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Resumo:
A análise da fluorescência da clorofila vem sendo largamente utilizada no entendimento dos mecanismos da fotossíntese propriamente dito, bem como na avaliação da capacidade fotossintética alterada com a aplicação de herbicidas. O consumo de água pelas plantas é uma maneira também de avaliar a atuação dos herbicidas nas plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a fluorescência através da taxa de transporte de elétrons, consumo de água e fitointoxicação de Brachiaria decumbens após aplicação de quatro herbicidas de diferentes mecanismos de ação. Aos 30 dias após a semeadura de B. decumbens, as plantas foram arrancadas dos tubetes e preparadas para os tratamentos. Elas tiveram o sistema radicular colocado em tubos falcon preenchidos com água, e a superfície dos falcon foi isolada com papel-alumínio, para evitar evaporação do sistema. Os herbicidas aplicados foram: glyphosate, haloxyfop-methyl, diuron e amicarbazone. A aplicação foi feita com um pulverizador estacionário instalado em laboratório; após a aplicação dos tratamentos, as plantas foram mantidas em casa de vegetação. Foi avaliada a taxa de transporte de elétrons (ETR), o consumo de água e a fitointoxicação das plantas em vários períodos após o início do experimento. Os dados de ETR e fitointoxicação foram expressos em porcentagem da testemunha e submetidos à análise de variância e à comparação das médias. Para o consumo de água, os dados foram acumulados e ajustados por modelos de regressão. Assim, pode-se dizer que as plantas de B. decumbens tiveram respostas diferentes aos herbicidas aplicados, e o consumo de água das plantas está relacionado diretamente com o transporte de elétrons. A metodologia fundamentada no fluorômetro mostrou-se adequada para verificar a intoxicação antecipada em B. de cumbens submetidas ao amicarbazone e diuron antes mesmo da verificação visual de intoxicação.
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O presente trabalho objetivou avaliar os componentes de produção e a qualidade das sementes de soja RR® em função da aplicação, em pós-emergência, de glyphosate isolado e em mistura em tanque. Os experimentos de campo foram instalados no município de Mandaguari, Paraná, em duas safras. Os tratamentos testados (doses em g i.a. ha-1) foram compostos por glyphosate (960), glyphosate+fluazifop-p-butyl+fomesafen em duas diferentes combinações (960+187,5+187,5 e 960+312,5+312,5), glyphosate+bentazon (960+720), glyphosate+chlorimuron-ethyl (960+25), testemunha sem capina e testemunha capinada. As aplicações foram realizadas no momento em que a cultura se encontrava entre os estádios V4 e V5. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com quatro repetições. As variáveis avaliadas foram produtividade, massa de mil sementes e, ainda, a qualidade das sementes. Os dados foram submetidos à análise de variância, e as médias, comparadas por meio do método de agrupamento de Scott-Knott. As misturas glyphosate+chlorimuron-ethyl e fluazifop-p-butyl+fomesafen comprometeram o desempenho agronômico do cultivar avaliado, sendo a mistura com chlorimuron-ethyl mais prejudicial. As associações possuem potencial de interferir negativamente na qualidade das sementes, especialmente no vigor.
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O agriãozinho é uma planta daninha de grande importância em pastagens do Brasil e apresenta destacada agressividade, sendo seu controle, portanto, desejável para o sucesso da produção forrageira. O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle químico de Synedrellopsis grisebachii na fase reprodutiva e as suas consequências sobre as características germinativas dos aquênios da planta daninha. Os tratamentos constaram da aplicação dos herbicidas glyphosate (100, 200, 900 e 1.800 g ha-1), paraquat (34, 68, 300 e 600 g ha-1) e triclopyr (75, 150, 667 e 1.334 g ha-1), além da testemunha sem aplicação. Foram coletados aquênios aos 15 dias após a aplicação, sendo estes submetidos ao teste de germinação, determinando-se a porcentagem e o índice de velocidade de germinação. Após 29 dias em germinação, verificou-se a viabilidade dos aquênios não germinados, através do teste de tetrazólio. A eficácia dos herbicidas foi avaliada por meio de notas visuais de controle aos 7, 14, 21 e 28 DAA. Conclui-se que para o controle total de S. grisebachii, em estádio reprodutivo, é necessária a aplicação de 1.334 g ha-1 de triclopyr. Nesse estádio, a planta apresentou grande tolerância ao glyphosate e também ao paraquat. Quanto às características germinativas da progênie, o herbicida triclopyr nas doses de 150 e 667 g ha-1 promoveu redução na velocidade de germinação e na viabilidade, enquanto o glyphosate e paraquat não proporcionaram efeito.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar a seletividade de herbicidas inibidores da ALS recomendados para arroz irrigado, quando aplicados em diferentes estádios de desenvolvimento do arroz de terras altas. O experimento foi conduzido em campo, no município de Nova Xavantina-MT, no período de novembro de 2009 a abril de 2010. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 3, composto pelos tratamentos herbicidas penoxsulam (36 g ha-1), bispyribac-Na (50 g ha-1), pirazosulfuron-ethyl (20 g ha-1) e 2,4-D (670 g ha-1) e pela testemunha capinada. Os herbicidas foram aplicados em três épocas: 15, 30 e 45 dias após a emergência (DAE), perfazendo 15 tratamentos, com quatro repetições. Aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas foram realizadas as seguintes avaliações: fitotoxicidade à cultura, altura de plantas, fitomassa, quantidade de panículas por metro quadrado, grãos por panícula e produtividade. Os maiores índices de fitotoxicidade foram observados nas plantas tratadas com bispyribac-Na, aplicado aos 15 e 30 DAE. As plantas de arroz conseguiram se recuperar quanto à altura de plantas provocada pelos herbicidas a partir de 28 DAA. No que se refere aos herbicidas inibidores da ALS, o penoxsulam, aplicado aos 30 DAE, apresentou potencialidade para ser utilizado no arroz de terras altas, por não reduzir a produtividade de grãos.
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A resposta da mandioca à aplicação de herbicidas varia desde a total seletividade até o completo comprometimento da produção devido à intoxicação provocada. Desse modo, objetivou-se neste trabalho avaliar a seletividade de herbicidas aplicados em pós-emergência na mandioca. Para isso, foi conduzido experimento em casa de vegetação, em blocos casualizados com 23 tratamentos (22 herbicidas + testemunha), em quatro repetições. Os herbicidas foram aplicados 60 dias após a brotação da mandioca, quando as plantas apresentavam cerca de 15 folhas completamente expandidas. Avaliou-se semanalmente a toxicidade das plantas e, aos 35 dias após a aplicação, elas foram coletadas para determinação da matéria seca. Os sintomas mais visíveis de intoxicação da mandioca ocorreram 21 dias depois da aplicação, para a maioria dos produtos testados. Ao final do período de avaliação, a mandioca apresentava sinais de recuperação dos danos visuais provocados pelos herbicidas tóxicos à cultura. Ametryn, ametryn + trifloxysulfuron-sodium, atrazine, diuron + hexazinone e sulfentrazone provocaram as maiores reduções de matéria seca e causaram os maiores danos visíveis; de modo contrário, bentazon, fluazifop-p-butil, mesotrione e tembotrione foram os menos tóxicos à cultura. Constataram-se diferentes níveis de seletividade dos herbicidas à cultura, sendo bentazon, fluazifop-p-butil, mesotrione e tembotrione os herbicidas considerados seletivos para uso em programas de manejo de plantas daninhas.
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O controle das plantas daninhas, em geral, é realizado pelo uso de herbicidas, porém essa prática é limitada na cultura do girassol, por haver apenas dois produtos registrados para essa cultura (alachlor e trifluralin). Entretanto, o uso de novas tecnologias pode facilitar o controle das plantas daninhas com herbicidas que possuem amplo espectro de controle. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia e seletividade de herbicidas do grupo das imidazolinonas aplicados em pós-emergência de plantas daninhas monocotiledôneas na cultura do girassol Clearfield (CL). Para isso, foram instalados dois experimentos em campo. Os tratamentos e as respectivas doses em g ha-1 foram: trifluralin (1.800) aplicado em pré-emergência, fluazifop-p-butil (187) e imazapic+imazapyr nas doses de [36,75+12,25], [52,5+17,5], [12,25+36,75] e [17,5+52,5], aplicados em pós-emergência, além de duas testemunhas sem aplicação de herbicida, sendo uma sem capina e outra com capina. Foram realizadas avaliações de controle para Eleusine indica, Brachiaria plantaginea, Lolium multiflorum, Digitaria insularis, Cenchrus echinatus e Digitaria horizontalis, fitointoxicação do girassol Clearfield, estande e produtividade em kg ha-1. De acordo com os resultados, verificou-se que o uso do sistema CLmostrou-se uma ótima opção para áreas com infestação de plantas daninhas monocotiledôneas, pois possibilita a aplicação de herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS), obtendo excelente controle das plantas daninhas, além de não provocar injúrias visuais, mantendo o estande inicial, sem alterar a produtividade da cultura.
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A incorporação da palha após a colheita do arroz dificulta a redução do banco de sementes; por outro lado, favorece a decomposição da palha e, consequentemente, possibilita o preparo antecipado da área, viabilizando a semeadura do arroz no período recomendado. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interferência de diferentes manejos após a colheita em áreas cultivadas com arroz irrigado na redução da viabilidade de sementes de arroz-vermelho. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas no tempo, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial (7x6), sendo o fator A composto por: [1] lâmina de água permanente, [2] incorporação da palha com preparo do solo seco logo após a colheita do arroz, [3] incorporação da palha com preparo do solo alagado após a colheita, [4] incorporação da palha com o solo seco somente em julho, [5] incorporação da palha com solo alagado logo após a colheita e gradagem da área em julho com solo seco, [6] incorporação da palha com solo seco logo após a colheita e gradagem da área em julho com solo seco e [7] sem incorporação. O fator B foi composto por seis épocas de amostragem do banco de sementes quanto à presença de arroz-vermelho; a amostragem iniciou-se a partir da colheita, ocorrendo a cada 30 dias e finalizando no mês de outubro. O maior efeito sobre a redução do banco de sementes ocorreu quando se utilizaram implementos que incorporaram superficialmente a palha, como o rolo-faca, o qual atua sobre a quebra da dormência, a inviabilidade e o estímulo à germinação das sementes de arroz-vermelho.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da chuva na eficiência de herbicidas aplicados em pós-emergência em plantas de Ipomoea grandifolia. As plantas de I. grandifolia foram cultivadas em vasos plásticos com capacidade de 2,5 L, em casa de vegetação, com uma planta por vaso. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, com os tratamentos dispostos em um esquema fatorial 7x8 (sete tratamentos químicos e oito períodos para ocorrência de chuva após a aplicação dos tratamentos). Os tratamentos químicos constaram da aplicação de glyphosate em cinco formulações comerciais (Roundup Original, Roundup WG, Roundup Transorb, Roundup Transorb R e Roundup Ultra) a 1.080 g e.a. ha-1, amônio-glufosinate (Finale) a 400 g i.a. ha-1 e 2,4-D (DMA 806) a 1.000 g e.a. ha-1 e de oito intervalos de tempo para simulação de uma chuva de 15 mm, com duração de cinco minutos: 15', 30', 1h, 2h, 4h, 6h, 8h após a aplicação dos tratamentos e uma testemunha sem chuva, Foram realizadas avaliações visuais de controle das plantas aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação e, por ocasião da última avaliação, determinou-se a massa seca das plantas. A ocorrência de chuvas após a aplicação de 2,4-D não alterou a sua eficiência no controle das plantas de I. grandifolia; já os herbicidas amônio-glufosinate e glyphosate, em todas suas formulações testadas, apresentaram redução na eficiência de controle quando da ocorrência de chuvas em até oito horas após a aplicação dos tratamentos.
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A predação de sementes é um gargalo para regeneração de espécies arbóreas nos trópicos. A influência da predação pós-dispersão de sementes de A. falcata sobre o estabelecimento de plântulas foi estudada em mata de galeria no Parque Estadual da Serra Azul (PESA), Barra do Garças, MT. Variações temporais e de microhabitats (clareiras, troncos caídos e próximo a margem de riacho), cobertura de serapilheira no solo, influência de animais vertebrados e invertebrados na mortalidade de sementes e efeito da distância em relação à planta mãe na predação pós-dispersão de sementes de A. falcata foram avaliados em experimentos de campo realizados no início, pico e final da estação de frutificação. Formigas Solenopsis (Diplorhoptrum) sp. foram os principais predadores de sementes no PESA. A predação pós-dispersão variou temporalmente durante a estação de frutificação. Durante o pico da estação, a sobrevivência de sementes até plântulas foi maior do que no início ou final da estação. A sobrevivência das sementes não foi influenciada pelo sítio de deposição e foi independente da cobertura de serapilheira e distância dos adultos reprodutivos. A predação por formigas pode limitar o recrutamento de A. falcata na mata de galeria do PESA. A ocorrência de chuvas estimula a germinação, favorece o escape da predação de sementes e, conseqüentemente, o recrutamento de plântulas de A. falcata.
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O efeito da luz e da temperatura na germinação de Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers foi estudado por meio de incubações isotérmicas. As sementes da espécie não são fotoblásticas, podendo germinar igualmente na presença e na ausência de luz. A temperatura mínima para a germinação está entre 10 e 15 °C e a máxima entre 35 e 40 °C. As maiores taxas de germinação foram obtidas na temperatura de 35 °C, apesar de não haver diferenças estatisticamente significativas na germinabilidade em temperaturas de 25, 30 e 35 °C. A 25 °C, a germinação tem início no 7º dia, enquanto o desenvolvimento do primeiro par foliar ocorre a partir do 22º dia de experimento. A viabilidade das sementes é mais bem mantida quando estas são armazenadas em recipientes de vidro a baixas temperaturas. A germinação em uma ampla faixa de temperatura, e a ausência de fotoblastismo permitem que a espécie germine em áreas abertas e sombreadas, propiciando sua distribuição pelas diferentes fisionomias do bioma Cerrado.
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Acusações de feitiçaria a crianças e adolescentes têm emergido em diversas partes da África, com destaque para a República Democrática do Congo. Em Angola este fenômeno é observado principalmente entre o grupo étnico Bakongo. Procura-se aqui apontar alguns fatores envolvidos na emergência deste fenômeno em Angola, considerando esta especificidade étnica. Outro objetivo é o de analisar como diferentes agentes em instituições do Estado angolano, igrejas e ONGs vêm construindo percepções, discursos e formas de intervenção sobre esta questão, considerando diferentes noções de alteridade, cultura, família, igreja e comunidade.
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Foi verificada a incidência natural de desoxinivalenol (DON) e toxina T-2 em 115 amostras de milho em grão, pós-colheita, procedentes de diferentes localidades do Brasil, Argentina e Paraguai, safra 1994/1995. Os grãos de milho foram obtidos da Associação Brasileira de Milho. DON foi extraído do grão com acetonitrila-água (84+16) e o extrato foi submetido a uma purificação em coluna de carvão ativo, alumina e Celite. A detecção foi feita por cromatografia em camada delgada, impregnando a placa com solução de cloreto de alumínio, aquecida após desenvolvimento e visualização em luz ultravioleta (366 nm). Para a toxina T-2, um método direto e competitivo de ELISA foi utilizado, após extração da amostra com metanol a 70%. As recuperações médias para o DON e toxina T-2 foram superiores a 70%. O limite de detecção foi cerca de 90 ng/g e 50 ng/g, para DON e toxina T-2, respectivamente. DON foi detectado em 7 das amostras (102-542 ng/g) e a toxina T-2 em uma amostra (104 ng/g).
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Invokaatio: I.N.J.
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A proposta em estudo é o uso de películas comestíveis, derivadas de fécula de mandioca na manutenção da qualidade de frutos de pimentão após a sua colheita. Frutos de pimentão (Capsicum annuum L.) receberam tratamento com películas de amido, com a finalidade de avaliar a sua eficiência como barreira à perda de água, bem como sua influência nas propriedades físicas e químicas dos mesmos. Os frutos foram mergulhados por um minuto em suspensões a 1, 3 e 5% de fécula, secos naturalmente ao ar e armazenados em condições ambientais, onde a temperatura e umidade relativa médias do período variaram de 26,0-29,0° C e 59,5-71,5%, respectivamente. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial com 16 tratamentos, 3 repetições e 2 frutos por parcela. As análises de controle (porcentagem de perda de peso, textura, pH e teor de sólidos solúveis), foram feitas a cada três dias por um período de 12 dias. As películas a 3 e 5% mantiveram os frutos firmes. Os tratamentos não influenciaram significativamente na perda de peso, pH e no teor de sólidos solúveis.
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O presente trabalho objetivou estudar o uso de biofilmes de fécula de mandioca, na conservação pós-colheita de morango, armazenados em condição ambiente (21ºC; 64,5% UR). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com análise de regressão, com 3 repetições, constituindo dos seguintes tratamentos: testemunha, 1, 2, 3, 4 e 5% de revestimento com biofilme de fécula de mandioca. Foram avaliados 540 frutos durante 10 dias, determinado perda de peso, análise sensorial, aspecto visual (cor e textura). Verificou que houve diminuição da perda de peso nos tratamentos com 1, 2 e 3% de biofilme e aumento de textura, prolongando em até 5 vezes a vida pós-colheita dos frutos. Na análise sensorial não foi detectado sabor e aroma estranho em todos os tratamentos.