Pseudomixoma peritoneal: aspectos tomogr��ficos e na resson��ncia magn��tica - relato de tr��s casos

O pseudomixoma peritoneal �� um tumor incomum, de curso indolente, que se caracteriza pela presen��a de ascite mucinosa ou implantes na cavidade peritoneal. Origina-se geralmente de les��es no ap��ndice ou no ov��rio. O diagn��stico pode ser feito por meio da citologia de aspira����o por agulha fina, ultra-sonografia, tomografia computadorizada ou resson��ncia magn��tica. Os autores relatam tr��s casos de pseudomixoma peritoneal cujo s��tio prim��rio era o ov��rio, e que foram submetidos a tomografia computadorizada e a resson��ncia magn��tica do abdome. Este trabalho enfatiza a import��ncia destes m��todos em fun����o de sua capacidade de resolu����o espacial, imagens multiplanares e diferentes seq����ncias (na resson��ncia magn��tica), permitindo melhor avalia����o das les��es. Os exames tomogr��ficos demonstraram massas lobuladas, hipodensas, com limites bem definidos, determinando "lobula����es" nas margens hep��tica e espl��nica por compress��o extr��nseca secund��ria a implantes peritoneais, sem invas��o dos ��rg��os. A resson��ncia magn��tica revelou les��es expansivas com baixo sinal nas imagens ponderadas em T1 e alto sinal em T2, de localiza����o peritoneal, junto ��s margens do f��gado e ba��o.

Obstru����o em al��a fechada com ruptura do ceco: aspectos na tomografia computadorizada - relato de um caso

A obstru����o intestinal em al��a fechada determina uma situa����o de extrema gravidade, com conseq����ncias s��rias, podendo por vezes levar ao ��bito. Os autores descrevem um caso de obstru����o intestinal secund��ria a c��ncer no sigm��ide, destacando a import��ncia da tomografia computadorizada na an��lise das altera����es patol��gicas na rotina de abdome agudo.

Alguns aspectos sobre geradores e radiof��rmacos de tecn��cio-99m e seus controles de qualidade

Radiof��rmacos marcados com tecn��cio-99m s��o os principais agentes para diagn��sticos utilizados nas cl��nicas de medicina nuclear, em fun����o de uma s��rie de caracter��sticas f��sicas do radionucl��deo e pela praticidade dos radiof��rmacos serem preparados no local de uso, por meio de uma rea����o de complexa����o entre um agente complexante (f��rmaco) e o tecn��cio-99m. Entretanto, durante esta rea����o podem ser geradas algumas impurezas que proporcionam a forma����o de produtos com baixa qualidade ou com caracter��sticas diferentes das desejadas. No presente trabalho ser��o apresentados alguns dos fatores que podem interferir na qualidade dos radiof��rmacos e os controles que podem ser utilizados para garantir sua qualidade.

CARCINOMA BRONQU��OLO-ALVEOLAR: ASPECTOS NA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ALTA RESOLU����O

O carcinoma bronqu��olo-alveolar �� um tipo de carcinoma broncog��nico de crescimento insidioso, que surge nas paredes das vias a��reas distais e se dissemina utilizando o septo alveolar como um estroma, preservando a arquitetura pulmonar. Neste trabalho foram analisadas as tomografias computadorizadas de alta resolu����o de 17 pacientes com carcinoma bronqu��olo-alveolar. Ao contr��rio do relatado na literatura, foram observados predom��nio no sexo masculino (71%) e maior freq����ncia da associa����o das formas de consolida����o e multinodular (53%) em rela����o �� forma nodular solit��ria (12%), multinodular (12%) e de consolida����o (23%). Os aspectos mais encontrados foram: ��reas de consolida����o (76%), broncograma a��reo (71%), ��reas de baixa atenua����o provavelmente devidas �� presen��a de muco (60%), espessamento de septos interlobulares, opacidades em vidro fosco e n��dulos confluentes (54% cada), e pavimenta����o em mosaico (36%). Os n��dulos cavitados, a atelectasia, o sinal do halo e o aspecto de "��rvore em brotamento" foram observados em apenas um caso cada.

ASPECTOS ULTRA-SONOGR��FICOS DA ESQUISTOSSOMOSE HEPATOESPL��NICA

A ultra-sonografia representa uma importante contribui����o no diagn��stico da forma hepatoespl��nica da esquistossomose. A ultra-sonografia permite a identifica����o das principais altera����es, como espessamento periportal, perivesicular, aumento do lobo hep��tico esquerdo, redu����o do lobo hep��tico direito e esplenomegalia. Adicionalmente, os padr��es hemodin��micos podem ser avaliados com o Doppler, sendo poss��vel a an��lise das veias porta, mesent��rica superior e espl��nica, al��m de facilitar o estudo dos vasos venosos colaterais. Em ��reas end��micas, a ultra-sonografia assume papel de destaque, sendo superior �� avalia����o cl��nica na identifica����o da hepatoesplenomegalia e possibilitando o acompanhamento dos pacientes submetidos a tratamento cl��nico. Neste trabalho, os autores apresentam uma revis��o dos principais achados sonogr��ficos e ao Doppler da esquistossomose hepatoespl��nica, sendo demonstrada, tamb��m, a rela����o destes achados com os aspectos cl��nico-patol��gicos desta doen��a.

Paracoccidioidomicose pulmonar: aspectos na tomografia computadorizada de alta resolu����o

O comprometimento pulmonar na paracoccidioidomicose �� muito freq��ente, podendo at�� ser a ��nica manifesta����o da doen��a. Neste trabalho s��o analisados os aspectos encontrados nas tomografias computadorizadas de alta resolu����o do t��rax de 30 pacientes com paracoccidioidomicose confirmada. Por meio desta an��lise foram determinados os achados mais comuns e suas formas de apresenta����o e distribui����o nos pulm��es. Os aspectos mais freq��entemente observados foram: espessamento esparso de septos interlobulares (96,7%), opacidades em vidro fosco (66,7%), n��dulos (60%), aumento irregular do espa��o a��reo (enfisema paracicatricial) (56,7%), espessamento de paredes br��nquicas (46,7%), espessamento pleural (36,7%), cavidades (36,7%), dilata����o da traqu��ia (33,3%), distor����o arquitetural (30%), consolida����o do espa��o a��reo (30%), bandas parenquimatosas (23,3%), reticulado intralobular (13,3%) e espessamento irregular do interst��cio axial peri-hilar (10%). A radiografia do t��rax apresenta limitada capacidade de avaliar doen��as pulmonares difusas, tornando a tomografia computadorizada de alta resolu����o do t��rax essencial para avalia����o dos pacientes com paracoccidioidomicose pulmonar.

Apendicite epipl��ica: aspectos na ultra-sonografia e na tomografia computadorizada

A apendicite epipl��ica �� uma condi����o inflamat��ria incomum, por��m cada vez mais freq��entemente diagnosticada pelos m��todos de imagem atuais (tomografia computadorizada e ultra-sonografia), os quais possibilitam a ado����o de conduta terap��utica n��o-invasiva e eficiente. Os autores estudaram seis casos de apendicite epipl��ica por meio de tomografia computadorizada, que mostraram les��es ovaladas de 1 a 2 cm de di��metro, de localiza����o parac��lica, com atenua����o de gordura e pequena l��mina hiperdensa perif��rica com gordura marginal peritoneal espessada. Dois desses pacientes foram submetidos a ultra-sonografia, que demonstrou forma����es expansivas hiperec��icas, de aspecto ov��ide, n��o compress��veis, localizadas sob o s��tio de maior sensibilidade do abdome.

Comprometimento do espa��o a��reo na silicose aguda dos jateadores de areia: aspectos na tomografia computadorizada de alta resolu����o

Neste trabalho s��o apresentados os aspectos observados nas tomografias computadorizadas de alta resolu����o de tr��s pacientes, todos jateadores de areia, que desenvolveram a forma aguda da silicose. Todos apresentavam, na tomografia computadorizada de alta resolu����o, padr��o predominante de ocupa����o do espa��o a��reo, com ��reas de consolida����o com broncograma a��reo, e calcifica����es de permeio. Al��m disso, foram observados n��dulos em vidro fosco, com distribui����o centrolobular e com tend��ncia �� conflu��ncia. Nos tr��s pacientes foram identificados linfonodos aumentados de volume nas regi��es hilares e/ou mediastinais, e calcifica����es linfonodais.

Bronquiolite constritiva: aspectos tomogr��ficos e correla����o anatomopatol��gica

Os autores relatam os principais aspectos da bronquiolite constritiva na tomografia computadorizada de alta resolu����o (TCAR) do t��rax em ins e expira����o, e os comparam aos achados anatomopatol��gicos, mediante estudo de tr��s casos da doen��a em mulheres com idade entre 29 e 46 anos que apresentavam dispn��ia incaracter��stica, de car��ter progressivo, encaminhadas para realiza����o de espirometria, TCAR do t��rax e bi��psia pulmonar. A TCAR do t��rax em ins e expira����o demonstrou, em dois casos, padr��o de atenua����o em mosaico difuso, acentuado na expira����o. No terceiro caso foram observados n��dulos centrolobulares, n��o sendo realizado estudo em expira����o. O material histopatol��gico demonstrou estenose importante de luzes bronquiolares por espessamento fibroso da l��mina pr��pria e atrofia do epit��lio bronquiolar, altera����es diagn��sticas da bronquiolite constritiva. A realiza����o de TCAR do t��rax em ins e expira����o mostrou-se de fundamental import��ncia na suspei����o de doen��as relacionadas �� obstru����o de pequenas vias a��reas, sendo o aspecto de atenua����o em mosaico na expira����o caracter��stico da topografia perif��rica das les��es. O diagn��stico de bronquiolite constritiva deve ser confirmado por bi��psia pulmonar por meio de toracotomia.

Ruptura traum��tica do diafragma: aspectos na tomografia computadorizada

A ruptura traum��tica do diafragma �� uma condi����o incomum, por��m cada vez mais freq��entemente diagnosticada pela tomografia computadorizada, especialmente pela t��cnica helicoidal associada ��s reconstru����es multiplanares, possibilitando a ado����o de conduta terap��utica cir��rgica r��pida e eficiente. Os autores estudaram seis pacientes com ruptura traum��tica do diafragma submetidos a tomografia computadorizada, que demonstrou hernia����o de estruturas abdominais para o interior do t��rax atrav��s de ��rea de ruptura na hemic��pula fr��nica esquerda em quatro casos; os outros dois pacientes foram submetidos a procedimento cir��rgico por trauma abdominal associado, que demonstrou les��es diafragm��ticas, sem evid��ncia de hernia����o na tomografia computadorizada.