1000 resultados para História da Policia


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O intuito do presente texto é destacar na trajetória de Anísio Teixeira ciclos que permitem observar momentos, idéias e fases de sua biografia. Para tanto, vale observar que a idéia de ciclos não se refere apenas a uma forma de delimitação biográfica da vida de Anísio, pois visa colocar em perspectiva o modo de constituição do pensamento e das posições desse educador. Desse modo, a sua correspondência com Fernando de Azevedo e Monteiro Lobato é tomada como produção que atravessa diferentes fases de sua trajetória, permitindo observar o quanto suas posturas e convicções se preservam ou são alteradas ao longo do tempo, em especial durante o período em que esteve afastado da vida publica entre 1936 e 1946.

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O intuito do presente texto é analisar as possibilidades abertas pela análise histórica para a renovação dos problemas, métodos e fontes da História da Educação brasileira. Para tanto, destaca-se a influência dos pensadores ligados ao movimento de renovação da educação conhecidos como escolanovistas na produção sobre educação no Brasil e as contribuições para a História da Educação advindas de pesquisadores abertos ao diálogo com as novas correntes historiográficas.

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O objetivo deste livro não é suprir as deficiências ou as lacunas da história do pensamento geográfico e, tampouco, adotar o escrúpulo historicista de compreensão de uma história petrificada em narrativas e pontos de vista acerca de problemas científicos que interessam a poucos. Neste sentido, não se trata, fundamentalmente, da história do pensamento geográfico como tradicionalmente se concebe o conjunto de temas relacionados ao desenvolvimento científico da geografia. Se essa fosse a sua finalidade, sua deficiência seria manifesta e o desequilíbrio entre as partes retiraria todo o seu sentido. O seu propósito é o de reunir as contribuições de docentes e pós-graduandos em geografia, em torno de dois grandes eixos temáticos: história do pensamento geográfico e epistemologia em geografia.

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Organizado por Ana Maria de Andrade Caldeira, este livro é composto por 16 capítulos escritos por professores e pós-graduandos de diversas especialidades científicas. Eles procuram problematizar questões fundamentais para o ensino de disciplinas como Biologia, Física e Matemática. Os autores apresentam estudos teóricos e empíricos com conteúdos extraídos da História e Filosofia das Ciências, tentando, ao mesmo tempo, lançar um olhar para a sala de aula, localizando e criticando conceitos que, eventualmente, são trabalhados de forma distorcida ou inadequada, com reflexos diretos e negativos na prática docente e na disseminação do conhecimento científico. Organizado de forma didática, o livro se divide em quatro grandes subáreas, cada uma delas agrupando estudos sobre diversos temas afins da Matemática, Física, Química e Biologia, respectivamente. O fio condutor da obra está na interface que todos os autores constroem entre o tema discutido e a História ou a Filosofia referentes aos quatro grandes blocos que o livro aborda. Embora denso e bastante específico, trata-se de um trabalho de leitura agradável.

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Neste trabalho a quatro mãos, Antonio Vicente Marafioti Garnica e Luzia Aparecida de Souza tentam compreender de que modo a história do ensino da Matemática influenciou os métodos didáticos atualmente empregados, principalmente na educação básica, mas também na formação e no direcionamento dos professores. De acordo com os pesquisadores, após as reformas educacionais realizadas na França na década de 1790, em grande parte sustentadas pelos ideais iluministas, elementar passou a significar introdutório, ou simples, e a caracterizar essencialmente as obras voltadas para o ensino. Ainda hoje a Matemática é, muitas vezes, tanto no Brasil como no exterior, tratada no ensino básico como uma espécie de introdução que nunca transcende a si mesma. Os autores também reuniram no livro os resultados de algumas intervenções de campo, como discussões que promoveram com crianças e seus professores acerca da influência da memória comunitária no aprendizado da Matemática e levantamento sobre a importância da oralidade para a transmissão de conhecimentos de Aritmética e Geometria.

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Erotilde Goreti Pezatti e Michel Gustavo Fonte tratam, nesta obra, de questões avançadas do campo da Linguística. Eles investigam aqui o uso e a estrutura morfossintática de sentenças interrogativas do português brasileiro, especificamente de sentenças interrogativas diretas que contêm um pronome ou advérbio interrogativo, que neste trabalho foram denominadas Interrogativas de Conteúdo. Durante a pesquisa eles analisaram, com base no funcionalismo de linha holandesa, a estrutura das Interrogativas de Conteúdo na história do português brasileiro, por meio de textos de peças de teatro e cartas pessoais de duas diferentes épocas: séculos 19 e 20. A investigação foi orientada pelo objetivo principal de averiguar e demonstrar os condicionamentos discursivo-pragmáticos envolvidos na estruturação morfossintática das Interrogativas de Conteúdo. Os autores avaliaram especificamente a ordenação do constituinte interrogativo e do sujeito, já que ambos os constituintes podem ocupar ora a posição inicial, ora a posição final da oração. E se voltaram ainda para a separação do constituinte interrogativo em posição inicial por meio dos expletivos é que e que

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Professor na rede municipal de São Paulo, apaixonado por cinema e com experiência como historiador da fotografia e do fotojornalismo, Enio de Freitas perguntava-se como imagens em movimento, mais exatamente o cinema, poderiam contribuir para enriquecer suas aulas de História. Para responder à questão, ele percebeu que seria necessário sistematizá-la teoricamente - e desta constatação surgiu esta obra. Freitas constrói a teoria por meio da análise de textos históricos e atuais que remetem à aplicação do cinema, e também da arte, na educação brasileira. A análise tem início nos anos 1930, durante a Era Vargas e a Escola Nova, e mostra as forças que procuravam controlar a educação no país, entendida então como uma questão político-social, e as implicações de um projeto de cinema educativo como veículo de aprendizagem e propagador de uma cultura nacional. O estudo segue avaliando o período da ditadura militar (1964-1985), especialmente a ligação entre a Organização Católica Internacional do Cinema (Ocic) e o movimento cineclubista católico brasileiro, que procurou atrair o público para as discussões morais que interessavam à Igreja, por meio da estratégia de educação de jovens. Ao analisar outro período, o do governo Fernando Henrique Cardoso, o autor percebe o cinema como ferramenta de ensino, de acordo com as possibilidades abertas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) publicados em 1998. E procura entender, também, qual o significado da utilização dessa arte em sala de aula. Posteriormente são estudadas publicações da prefeitura de São Paulo, voltadas para professores, que tratam dos objetivos e conteúdos previstos para cada área de conhecimento da escola municipal, além da relação desses documentos com propostas pedagógicas de aplicação da arte como meio de ensino

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É sobre o processo tradutório empreendido por José Feliciano de Castilho Barreto e Noronha (1810-1879) sobre os versos de Marcial, o grande epigramatista latino do século I d. C, que a autora foca, aqui, sua análise. O trabalho não só contribui para o debate sobre a constituição de uma História das Traduções, como oferece ao leitor interessado em poesia uma antologia, até então inédita, de versões oitocentistas em língua portuguesa para 49 epigramas latinos do poeta. Também apresenta a vida e obra de José Feliciano Castilho e pontua sua importância no contexto literário do século XIX. José Feliciano de Castilho ou Castilho José, como ficou conhecido, nasceu em Portugal e viveu no Rio de Janeiro a partir de 1847. Doutor e bacharel em Direito, Medicina e Filosofia, publicou no Brasil a Livraria clássica portuguesa e o periódico Íris, no qual figuravam textos de escritores como Joaquim Manuel de Macedo e Antônio Gonçalves Dias. Os debates que Castilho José manteve com José de Alencar, em defesa da Lei do Ventre Livre, o tornaram conhecido e, por conta desse episódio, ele aparece citado em obras clássicas sobre literatura brasileira. Neste livro, Joana Junqueira Borges busca resgatar, pelo menos parcialmente, sua obra literária, filológica e tradutória, que foi pouco explorada. Entre suas produções mais relevantes estão os comentários e anotações feitos por ele às traduções dos poemas de Ovídio, produzidas por seu irmão, o poeta Antônio Feliciano Castilho. Ali, José Feliciano Castilho atuou ele mesmo como tradutor de versos de outros poetas latinos, como Propércio, Tibulo, Lucano, Catulo e Marcial