Análise do desgaste em ferramentas de diamantes nacionais

Três tipos de diamantes foram observados neste trabalho, para determinar qual apresenta a melhor relação entre desgaste e tempo de vida de um dressador de ponta única. A metodologia empregou o dressamento de um rebolo de óxido de alumíno e, a cada vinte passes, com avanço da profundidade de dressagem de 40 μm por passe, registrou uma imagem da ponta da ferramenta em um estereoscópio. O dressador foi então recolocado na retificadora para a realização de novas dressagens até o fim de vida do diamante. O critério para o fim do ensaio foi o faiscamento gerado pelo contato do rebolo com a base do dressador. Foram realizados três ensaios para cada tipo de diamante. O Mato Grosso apresentou os maiores desgastes de área, e o Brasil Extra, o menor. O CVD nacional teve desempenho parecido com o do Brasil Extra, mas com tempo maior de dressagem nos ensaios. Ou seja, apresentou baixo desgaste e durabilidade maior.

Desgaste de dressadores de ponta única fabricados em diamante

Os dados para este estudo foram obtidos mediante a implantação de um sistema de monitoramento por emissão acústica em uma retificadora plana tangencil. A dressagem foi realizada em rebolos convencionais e os resultados foram analisados tomando por base a relação com o desgaste volumétrico sofrido pelo diamante do dressador. As análises foram realizadas nos diamantes naturais dos tipos Brasil Extra e Mato Grosso e no sintético do tipo CVD. Os dados da emissão acústica de cada dressador foram divididos em faixas de frequência para filtrar possíveis interferências. Utilizando a faixa mais apropriada, foi possível elaborar uma curva característica para cada dressador e relacionar o desgaste do diamante com o sinal RMS da emissão acústica na faixa de frequência analisada.

Retificação cilíndrica externa de mergulho de cerâmicas avançadas com adição de água

Com o atual índice de poluição gerada por resíduos industriais prejuduciais à saúde do ser humano, as indústrias, universidades e centros de pesquisa são influenciados a pesquisar métodos alternativos menos danosas. O uso do fluido de corte, por exemplo, tem sido constantemente estudado para que este possa ser eliminado, substituído ou utilizado na mínima quantidade possível. Entre as alternativas, destacam-se a usinagem a seco e a utilização da MQL, que também pode ser utilizada com adição de água. Esta é a opção deste estudo no processo de retificação de cerâmicas avançadas, assunto pouco divulgado na literatura formal. Para isso, foram avaliadas as variáveis de saída na retificação externa, como o comportamento da rugosidade do material retificado e desgaste diametral do rebolo. Com os resultados obtidos, foi possível avaliar a técnica da MQL com água, interpretando-a como um método alternativo bem-sucedido: houve melhoria consistente da rugosidade e diminuição do desgaste do rebolo.