998 resultados para Museu Nacional (Brasil) História 1818-1935
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Sociais - FCLAR
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
O presente estudo teve como objeto de pesquisa o pensamento de José VerÃssimo (Brasil) e José Ingenieros (Argentina) sobre raça e educação. Trata-se de uma proposta circunscrita num estudo comparado deste pensamento entre esses dois intelectuais. Problematizou-se como questão central: de que forma o pensamento de José VerÃssimo e José Ingenieros articula a relação entre raça e educação na América Latina do final século XIX e inÃcio do século XX? Como objetivo geral, desejou-se analisar, por meio de um estudo comparado, o pensamento de José VerÃssimo e de José Ingenieros sobre educação, dando destaque à s interações destes com o conceito de raça na América Latina do século XIX. Como objetivos especÃficos, pretende-se: 1) destacar o contexto histórico do pensamento educacional de José VerÃssimo e José Ingenieros; 2) identificar nas obras destes autores as relações entre raça e educação, assim como correlacionar o pensamento de José VerÃssimo e de José Ingenieros sobre raça e educação com a história do pensamento intelectual latino-americano. Metodologicamente, inscreve-se o estudo no campo da História Intelectual e da História Cultural. O corpus da pesquisa está composto de duas obras de cada autor. De José VerÃssimo, trabalhou-se com As Populações indÃgenas e mestiças da Amazônia: sua linguagem, suas crenças e seus costumes (1887) e Educação nacional (1906). De José Ingenieros, cotejou-se El hombre medÃocre (1913) e Las fuerças morales (obra póstuma). Os resultados do estudo indicam que o modo como as teorias da raça chegam a América Latina são fundamentais para a compreensão do pensamneto dos autores. Nesse sentido, foi preciso realizar uma breve reflexão sobre as discussões teóricas que o tema raça suscitou na América Latina do século XIX, já que tanto José VerÃssimo quanto José Ingenieiros nasceram e viveram parte de suas vidas nesse perÃodo. O primeiro nasceu no extremo norte do Brasil, no Estado do Pará, e viveu entre 1857 e 1916. Dedicou-se ao estudo da CrÃtica Literária e refletiu sobre a educação, colocando-a como instrumental necessário para a elevação da população mestiça do paÃs à condição de civilizada. O segundo nasceu em Palermo, na Itália, mas migrou para a Argentina ainda criança, tornando-se cidadão argentino. Dedicou-se ao estudo da Psiquiatria, mas enveredouse, em particular, pela área da Antropologia Criminológica. Ao discutir as perturbações mentais dos indivÃduos na sociedade argentina, José Ingenieros se reporta à colonização e à s condições materiais dos sujeitos. Para ele, no final do século XIX as raças inferiores continuavam a representar um entrave para o desenvolvimento da Argentina. À princÃpio, identifica-se que o homem medÃocre de Ingenieiros muito se assemelha ao homem indolente de VerÃssimo. Ambos os estados – medÃocre e indolente – representavam, para estes intelectuais, um estado atrasado que não se via mais presente no homem civilizado. Desse modo, defendem condições externas objetivas diferentes para que, tanto na Argentina quanto no Brasil, as mudanças internas determinadas pela raça, que resultaram no homem medÃocre e indolente, fossem superadas. Dentre essas condições externas, a educação desponta como elemento necessário para a superação da indolência e da mediocridade.
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O estudo foi desenvolvido em um dos sÃtios do Programa de Biodiversidade da Amazônia (PPBio) localizado na Floresta Nacional de Caxiuanã (PA) e teve como objetivos: apresentar os fungos poróides com ênfase nos novos registros; analisar a relação destes fungos com o substrato lenhoso e examinar a associação entre variáveis micrometeorológicas (temperatura do ar, umidade relativa e pluviosidade) durante um ano, em relação à s variáveis ambientais produzidas pela topografia, com a riqueza, densidade, e a fenologia destes fungos. Foram identificadas 76 espécies de fungos poróides, distribuÃdas em 27 gêneros e cinco famÃlias. Cerrena sclerodepsis, Phellinus dependens e Trametes pavonia representam primeiro registros para o estado do Pará. A espécie Microporellus iguazuensis é citada pela primeira vez para o Brasil e é apresentada a proposição de uma de nova espécie para a ciência denominada Microporellus hirsuta. A maioria das espécies foi considerada rara e apresentou preferência por substratos nos primeiros estágios de decomposição. O número de ocorrências de basidioma e de espécies de fungos foi maior em troncos de plantas das famÃlias Caesalpinaceae, Sapotaceae, Annonaceae, Mimosaceae e Lecythidaceae, respectivamente, e em substrato com diâmetro menor. Era esperado que as diferenças no microclima gerado por diferentes altitudes, em um pequeno gradiente topográfico, fossem o suficiente para gerar diferenças na comunidade de fungos poróides. No entanto, embora tenha sido encontrado um maior número de espécies na região denominada de intermediária, esta diferença não foi significativa. O maior número de indivÃduos foi encontrado quando das primeiras chuvas na estação chuvosa e a riqueza esteve diretamente correlacionada com a pluviosidade. O Ãndice de atividade de produção de basidioma das espécies mais abundantes foi maior no perÃodo das primeiras chuvas após o perÃodo seco. Este estudo representa avanços no entendimento das relações dos fungos com o meio em que eles se desenvolvem principalmente nas regiões tropicais. No entanto muitos estudos ainda precisam ser desenvolvidos para o esclarecimento destas relações.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES)
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Este artigo reporta à s análises e conclusões formuladas a partir de observações feitas sobre violência criminal no recente perÃodo democrático da história nacional e que deram origem a dissertação de mestrado intitulada Cultura do Medo: Refl exões Sobre Violência Criminal, Controle Social e Cidadania no Brasil. Essa pesquisa possibilitou refl exões pertinentes a respeito da opinião pública relacionada à segurança, servindo também para um questionamento ético sobre a importância da participação cidadã no processo de consolidação da democracia brasileira e sobre novas formas de dominação existentes em nossa sociedade. Ao destacar como o medo da violência criminal interfere nas nossas relações sociais contemporâneas buscou-se identificá-lo como um instrumento recente de dominação no universo da polÃtica.
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O objetivo deste trabalho é discutir questões literárias e históricas postas em pauta pelo livro Formação da literatura brasileira de Antonio Candido, cuja primeira edição é de 1959. Essa obra – ao reelaborar e procurar superar antigas referências vinculadas à s datações e explicações das origens da literatura nacional – apresenta caráter inovador, o que, de um lado, a levou a ser um paradigma fundamental para a história e a crÃtica literária no paÃs e, de outro lado, provocou muitas polêmicas e objeções. Partindo, portanto, da herança histórico-crÃtica precedente e incorporando muitos de seus elementos, o crÃtico repensa os marcos históricos, literários e culturais do surgimento da literatura no Brasil, ou seus momentos decisivos, tendo em vista a noção de sistema literário. Cinquenta anos após a publicação desse estudo, é oportuno e necessário, cremos, rediscutir e redefinir as demarcações histórico-literárias da criação ou da formação da literatura brasileira, por meio de uma leitura diversa do processo de organização do Estado e da nação no Brasil.
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O intuito do presente texto é destacar na trajetória de AnÃsio Teixeira ciclos que permitem observar momentos, idéias e fases de sua biografia. Para tanto, vale observar que a idéia de ciclos não se refere apenas a uma forma de delimitação biográfica da vida de AnÃsio, pois visa colocar em perspectiva o modo de constituição do pensamento e das posições desse educador. Desse modo, a sua correspondência com Fernando de Azevedo e Monteiro Lobato é tomada como produção que atravessa diferentes fases de sua trajetória, permitindo observar o quanto suas posturas e convicções se preservam ou são alteradas ao longo do tempo, em especial durante o perÃodo em que esteve afastado da vida publica entre 1936 e 1946.
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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Alessandra Santos Nascimento discute, neste livro, o papel desempenhado por Fernando de Azevedo (1894-1974) na institucionalização da Sociologia no paÃs, refletindo também acerca de atuação do sociólogo, professor e escritor mineiro radicado em São Paulo no processo de modernização do Brasil entre as décadas de 1930 e 1960. A pesquisadora lança a hipótese de que a trajetória institucional e a obra de Fernando Azevedo - que escreveu perto de duas dezenas de livros e centenas de ensaios e artigos, principalmente para o jornal O Estado de São Paulo - demonstram que a história das Ciências Sociais no Brasil demanda uma interpretação diferente da que hoje vigora quase como um cânone: a de que sua institucionalização teria ocorrido a partir da década de 1960. Para a autora, a atuação de Azevedo mostra que tal processo começou bem mais cedo: no fim dos anos 1920 ele já despontara como significativo intérprete da cultura nacional, apaixonado humanista e importante construtor institucional do que aos poucos se tornariam as Ciências Sociais brasileiras.
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Neste livro, o autor discute as recorrentes epidemias de dengue no Brasil (e no mundo) sob a ótica da geografia da saúde. Segundo ele, a doença - que havia sido erradicada em vários paÃses, incluindo o Brasil, entre as décadas de 1950 e 1970 - teve seu caráter modificado com a expansão e consolidação desigual dos espaços urbanos. No território brasileiro tal expansão foi acompanhada do aumento exponencial do número e do tamanho das cidades, do crescimento do fluxo de pessoas e materiais e, aliada a esses fatores, da degradação da saúde pública. O mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, adaptou-se facilmente ao novo contexto e passou a se reproduzir e contaminar pessoas até com mais facilidade, inclusive disseminando em grande escala a versão mais letal da moléstia, a dengue hemorrágica. Para o pesquisador, só é possÃvel compreender essa mudança qualitativa e quantitativa da doença em todo o mundo e, sobretudo, compreender sua dinâmica particularmente no Brasil, levando-se em conta as mudanças que ocorreram na sociedade e no espaço geográfico nesse perÃodo. Isto é, aliás, segundo ele, condição sine qua non para a erradicação definitiva da dengue no paÃs.
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O livro trata da história do ensino primário rural no Brasil no perÃodo de 1921 a 1952, caracterizado por uma significativa expansão do setor. Analisa especialmente o processo de construção das polÃticas educacionais para o segmento em âmbito nacional e suas repercussões nas reformas de ensino na esfera estadual, exemplificadas pelas de São Paulo e Santa Catarina. Mais do que distinguir o que era próprio e especÃfico de cada uma das regiões estudadas, o trabalho visou também revelar a pluralidade de métodos e os efeitos diversos que as reformas provocaram na educação rural paulista e catarinense. A pesquisa apoiou-se principalmente em documentação. A análise de mensagens de governadores, relatórios, decretos, regulamentações de ensino, revistas de estatÃsticas, revista brasileira de estudos pedagógicos e obras de época permitiu comparar e relacionar os dados referentes à s formas de organização e funcionamento do ensino primário rural, como duração dos cursos, perÃodo escolar, programas, métodos, modelos educativos e expansão do ensino. De acordo com a autora, a educação rural, que contrasta em muitos aspectos com a educação urbana, foi um elemento fundamental na expansão da escola pública no Brasil. Mas, segundo ela, estranhamente, é muito pouco estudada no paÃs. De fato, das 5.948 pesquisas de doutorado em Educação abrigadas no banco de teses da Capes no perÃodo de 2000 a 2009, somente 165 apresentaram como tema a educação rural, o que equivale a 2,7% da produção. E apenas 1,1% abordava a questão do ponto de vista histórico