1000 resultados para Planejamento familiar Brasil História


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Atravs de estudo domiciliar de amostra probabilstica de crianas menores de cinco anos (n = 1.016) foram analisadas caractersticas dos programas infantis de suplementao alimentar desenvolvidos no Municpio de S. Paulo, SP (Brasil). A cobertura da suplementao no conjunto da amostra foi de 11,4%. Em todos os casos a suplementao foi fornecida por Centros de Sade como parte de um conjunto de aes de sade. O alimento doado s crianas foi sempre leite integral em p e em 94% das vezes a quantidade entregue foi de 2 quilos por criana por ms. A suplementao se restringiu praticamente apenas a crianas menores de dois anos, ocorrendo a maior cobertura na faixa de seis a doze meses (61,5%). A estratificao social da amostra revelou acentuado direcionamento socioeconmico da suplementao, privilegiando as crianas mais expostas desnutrio. Observou-se tambm que as crianas com dficits ponderais apresentavam maior freqncia de suplementao. O impacto resultante da suplementao foi analisado comparando-se o consumo de leite nas ltimas 24 h. de crianas beneficirias e no beneficirias do programa, controlando-se na comparao faixa etria e nvel socioeconmico. Tanto no primeiro quanto no segundo ano de vida o consumo das crianas suplementadas foi cerca de 25% superior ao das demais crianas. Em todos os estratos socioeconmicos, o consumo de crianas suplementadas foi superior, sendo de 33% a vantagem conferida s crianas de pior nvel. Um importante achado do estudo foi a constatao de que o volume mdio de leite consumido pelas crianas suplementadas se aproximou da quantidade fornecida pelo programa, fato que descarta a possibilidade de haver diluio intra-familiar expressiva do alimento doado. Considerando os achados deste estudo e o conjunto de informaes reveladas pela pesquisa "Estudo das condies de sade das crianas do Municpio de S. Paulo", foram feitas recomendaes para o aperfeioamento dos programas infantis de suplementao, destacando-se entre elas a ampliao da cobertura no segundo ano de vida e a necessidade de correo do exguo aporte de ferro proporcionado pela suplementao.

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Os ttulos de anticorpos no soro pela reao de inibio da hemaglutinao para rubola, empregando o caulim para adsoro de beta-lipoprotenas bloqueadores inespecficos, foram determinados em funcionrias do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo (Brasil), no perodo de 1982-1983 e confrontados com idade, cor, unidade hospitalar, local, cargo, tempo de emprego, antecedentes de rubola ou comunicante na vigncia ou no de gravidez. Participaram do estudo 1.886 funcionrias (88,9% de 2.121) tendo ttulos com a distribuio: 9,6% <10,1,3% -10,3,5% -20, 5,8% -40,10,6% -80, 20,7% -160, 27,8% -320,12,6% -640, 7,3% -1.280 e 0,8% -2.560. Houve fraca associao entre ttulos e quaisquer das variveis de confrontao (P <FONT FACE=Symbol>@</font> 0); 87,1% das funcionrias negaram antecedentes de rubola e destas 73,9% tiveram ttulos > 20; 57,6% negaram ser comunicantes e apresentaram ttulos <FONT FACE=Symbol>&sup3;</FONT> 20; em 1,1% que referiram história de rubola, os ttulos foram <FONT FACE=Symbol>&pound;</FONT>20; 97% negaram contacto com rubola durante a gravidez. Houve somente um caso de malformao congnita aps rubola no primeiro trimestre da gravidez. Das 351 funcionrias ss, e com ttulos <FONT FACE=Symbol>&sup3;</FONT> 640, em 9,4% demonstrou-se IgM especfica. No foi notada flutuao significativa dos ttulos em diferentes amostras em perodo de observao de at um ano. Conclui-se que a maioria das funcionrias imune rubola (ttulo > 20) independente de quaisquer parmetros analisados; a presena de IgM especfica em algumas funcionrias pode ser compatvel com doena subclnica. Este inqurito foi considerado til na orientao de funcionrias grvidas comunicantes de caso suspeito ou confirmado de rubola, e para as no-grvidas e no-imunes a indicao da profilaxia pela vacina.

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Como parte de amplo estudo epidemiolgico sobre condies de sade na infncia, uma amostra probabilstica de menores de cinco anos residentes no Municpio de So Paulo (n = 305) foi estudada com relao adequao nutricional de suas dietas. Atravs do inqurito recordatorio do consumo alimentar nas ltimas 24 horas evidenciou-se que: a) a partir de um ano de idade, as dietas tornam-se insuficientes para cobrir as necessidades energticas de grande parte da populao; b) em todas as idades, mas particularmente nos primeiros dois anos de vida, o aporte diettico de ferro est muito abaixo das quantidades recomendadas para o consumo do nutriente; c) em todas as idades, o aporte de protena e de vitamina A alcana valores satisfatrios. Tais achados mostraram-se compatveis com a avaliao clnico-laboratorial do estado nutricional realizada simultaneamente ao inqurito alimentar. A estratificao social da amostra revelou que o nvel scio-econmico familiar influencia fortemente o consumo energtico e, de forma menos intensa, o consumo de ferro. Na discusso dos provveis fatores responsveis pelos dficits dietticos encontrados, hipteses distintas so aventadas para o dficit energtico e para o dficit de ferro. No caso do dficit energtico, a origem bsica do problema pareceria residir no baixo poder aquisitivo da populao que condiciona insuficiente disponibilidade de alimentos e ingesto quantitativamente deficiente. No caso do dficit de ferro, a mesma hiptese valeria inteiramente apenas a partir da idade de dois anos. Antes desta idade, fatores relacionados ao desmame precoce e ao atraso na introduo de alimentos ricos em ferro aparentemente seriam mais importantes.

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Estudou-se o crescimento e o estado nutricional, por meio de ndices antropomtricos, de 185 crianas (97 meninos e 88 meninas) em idade escolar (7,0-10,9 anos) de baixa renda familiar do municpio de Nova Iguau, Estado do Rio de Janeiro (Brasil). A antropometria nutricional identificou 3,52 e 6,25% das crianas como desnutridas recentes e crnicas, respectivamente; valores que se comparam aos descritos para crianas faveladas do Municpio do Rio de Janeiro. Em geral, as medianas de altura das crianas ficaram abaixo do 25. centil do padro internacional de crescimento, sendo que a partir dos 10 anos a mediana da altura dos meninos foi inferior ao 10. centil. As mdias de peso e altura dessas crianas foram comparveis do nordeste urbano, superiores da Paraba, e inferiores s crianas de classe mdia de So Paulo. Os valores de 7 dobras cutneas, do permetro do brao, e da rea de gordura do brao foram superiores nas meninas de todas as faixas etrias. A rea muscular do brao foi maior nos meninos do que nas meninas de todas as faixas etrias.

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Foi realizado um estudo descritivo, a partir das informaes provenientes de rgos oficiais e dos atestados de bito, sobre a mortalidade por pneumonia entre os anos de 1979 e 1985 no Municpio de Belo Horizonte, MG (Brasil). Os dados revelaram que a taxa de mortalidade chegou a ser 35 vezes superior quela dos pases desenvolvidos e que a reduo anual da mortalidade no perodo em questo foi 2/3 daquela obtida nesses mesmos pases. Em 1985, estas disparidades tambm ocorreram dentro do prprio municpio pois, nas zonas de maior renda familiar mdia mensal as taxas foram menos elevadas, embora estatisticamente no significativas. (Z = 1,2, p > 0,05).

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Decorrente de falta de dados que informem de modo fidedigno aos planejadores da rea de Sade, objetivou-se estimar a taxa mnima de sub-registro de nascimentos vivos na cidade de Piripiri, Piau, no perodo de 1 de julho de 1983 a 30 de junho de 1984. O mtodo utilizado para medir o sub-registro foi a comparao dos dados oficiais (Cartrio de Registro Civil) com os no oficiais (Fundao Servio Especial de Sade Pblica - FSESP e Igreja Catlica), cujo resultado mostrou uma taxa mnima de sub-registro muito alta (68,4%) quando comparada com taxas de outras localidades brasileiras. Estudou-se a associao entre registro civil e variveis intervenentes como local do parto, sexo da criana, estado civil e zona de residncia da me. Concluiu-se ser o sub-registro um problema de Sade Pblica cujos fatores fundamentais como a educao, a conscientizao da populao e a gratuidade do registro, dentre outros, podero contribuir para sua diminuio, com a conseqente melhoria do planejamento das aes na rea da Sade Pblica, de benfica repercusso na vida da populao.

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Como parte de um estudo epidemiolgico sobre a sade de crianas abaixo de cinco anos realizado na favela da Rocinha, Rio de Janeiro, RJ (Brasil), avaliou-se o perfil nutricional de uma amostra representativa de 591 crianas. De acordo com o indicador peso-para-idade, 23,9% encontravam-se com desnutrio leve (grau I pela classificao de Gomez), e apenas 22,0% evidenciaram desnutrio moderada (grau II). Esse achado mostrou-se compatvel com aqueles onde se utilizaram os indicadores peso-para-altura e altura-para-idade: (a) ausncia de desnutrio aguda, com um perfil de peso-para-altura superposto ao de uma populao padro normal, e (b) deficincia de crescimento, com 7% e 15% de crianas excedendo os valores abaixo de, respectivamente, -2 e -1 desvios-padro esperados numa populao normal. Quanto deficincia estatural, as seguintes variveis mostraram-se associadas mesmo aps controle pelo "status" econmico (indicado pelas condies ambientais do domiclio): baixo peso-ao-nascer, nmero de irmos igual ou acima de trs, sexo masculino, história de nunca ter amamentado ao seio materno, e história de morte infantil prvia na famlia. Cada varivel discutida separadamente, bem como o perfil nutricional geral e a marcada estratificao social intracomunitria da deficincia estatural.

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No Brasil, e em So Paulo em particular, o sistema de vigilncia epidemiolgica restringe-se a algumas doenas transmissveis, no havendo, na prtica, vigilncia referente a doenas no transmissveis, especialmente s decorrentes do trabalho. O atual sistema de informaes para acidentes e doenas do trabalho tem sido utilizado mais para o processamento de benefcios aos acidentados e acometidos por doenas do trabalho, do que para a proposta de um sistema de vigilncia. Assim, foi elaborado projeto visando a utilizar os instrumentos em uso nesse sistema de notificao, para extrair informaes que possam, dentro de uma abordagem epidemiolgica, dar suporte ao planejamento das atividades de sade. O projeto encontra-se em andamento no Programa de Sade dos Trabalhadores do SUDS-R-6 (Mandaqui), Regio da Grande So Paulo (Brasil), e objetiva identificar os tipos de acidentes mais comuns na regio e os ambientes de trabalho nos quais esses acidentes ocorrem com mais freqncia. Os primeiros dados analisados, correspondentes ao perodo de outubro a novembro de 1989, mostraram uma mdia de 780 acidentes mensais. As mos e os dedos foram as partes do corpo mais atingidas, cerca de 31,5% de todos os acidentes estudados, particularmente causados por mquinas e equipamentos na indstria metalrgica. Dos acidentes registrados, 371 (15,86%) foram considerados graves, com uma alta incidncia de contuses e traumas com fraturas. Das CAT estudadas, 2.030 (87%) foram decorrentes de acidentes tpicos e 298 (12,7%) de trajeto. Aproximadamente 7%, 165 casos, ocorreram em trabalhadores menores de 18 anos de idade e 10 casos tinham idade inferior a 14 anos de idade. A identificao das companhias dos ramos da construo civil, metalrgica e indstria grfica como aquelas que apresentam o maior nmero de acidentes, definiu os primeiros critrios para o planejamento das atividades do Programa de Sade dos Trabalhadores do SUDS-R-6.

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A localizao geogrfica e dimenso dos servios de sade so fatores que interferem em sua acessibilidade. Esta, por sua vez, um pr-requisito fundamental para se garantir o acesso da populao sade. Assim, foi realizado trabalho que se baseia na aplicao de uma metodologia que considera as relaes de variveis geogrficas, demogrficas e sociais, em nvel de cada realidade, possibilitando o estabelecimento de propostas alternativas para a localizao e dimenso de servios de sade. Tal metodologia foi aplicada Regio de Santo Amaro, Municpio de So Paulo, Brasil. A contribuio dada pela abordagem geogrfica, demogrfica e social de cada realidade abre ampla perspectiva quanto ao estudo de novos objetos, pela utilizao da mesma metodologia cuja aplicao recomendada implementao de sistemas locais de sade.

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Para a maior parte dos estados brasileiros, inexistem indicadores confiveis sobre a sade das crianas - tais como estado nutricional, aleitamento, cobertura vacinal, freqncia e manejo de doenas infecciosas e cobertura de servio de ateno pr e perinatal. Para obter tais informaes, desenvolveu-se uma metodologia para diagnsticos a nvel estadual, aplicada recentemente em amostras representativas nos Estados do Cear, Sergipe e Rio Grande do Norte. O presente artigo descreve os principais aspectos desta metodologia e alguns de seus achados mais relevantes. Os resultados obtidos apontam para a necessidade de incentivar o aleitamento materno, aumentar a cobertura vacinal, incrementar o uso da terapia de reidratao oral durante a diarria, melhorar a ateno pr e perinatal e a monitorizao do crescimento. Mostra-se ainda que, paradoxalmente, as aes de sobrevivncia infantil concentram-se primariamente em crianas de alta renda e portanto de baixo risco. Alm de propiciar o planejamento e avaliao das aes de sade, os diagnsticos fornecem dados basais com os quais os resultados de futuros inquritos podero ser comparados.

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Objetivou-se estudar a morbidade referida pela populao urbana amostrada, no Municpio de Botucatu, SP, Brasil, em 1983/84, segundo sexo, idade, escolaridade e renda per capita. O mtodo consistiu em entrevistas domicilirias, com aplicao de dois formulrios pr-codificados. Os entrevistadores eram leigos treinados e supervisionados, e a pessoa entrevistada foi quase sempre a me de famlia. O perodo recordatrio estabelecido em relao aos eventos informados (queixas, sintomas, acidentes comuns e diagnsticos) foi de trs semanas. Das 7.075 pessoas amostradas (12% da populao), 56% apresentaram episdios mrbidos, totalizando 6.649 episdios. As mulheres, bem como o grupo etrio de 50 e mais anos apresentaram maior freqncia de queixas. A escolaridade e a renda per capita no diferenciaram os entrevistados quanto ocorrncia maior ou menor de episdios. A prevalncia de episdios mrbidos foi de 939/1.000 entrevistados. Predominaram queixas do aparelho respiratrio (20% do total de queixas), principalmente as infeces respiratrias agudas. Em segundo lugar, os sinais e sintomas mal definidos (19%) e, a seguir, as doenas do sistema osteo-muscular, do sistema nervoso e do sistema circulatrio, com propores similares (ao redor de 9%) e, finalmente, as do sistema digestivo e as leses e envenenamentos (ao redor de 8%). Foram estimados os coeficientes de prevalncia por grupos de doena (pela CID), segundo as variveis estudadas. So comentadas as dificuldades de comparao dos resultados obtidos com os de trabalhos congneres, face s diferenas nos mtodos usados, apontando-se para a necessidade de uma padronizao metodolgica dos estudos de morbidade referida, cuja importncia epidemiolgica e para o planejamento em sade vem sendo amplamente reconhecida.

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Com o objetivo de avaliar o estado nutricional de crianas de uma populao urbana perifrica de Porto Alegre, RS (Brasil) que apresentaram quadro de desnutrio moderada ou grave antes dos 5 anos de idade, 61 famlias foram procuradas aps 2 a 4 anos de uma avaliao inicial. Das 39 crianas localizadas, 4 (10,3%) foram a bito e 22 (56,4%) apresentaram um incremento na relao peso/idade maior que 10%. Entre as 35 crianas sobreviventes, 29 (82,3%) apresentavam algum grau de desnutrio (peso/idade < 90% do padro), 25 (71,4%) tinham baixa estatura (altura/idade < 95% do padro) e 5 (14,3%) possuam pouco peso para a altura < 90% do padro). Os irmos menores de 5 anos de idade apresentaram estado nutricional semelhante ao das crianas reavaliadas. Os fatores que mostraram alguma associao com um melhor estado nutricional (incremento maior que 10% na relao peso/idade no perodo do seguimento e/ou altura/idade ou peso/altura adequados na segunda avaliao) foram: história de pelo menos uma hospitalizao entre a primeira e a segunda avaliao, deteco da desnutrio at os 6 meses de idade e me alfabetizada. Os programas de suplementao alimentar e/ou reabilitao nutricional disponveis na comunidade no influram na melhoria do estado nutricional, tanto das crianas-alvo como de seus irmos. Concluiu-se pela necessidade de uma abordagem mais eficaz das famlias que apresentam um alto risco para desnutrio e morbimortalidade infantil.

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Atravs de um estudo tipo caso-controle, foi comparada uma amostra de bitos ps-neonatais por pneumonia ocorridos na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil (1986-1987) e controles sadios, moradores na vizinhana. Os fatores de risco investigados foram variveis relacionadas história gestacional da me e ao nascimento da criana, s condies sociais da famlia e utilizao de servios de sade. Na primeira etapa de anlise, atravs de um modelo de regresso logstica univariada, foram estimados os coeficientes de cada varivel independente, o risco relativo e seus limites de confiana. O peso ao nascer e a idade do desmame mostraram-se das mais fortemente associadas com a varivel dependente. Na segunda etapa, foi feito o ajuste pelo modelo de regresso logstica mltipla e somente 4 variveis permaneceram estatisticamente associadas com a mortalidade: idade do desmame, peso ao nascer, nmero de moradores da casa e aplicao da vacina BCG. Conclui-se que a mortalidade por pneumonia em menores de um ano est fortemente associada s condies sociais da famlia, em particular da me.

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Foi realizado um estudo transversal, com 873 gestantes que freqentaram o pr-natal em Pelotas (RS), em 1989-90, com o objetivo de investigar possveis fatores de risco e fatores prognsticos para o tabagismo durante a gravidez. A prevalncia no incio da gravidez foi de 40,8%. O hbito de fumar da me da gestante e do marido e a baixa escolaridade da mulher estiveram associados com o risco de fumar no incio da gravidez. O tabagismo do marido esteve associado com um aumento de cerca de duas vezes nesse risco. A taxa de abandono at a 15&#45;22 semana gestacional foi de 35,6%. A renda familiar, o hbito de fumar da me da gestante e do companheiro, a idade de incio, durao e intensidade do hbito da mulher estiveram associados com a interrupo durante a gravidez. Os resultados acima permaneceram aps ajuste para fatores de confuso, atravs de anlise estratificada.

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Foi realizado estudo epidemiolgico sobre os seguintes fatores de risco de doenas cardiovasculares aterosclerticas: dislipidemias, obesidade, hipertenso, diabetes melito e alguns elementos definidores do estilo de vida (sedentarismo, etilismo, tabagismo e hbitos alimentares) em populao pertencente rea Metropolitana de So Paulo. Os objetivos da pesquisa foram os seguintes: a) desenvolver uma linha de base epidemiolgica para o estudo das doenas cardiovasculares aterosclerticas e os fatores de risco representados pelas dislipidemias, obesidades, hipertenso e diabetes melito e de suas relaes com caractersticas pessoais, familiares e sociais; b) encaminhar para tratamento clnico-educativo os indivduos doentes ou portadores de risco. A metodologia empregada a primeira parte de uma srie destinada divulgao dos resultados da pesquisa. Tendo em vista os objetivos, optou-se por se trabalhar integradamente com os centros de sade e associaes comunitrias locais na fase de coleta de dados em campo. Por isso, a metodologia empregada foi a de trabalhar em pequenas reas geogrficas, homogneas do ponto de vista socioeconmico, denominadas "reas de estudo". A caracterizao de grupos sociais foi feita atravs do conceito de classes sociais, operacionalizado por meio de indicadores como renda, escolaridade, ocupao, posio na ocupao, posse de propriedade e respectiva dimenso e emprego de mo-de-obra. Foram estabelecidas as seguintes classes sociais: burguesia, pequena burguesia tradicinal, proletariado e sub-proletariado. Foram realizados inquritos clnicos, bioqumico, alimentar e entrevistas para se obter informaes de carter demogrfico, socioeconmico e de estilo de vida. O inqurito clnico constou de tomada de medidas antropomtricas, presso arterial, eletrocardiograma e informaes sobre antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, obesidade, cardiopatias e outras morbidades. O inqurito bioqumico constou da medida dos seguintes constituintes sangneos: colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicrides, magnsio, glicose, sdio, potssio, clcio e fsforo. O inqurito alimentar envolveu informaes sobre a história alimentar do indivduo. A interveno clnico -educativa foi feita com a participao de associaes comunitrias e centros de sade, que criaram programas locais de atendimento aos doentes e portadores de risco.