994 resultados para Leishmaniasis, Cutaneous
Resumo:
Um ensaio de imunoadsorção enzimática para detecção de anticorpos contra Leishmania chagasi, utilizando antígeno total de formas promastigotas lisados foi desenvolvido. Cinqüenta cães com sintomas clínicos de leishmaniose visceral foram examinados. Esta técnica utilizou anti-IgG de cão conjugado a peroxidase ou proteína A conjugado a peroxidase. Foi verificado que nos animais positivos diagnosticados por exame parasitológico direto o ensaio ELISA utilizando proteína A conjugada a peroxidase (média da densidade óptica ± desvio padrão 2,078 ± 0,631) detecta mais anticorpos do que o sistema utilizando anti-IgG de cão conjugado a peroxidase (média da densidade óptica ± desvio padrão 1,008 ± 0,437), enquanto para os animais negativos o resultado obtido nos dois sistemas de detecção são similares. Esse resultado sugere que o sistema de ELISA utilizando proteína A conjugado a peroxidase pode ser útil na detecção de animais na fase aguda da infecção e desta forma auxiliar na identificação dos animais positivos e no controle desta importante zoonose.
Resumo:
The aim of this study was to conduct a histological assessment of the effect of photodynamic therapy (PDT) on the repairing of third-degree-burn wounds made on the backs of rats with a heated scalpel. Ninety-six rats were divided into groups: G1, control (n = 24), cold scalpel; G2, burned, heated scalpel (n = 24); G3, low-level laser therapy (LLLT) (n = 24), on burns; and G4, photodynamic therapy (PDT) (n = 24), toluidine-O blue (100 A mu g/ml) and LLLT treatment on burns. The laser (685 nm) was applied in continuous mode, 50 mW, 4.5 J/cm(2), contact mode at nine points (9 s/point). Eight animals in each group were killed at 3 days, 7 days or 14 days after surgery, and tissue specimens containing the whole wounded area were removed and processed for histological analysis; the results were statistically analyzed with Kruskal-Wallis and Dunn's tests (P < 0.05). The results demonstrated significant differences between G2 and G3, and between G2 and G4, at both 3 days and 7 days, with regard to acute inflammation scores; G1 and G2 showed significant differences when compared with G4 at 3 days, with regard to neo-angiogenesis scores; G1 and G2 were statistically different from G3 and G4 at both 3 days and 7 days, with regard to re-epithelization scores; G2 showed statistically significant differences when compared with G3 and G4 with regard to collagen fiber scores at 7 days. LLLT and PDT acted as a biostimulating coadjuvant agent, balancing the undesirable effect of the burn on the wound healing process, acting mainly in the early healing stages, hastening inflammation and increasing collagen deposition.
Resumo:
Leishmune (R) vaccine is the first licensed vaccine against canine visceral leishmaniasis. It contains the Fucose-Mannose-ligand (FML) antigen of Leishmania donovani. The potential Leishmune (R) vaccine effect on the interruption of the transmission of the disease, was assayed by monitoring, in untreated (n = 40) and vaccinated dogs (n = 32) of a Brazilian epidemic area: the kala-azar clinical signs, the FML-seropositivity and the Leishmania parasite evidence by immunohistochemistry of skin and PCR for Leishmanial DNA of lymph node and blood samples. on month I I after vaccination, untreated controls showed: 25% of symptomatic cases, 50% of FML-seropositivity, 56.7% of lymph node PCR, 15.7% of blood PCR and 25% of immunohistochemical positive reactions. The Leishmune (R)-vaccinated dogs showed 100% of seropositivity to FML and a complete absence of clinical signs and of parasites (0%) in skin, lymph node and blood PCR samples (P < 0.01). The positivity in FML-ELISA in untreated dogs significantly correlates with the PCR in lymph node samples (p < 0.001) and with the increase in number of symptoms (p = 0.006) being strong markers of infectiousness. The absence of symptoms and of evidence of Leishmania DNA and parasites in Leishmune (R)-vaccinated animals indicates the non-infectious condition of the Leishmune (R)-vaccinated dogs. (c) 2005 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
In order to assess the immunotherapeutic potential on canine visceral leishmaniasis of the Leishmune (R) vaccine, formulated with an increased adjuvant concentration (1 mg of saponin rather than 0.5 mg), 24 mongrel dogs were infected with Leishmania (L.) chagasi. The enriched-Leishmune (R) vaccine was injected on month 6, 7 and 8 after infection, when animals were seropositive and symptomatic. The control group were injected with a saline solution. Leishmune (R)-treated dogs showed significantly higher levels of anti-FML IgG antibodies (ANOVA; p < 0.0001), a higher and stable IgG2 and a decreasing IgG I response, pointing to a TH1 T cell mediated response. The vaccine had the following effects: it led to more positive delayed type hypersensitivity reactions against Leishmania lysate in vaccinated dogs (75%) than in controls (50%), to a decreased average of CD4+ Leishmania-specific lymphocytes in saline controls (32.13%) that fell outside the 95% confidence interval of the vaccinees (41.62%, CI95% 43.93-49.80) and an increased average of the clinical scores from the saline controls (17.83) that falls outside the 95% confidence interval for the Leishmune (R) immumotherapy-treated dogs (15.75, CI95% 13.97-17.53). All dogs that received the vaccine were clustered, and showed lower clinical scores and normal CD4+ counts, whereas 42% of the untreated dogs showed very diminished CD4+ and higher clinical score. The increase in clinical signs of the saline treated group was correlated with an increase in anti-FML antibodies (p < 0.0001), the parasitological evidence (p = 0.038) and a decrease in Leishinania-specific CD4+ lymphocyte proportions (p = 0.035). These results confirm the immunotherapeutic potential of the enriched-Leishmune (R) vaccine. The vaccine reduced the clinical symptoms and evidence of parasite, modulating the outcome of the infection and the dog's potential infectiosity to phlebotomines. The enriched-Leishmune (R) vaccine was subjected to a safety analysis and found to be well tolerated and safe. (c) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
A incidência das leishmanioses tegumentar (LTA) e visceral (LVA) americanas, especialmente essa última, em hospedeiros caninos e humanos, encontra-se em expansão no Estado de São Paulo. Na vigilância epidemiológica dessas endemias, torna-se fundamental o conhecimento da distribuição e ecologia das diferentes espécies de flebotomíneos. Assim, a divulgação de novos registros de seus vetores é fundamental para apontar novas áreas de risco para a transmissão dessas doenças. Neste estudo, realizaram-se capturas de flebotomíneos em ambiente de mata, em diferentes localidades dos municípios de Ipeúna, Itirapina e Analândia, entre agosto e setembro de 2007. Foram capturados 248 flebotomíneos de nove espécies diferentes, em Ipeúna, seis e sete espécimes de duas espécies distintas coletados respectivamente em Itirapina e Analândia. A espécie mais abundante em Ipeúna foi Pintomyia pessoai (37,5%), seguida de P. fischeri (33,06%) e Migonemyia migonei (16,53%). Essas três espécies são consideradas importantes vetores de LTA no território paulista. O registro de Lutzomyia longipalpis pela primeira vez em Ipeúna e Analândia e a confirmação de sua presença em Itirapina indicam risco de essabelecimento da LVA na área e a necessidade de mais estudos locais sobre sua ecologia, sobretudo em relação à ocupação de ambientes antrópicos.
Resumo:
A Leishmaniose Visceral (LV) é causada por protozoários do gênero Leishmania e transmitida por flebotomíneos do gênero Lutzomyia, os quais vêm adaptando-se ao ambiente peridomiciliar, onde o cão é sua principal fonte de alimento, aumentando assim o risco de casos em humanos. Neste trabalho, foram utilizadas técnicas de geoprocessamento e de estastística espacial como contribuição à compreensão da dinâmica epidemiológica da LV na área urbana de Ilha Solteira-SP.
Resumo:
Relata-se o caso de um cão com leishmaniose visceral apresentando lesões cutâneas, caquexia e úlcera de córnea. Realizou-se o diagnóstico parasitológico e sorológico por meio de exame do material da medula óssea e por imunofluorescência indireta, respectivamente. À citologia da úlcera corneana, visibilizaram-se formas amastigotas compatíveis com Leishmania sp.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
FUNDAMENTOS: A leishmaniose tegumentar americana permanece doença endêmica em diversas regiões brasileiras. A sobrevivência do parasita no interior dos macrófagos se deve, em parte, pela atividade de uma K+/H+-ATPase de membrana que pode ser inibida pelo omeprazol. OBJETIVOS: Avaliar a eficácia do omeprazol na prevenção do desenvolvimento de lesões de leishmaniose em hamsters. MÉTODOS: Empregaram-se 18 hamsters, divididos em três grupos: o grupo L recebeu apenas a inoculação de L. brasiliensis na pata anterior direita, o grupo O recebeu apenas doses diárias de 0,4mg de omeprazol subcutâneo, e o grupo L+O recebeu o inóculo de leishmanias e o tratamento com omeprazol desde o dia da inoculação. O estudo foi conduzido por 42 dias, realizaram-se medidas dos diâmetros das patas semanalmente, e, ao final do estudo, foram realizados esfregaços das lesões para verificação dos parasitas. RESULTADOS: Os hamsters dos grupos L e L+O desenvolveram lesões de leishmaniose tegumentar havendo ulceração em duas patas do grupo L e uma do grupo L+O. Ao final do estudo, a mobilidade e vitalidade no grupo L foram menores que em L+O, e estas menores que no grupo O. Os diâmetros das patas inoculadas nos grupos L e L+O foram significativamente maiores que no início do estudo (p<0.05). Não houve diferença significativa entre os diâmetros das patas dos grupos L e L+O ao final do estudo (p0,05), sendo detectados parasitas no esfregaço das lesões dos dois grupos. CONCLUSÕES: Omeprazol, no protocolo utilizado, não evitou o desenvolvimento de lesões de leishmaniose tegumentar em hamsters.
Resumo:
Os autores relatam o 3º caso de Leishmaniose acidental em laboratório, ocorrido em aluna do curso de Biologia, que contaminou-se por ocasião da passagem de formas amastigotas de Leishmania (Viannia) braziliensis de hamster infectado para hamster são. Chamam atenção de que, apesar de usar toda proteção exigida, a aluna foi mordida pelo hamster são, havendo como conseqüência, ruptura da luva e contágio através do inóculo.
Resumo:
A incidência das leishmanioses tegumentar e visceral americanas, em especial esta última (LVA), em hospedeiros caninos e humanos, encontra-se em crescente processo de expansão no Estado de São Paulo. Para a vigilância epidemiológica dessas endemias, torna-se fundamental o conhecimento da distribuição e da ecologia das diferentes espécies da fauna flebotomínea vetoras. Assim, a divulgação de novos encontros de seus vetores, sobretudo da Lutzomyia longipalpis, o principal vetor da LVA, é fundamental para apontar novas áreas de risco para a transmissão dessas doenças. Neste estudo, capturas de flebotomíneos foram realizadas em ambiente domiciliar, peridomiciliar e de mata, em diferentes localidades rurais dos municípios de Ipeúna e Itirapina, entre outubro de 2001 e fevereiro de 2004. Foram utilizadas armadilhas luminosas automáticas do tipo CDC, das 18h às 8h, em 14 noites, resultando 420 horas de exposição. Foram capturados 177 flebotomíneos pertencentes a doze espécies. A espécie mais abundante, Nyssomyia neivai, apontada como a principal vetora de LTA no Estado, contribuiu com 85,4% dos espécimes capturados em Ipeúna. O encontro de Lutzomyia longipalpis em uma caverna em Itirapina, aponta para o risco de estabelecimento da LVA na área e a necessidade de mais estudos locais sobre sua ecologia, sobretudo em relação à ocupação de ambientes antrópicos.