de 5HTP como um agente trófico. A administração de Lactobacillus spp. também determinou altura maior de vilosidades duodenais. Quanto a imunomarcação de serotonina, as aves tratadas com Lactobacillus spp. no Experimento 1 e as aves tratadas com Lactobacillus spp. e desafiadas com S. Enteritidis no Experimento 2, apresentaram valores superiores aos demais tratamentos, sugerindo que a presença destas bactérias promove maior liberação de serotonina para o duodeno, porém o mecanismo exato de como este processo ocorre necessita ser mais elucidado.

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O presente estudo visa fornecer subsídios para o processo de tomada de decisão de controle das plantas daninhas baseado em nível de dano na produtividade de culturas agrícolas. Com o objetivo de avaliar o aproveitamento de parâmetros das plantas e daninhas e das plantas de soja no monitoramento da interferência das plantas daninhas, foi realizado, em Botucatu (SP), um experimento sob condições de campo, com delineamento em blocos casualizados. A cultura foi mantida na presença ou ausência da comunidade vegetal infestante por diferentes períodos . O monitoramento da interferência das plantas daninhas na cultura da soja pode se dar através do acúmulo total de matéria seca da comunidade vegetal infestante e dos seguintes parâmetros de crescimento das plantas de soja: número de folhas trifolioladas, área da lâmina foliar, acúmulo de matéria seca de folhas e total. O acúmulo de matéria seca de cada espécie de planta daninha isoladamente, não foi parâmetros eficiente para determinar-se interferência (competição) na cultura da soja.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a decomposição de três espécies de plantas aquáticas imersas, incorporadas ao solo, provenientes do controle mecânico, em reservatórios de usinas hidrelétricas. O estudo foi realizado em casa de vegetação, localizada no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia (NUPAM) da FCA/Unesp-Botucatu. A avaliação foi conduzida em vasos contendo 14 kg de solo, com três incorporações de 50 e 100 t MF de plantas ha-1, sob duas condições de solo: seco e úmido. Com a simulação de descarte da biomassa coletada e incorporada ao solo, pôde-se conhecer, através da liberação de CO2, a degradação de três espécies de macrófitas aquáticas submersas. Para quantificação do CO2 liberado, em cada vaso foi acondicionado um frasco com solução de NaOH, sendo, logo após, lacrados e incubados por 24 horas; em seguida, foram titulados com HCl. Para ajuste e interpolação dos dados, estes foram analisados seguindo modelo de Mitscherlich, com algumas modificações. As liberações acumuladas em solo úmido foram de 1.294 e 1.582 kg CO2 ha-1, sendo 6,2 e 5,6 vezes superiores ao ocorrido em solo seco, para 50 e 100 t MF ha-1, respectivamente, observando-se que cerca de 55% da liberação de CO2 ocorreu nos primeiros 30 dias. Pode-se concluir que o solo seco é a melhor condição para descarte e incorporação da biomassa, porém deverá existir um sistema de irrigação para que o processo de degradação da biomassa incorporada seja acelerado.

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Com o intuito de buscar informações sobre a degradação de macrófitas aquáticas descartadas em pilhas, após ações do controle mecânico, foi conduzido um experimento no Departamento de Recursos Naturais - Ciências Ambientais, UNESP, campus de Botucatu-SP. Para atender o objetivo proposto, foram montadas pilhas com volume de 2,25 m³, compostas, principalmente, por três espécies de macrófitas, retiradas do reservatório da UHE Americana/SP. Foram coletadas amostras na montagem das pilhas, aos 15, 30, 60 e 90 dias, para o acompanhamento da temperatura da pilha e do pH do material orgânico durante o processo, além de uma análise química do composto ao final dos 90 dias. Os tratamentos foram: T1 - somente plantas aquáticas e revolvimento da pilha a cada sete dias; T2 - somente plantas aquáticas e revolvimento a cada quatro dias; T3 - plantas aquáticas + permagel, com revolvimento a cada sete dias; e T4 - plantas aquáticas + permagel e revolvimento a cada quatro dias. Utilizou-se o delineamento estatístico inteiramente casualizado, sendo a análise estatística realizada para coleta aos 90 dias, empregando o programa SISVAR. Concluiu-se que os resultados de macro e micronutrientes, temperatura, umidade, pH, relação C/N e redução do volume das pilhas foram semelhantes aos observados quando se procedeu ao descarte em pilhas com volume de 4,5 m³ sobre o solo.

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Neste trabalho, objetivou-se avaliar o efeito da microbiota associada à rizosfera de mucuna-preta (Stizolobium aterrimum) na fitorremediação de um solo contaminado pelo herbicida trifloxysulfuron-sodium. Os tratamentos no esquema fatorial 2 x 4 foram compostos por amostras de solo rizosférico de S. aterrimum cultivado por 60 dias e solo não-rizosférico ou não cultivado, todos submetidos a quatro níveis de contaminação pelo trifloxysulfuron-sodium (0,0, 7,5, 37,5 e 375 g ha-1). As amostras foram incubadas por 30 dias em recipientes apropriados para avaliação do desprendimento de dióxido de carbono (CO2) pela respiração microbiana e quantificação de carbono da biomassa. Para comprovação de resultados, realizou-se o plantio de sorgo (Sorghum bicolor) nas amostras dos tratamentos, como planta indicadora da presença de resíduos do herbicida. Observou-se que o solo da rizosfera de S. aterrimum na presença do herbicida trifloxysulfuron-sodium se apresentou com maior atividade biológica, evidenciada pelo maior desprendimento de CO2. A biomassa microbiana foi maior nas amostras de solo rizosférico, independentemente da presença do herbicida. Comprovou-se a contribuição da microbiota no processo de descontaminação do solo, pelo fato de o crescimento das plantas de sorgo em solo rizosférico ter se apresentado semelhante na ausência ou presença do trifloxysulfuron-sodium, enquanto no solo não-rizosférico o crescimento do sorgo foi inversamente proporcional à dose do herbicida.