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FUNDAMENTO: Obesidade uma doena crnica, multifatorial, associada a aumento do risco cardiovascular, especialmente a insuficincia cardaca diastlica. OBJETIVO: Avaliar a funo diastlica do ventrculo esquerdo em obesos graves em pr-operatrio para cirurgia baritrica, relacionando com os fatores de risco cardiovascular e a estrutura cardaca. MTODOS: Trata-se de um estudo transversal, com 132 pacientes candidatos a cirurgia baritrica, submetidos a avaliao ecocardiogrfica transtorcica e dos fatores de risco cardiovascular, sendo: 97 mulheres (73,5%), idade mdia de 38,5 10,5 anos e IMC de 43,7 7,2 Kg/m. Foram divididos em trs grupos: 61 com funo diastlica normal, 24 com disfuno diastlica leve e 47 com disfuno diastlica moderada/grave, dos quais 41 com disfuno diastlica moderada (padro pseudonormal) e seis com disfuno diastlica grave (padro restritivo). RESULTADOS: Hipertenso arterial sistmica, idade e gnero foram diferentes nos grupos com disfuno diastlica. Os grupos com disfuno tiveram maior dimetro do trio esquerdo, do ventrculo esquerdo, volume do trio esquerdo em quatro e duas cmaras, ndice de volume atrial esquerdo e ndice de massa do ventrculo esquerdo corrigido para a superfcie corprea e para altura. CONCLUSO: A elevada frequncia de disfuno diastlica do ventrculo esquerdo na fase pr-clnica em obesos graves justifica a necessidade de uma avaliao ecocardiogrfica criteriosa, com o objetivo de identificar indivduos de maior risco, para que medidas de interveno precoce sejam adotadas.

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Sndrome metablica tem sido proposta como preditor de risco cardiovascular. No entanto, esta idia no possui forte embasamento cientfico. O presente artigo revisa as evidncias a este respeito, questionando o paradigma vigente do valor prognstico da sndrome metablica.

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FUNDAMENTO: A descoberta da leptina como um estimulador da atividade simptica trouxe uma nova perspectiva para os mecanismos fisiopatolgicos da obesidade-hipertenso. OBJETIVO: Avaliamos a relao entre a atividade simptica aumentada e as concentraes plasmticas de leptina e aldosterona em Hipertensos Resistentes (HR), comparando os grupos com e sem Diabetes Tipo 2 (DT2). MTODOS: Vinte e cinco pacientes HR foram avaliados por eletrocardiografia ambulatorial para anlise da Variabilidade da Frequncia Cardaca (VFC) nos domnios do tempo e frequncia, os quais foram estratificados em dois perodos: 24 horas e perodo Diurno (D), compreendendo as medidas entre 14 e 18h (domnio do tempo) e uma hora s 15h (domnio da frequncia). RESULTADOS: O grupo DT2 (n = 10) apresentou maiores concentraes de aldosterona e leptina que o grupo no DT2 (n = 15) (26,0 11,5 vs. 16,9 7,0 ng/dL - p = 0,021; 81,368.7 47,086.1 vs. 41,228.1 24,523.1 pg/mL - p = 0,048, respectivamente). Houve correlao entre aldosterona e VFC no domnio da frequncia em ambos os grupos. No-DT2 apresentaram a aldosterona correlacionada com D baixa frequncia em unidades normalizadas (BFnu) (r = 0,6 [0,12 - 0,85] p = 0,018) e D alta frequncia em unidades normalizadas (AFnu) (r = -0,6 [-0,85 - -0,12] p = 0,018). No grupo com diabetes, a aldosterona correlacionou-se com DBFnu (r = 0,72 [0,16 - 0,93] p = 0,019) e DAFnu (r = -0,72 [-0,93 - -0,16] p = 0,019). Apesar da importncia da leptina na atividade simptica aumentada na hipertenso, no houve correlao com VFC. CONCLUSO: A aldosterona parece estimular a atividade simptica em HR com ou sem DT2. Essa informao combinada com a eficcia clnica dos bloqueadores de receptor mineralocorticoide em HR pode reforar a aldosterona como alvo teraputico relevantes em HR. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)

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FUNDAMENTO: O processo aterosclertico no nvel endotelial comea em idade precoce e parece estar associado com a obesidade e suas comorbidades como a resistncia insulnica. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar a influncia da resistncia insulnica em marcadores inflamatrios e subclnicos de aterosclerose em adolescentes obesos. MTODOS: Sessenta e seis adolescentes obesos ps-pberes foram divididos em dois grupos de acordo com o ndice de resistncia insulnica estimado pelo Modelo de Avaliao da Homeostase (HOMA-RI): com resistncia insulnica (RI) n = 39 e sem resistncia insulnica (NRI) n = 27, e foram submetidos a uma interveno interdisciplinar ao longo de um ano. A espessura mediointimal da artria cartida comum (EMIC), e o tecido adiposo visceral e subcutneo foram determinados por ultrassonografia. A composio corporal, presso arterial, ndice HOMA-RI, perfil lipdico e as concentraes de adipocinas &#91;leptina, adiponectina, e inibidor do ativador do plasminognio-1 (PAI-1)&#93; foram analisados antes e aps a terapia. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentaram melhoras significativas na composio corporal, estado inflamatrio (reduo da concentrao de leptina e PAI 1; aumento de adiponectina plasmtica) e reduo da EMIC. Apenas o grupo NRI mostrou correlao positiva entre as alteraes na gordura visceral (&#8710;Visceral) e mudanas na EMIC (&#8710; EMIC) (r = 0,42, p < 0,05). A anlise por regresso linear simples revelou o &#8710;Visceral ser um preditor independente para a reduo da EMIC nesse grupo (R2 ajustado = 0,14, p = 0,04). Os valores finais da EIMC permaneceram significativamente maiores no grupo RI, quando comparado com grupo NRI. CONCLUSO: A presena de resistncia insulnica pode prejudicar mudanas na EMIC levando ao desenvolvimento precoce da aterosclerose em adolescentes obesos submetidos a uma interveno interdisciplinar.

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FUNDAMENTO: As doenas cardiovasculares representam uma das principais causas de morbimortalidade no mundo. No Brasil, constituem a principal causa de bitos. OBJETIVO: Identificar fatores de risco cardiovasculares em pais/cuidadores de crianas cardiopatas, mediante avaliao do estado nutricional, condies de sade e estilo de vida. MTODOS: Estudo transversal, com 150 pais ou cuidadores de crianas cardiopatas que frequentavam um ambulatrio de cardiologia peditrica. Dados de identificao, estilo de vida e condies de sade foram coletados por meio de questionrio estruturado. Para anlise dos hbitos alimentares utilizou-se questionrio de frequncia alimentar, e para avaliao do estado nutricional foram realizadas aferies de peso, estatura e circunferncia da cintura e clculo e classificao do ndice de Massa Corporal (IMC). RESULTADOS: Foram avaliados 155 pais de crianas cardiopatas, predominantemente do sexo feminino, 91,6%; a mdia de idade foi 35,0 10,6 anos. Os fatores de risco observados em maior prevalncia foram sedentarismo (85,2%), obesidade (28%) e hipertenso (22,6%). Em relao aos hbitos alimentares foi identificada elevada frequncia de consumo de carne vermelha, margarina, azeite, acar e baixo consumo de peixes. A comparao entre os gneros apresentou diferena significativa em relao obesidade, detectada pelo IMC, e hipertenso, e ambas foram mais presentes entre mulheres. A medida da circunferncia da cintura tambm evidenciou maior risco cardiovascular nas mulheres. CONCLUSO: Foram identificados fatores de risco para doenas cardiovasculares nos pais/cuidadores avaliados, como excesso de peso, sedentarismo e hipertenso, alm de hbitos alimentares inadequados como elevada frequncia de consumo de gorduras saturadas e colesterol e baixa frequncia de consumo de gorduras insaturadas.

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FUNDAMENTO: Peso ao nascer (PN) um determinante de risco a mdio e longo prazo de fatores de risco cardiovascular. OBJETIVO: Estudar a associao entre peso ao nascer e fatores de risco cardiovascular em adolescentes de Salvador. MTODOS: Estudo de corte transversal com grupos de comparao por PN. Amostra composta de 250 adolescentes, classificados segundo IMC: normal alto (&gt;p50 e <p85), sobrepeso (&gt;p85 e<p95) e obesidade (&gt;p95). As variveis de risco para comparao foram: circunferncia abdominal, presso arterial, perfil lipdico, glicemia, insulina srica, HOMA-RI e sndrome metablica. Peso de nascimento foi informado pelos pais e classificado como baixo peso (PN < 2.500g), peso normal (2.500g<PN<4.000g) e alto peso (PN &gt; 4.000g). RESULTADOS: Cento e cinquenta e trs (61,2%) meninas, idade 13,74 2,03 anos, PN normal 80,8%, baixo PN 8,0% e alto PN 11,2%. Observou-se maior frequncia de obesidade (42,9%, p=0,005), PAS e PAD elevadas (42,9%, p=0,000 e 35,7%, p=0,007, respectivamente) e sndrome metablica (46,4%,p =0,002) no grupo com PN alto em relao ao PN normal. Indivduos de alto PN apresentaram RP para PAS elevada 3,3(I.C. 95%, 1,7-6,4) e para obesidade 2,6 (I.C. 95%, 1,3-5,2) em relao aos com PN normal. A CA foi 83,3 10,1 [p=0,038] nos adolescentes com alto PN. O perfil lipdico no mostrou diferenas estatisticamente significantes. CONCLUSO: Os dados sugerem que obesidade, PAS e PAD elevadas e sndrome metablica na adolescncia tm chance significativa de associar-se a alto peso no nascimento.

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A gordura epicrdica (GE) um depsito de gordura visceral, localizado entre o corao e o pericrdio, que compartilha muitas das propriedades fisiopatolgicas dos demais depsitos de gordura visceral, mas com potenciais efeitos locais diretos no processo inflamatrio e aterosclertico coronariano. Ecocardiografia, tomografia computadorizada e ressonncia magntica tm sido utilizadas para avaliar a GE, mas variaes entre as metodologias limitam a comparabilidade entre elas. Realizamos uma reviso sistemtica da literatura e encontramos associaes de GE com sndrome metablica e doena arterial coronariana. A quantificao dessas associaes limitada pela grande heterogeneidade dos mtodos utilizados e das populaes estudadas, sendo a maior parte dos sujeitos com alto risco para doena cardiovascular. A GE tambm est associada com outros fatores conhecidos, tais como, obesidade, diabetes mellitus, idade e hipertenso, o que dificulta interpretar seu papel independente como marcador de risco. Baseado nesses dados, conclumos que a GE um depsito de gordura visceral com potencial implicao na doena arterial coronariana. Descrevemos os valores de referncia da GE nos diferentes mtodos de imagem, ainda que os mesmos no estejam validados para emprego clnico. Ainda necessrio melhor definir os valores de referncia normais e o risco associado GE, para ento definir sua utilidade na avaliao de risco cardiovascular e metablico em relao aos outros critrios atualmente empregados.

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FUNDAMENTO: A obesidade tem sido identificada como importante fator de risco no desenvolvimento de doenas cardiovasculares, porm outros fatores exercem influncia, combinados ou no obesidade, e devem ser considerados na estratificao de risco cardiovascular em pediatria. OBJETIVO: Analisar a associao entre medidas antropomtricas e fatores de risco cardiovascular, investigar os determinantes para as mudanas da presso arterial (PA) e propor uma equao de predio para circunferncia de cintura (CC) em crianas e adolescentes. MTODOS: Foram avaliadas 1.950 crianas e adolescentes, com idade entre 7-18 anos. Foi investigada a gordura visceral pela CC e a relao cintura-quadril, PA e ndice de massa corporal (IMC). Em uma subamostra selecionada aleatoriamente desses voluntrios (n = 578), foram medidos o colesterol total, a glicemia e os triglicerdeos. RESULTADOS: A CC se correlacionou positivamente com o IMC (r = 0,85; p < 0,001) e a PA (PAS r = 0,45 e PAD = 0,37; p < 0,001). A glicemia e os triglicerdeos apresentaram correlao fraca com a CC (r = 0,110; p = 0,008 e r = 0,201; p < 0,001, respectivamente). O colesterol total no se correlacionou com nenhuma varivel. Idade, IMC e CC foram preditores significativos nos modelos de regresso para PA (p < 0,001). Prope-se uma equao de predio da CC para crianas e adolescentes: meninos: y = 17,243 + 0,316 (altura em cm); meninas: y = 25,197 + 0,256 (altura em cm). CONCLUSO: A CC est associada com fatores de risco cardiovascular e apresenta-se como fator preditor de risco para hipertenso em crianas e adolescentes. A equao de predio para CC proposta em nosso estudo deve ser testada em futuros trabalhos.

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FUNDAMENTO: A maioria dos estudos relatando o paradoxo da obesidade utiliza ndice de massa corporal (IMC) para classificar obesidade. Dados avaliando o valor prognstico de outras medidas indiretas de composio corporal so pouco explorados na insuficincia cardaca (IC). OBJETIVO: Avaliar a associao entre IMC e outras medidas de composio corporal indiretas com risco de morte por todas as causas na IC. MTODOS: Parmetros antropomtricos de composio corporal foram avaliados em 344 pacientes ambulatoriais com frao de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE) < 50%, de uma coorte prospectiva seguida durante 30 8,2 meses. A sobrevida foi avaliada por curvas de Kaplan-Meier e anlise de regresso de risco proporcional de Cox. RESULTADOS: Os pacientes eram predominantemente do sexo masculino, de etiologia no-isqumica e com disfuno sistlica do VE moderada a grave (FEVE mdia de 32 9%). Prega cutnea tricipital (PCT) foi o nico parmetro antropomtrico associado com prognstico, com valores significativamente menores nos pacientes que morreram (p = 0,047). Uma PCT &gt; 20 mm estava presente em 9% dos pacientes que morreram e em 22% dos vivos (p = 0,027). Na anlise univariada, creatinina srica, FEVE e classe funcional foram associadas ao risco de morte. Na regresso de Cox, PCT &gt; 20 mm foi o preditor independente mais forte de mortalidade por qualquer causa (hazard ratio: 0,36; IC 95%: 0,13-0,97; p = 0,03). CONCLUSO: Embora IMC seja o parmetro antropomtrico mais utilizado na prtica clnica, nossos resultados sugerem que PCT pode ser um melhor preditor de mortalidade em pacientes ambulatoriais com IC.

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Fundamento: O impacto press&#227;o arterial (PA) na adolesc&#234;ncia sobre outros fatores de risco cardiovascular em adultos jovens &#233; importante para a preven&#231;&#227;o prim&#225;ria. Objetivo: Avaliar a PA, &#237;ndices antropom&#233;tricos, perfil metab&#243;lico e inflamat&#243;rio de jovens estratificados pelo comportamento da sua PA obtida h&#225; 18 anos. M&#233;todos: Avaliaram-se 116 indiv&#237;duos, sendo 63 homes, pertencentes ao estudo do Rio de Janeiro (seguimento 17,76 &#177; 1,63 anos) em dois momentos: A1 (12,40 &#177; 1,49 anos) e A2 (30,09 &#177; 2,01 anos). Os 116 indiv&#237;duos foram divididos em dois grupos: GN (n = 71), PA normal em A1; e GH (n = 45): PA anormal em A1. A PA, o peso, a altura e o &#237;ndice de massa corporal (IMC) foram obtidos em A1 e A2. Em A2, acrescentaram-se a circunfer&#234;ncia abdominal (CA) e vari&#225;veis laboratoriais, metab&#243;licas e inflamat&#243;rias. Resultados: 1) Os grupos n&#227;o diferiram quanto &#224; idade e sexo; 2) Em A2, GH apresentou maiores m&#233;dias de peso, IMC, PA, insulina, HOMA-IR (p < 0,001), leptina (p < 0,02), Apolipoprote&#237;na B100 e A1 (p < 0,02), rela&#231;&#227;o Apolipoprote&#237;na B100 / Apolipoprote&#237;na A1 (p < 0,010), maiores preval&#234;ncias de sobrepeso/obesidade (p < 0,001), da CA aumentada (p < 0,001) e de hipertens&#227;o arterial (p < 0,02); 3) N&#227;o houve diferen&#231;a entre os grupos para as vari&#225;veis inflamat&#243;rias; 4) Houve correla&#231;&#227;o positiva da PA em A1 com a PA, o IMC, e com a insulina, a leptina e o HOMA-IR em A2 (p < 0,05). Conclus&#245;es: A PA na adolesc&#234;ncia se associou a maiores valores de PA, vari&#225;veis antropom&#233;tricas e metab&#243;licas na fase adulta jovem, mas n&#227;o a vari&#225;veis inflamat&#243;rias.

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Fundamentos: O implante por cateter de biopr&#243;tese valvar a&#243;rtica (TAVI) consolidou-se como alternativa para o tratamento de pacientes com estenose a&#243;rtica importante de alto risco cir&#250;rgico. Contudo, h&#225; poucos dados na literatura com respeito &#224; obstru&#231;&#227;o coron&#225;ria que, apesar de rara, trata-se de grave complica&#231;&#227;o do TAVI. Objetivo: Avaliar, no contexto brasileiro, a presen&#231;a dessa importante complica&#231;&#227;o. M&#233;todos: Foram avaliados todos os casos de obstru&#231;&#227;o coron&#225;ria inclu&#237;dos no Registro Brasileiro de TAVI. Foram coletados dados cl&#237;nicos, do procedimento, do manejo e de evolu&#231;&#227;o intra-hospitalar. Resultados: Entre 418 pacientes consecutivos do registro, ocorreram tr&#234;s casos de obstru&#231;&#227;o coron&#225;ria (incid&#234;ncia de 0,72%). Em sua totalidade, os pacientes eram do sexo feminino, sem cirurgia de revasculariza&#231;&#227;o mioc&#225;rdica (CRM) pr&#233;via, com idade m&#233;dia de 85 &#177; 3 anos, EuroSCORE log&#237;stico de 15 &#177; 6% e STS de 9 &#177; 4%. Todos os casos foram realizados com a v&#225;lvula bal&#227;o-expans&#237;vel Sapien XT. Em um dos pacientes, com dados de tomografia computadorizada pr&#233;-procedimento, verificaram-se origem das art&#233;rias coron&#225;rias baixa e seio de Valsalva estreito. Todos os pacientes apresentaram-se clinicamente com hipotens&#227;o importante e mantida, imediatamente ap&#243;s o implante da v&#225;lvula, e, apesar de angioplastia com implante de stent, todos os pacientes foram a &#243;bito, sendo dois periprocedimento e um durante hospitaliza&#231;&#227;o. Conclus&#227;o: A obstru&#231;&#227;o coron&#225;ria como complica&#231;&#227;o do TAVI, apesar de rara, &#233; potencialmente fatal, podendo ocorrer mais frequentemente em mulheres e com as pr&#243;teses expans&#237;veis por bal&#227;o. Fatores anat&#244;micos podem estar relacionados com sua ocorr&#234;ncia, ressaltando-se a import&#226;ncia de boa avalia&#231;&#227;o pr&#233;-procedimento no sentido de evitar essa grave complica&#231;&#227;o.

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Fundamento: A S&#237;ndrome Metab&#243;lica (SM) &#233; uma agrega&#231;&#227;o de fatores de risco que aumenta a incid&#234;ncia de eventos cardiovasculares e Diabete Melito (DM). O envelhecimento da popula&#231;&#227;o vem acompanhado de maior preval&#234;ncia de SM, que varia dependendo da popula&#231;&#227;o estudada e do crit&#233;rio diagn&#243;stico utilizado. Objetivo: Determinar a preval&#234;ncia de SM em idosos por quatro crit&#233;rios diagn&#243;sticos e a concord&#226;ncia entre esses. M&#233;todos: Estudo transversal realizado em 243 indiv&#237;duos acima de 60 anos (180 mulheres) em Niter&#243;i (RJ). Foram avaliados atrav&#233;s de exame cl&#237;nico glicemia jejum, insulinemia jejum, perfil lip&#237;dico e medidas antropom&#233;tricas - peso, estatura, circunfer&#234;ncia abdominal e rela&#231;&#227;o cintura/quadril. A preval&#234;ncia de SM foi estimada utilizando crit&#233;rios diagn&#243;sticos da Organiza&#231;&#227;o Mundial da Sa&#250;de (OMS) modificado, National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII), International Diabetes Federation (IDF) e Joint Interim Statement (JIS). Resultados: A preval&#234;ncia foi elevada pelos quatro crit&#233;rios, OMS (51,9%), NCEP-ATPIII (45,2%), IDF (64,1%) e JIS (69,1%), e a concord&#226;ncia entre os crit&#233;rios diagn&#243;sticos pelo &#237;ndice kappa foi moderada em quase todas as compara&#231;&#245;es OMS vs. IDF (k = 0,47; intervalo de confian&#231;a (IC) 95%, 0,35 - 0,58); OMS vs. NCEP-ATPIII (k = 0,51; IC 95%, 0,40 - 0,61); OMS vs. JIS (k = 0,45; IC 95%, 0,33 - 0,56); IDF vs. NCEP-ATPIII (k = 0,55, IC 95%, 0,45 - 0,65) e NCEP-ATPIII vs. JIS (k = 0,53; IC 95%, 0,43 - 0,64), exceto entre IDF vs. JIS (K= 0,89; IC 95%, 0,83 - 0,95), considerada boa. Conclus&#227;o: A preval&#234;ncia de SM foi elevada pelos quatro crit&#233;rios diagn&#243;sticos, principalmente pelo JIS. Houve uma boa concord&#226;ncia entre os crit&#233;rios JIS e IDF e moderada entre os outros.

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Fundamento: Estima-se que a preval&#234;ncia de hipertens&#227;o em crian&#231;as e adolescentes varie entre 1-13%. O excesso de peso e a obesidade central est&#227;o relacionados aos n&#237;veis press&#243;ricos em adultos e podem ser importantes na patog&#234;nese precoce da HAS quando presentes na inf&#226;ncia. Objetivos: Identificar a associa&#231;&#227;o entre vari&#225;veis antropom&#233;tricas e n&#237;veis press&#243;ricos em escolares de 5.&#170; a 8.&#170; s&#233;ries e avaliar qual medida obteve maior correla&#231;&#227;o com a medida dos n&#237;veis press&#243;ricos. M&#233;todos: Estudo transversal contempor&#226;neo com amostra de base populacional probabil&#237;stica por conglomerados em escolas p&#250;blicas do ensino fundamental de Porto Alegre, de alunos matriculados entre a 5.&#170; e a 8.&#170; s&#233;rie. Foram coletados dados sobre fatores de risco familiares e antropometria. A an&#225;lise estat&#237;stica incluiu correla&#231;&#245;es e ajuste dos intervalos de confian&#231;a para conglomerados. Resultados: A m&#233;dia de idade dos participantes foi de 12,57 (&#177; 1,64) anos, dos quais 55,2% eram do sexo feminino. Encontraram-se 11,3% da amostra com n&#237;veis press&#243;ricos alterados e 16,2% com valores lim&#237;trofes. Das vari&#225;veis antropom&#233;tricas analisadas, a que demonstrou maior correla&#231;&#227;o com valores press&#243;ricos aumentados foi o di&#226;metro do quadril (r = 0,462, p < 0,001) seguido de circunfer&#234;ncia abdominal menor (r = 0,404, p < 0,001) e prega cut&#226;nea abdominal (r = 0,291, p < 0,001). Conclus&#227;o: Foi observada associa&#231;&#227;o entre as circunfer&#234;ncias da cintura e dobras cut&#226;neas e n&#237;veis press&#243;ricos aumentados nos escolares da amostra. Portanto, &#233; de fundamental import&#226;ncia que a aferi&#231;&#227;o da press&#227;o arterial e as medidas de cintura e quadril sejam rotina nos servi&#231;os de sa&#250;de de forma precoce a fim de prevenir essa condi&#231;&#227;o patol&#243;gica.

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Fundamentos: H&#225; uma car&#234;ncia de dados epidemiol&#243;gicos sobre o perfil de risco cardiovascular nos pacientes renais cr&#244;nicos em hemodi&#225;lise no Brasil. Objetivo: O estudo CORDIAL foi planejado para avaliar fatores de risco cardiovascular e acompanhar a evolu&#231;&#227;o de uma popula&#231;&#227;o em programa de hemodi&#225;lise numa cidade metropolitana do Brasil. M&#233;todos: Todos os pacientes em hemodi&#225;lise por doen&#231;a renal cr&#244;nica nos quinze centros de nefrologia de Porto Alegre foram considerados para inclus&#227;o na fase inicial do estudo CORDIAL. Dados cl&#237;nicos, laboratoriais e demogr&#225;ficos foram obtidos nos registros m&#233;dicos, e em entrevistas individuais estruturadas realizadas com todos os pacientes por pesquisadores treinados. Resultados: Foram inclu&#237;dos 1215 pacientes (97,3% de todos os que estavam em hemodi&#225;lise na cidade de Porto Alegre). A m&#233;dia de idade era 58,3 anos, 59,5% eram homens e 62,8% eram brancos. A preval&#234;ncia de fatores de risco cardiovascular encontrada foi 87,5% para hipertens&#227;o, 84,7% para dislipidemia, 73,1% para sedentarismo, 53,7% para tabagismo e 35,8% para diabetes. Em uma an&#225;lise multivariada ajustada, sedentarismo (p = 0,032; RP 1,08 - IC95%: 1,01-1,15), dislipidemia (p = 0,019; RP 1,08 - IC95%: 1,01-1,14), e obesidade (p < 0,001; RP 1,96 - IC95%: 1,45-2,63) foram mais frequentes em mulheres; e hipertens&#227;o (p = 0,018; PR 1,06 - IC95%: 1,01-1,11) e tabagismo (p = 0,006; RP 2,7 - IC95%: 1,79-4,17) foram mais frequentes naqueles com menos de 65 anos. Sedentarismo apresentou uma associa&#231;&#227;o independente com tempo em di&#225;lise inferior a 12 meses (p < 0,001; RP 1,23 - IC95%: 1,14-1,33). Conclus&#227;o: Pacientes em hemodi&#225;lise nesta metr&#243;pole do sul do Brasil apresentaram uma preval&#234;ncia elevada de fatores de risco cardiovascular similar a diversos pa&#237;ses do hemisf&#233;rio norte.