999 resultados para Obesidade Mulheres


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OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida em mulheres sobreviventes de cncer de mama e comparar com mulheres saudveis pareadas por idade. MTODOS: Estudo transversal com uma amostra de 199 pacientes sobreviventes de cncer de mama, includas consecutivamente um ano ou mais aps o diagnstico. As pacientes haviam sido tratadas em dois grandes hospitais. Essas pacientes foram comparadas com um grupo de mulheres saudveis, pareadas por idade com as pacientes, composto por funcionrias e voluntrias dos dois hospitais. A avaliao da qualidade de vida foi realizada atravs do World Health Organization Quality of Life Questionnaire, version bref (WHOQOL-bref), e foram obtidos dados socioeconmicos, clnicos e do tratamento. Os testes estatsticos utilizados foram do &#967; e modelo linear generalizado. Foi adotado o nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: As sobreviventes de cncer de mama tinham mdia de idade de 54,4 anos (DP=10,4) e tempo mdio de diagnstico de 5,0 anos (DP=4,6). As pacientes sobreviventes relataram piores avaliaes de qualidade de vida geral (p<0,001) e para os domnios fsico (p<0,05), psicolgico (p=0,002) e meio ambiente (p=0,02) em relao s mulheres saudveis, aps controle para potenciais variveis de confuso. No houve diferena significativa para o domnio relaes sociais (p=0,9). CONCLUSES: Muitas pacientes sobreviventes de cncer de mama experimentaram piores avaliaes na qualidade de vida quando comparadas s mulheres saudveis. Esses resultados podem ser teis para estabelecer estratgias para melhorar a qualidade de vida de mulheres com cncer de mama.

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OBJETIVO: Verificar a relao entre periodontite e osteoporose em um estudo caso-controle sobre a condio periodontal das mulheres na ps-menopausa. MTODOS: A amostra foi composta por 99 mulheres na ps-menopausa, divididas em trs grupos: osso normal (Gn), osteopenia (Gpenia) e osteoporose (Gporose), com 45, 31 e 23 casos, respectivamente. A categorizao da massa ssea foi aferida pela absorciometria de dupla emisso com raios X na rea lombar (L2 - L4), e pela avaliao da densidade mineral ssea. Os ndices de nvel de insero clnica (NIC), sangramento gengival (IG), de placa (IP) e profundidade de sondagem (PS) foram obtidos de todas as participantes, por apenas um examinador. Foi utilizado o programa BioEstat 2.0 para anlise dos dados com os testes paramtricos anlise de varincia (ANOVA) e teste de Bonferroni, empregando-se o nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: O grupo de mulheres com osteoporose apresentou o maior percentual de presena da doena periodontal, com maior mdia do NIC (2,60,4 mm), assim como PS (2,80,6 mm), IG (72,825,9 mm) e IP (72,924,2 mm). Aps a realizao do tratamento estatstico, observou-se que houve diferena significativa para a situao periodontal, principalmente entre os grupos Gn e Gporose (p=0,01) e entre os grupos Gpenia e Gporose (p=0,03). CONCLUSO: A osteoporose pode ter uma influncia na condio periodontal, por haver relao entre periodontite e osteoporose em mulheres na ps-menopausa.

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OBJETIVO: Avaliar a correlao entre o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Urinary Incontinence/Short Form (ICIQ-UI/SF) e a Avaliao Urodinmica (AU) em mulheres com incontinncia urinria (IU). MTODOS: Foram analisados retrospectivamente dados clnicos, AU e escore do ICIQ-UI/SF de 358 mulheres com IU atendidas em clnica privada. O teste de correlao entre ICIQ-UI/SF e os parmetros urodinmicos foi o teste de Spearman. Foi utilizada a curva ROC, com os valores de sensibilidade e especificidade dos escores do ICIQ-UI/SF apresentados pelas pacientes, para identificar o valor do questionrio que determinasse a presena da alterao urodinmica estudada. Para o clculo do valor p foi utilizado o teste do c ou exato de Fisher. O nvel de significncia foi de 5% e o software utilizado para anlise foi o SAS verso 9.2. RESULTADOS: As pacientes com IU aos Esforos segundo a AU - IUE urodinmica - representaram 67,3% do total; aquelas com IUE na AU e Hiperatividade Detrusora (HD) - IUM urodinmica - 16,2%, e as pacientes com HD isolada - HD - 7,3% do total. As pacientes com AU normal representaram 9,2% do total da amostra. Houve associao significativa entre escore 14 no ICIQ-UI/SF e as pacientes com IUE urodinmica e IUM urodinmica. Pacientes com Presso de Perda ao Esforo (PPE) 90 cmH2O apresentaram escore ao ICIQ-UI/SF15. O teste de Spearman mostrou correlao inversa fraca entre o escore e a PPE, porm no mostrou correlao entre esse escore e a Capacidade Cistomtrica Mxima (CCM) ou com o volume vesical no primeiro desejo miccional. CONCLUSO: Houve associao entre o escore do ICIQ-UI/SF e IUE urodinmica (isolada ou associada HD); porm no houve associao com a HD isolada. Quanto menor o valor da PPE, maior o escore total do ICIQ-UI/SF. O ICIQ-UI/SF no foi capaz de discriminar o tipo de IU na populao estudada.

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OBJETIVO: Comparar e analisar aspectos socioeconmicos e emocionais na vivncia do aborto provocado e espontneo em mulheres da periferia da cidade de So Paulo. MTODOS: Estudo prospectivo e caso-controle realizado no perodo de julho de 2008 a maro de 2010, envolvendo a realizao de entrevistas semidirigidas, previamente elaboradas com mulheres que apresentavam diagnstico mdico de aborto internadas em dois hospitais pblicos da periferia da cidade de So Paulo. Foram includas 100 mulheres com diagnstico de aborto que foram internadas para a realizao da curetagem uterina. Foram identificadas 11 mulheres que relataram ter provocado aborto (11%) que constituram o grupo de casos. O grupo controle (n=22) foi selecionado na proporo 2:1, seguindo-se o procedimento: para cada caso de aborto provocado, os prximos dois casos de aborto espontneo, do mesmo hospital. Foi realizada entrevista semiestruturada com perguntas relativas aos aspectos emocionais, ao contexto familiar, social e econmico. RESULTADOS: As mulheres do grupo com aborto provocado, em relao ao grupo com aborto espontneo, apresentaram menor escolaridade, sendo mais frequente o nvel fundamental (82 versus 36%, p=0,04); menor renda familiar (mediana, R$ 1.000,00 versus R$ 1.400,00, p=0,04); menor renda pessoal (mediana, R$ 200,00 versus R$ 333,00, p=0,04), maior frequncia de sentimentos negativos na suspeita (82 versus 22%, p=0,004) e na confirmao (72 versus 22%, p=0,03) da gravidez. CONCLUSO: O aborto provocado em mulheres que procuram atendimento em hospitais da periferia da cidade de So Paulo est relacionado a condies socioeconmicas desfavorveis, o que prejudica a vivncia na suspeita e confirmao da gravidez.

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OBJETIVO: Compreender a vida sexual e reprodutiva de mulheres tratadas de cncer de mama. MTODOS: Foram entrevistadas 139 mulheres com diagnstico h pelo menos seis meses, selecionadas aleatoriamente em um servio de reabilitao. As entrevistas foram feitas entre 2006 e 2010. Todas eram usurias do SUS, pacientes de um hospital regional e moradoras da regio DRS XIII-Ribeiro Preto, Estado de So Paulo. As entrevistadas foram visitadas em seu domiclio onde foi aplicado um questionrio face a face que abordava questes relativas s caractersticas sociodemogrficas, da doena e da vida reprodutiva e sexual, para esta ltima aplicou-se o instrumento ndice de Funo Sexual Feminina (IFSF). A anlise estatstica incluiu o teste do &#967;, o teste exato de Fisher e o teste t de Student, anlise multivariada por regresso logstica e anlise fatorial e alfa de Cronbach. RESULTADOS: A maioria teve entre 2 e 3 filhos e 80% utilizaram algum mtodo anticoncepcional. Cerca de metade das mulheres tiveram relao sexual no ltimo ms, 45,3% interromperam as relaes sexuais durante o tratamento e 25,9% no interromperam. Houve relato de diminuio da frequncia sexual, embora metade das entrevistadas tenha retomado a vida sexual nos primeiros seis meses aps o tratamento. Pouco mais de metade apresentou insatisfao sexual. Encontrou-se vida sexual ativa associada idade menor que 40 anos e a ter parceiro. No foi encontrada associao entre vida sexual ativa e ao diagnstico e tipos de tratamento. CONCLUSO: A atividade sexual de mulheres tratadas para cncer de mama no est associada aos tratamentos, mas idade e oportunidade de ter sexo.

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OBJETIVO: Analisar a relao entre a prtica de atividade fsica e composio corporal em mulheres na menopausa. METODOS: Participaram do estudo 62 mulheres, com 50 anos ou mais (61,27,6 anos), todas na menopausa. A prtica de atividade fsica foi avaliada atravs do acelermetro (minutos na semana e counts). A massa magra e massa gorda total e de tronco foram mensuradas com uso da absortimetria de raios X de dupla energia e expressas em valores percentuais. A relao entre as variveis de composio corporal e a atividade fsica foi avaliada pela correlao de Spearman e de Pearson. As comparaes entre grupos (de acordo com a prtica de atividade fsica e idade) foram realizadas por meio do teste t independente e Mann-Whitney. RESULTADOS: O grupo de idade igual ou inferior a 59 anos apresentou maiores mdias de atividade fsica total em counts (3.572.435 versus 2.843.840) e minutos por semana de atividade fsica moderada-vigorosa (273 minutos versus 156 minutos). As mulheres que acumularam 150 minutos ou mais de atividade fsica moderada-vigorosa apresentaram valores inferiores de massa gorda total (43,8 versus 47,2 kg/m), valores superiores de massa corporal magra (53,8 versus 49,6 kg) e IMC reduzido (27,7 versus 30,46 kg/m) quando comparadas quelas com menos de 150 minutos de atividade fsica na semana. Apenas o tempo em atividades moderadas apresentou correlao negativa com o percentual de gordura total (r=-0,26, p<0,05); j atividade fsica total em counts correlacionou-se com o percentual de massa magra (r=0,30), percentual de gordura total (r=-0,32), gordura de tronco (r=-0,29), e IMC (r=-0,32), todas as correlaes apresentaram significncia estatstica de p<0,05. CONCLUSO: Mulheres na menopausa com idade igual ou superior a 50 anos que apresentam minutos em atividades moderada e vigorosa, e counts de atividade fsica total superiores possuem nveis inferiores de massa gorda e superiores de massa magra.

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OBJETIVO: Avaliar as alteraes do sistema venoso axilo-subclvio e do sistema linftico em mulheres com linfedema aps linfadenectomia axilar para o tratamento do cncer de mama. MTODOS: Trata-se de um estudo de srie de casos, envolvendo 11 mulheres com linfedema unilateral de membro superior aps linfadenectomia axilar para o tratamento do cncer de mama. O estudo foi realizado em hospital universitrio do Brasil Central no perodo compreendido entre os meses de maro de 2010 e maro de 2011. Avaliou-se a presena de alteraes venosas nas veias subclvia e axilar, por meio do exame de ultrassonografia com dopplervelocimetria, e de alteraes linfticas, pela linfocintilografia, em ambos os membros superiores. O teste Exato de Fisher foi utilizado na comparao entre os membros. RESULTADOS: No membro superior com linfedema, detectou-se diferena significativa na veia subclvia, em relao ao membro contralateral, quanto ao volume do fluxo (p<0,001), sendo que 54,6% das mulheres apresentaram fluxo aumentado. J, na veia axilar, 45,4% apresentaram fluxo aumentado e 45,4% reduzido, com diferena significante (p<0,01) na comparao entre os membros. Tambm foram observadas alteraes linfticas significativas (p<0,05), em relao ao membro contralateral, representadas pelo trajeto do vaso (no visibilizado), nmero de vasos linfticos (nenhum), linfonodos axilares (ausentes) e refluxo drmico (presente). No membro superior contralateral sem linfedema, no foram encontradas alteraes venosas ou linfticas. CONCLUSO: As mulheres submetidas linfadenectomia axilar para o tratamento do cncer de mama apresentam tanto alteraes venosas quanto linfticas no membro superior com linfedema.

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OBJETIVOS: Avaliar a prevalncia e fatores associados violncia praticada por parceiro ntimo (VPI), entre mulheres usurias das Unidades Bsicas de Sade (UBS) do Estado de So Paulo. MTODOS: Foi realizado um estudo descritivo de corte transversal, a partir da anlise secundria de dados de entrevista a mulheres usurias de 75 UBS de 15 Departamentos Regionais do Estado de So Paulo, no perodo de Agosto/2008 a Maio/2009. Foi utilizado questionrio baseado no Abuse Assessment Screen e o Conflict Tactics Scales modificado pelo Violence Against Women Study (VAW), estruturado e pr-testado. As variveis estudadas foram os tipos de VPI (psicolgica, fsica e sexual) e variveis sociodemogrficas (idade, escolaridade, cor da pele, trabalho remunerado, religio, estado marital e classe econmica). Foram entrevistadas 2.379 mulheres de 18 a 60 anos. RESULTADOS: A prevalncia de VPI durante a vida foi de 55,7%, sendo a psicolgica, fsica e sexual de 53,8, 32,2 e 12,4%, respectivamente. As mulheres sem companheiro, mas com casamento anterior, com escolaridade <8 anos e da classe econmica mais baixa tiveram maior risco para todos os tipos de VPI, outros fatores ainda foram associados VIP psicolgica e sexual. CONCLUSES: A prevalncia de VPI nas UBS do Estado de So Paulo alta. Os profissionais de sade da ateno primria devem atentar para a deteco da VPI.

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OBJETIVO: Avaliar a postura corporal de mulheres submetidas ao tratamento por cncer de mama, identificar as alteraes posturais nos trs primeiros meses aps a cirurgia e investigar a correlao desses achados com a idade da mulher, o tipo e o lado da cirurgia. MTODOS: Estudo longitudinal que acompanhou a evoluo postural de 39 mulheres submetidas mastectomia e quadrantectomia. A avaliao postural foi realizada nas vistas anterior e posterior com uso da biofotogrametria antes da cirurgia, aps a retirada do dreno e trs meses depois da cirurgia. A anlise estatstica foi realizada atravs de testes paramtricos e no paramtricos, considerando nvel de significncia p<0,05. RESULTADOS: A mdia de idade das mulheres foi 5010,5 anos; 48,8% foram tratadas com mastectomia sendo que em 61,5% a neoplasia era na mama esquerda. No houve diferena significante nos ngulos posturais medidos nas mulheres no perodo estudado. Porm, a pelve e o tronco das mulheres tratadas com quadrantectomia mostraram mais alinhamento (90) quando comparados aos das mastectomizadas (91,3); mulheres com cirurgia na mama esquerda apresentaram elevao do ombro e inclinao do tronco homolateral cirurgia em curto prazo. CONCLUSO: As alteraes posturais apresentaram correlao com o tipo e o lado da cirurgia. O seguimento desse grupo, aps trmino do tratamento, necessrio para esclarecer alteraes posturais a longo prazo.

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OBJETIVO: Avaliar o nvel de estresse de homens e mulheres que buscavam tratamento para infertilidade e identificar variveis associadas. MTODOS: Estudo transversal com 101 homens e 101 mulheres que se consultavam pela primeira vez em um Ambulatrio de Reproduo Humana. Os participantes responderam verso brasileira do Inventrio de Problema de Fertilidade (IPF) com base nos quatro domnios: "relacionamentos sociais", "vida sem filhos"; "relacionamento conjugal/sexual" e "maternidade/paternidade" e tambm a um questionrio com caractersticas socioeconmicas e reprodutivas. Realizou-se anlise bivariada atravs dos testes qui-quadrado e exato de Fisher, considerando p<0,05. Posteriormente realizou-se anlise multivariada de correspondncia, na qual foram includas as variveis com p<0,20. RESULTADOS: De modo geral, os participantes apresentaram alto nvel de estresse em todos os domnios, exceto no domnio "vida sem filhos". A anlise multivariada por correspondncia apontou que as variveis que se aproximaram do estresse alto no domnio "relacionamentos sociais" foram: ser do sexo feminino, ter o problema da infertilidade, e considerar a qualidade do relacionamento conjugal regular. No domnio "vida sem filhos" as variveis que se aproximaram do estresse alto foram: ser do sexo feminino, ter idade entre 18 e 24 anos, e ter o problema da infertilidade. Ser do sexo masculino, considerar a adoo, pais e/ou sogros e outras pessoas saberem da dificuldade para engravidar, e considerar a qualidade do relacionamento conjugal timo aproximaram-se do alto nvel de estresse no domnio "relacionamento conjugal/sexual". Para o domnio "maternidade/paternidade" evidenciou-se que as variveis ser do sexo feminino, considerar a qualidade do relacionamento conjugal regular, ter idade entre 25 e 35 anos, e praticar religio evanglica ou protestante aproximaram-se do alto nvel de estresse. CONCLUSO: Homens e mulheres que buscam tratamento para infertilidade apresentam alto nvel elevado de estresse, sugerindo que o apoio psicossocial importante e deve ser diferenciado para homens e mulheres.

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OBJETIVO: Correlacionar os nveis sricos pr-operatrios do antgeno do cncer 125 (Ca-125) e os achados laparoscpicos em mulheres com sintomas dolorosos sugestivos de endometriose. MTODOS:Um estudo retrospectivo foi realizado incluindo todas as mulheres com sintomas de dor plvica suspeitos para endometriose operadas por laparoscopia no perodo de janeiro de 2010 a maro de 2013. As pacientes foram divididas em 2 grupos de acordo com a dosagem de Ca-125 (<35 U/mL e &gt;35 U/mL). Subsequentemente, as pacientes com endometrioma ovariano foram excludas e uma anlise adicional foi conduzida novamente de acordo com os nveis do Ca-125. Os seguintes parmetros foram comparados entre os grupos: presena de endometrioma, presena e nmero de leses de endometriose profunda infiltrativa (EPI) e escore da American Society for Reproductive Medicine. A anlise estatstica foi realizada com o programa Statistica verso 8.0, usando o teste exato de Fisher, o teste t de Student e o teste Mann-Whitney, quando necessrio. Os valores p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. RESULTADOS: Durante o perodo de estudo, um total de 350 mulheres foram submetidas a tratamento laparoscpico de endometriose. Cento e trinta pacientes (37,1%) apresentaram Ca-125 &gt;35 U mL e 220 (62,9%) apresentaram Ca-125 <35 U/mL. A presena de endometrioma ovariano (47,7 versus 15,9%), leses de EPI (99,6 versus 78,6%) e leses de EPI intestinal (60 versus 30,9%) foi mais frequente, e o escore da AFSr foi maior (34 versus 6) no primeiro grupo. Na segunda anlise, excluindo as pacientes com endometrioma ovariano (&gt;35 U/mL=68 pacientes e <35 U/mL=185 pacientes), resultados semelhantes foram obtidos. A presena de leses de EPI (91,2 versus 76,2%), leses de EPI intestinal (63,2 versus 25,4%), leses de EPI de bexiga (20,6 versus 4,8%) e leses de EPI ureteral (7,3 versus 1,6%) foi mais frequente, e o escore da AFSr foi maior (10 versus 6) no grupo Ca-125&gt;35 U/mL. CONCLUSES: Em mulheres com sintomas dolorosos plvicos suspeitos para endometriose com dosagem pr-operatria de Ca-125 &gt;35 U/mL, a investigao de EPI mandatria, especialmente quando no se identifica endometrioma ovariano em exames de imagem.

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OBJETIVO:Descrever caractersticas antropomtricas e da gestao de mulheres com HIV/AIDS, usurias do Sistema nico de Sade (SUS) e o peso de seus recm-nascidos. MTODOS: Participaram do estudo gestantes atendidas nos servios de assistncia DST/AIDS da Secretaria Municipal de Sade do municpio de So Paulo. A avaliao antropomtrica foi realizada por nutricionistas treinadas e as demais informaes foram obtidas em pronturios. Para a comparao entre os dados do estudo e os da populao geral, foram utilizados dados secundrios da me e da gestao oriundos das Declaraes de Nascidos Vivos, disponveis no Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos. As variveis contnuas foram resumidas por meio da mdia e desvio padro ou pelos percentis 25, 50 e 75, valores mnimo e mximo. As demais variveis so apresentadas em porcentagens. As mdias foram comparadas por meio dos testes t Student ou Kruskall-Wallis, a depender do cumprimento das pressuposies, com deciso baseada no valor de p. RESULTADOS: Observaram-se presena de inadequao nutricional materna se considerada a prega cutnea do trceps (60,9%), baixo peso (18,5%) e sobrepeso ou obesidade (40%), segundo o ndice de massa corporal (IMC) gestacional; ausncia de associao entre diagnstico (HIV ou AIS) e peso, estatura, massa magra e gorda. Para filhos de mes com HIV/AIDS, observou-se peso mdio ao nascer menor ao da populao sem esta condio. CONCLUSES: Os resultados do presente estudo indicam a necessidade de desenvolvimento de curvas adaptadas que permitam a avaliao nutricional mais acurada deste grupo populacional.

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OBJETIVO: Avaliar a funo sexual de mulheres aps a menopausa com diagnstico de sndrome metablica. MTODOS: Estudo caso-controle, incluindo 195 mulheres aps o perodo da menopausa (amenorreia &#8805;1 ano, FSH &#8805;30 mUI/mL e idade entre 43 a 69 anos), atendidas no Departamento de Obstetrcia e Ginecologia da Faculdade de Cincias Mdicas da Santa Casa de So Paulo e nas Unidades Bsicas de Sade do Programa de Sade da Famlia da cidade de So Paulo. Foram coletados dados clnicos e avaliados o ndice de massa corprea e a circunferncia abdominal. Na anlise bioqumica foram solicitadas dosagens de colesterol total, HDL e LDL colesterol, triglicerdeos e glicemia de jejum. Foram consideradas com sndrome metablica as mulheres que apresentaram trs ou mais critrios diagnsticos: circunferncia abdominal maior do que 88 cm; triglicerdeos &#8805;150 mg/dL; HDL colesterol <50 mg/dL; presso arterial &#8805;130/85 mmHg e glicemia de jejum&#8805;110 mg/dL. As participantes foram divididas nos Grupos Controle (n=87) e Sndrome Metablica (n=108). Empregou-se o questionrio Female Sexual Function Index (FSFI) para avaliar a funo sexual. RESULTADOS: A mdia de idade foi de 54,04,7 anos. O ndice de disfuno sexual em mulheres com sndrome metablica foi significativamente superior ao do Grupo Controle, quando considerado o FSFI <26,5 (90/108 &#91;83,3%&#93; versus 42/87 &#91;48,2%&#93;, p<0,001) ou FSFI <23 (62/108 &#91;57,4%&#93; versus 16/87 &#91;18,39%&#93;, p<0,001). Os domnios desejo, excitao, lubrificao, orgasmo (p<0,001) e satisfao (p=0,002) apresentaram escores inferiores nas mulheres portadoras da sndrome metablica. Para o escore de dor no houve diferena significante (p=0,57). Todos os componentes do diagnstico da sndrome metablica estiveram associados a maiores nveis de disfuno sexual (p<0,001). CONCLUSO: Mulheres aps a menopausa com sndrome metablica apresentam mais frequentemente disfuno sexual do que aquelas na mesma faixa etria que no so portadoras da sndrome.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e identificar fatores associados ao exame citopatolgico do colo do tero em atraso (realizado h mais de trs anos) entre mes com filhos menores de dois anos de idade que frequentaram o exame pr-natal. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com inqurito domiciliar. Os critrios de incluso foram: mulheres com filhos menores de dois anos, residentes na Zona Norte do municpio de Juiz de Fora (MG), na data da entrevista. Utilizou-se amostragem complexa com estratificao e conglomerao. Aplicou-se um questionrio que abordou questes demogrficas e socioeconmicas, alm de informaes sobre o pr-natal e as prticas de preveno do cncer do colo do tero. Para anlise estatstica dos fatores associados, foi utilizado o teste do &#967; e, posteriormente, o modelo de regresso logstica com as variveis que apresentaram nvel de significncia menor ou igual a 0,05 na anlise bivariada. RESULTADOS: Encontrou-se uma prevalncia de exame em atraso de 26,6% (IC95% 21,3 - 32,6), incluindo as mulheres que nunca se submeteram ao exame citopatolgico (CP) do colo do tero anteriormente. As variveis com associao significativa no submisso ao exame no prazo estipulado foram: estado civil casada (OR 0,5; IC95% 0,2 - 0,9) e separada/viva (OR 0,1; IC95% 0,02 - 0,8), ter se submetido ao exame ginecolgico no pr-natal (OR 0,3; IC95% 0,1 - 0,6) e nmero de consultas pr-natal (OR 0,09; IC95% 0,03 - 0,25 para mais de 11 consultas), todos fatores de proteo. CONCLUSES: A prevalncia de exame citopatolgico atualizado est ligeiramente abaixo do indicado pela Organizao Mundial da Sade. Alm disso, o fato de ter frequentado o pr-natal no foi determinante para garantir a realizao do exame citopatolgico segundo periodicidade recomendada.

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OBJETIVO: Descrever as prticas e cuidados com a rea genital de mulheres universitrias. MTODOS: Estudo analtico descritivo, que analisou os hbitos e costumes de 364 estudantes de uma universidade pblica do Estado de So Paulo quanto ao uso de roupas ntimas, piercings corporais, tatuagens, depilao e prticas sexuais. Um questionrio com 42 perguntas avaliou as prticas habituais mais comuns das universitrias. Todas as perguntas foram autorrespondidas e os questionrios, sem qualquer identificao, foram colocados em urnas lacradas para garantir o sigilo das informaes. As respostas foram tabuladas em planilha Microsoft Excel 2007 para obteno de anlise univarivel. RESULTADOS: A mdia de idade das universitrias estudadas foi de 21 anos (DP2,7), sendo 84% brancas. Participaram do estudo voluntrias das reas de biolgicas (50%), exatas (29%) e humanas (21%). Observou-se que 61,8% das entrevistadas usam calcinhas de algodo, porm, ao mesmo tempo, 75,4% usam calas jeans apertadas, e que somente 18,4% deixam de usar calcinha para dormir. Apenas uma participante relatou ter piercing genital e nenhuma tinha tatuagem. A maioria das universitrias faz depilao genital, sendo que aproximadamente um tero delas o faz de forma completa. Aps depilar, dois teros usam produtos como anti-inflamatrios e/ou hidratantes na regio. Apenas 62% usam camisinha masculina e 17,6% lubrificante na relao sexual. Metade pratica sexo oral receptor; 17,9% sexo anal e 26,6% delas relatam ter dor no ato sexual. Corrimento vaginal foi relatado aps a relao sexual em 25,6% dos casos. CONCLUSO:Mulheres jovens de universidade pblica brasileira tm muitos hbitos inadequados de cuidados relacionados sua rea genital. No costumam usar piercings ou tatuagens genitais, mas relatam ter dor no ato sexual e corrimento vaginal aps o sexo em um grande nmero de casos.