965 resultados para Paranormal fiction


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O presente trabalho pretende contribuir para a definição de um paradigma teórico para o estudo do romance-diário em Portugal, assim como reconstituir a sua linhagem e incidência na narrativa portuguesa contemporânea. Apresenta-se, num primeiro momento, uma cartografia diacrónica da emergência e implantação do subgénero no campo literário português, desde finais do século XIX até à contemporaneidade, destacando os processos complementares de imitação e variação genológicas. Num segundo momento, partindo de um corpus constituído por cinco romances portugueses publicados nas últimas décadas do século XX, pretende-se averiguar algumas das modulações contemporâneas do romance-diário, por forma a demonstrar a capacidade de sobrevivência e renovação proteica da ficção diarística.

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A incapacidade do ser humano perceber quem realmente é e o que faz no mundo atira-o para todo o tipo de situações que de alguma forma lhe sirvam de consolo e de recompensa. Dessa vulnerabilidade emerge o cogito do sonhador que, fruto dum impulso homeostático e de uma atividade psíquica em busca de autoconhecimento, o impulsiona para uma produção desmedida de conteúdos ficcionais e, consequentemente, o mergulha em infindáveis inferências semióticas. A tese que aqui se apresenta dedica-se, num primeiro momento, ao estudo da dependência do ser humano relativamente às imagens, às histórias e à ficção e seguidamente ao poder da animação – recurso cada vez mais utilizado como meio de comunicação emocional. Partindo da questão: Como a ficção nos humaniza e qual a pertinência da animação nesse contexto, tem-se por objetivo chegar a um novo entendimento sobre qual tem vindo a ser o papel da animação, nomeadamente quando esta reflete uma espécie de metonímia do próprio processo de vida e se torna num notável objeto de autorreflexividade humana. Contrariamente a outros estudos que recorrentemente entendem e analisam a animação como uma técnica cinematográfica, o trabalho que aqui se apresenta procurará revelar através duma abordagem transdisciplinar com base no construtivismo radical (uma teoria do conhecimento que reconhece a pluralidade de cunho biográfico e cultural das percepções e das perspectivas da realidade), a abrangência ontológica da animação. Ao se pretender enriquecer e validar as diversas descobertas, ir-se-á ainda triangular essas constatações com um estudo de caso que de forma convergente saliente os aspetos dinâmicos, holísticos e individuais da experiência humana no contexto daqueles que estão atualmente a vivenciar o fenómeno descrito.

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Pretende-se, neste estudo, proceder a uma análise comparada dos romances Ilha Teresa (2011), de Richard Zimler, e Lullabies for Little Criminals (2006), de Heather O’Neill, situados no domínio da crossover fiction, dadas as semelhanças existentes ao nível da perspectiva narrativa, centrada no universo adolescente, e dos processos de crescimento e de construção da identidade, marcados por conflitos e problemas, propondo um universo individual e/ou social de cariz disfórico. A análise pretenderá dar conta de uma tendência da ficção não exclusiva do romance juvenil (SILVA, 2012) ou mesmo do universo crossover (BECKETT, 2009; FALCONER, 2009), mas extensível à literatura dita institucionalizada, ao mesmo tempo em que permitirá identificar estratégias narrativas específicas dessa produção. O apagamento de fronteiras entre destinatários previstos, muitas vezes de intenção autoral, cada vez mais frequente, abre consideravelmente as possibilidades de leitura dos textos, ora interpretados numa certa linha de reprodução da realidade contemporânea, buscando o reconhecimento e a identificação dos leitores jovens com os universos recriados e a linguagem, ora permitindo a interseção de uma leitura crítica, questionadora, interrogando o mundo e as experiências que ele proporciona, como a habitualmente realizada pelos adultos.

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Kular’s work centres on design as a means of engaging with social and cultural issues. Commissioned and exhibited by the V&A Museum, this was a mixed-media collection revealing the trajectories of the Lövy-Singh clan, a fictional East London family of mixed descent. It comprised 26 sculptures and two video pieces, developing the previous explorations of the MacGuffin in narrative (Kular REF Output 2). A catalogue with 28 fictional reminiscences, a genealogy and time line positioned the family’s experiences in geographical locations and historical events. Novel use of rapid-prototyping co-opted an industry process to confuse the experience of artefact and artifice. The design explored the historical, literary and cinematic traditions of the family saga and its relationship to memory and artefact. It presented an archive of objects derived from the flawed, biased memory of the (fictional) curator. A coherent story is replaced by one that is multiple and fragmentary. Kular and Toran (RCA) ‘produced’ the family by mixing their own genealogies with those of renowned 20th-century families, both real and fictional, such as the Magnificent Ambersons and the Rothschilds, positioning family members in everyday situations or key historical moments represented by an object and a ‘memory’ triggered by the object. Concept development was undertaken jointly by Kular and Toran. Kular’s archive research emphasised commonwealth immigrant histories and British 20th-century political events. His production contribution was in 3D modelling, rapid prototyping and display, leading production of the two films and development and editing of the narrative texts. The work was accompanied by a catalogue (2011), was reviewed in ICON Magazine (2010), discussed in an article by Hayward, Jones, Toran and Kular in Design and Culture (2013), and featured in The White Review (No. 2). It was re-exhibited in the group show ‘Politique Fiction’ at la Cité du design, Saint-Étienne, France (2013).

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Klimowski’s graphic novel, Robot, was commissioned by the Adam Mickiewicz Institute in Warsaw to mark Poland’s Presidency of the European Union’s Cultural Programme in 2011. Self Made Hero and Timof Comiks published the book simultaneously in the UK and Poland. Klimowski adapted and translated Stanisław Lem’s short fiction ‘The sanatorium of Dr Vliperdius’ (1977), aiming to develop a new position for illustration and the graphic novel aside from mainstream graphic novels and literature, and a new approach to visual bookmaking. The project proved to be an artistic challenge: Lem often proclaimed his disapproval of adaptations of his work, dismissing even Andrei Tarkovsky’s film adaptation (1972) of his novel Solaris (1961). Produced in collaboration with Danusia Schejbal, Robot features a diptych form, counter-pointing (both formally and conceptually) two contrasting stories. The first is a colourful parable describing a totalitarian and autocratic regime that must be vanquished, the second a monochromatic dialectic on philosophy, humanism and mechanisation. Klimowski and Schejbal’s publication is intended to challenge stereotypes and established styles and formulas associated with the production of graphic novels. Much emphasis was laid upon the depiction of space and location, artificiality and realism. Silence and the suspension of linear time were also strong features of the artists’ investigations. These qualities were recognised and discussed by the media, in particular by a panel of critics on Polish Television’s Cultural Channel, in the most respected comics blog, Zeszyty Komiksowe (http://zeszytykomiksowe.org/recenzja_robot, 2012), and by Monika Malkowskain in the national newspaper Rzeczpospolita (2011). The artists gave a special talk at the Science Museum, London, during the Robot Festival ‘Robotville’ (December 2011). Lem, one of the world’s leading writers of science fiction, was featured throughout the year in the UK on stage, cinema and in literary events (Barbican Centre London, British Library, Science Museum London).