984 resultados para Hepatite C - Tratamento Teses


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Objetivou-se avaliar o efeito da suplementao prolongada de gro de soja cru e integral (GSI) como fonte de cido graxo &#937;6 sobre o desempenho produtivo, perfil metablico, qualidade oocitria e embrionria e funo imune de vacas leiteiras no perodo de transio e incio de lactao. Foram selecionadas 44 vacas da raa Holandesa, multparas e gestantes, com parto previsto para 90 dias aps o incio da avaliao e fornecimento das dietas experimentais, porm em razo da ocorrncia de enfermidades metablicas ou infecciosas (3 abortos; 3 deslocamentos de abomaso; 3 enfermidades podais; 4 distocias) 13 animais foram retirados do experimento. As vacas foram distribudas aleatoriamente em quatro grupos experimentais diferindo entre eles o incio do fornecimento de gro de soja cru e integral (GSI) durante o pr-parto. A dieta era baseada na incluso de 12% de GSI %MS, com aproximadamente 5,1% de extrato etreo (EE) o incio de seu fornecimento foi conforme descrito a seguir: Grupo 0: Animais no receberam dieta contendo GSI no pr-parto; Grupo 30: Incio do fornecimento de dieta com GSI nos 30 dias finais da gestao; Grupo 60: Incio do fornecimento de dieta com GSI nos 60 dias finais da gestao; Grupo 90: Incio do fornecimento de dieta com GSI nos 90 dias finais da gestao. Aps o parto, todas as vacas receberam dieta nica com 5,1% de EE, baseada na incluso de 12% de GSI %MS at 90 dias de lactao. Os animais foram arraoados de acordo com o consumo de matria seca no dia anterior, de forma a ser mantido porcentual de sobras das dietas, diariamente, entre 5 e 10%. As amostras dos alimentos e sobras foram coletadas diariamente e armazenadas a -20C. Semanalmente as amostras coletadas diariamente foram misturadas e foi retirada uma amostra composta referente a um perodo de uma semana, a fim de mensurar o consumo de matria seca e nutrientes. Amostras de fezes foram coletadas nos dias -56, -21, 21, 56 e 84 dias em relao ao parto, com o propsito de mensurar a digestibilidade da matria seca e nutrientes. A produo de leite foi mensurada diariamente e para a composio dos teores de gordura, protena, lactose e perfil de cidos graxos amostras foram coletadas semanalmente. As amostras de sangue para anlise dos metablitos sanguneos foram coletadas semanalmente. Amostras de sangue para mensurar a atividade do sistema imune foram coletadas na semanas -8, -4, -2, -1 em relao ao parto, parto, +1, +2, +4 e +8 semanas no perodo ps-parto. Nos dias 21, 42, 63 e 84 do perodo ps-parto foram realizadas aspiraes foliculares, com posterior fertilizao in vitro dos ocitos. Todas as variveis mensuradas foram analisadas pelo procedimento PROC MIXED do SAS 9.4 atravs de regresso polinomial, utilizando efeito fixo de tratamento, semana, interao tratamento*semana e efeito de animal dentro de tratamento como aleatrio. Utilizou nvel de 5% de significncia. Foi observado efeito (P<0,05) linear crescente para CEE no pr-parto. No foi observado diferenas no CMS e nutrientes no ps-parto. No houve alterao da digestibilidade nos perodos pr e ps-parto. No houve alterao no balano de energia e nitrognio nos periodos pr e ps-parto. No foi observado diferena na produo, composio e teor dos componentes totais do leite. No perfil de cidos graxos do leite houve efeito (P<0,05) linear descrescente para as concentraes de C16:1cis, C18:1 cis, total de C:18 insaturado, total de AG monoinsaturados, insaturados e a relao do total de AGS:AGI. Foi observado efeito linear (P<0,05) crescente para o total de AG aturado e efeito (P<0,05) quadrtico para C18:2, CLAcis9-trans11, e total de AGPI. Foi observado efeito linear crescente (P<0,05) para colesterol total, LDL no prparto e linear decrescente (P<0,05) para GGT nos perodos pr e ps-parto. Foi observado efeito quadrtico (P<0,05) para HDL no pr-parto e AST no ps-parto. Em relao a atividade do sistema imune foi observado efeito linear (P<0,05) crescente para o percentual de CD3+ ativos no ps-parto, para o percentual de moncitos que produziram espcie reativa de oxignio (ERO) no ps-parto quando foram estimulados por S.aureus e E.coli e para a intensidade de imunofluorescncia de ERO para ganulcitos no ps-parto quando estimulados por S.aureus. Foi observado efeito (P<0,05) quadrtico para o percentual de granulcitos, mononucleares, CD8+ ativos no ps-parto e para o percentual de granulcitos que produziram ERO no ps-parto quando estimulados por E.coli. A suplementao prolongada com GSI no pr-parto melhora a atividade do sistema imune, no melhora a qualidade oocitria e embrionria bem como no influencia negativamente os parametros produtivos de vacas leiteiras no perodo de transio e incio de lactao

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Com o aumento dos tratamentos qumicos e/ou fsicos nos cabelos aos quais so realizados mediante o uso de dispositivos trmicos, h uma maior preocupao a respeito dos danos causados aos cabelos por estes tipos de tratamentos. O conhecimento dos efeitos, benefcios e/ou malefcios, de ingredientes cosmticos em cabelos torna-se necessrio, pois facilita a busca por produtos baseada no tipo de cabelo. O principal objetivo do trabalho foi a caracterizao fsico-qumica, analtica e trmica de mechas de cabelo de diferentes etnias (caucasiano, oriental e afro-tnico virgem e brasileiro virgem e descolorido) antes e aps o uso de ingredientes cosmticos seguido de um tratamento trmico (utilizando piastra) e intercalando com lavagens. O estudo das amostras de cabelo e de uma amostra de queratina animal envolveu a utilizao das tcnicas de TG/DTG, DSC, anlise elementar, FTIR, MEV e tcnicas de avaliao de eficcia, como tenso/deformao, penteabilidade e quebra por escovao. A partir da TG/DTG, foi possvel avaliar as etapas de decomposio trmica das amostras de cabelo virgem e de queratina animal e estas apresentaram um comportamento trmico semelhante entre si. O estudo cintico no isotrmico por TG mostrou que, dos diferentes tipos de amostras de cabelo virgem, o afro-tnico apresentou menor estabilidade trmica e o oriental foi o mais estvel termicamente. Os resultados de DSC corroboraram os obtidos por TG, demonstrando que a amostra de cabelo afro-tnico apresentou temperatura de desnaturao trmica das cadeias de &#945;-queratina menor (TD = 223&#176;C) do que as amostras dos outros tipos de cabelo (TD = 236&#176;C). As mechas de cabelo virgem e clareadas foram tratadas com formulaes cosmticas contendo silicones e avaliadas quanto a eficincia destes na proteo trmica dos cabelos. Algumas delas mostraram eficincia na proteo trmica das cadeias de &#945;-queratina, diminuindo o seu grau de desnaturao. Foi possvel observar que a associao do calor da piastra com as lavagens sucessivas causou danos tanto cutcula (conforme resultados de FTIR e MEV), como tambm, ao crtex dos cabelos (conforme resultados de DSC). Em alguns casos, os danos causados foram to graves que as camadas mais superficiais da cutcula sofreram descamaes. O estudo mostrou, tambm, que a eficincia da proteo trmica nos cabelos depende do tipo da formulao cosmtica em que estes protetores esto incorporados e do estado em que os cabelos se encontram. A DSC permitiu a avaliao da modificao termicamente induzida das cadeias de &#945;-queratina e sua posterior desnaturao. O estudo envolvendo a associao das diferentes tcnicas apresentou-se vivel na avaliao tanto dos danos causados aos cabelos quanto na eficincia dos ingredientes cosmticos na proteo trmica dos mesmos.

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Neste trabalho, foi utilizado o mtodo de deposio assistida por feixe de ons (IBAD na sigla em ingls) para produo de filmes finos de nitreto de ndio em substratos de silcio (111) e Safira-C. Variando as condies de deposio e utlilizando a tcnica de difrao de raios-X, investigou-se com o intuito de obter os parmetros que resultam em filmes finos com melhor grau de cristalinidade. Os filmes produzidos a 380C apresentaram alta cristalinidade, superior queles a 250C. Temperaturas muito superiores a 380C no ocasionam a formao de filme cristalino de InN, como foi observado ao utilizar a temperatura de 480C; o mesmo se observa ao utilizar temperatura ambiente. Na temperatura considerada adequada ,de 380C, obteve-se que a utilizao de Ra, ou seja, a razo de fluxo de partculas entre o nitrognio e ndio, em torno de 2,3 permite obter um melhor grau de cristalinizao, o qual decresce conforme se diverge desse valor. A comparao entre difratogramas de amostras produzidas com e sem a evaporao prvia de titnio, o qual possvel observar um deslocamento dos picos do InN, indicam que o efeito Gettering permite a reduo de impurezas no filme, principalmente de oxignio. Utilizou-se a tcnica de Retroespalhamento de Rutherford para obteno da composio dos elementos e o perfil de profundidade. Notou-se uma forte mistura dos elementos do substrato de silcio e safira com o nitreto de ndio mesmo prximos a superfcie. A presena indesejvel de impurezas, principalmente o oxignio, durante a deposio de filmes finos praticamente inevitvel. Desta forma, clculos ab initio baseados na Teoria do Funcional da Densidade (DFT) foram realizados para investigar defeitos isolados e complexos de oxignio no nitreto de ndio e a sua influncia nas propriedades ticas. Considerou-se diferentes concentraes de oxignio (x=2,76, 8,32, 11,11 e 22,22%) aplicando-se o mtodo PBEsolGGA e TB-mBJ para o tratamento da energia e potencial de troca e correlao. Obteve-se que energeticamente favorvel o oxignio existir principalmente como defeito carregado e isolado. Os resultados utilizando a aproximao de TB-mBJ indicam um estreitamento do bandgap conforme a concentrao de oxignio aumenta. Entretanto, a alta contribuio do efeito de Moss-Burstein resulta num efetivo alargamento do band gap, gerando valores de band gap tico maiores que no do bulk de nitreto de ndio.

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O hidrognio (H2) tem sido considerado uma fonte de energia limpa bastante promissora, pois sua combusto origina apenas molculas de gua, sendo uma alternativa ao uso de combustveis fsseis. Entretanto, os mtodos atuais de produo de H2 demandam matrias-primas finitas e uma grande quantidade de energia, tornando a sua obteno no sustentvel. Mais recentemente, a via fermentativa tem sido considerada para a produo de H2, utilizando como matrias-primas efluentes industriais, materiais lignocelulsicos e biomassa de algas, denominado de bio-hidrognio de primeira, segunda e terceira gerao, respectivamente. Neste trabalho foi isolada uma bactria anaerbia a partir de uma cultura mista (lodo) de um sistema de tratamento de vinhaa, aps pr-tratamento do lodo a pH 3 por 12 horas. Este microrganismo foi identificado com 99% de similaridade como Clostridium beijerinckii com base na sequncia do gene RNAr 16S denominado de C. beijerinckii Br21. A temperatura e o pH mais adequados para o crescimento e produo de H2 por esta cultura foi 35 C e pH inicial 7,0. A bactria possui a capacidade de utilizar ampla variedade de fontes de carbono para a produo de H2 por fermentao, especialmente, monossacardeos resultantes da hidrlise de biomassa de algas, tais como glicose, galactose e manose. Foram realizados ensaios em batelada para a produo de H2 com a bactria isolada empregando diferentes concentraes de glicose e galactose, visando a sua futura utilizao em hidrolisados de alga. Os parmetros cinticos dos ensaios de fermentao estimados pelo modelo de Gompertz modificado, como a velocidade mxima de produo (Rm), a quantidade mxima de hidrognio produzido (Hmx) e o tempo necessrio para o incio da produo de hidrognio (fase lag) para a glicose (15 g/L) foram de: 58,27 mL de H2/h, 57,68 mmol de H2 e 8,29 h, respectivamente. Para a galactose (15 g/L), a Rm, Hmx e foram de 67,64 mL de H2/h, 47,61 mmol de H2 e 17,22 horas, respectivamente. O principal metablito detectado ao final dos ensaios de fermentao, foi o cido butrico, seguido pelo cido actico e o etanol, tanto para os ensaios com glicose, como com galactose. C. beijerinckii um candidato bastante promissor para a produo de H2 por fermentao a partir de glicose e galactose e, consequentemente, a partir de biomassa de algas como substratos.

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Introduo: A obesidade uma afeco com alta prevalncia no Brasil e no mundo. fator de risco para comorbidades como Diabetes tipo 2 (DM2), Hipertenso Arterial Sistmica (HAS), Dislipidemia, Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), entre outras. Seu tratamento complexo e a cirurgia baritrica, executada por diferentes tcnicas, tem sido uma das opes. Objetivo: Analisar os resultados publicados na literatura em relao s tcnicas cirrgicas de Banda Gstrica Ajustvel (BGA), Gastrectomia Vertical (GV), Gastroplastia com derivao em Y de Roux (GDYR) e Derivao Biliopancretica (DBP) - tcnica de \"Scopinaro\" e de \"Duodenal Switch\" quanto s complicaes operatrias, mortalidade, perda do excesso de peso (PEP) e ao reganho, e a resoluo das comorbidades aps a operao. Mtodo: Foram analisados 116 estudos selecionados na base de dados MEDLINE por meio da PubMed publicados na Lngua Inglesa entre 2003 e 2014. Para comparar as diferentes tcnicas cirrgicas (BGA, GV, GDYR e DBP), realizou-se estudo estatstico por meio da anlise de varincia (ANOVA) aplicando os testes de Duncan e de Kruskal Wallis avaliando: complicaes ps-operatrias (fstula, sangramento e bito); perda e reganho do excesso de peso, e resoluo das comorbidades. Resultados: A ocorrncia de sangramento foi de 0,6% na mdia entre todos os estudos, sendo 0,44% na BGA; 1,29% na GV; 0,81% na GDYR e 2,09% na DBP. J a ocorrncia de fstulas foi de 1,3% na mdia entre todos os estudos, 0,68% para BGA; 1,93% para GV; 2,18% para GDYR e 5,23% para DBP. A mortalidade nos primeiros 30 dias ps-operatrios foi de 0,9% na mdia entre todos os estudos, 0,05% na BGA; 0,16% na GV; 0,60% na GDYR e 2,52% na DBP. A PEP aps cinco anos na mdia entre todos os estudos foi de 63,86%, especificamente na BGA, foi de 48,35%; 52,7% na GV; 71,04% na GDYR e 77,90% na DBP. A taxa de DM2 resolvida foi de 76,9% na mdia entre todos os estudos, sendo 46,80% na BGA; 79,38% na GV; 79,86% na GDYR e 90,78% na DBP. A taxa de Dislipidemia resolvida aps a operao foi de 74,0% na mdia de todo o estudo, sendo 51,28% na BGA; 58,00% na GV; 73,28% na GDYR e 90,75% na DBP. A taxa de HAS resolvida aps a operao foi de 61,80% na mdia de todo o estudo, sendo 54,50% na BGA; 52,27% na GV; 68,11% na GDYR e 82,12% na DBP. A taxa de AOS resolvida aps a operao foi de 75,0% na mdia de todo o estudo, sendo 56,85% na BGA; 51,43% na GV; 80,31% na GDYR e 92,50% na DBP. Concluso: quando analisadas e comparada as quatro tcnicas observa-se que nos primeiros 30 dias ps-operatrio a taxa de sangramento superior nos pacientes submetidos DBP e taxa de fstula inferior nos pacientes da BGA. Quanto mortalidade observou-se taxa mais pronunciada nos pacientes submetidos DBP e menos nos submetidos BGA. Quanto PEP observou-se uma uniformidade entre os pacientes submetidos GV, GDYR E DBP at o terceiro ano. Aps esse perodo observa-se reganho de peso nos submetidos GV at o quinto ano de seguimento. J nos pacientes submetidos BGA observou-se taxas de PEP menos pronunciadas em relao s demais desde o incio do seguimento. Quanto resoluo das comorbidades observou-se taxas de resoluo de DM2 inferiores nos pacientes submetidos BGA, e no houve diferena entre nenhuma tcnica quanto resoluo das demais comorbidades: HAS, AOS e dislipidemia

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A doena heptica gordurosa no-alcolica (NAFLD, do ingls) a manifestao clnica heptica da sndrome metablica, cuja incidncia aumenta consideravelmente em todo o mundo. A NAFLD pode progredir para um estado de esteatohepatite no-alcolica (NASH, do ingls), caracterizado por inflamao hepatocelular, com ou sem fibrose. Dados na literatura mostram que o coativador-1 alfa do receptor ativado por proliferadores de peroxissoma gama (PGC-1alfa), alm de estar envolvido em diversos processos metablicos, representa uma estratgia teraputica promissora na modulao da inflamao. Neste projeto investigamos as alteraes inflamatrias no fgado induzida por dieta hiperlipdica e o papel do PGC-1alfa nesse processo. Camundongos C57black/6 receberam dieta hiperlipdica contendo 30% de gordura por 10 semanas. O peso dos animais foi avaliado semanalmente. Aps a eutansia, o tecido adiposo intra-abdominal (retroperitoneal e periepididimal) foi coletado e pesado. Analisamos o perfil glicmico e lipdico srico e expresso de genes envolvidos no metabolismo glicmico e lipdico. Avaliou-se tambm o aspecto histolgico e a inflamao do tecido heptico por quantificao das citocinas IL-6, TNF-alfa e IL-1beta. A dieta rica em gordura conduziu a um aumento dos depsitos de gordura intra-abdominal, hiperglicemia e hiperlipidemia. Os animais tambm apresentavam esteatohepatite, com aumento de citocinas pr-inflamatrias e diminuio na expresso de PGC-1alfa no tecido heptico. O envolvimento do PGC-1alfa na produo de mediadores inflamatrios por hepatcitos foi avaliado em clulas HepG2 utilizando RNA de interferncia (RNAi). O knockdown da expresso de PGC-1alfa causou aumento na expresso e liberao de IL-6 em hepatcitos via aumento na fosforilao de IkBalfa e consequente ativao do NFkB. Portanto, nossos dados mostram que o PGC-1alfa inibe a produo de mediadores inflamatrios (IL-6) em hepatcitos, e fornecem novas evidncias das conexes existentes entre as vias metablicas e imunes

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Introduo. Apesar das evidncias dos efeitos imunomodulatrios da morfina, no h na literatura estudos que tenham comparado a interao entre citocinas, imunidade celular (linfcitos T, B e NK) e a administrao prolongada de morfina administrada pelas vias oral ou intratecal em doentes com dor crnica neuroptica no relacionada ao cncer. Foram avaliados de forma transversal e comparativa 50 doentes com diagnstico de dor lombar crnica e com presena de radiculopatia (dor neuroptica) previamente operados para tratar hrnia discal lombar (Sndrome Dolorosa Ps- Laminectomia), sendo 18 doentes tratados prolongadamente com infuso de morfina pela via intratecal com uso de sistema implantvel no compartimento subaracnideo (grupo intratecal); 17 doentes tratados prolongadamente com morfina pela via oral (n=17) e 15 doentes tratados com frmacos mas sem opiides (grupo sem opioide). Foram analisadas as concentrao das citocinas IL-2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 e IL-1beta no plasma e no lquido cefalorraquidiano; imunofenotipagem de linfcitos T, B e clulas NK e avaliados os ndice de Escalonamento de Opiide (em percentagem de opiide utilizada e em mg), dose cumulativa de morfina (mg), durao do tratamento em meses, dose final de morfina utilizada (em mg), e equivalente de morfina por via oral (em mg). Resultados. No houve diferena estatisticamente significativa entre o nmero de linfcitos T, B e NK nos doentes com morfina administrada pelas vias IT, VO e os no usurios de morfina. Houve correlao positiva entre as concentraes de linfcitos T CD4 e o ndice de Escalonamento de Opiide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlao negativa entre as concentraes de clulas NK (CD56+) e o ndice de Escalonamento de Opiide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlao positiva entre o nmero de clulas NK (CD56+) e a dose cumulativa de morfina (em mg) administrada pelas vias intratecal e oral. Houve correlao positiva entre as concentraes de linfcitos T CD8 e a durao do tratamento em meses nos doentes tratados com morfina pela via oral. As concentraes de IL-8 e IL-1beta foram maiores no LCR do que no plasma em todos os doentes da amostra analisada. As concentraes de IFNy no LCR foram maiores nos doentes que utilizavam morfina pela via oral e nos no usurios de morfina do que nos que a utilizavam pela via intratecal. As concentraes de plasmticas de IL-5 foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos que no a utilizavam. A concentrao de IL-5 no LCR correlacionou-se negativamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal. Nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal, a concentrao de IL-2 no LCR correlacionou-se positivamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA e negativamente com o ndice de Escalonamento de Opiide (em % e mg) e a dose cumulativa de morfina (em mg). As concentraes plasmticas de GMCSF foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos no a utilizavam. A concentrao de TNFalfa no LCR nos doentes tratados com morfina pela via intratecal correlacionou-se negativamente com o ndice de Escalonamento de Opiide (em % e mg), a dose cumulativa de morfina (em mg) e dose equivalente por via oral (em mg) de morfina. A concentrao plasmtica das citocinas IL-6 e IL-10 correlacionou-se negativamente com a durao do tratamento (em meses) nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. O ndice de Escalonamento de Opiide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentraes no LCR de IL-2 e TNFalfa nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. O ndice de Escalonamento de Opiide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentraes no LCR de IL-2 e IL-5 nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. Houve correlao negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentraes de IL-5 e IL-2 no LCR nos doentes tratados com morfina administrada pelas vias oral e intratecal. Houve correlao negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentraes plasmticas de IL-4 nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Houve correlao negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentraes plasmticas de IL-1beta nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Concluses: Os resultados sugerem associaes entre citocinas e imunidade celular (clulas T , B e NK) e o tratamento prolongado com morfina administrada pela via oral ou intratecal. Estes resultados podem contribuir para a compreenso da imunomodulao da morfina administrada por diferentes vias em doentes com dor neuroptica crnica no oncolgica . So necessrios mais estudos sobre os efeitos da morfina sobre o sistema imunolgico

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Os contineres metlicos foram desenvolvidos para a utilizao no setor de logstica e transporte, mas por sua escala adaptvel das edificaes e pela mobilidade e praticidade de instalao, tiveram sua utilizao apropriada tambm pelo setor da construo civil. Essas instalaes possuem diversas qualidades ambientalmente amigveis, mas seu aspecto trmico extremamente insuficiente: sem isolamento trmico, demandam alta carga trmica de refrigerao e aquecimento, no vero e inverno, respectivamente e, consequentemente, um alto consumo energtico. Tal caracterstica foi crucial para que se determinassem como objetivos da presente pesquisa investigar o comportamento trmico dessas construes metlicas, avaliar seus parmetros de desempenho, conforto e estresse trmicos, por meio de uma ampla coleta de dados experimentais. O experimento com durao de um ano - contou com trs tipologias de continer em escala real, sendo o primeiro em ao Tipo X sem isolamento trmico, o segundo com um isolamento trmico para o fenmeno da conduo e o terceiro com isolamento trmico para o fenmeno da radiao. Os diferentes tipos de tratamentos trmicos proporcionaram melhorias envoltria dos contineres, chegando a uma diferena nas temperaturas internas de at 9 C. Constatou-se a extrema necessidade de adequao do tipo de isolamento trmico dos contineres ao uso a que tais instalaes se destinam escritrio ou alojamento, no caso dos canteiros de obras para que as caractersticas da envoltria minimizem de fato a demanda ou mesmo atinjam a eliminao da necessidade de condicionamento artificial.

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O adoecimento de um membro familiar costuma acarretar inmeras alteraes em toda a estrutura e dinmica familiar. Com a progresso e o agravamento da doena, quando a pessoa se encontra sem possibilidade de tratamento modificador da doena, aumenta o sofrimento tanto da pessoa adoecida quanto de sua famlia. O cuidador familiar de pessoas idosas em cuidados paliativos sofre junto ao enfermo, podendo enfrentar sobrecarga fsica, emocional e social decorrente da tarefa de cuidar e da possibilidade da morte. Entretanto, so escassos os estudos que avaliam a sobrecarga desta populao. O objetivo deste estudo identificar e analisar a percepo de sobrecarga por parte do cuidador familiar de idosos em cuidados paliativos. Trata-se de uma pesquisa do tipo transversal, exploratrio, de metodologia quantitativa, no probabilstica, com uma casustica total composta por 100 pessoas. Essa casustica foi estratificada de acordo com escore obtido por meio da aplicao do protocolo Karnofsky Performance Scale (KPS) com os idosos (com 60 anos ou acima) em cuidados paliativos oncolgicos: um grupo com 25 cuidadores familiares de idosos com KPS abaixo de 40%; um grupo com 25 cuidadores de idosos em cuidados paliativos oncolgicos com KPS de 70%, 60% ou 50%; um grupo controle com 50 cuidadores familiares de idosos em cuidados paliativos oncolgicos, com KPS maior ou igual a 80%. Durante a coleta de dados, alm do KPS, foram aplicados o questionrio de caracterizao clnica e sociodemogrfica e os protocolos: Questionrio de Classificao Socioeconmica Brasil e o Caregiver Burden Scale (CBScale), validado no Brasil. Para anlise dos dados, foi realizada estatstica descritiva e as comparaes com os grupos foram feitas por meio do Teste Exato de Fisher e de um modelo de regresso quantlica. As anlises foram feitas pelo software SAS 9.0 e Stata verso 13. Os resultados indicaram que os cuidadores familiares so, em sua maioria, mulheres, filhas ou esposas, de meia idade a idade mais avanada, predominantemente, na faixa etria de 56 a 71 anos, com baixa escolaridade, pertencentes a classes sociais C e que no realizam nenhuma atividade remunerada. Os maiores ndices de sobrecarga foram percebidos em cuidadores do sexo feminino e em cuidadores de idosos os quais apresentam menores escores relativos capacidade funcional (avaliados pelo KPS). Conclui-se que o agravamento da doena, o declnio funcional do idoso e a possibilidade da sua morte mais prxima fazem aumentar a sobrecarga dos cuidadores, com impactos na sua sade e qualidade de vida, o que indica a necessidade de oferecimento de servios de apoio a essa populao o mais precocemente possvel

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Este trabalho apresenta e discute os resultados de um estudo amplo e aprofundado sobre os principais parmetros operacionais da flotao por ar dissolvido, utilizada no ps-tratamento de efluentes de um reator anaerbio de leito expandido (RALEx), tratando 10 m3/hora de esgoto sanitrio. Foram realizados preliminarmente ensaios utilizando o flotateste, unidade de flotao em escala de laboratrio, para identificar as melhores dosagens de coagulante (cloreto frrico), o polmero mais adequado, dentre os 26 testados, e sua respectiva dosagem, o pH de coagulao adequado, o tempo (Tf) e o gradiente de velocidade (Gf) de floculao mais apropriados e a quantidade de ar (S*) requerida. Para obteno das condies operacionais adequadas para a unidade piloto de flotao, os valores de Tf e de Gf foram variados de zero a 24 minutos e de 40 a 100 s-1, respectivamente. As concentraes de cloreto frrico e de polmero sinttico variaram de 15 a 92 mg/L e de 0,25 a 7,0 mg/L, respectivamente. S* variou de 2.85 a 28.5 gramas de ar por metro cbico de efluente e a taxa de aplicao superficial na unidade de flotao abrangeu de 180 a 250 m3/m2/d. O desempenho da flotao durante a partida do reator anaerbio tambm foi investigado. O uso de 50 mg/L de cloreto frrico, de Tf igual a 20 min e Gf de 80 s-1, de S* de 19,7 g de ar por m3 de efluente e taxa de 180 m3/m2/d produziu excelentes resultados nos ensaios com a instalao piloto de flotao, com elevadas remoes de carga de DQO (80,6%), de fsforo total (90,1%) e de slidos suspensos totais (92,1%) e com turbidez entre 1,6 e 15,4 uT e residuais de ferro de 0,5 mg/L, com remoo estimada, na forma de lodo, de 77 gramas de SST por m3 de efluente tratado. Nestas mesmas condies, no sistema RALEx+FAD, foram observadas remoes globais de 91,6% de carga de DQO, de 90,1% de carga de fsforo e de 96,6% de carga de SST. O emprego da flotao por ar dissolvido (FAD) mostrou-se alternativa bastante atraente para o ps-tratamento de efluentes de reatores anaerbios. Se a coagulao estiver bem ajustada, o sistema composto de reator anaerbio seguido de unidade de flotao consegue alcanar excelente remoo de matria orgnica, reduo significativa da concentrao de fsforo e de slidos suspensos, alm de precipitao dos sulfetos dissolvidos, gerados no reator anaerbio. Bons resultados foram alcanados mesmo quando o reator RALEx produziu efluentes de baixa qualidade durante seu perodo de partida. Nesse perodo, o sistema de flotao atuou como barreira eficaz, evitando a emisso de efluente de baixa qualidade do sistema.

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O emprego da flotao por ar dissolvido (FAD) para o ps-tratamento de efluentes de reatores anaerbios aparenta ser atraente considerando algumas caractersticas desse processo fsico-qumico. A FAD reconhecidamente um processo de alta taxa, particularmente eficiente na remoo de material particulado em suspenso e de flocos produzidos pela coagulao qumica de guas residurias. Alm disso, h produo de lodo espesso e provavelmente arraste de parcela de gases e de compostos volteis, presentes nos efluentes anaerbios. Entretanto, a concepo de sistemas de FAD deve ser precedida por ensaios em unidades de flotao em escala de laboratrio, permitindo a determinao dos principais parmetros do processo. Neste trabalho, so apresentados e discutidos os resultados obtidos em laboratrio e em instalao piloto de flotao com escoamento contnuo recebendo efluente de reator anaerbio de manta de lodo (UASB), com 18 m3 de volume, tratando esgoto sanitrio. Os ensaios em unidade em escala de laboratrio foram realizados utilizando diferentes dosagens de cloreto frrico (entre 30 e 110 mg/L) ou de polmero catinico (entre 1,0 e 16,0 mg/L), atuando como coagulantes. Alm disso, foram estudadas as condies de floculao (tempo de 15 e de 25 min, e gradiente mdio de velocidade de floculao entre 30 e 100 s-1) e diferentes valores de quantidade de ar fornecido ao processo (S*, entre 4,7 e 28,5 g de ar por m3 de efluente). Com a instalao piloto de FAD foram realizados apenas ensaios preliminares variando-se a taxa de aplicao superficial (140 e 210 m3/m2/d) para diferentes valores de S* (14,8 a 29,5 g de ar por m3 de efluente). Com o emprego de dosagem de 65 mg/L de cloreto frrico, de tempo de 15 min e gradiente mdio de velocidade de floculao de 80 s-1 e de 19 g de ar por m3 de efluente, foram observados excelentes resultados em laboratrio, com elevadas remoes de DQO (89%), de fosfato total (96%), de slidos suspensos totais (96%), de turbidez (98%), de cor aparente (91%), de sulfetos (no detectado) e NTK (47%). Considerando o sistema UASB e FAD, nos testes em laboratrio, foram observadas remoes globais de 97,7% de DQO, de 98,0% de fosfato total, de 98,9% de SST, de 99,5% de turbidez, de 97,8% de cor aparente e de 59,0% de NTK. Nos ensaios com a instalao piloto de FAD, o sistema apresentou remoes de 93,6% de DQO, de 87,1% de SST, de 90% de sulfetos e de 30% de NTK.

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A galectina-4 humana (HGal-4), pertencente famlia das galectinas, possui dois domnios de reconhecimento de carboidratos (CRDs) com alta afinidade para &beta;-galactosdeos e se encontra amplamente distribuda em clulas normais e neoplsicas de diferentes organismos. Suas funes snglobam uma grande variedade de eventos celulares, tais como processos inflamatrios, neoplsicos, progresso tumoral e metstase. Entretanto, muitas perguntas sobre suas interaes com diferentes carboidratos, a especificidade destas interaes e o papel especfico das galectinas permanecem ainda sem resposta. No presente trabalho, propomos a investigao das interaes galectina-glicano da galectina-4 humana e de seus domnios CRDs independentes (CRD-I e CRD-II) atravs de um conjunto de mtodos biofsicos. Atravs do mtodo de dicrosmo circular (CD), usando vrias regies espectrais, e fluorescncia fomos capazes de entender mudanas ocorrentes na estrutura secundria e terciria das protinas quando da interao com lactose/sacarose. Estes dados, juntamente com testes de hemaglutinao, mostraram que a glectina-4 e os CRDs respondem de forma distinta ligao com acar. Por diferentes tcnicas (fluorescncia, ITC e MST) determinamos as constantes de dissociao para os domnios CRDs (Kd ~0,5 mM) e para HGal-4 e, de forma qualitativa, os valores obtidos indicaram possveis estados oligomricos dessas protenas. A investigao da interao protena-membrana da HGal-4 foi feita, primeiramente, com mimticos de membranas e monitorada pela tcnica de RPE em crescente complexidade de composio de tais mimticos, indo desde composies mais simples, passando por lipid rafts na presena de diferentes glicolipdeos (GM1, LPS) e chegando-se interao com clulas tumorais (U87MG, T98G e HT-29). Tais experimentos mostraram que galectina-4 reconhece e se liga naqueles modelos onde existem glicanos complexos na superfcie. Investigamos tambm a participao de HGal-4 endgena e exgena no tratamento quimioterpico de clulas tumorais e verificamos um papel importante de HGal-4 para clulas HT-29. Finalizando esta tese, apresentamos o trabalho realizado em um ano de estgio na University of Oxford, durante o qual, investigamos a estrutura da regio C-terminal de um receptor da famlia GPCR, qual seja o receptor de neurotensina NTS1. Aqui, mais uma vez, foi empregada a tcnica de RPE que aliada produo/marcao de mutantes do receptor, permitiu determinar que a hlice H8 se estabiliza quando em proteolipossomos.

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A esteatose heptica, que se caracteriza pelo acmulo excessivo de gordura nas clulas do fgado, um problema que vem preocupando a comunidade mdico-cientfica, pois sua incidncia vem aumentando a nvel global, com expectativa de se tornar a doena crnica heptica de maior predominncia em vrias partes do mundo. Apesar de ser considerada uma doena benigna, a esteatose pode evoluir para doenas mais graves como cirrose, fibrose avanada, esteato hepatite (com ou sem fibrose) ou carcinoma. Entretanto, potencialmente reversvel, mesmo em quadros mais graves, o que refora a urgncia de se desenvolver mtodos confiveis para deteco e avaliao, inclusive ao longo de tratamento. Os mtodos atuais para diagnstico e quantificao da gordura heptica ainda so falhos: com a ultrassonografia no se capaz de realizar quantificao; a tomografia computadorizada faz uso de radiao ionizante; a puno (bipsia), considerada o padro ouro, precisa, mas invasiva e pontual. A Ressonncia Magntica (RM), tanto com espectroscopia (MRS) como com imagem (MRI), so alternativas completamente no invasivas, capazes de fornecer o diagnstico e quantificao da gordura infiltrada no fgado. Entretanto, os trabalhos encontrados na literatura utilizam sequncias de pulsos desenvolvidas especialmente para esse fim, com mtodos de ps-processamento extremamente rebuscados, o que no compatvel com o estado atual dos equipamentos encontrados em ambientes clnicos nem mesmo ao nvel de experincia e conhecimento das equipes tcnicas que atuam em clnicas de radiodiagnstico. Assim, o objetivo central do presente trabalho foi avaliar o potencial da RM como candidato a mtodo de diagnstico e de quantificao de gordura em ambientes clnicos, utilizando, para isso, sequncias de pulsos convencionais, disponveis em qualquer sistema comercial de RM, com protocolos de aquisio e processamento compatveis com queles realizados em exames clnicos, tanto no que se refere simplicidade como ao tempo total de aquisio. Foram avaliadas diferentes abordagens de MRS e MRI utilizando a bipsia heptica como padro de referncia. Foram avaliados pacientes portadores de diabetes tipo II, que apresentam alta prevalncia de esteatose heptica no alcolica, alm de grande variabilidade nos percentuais de gordura. Foram realizadas medidas de correlao, acurcia, sensibilidade e especificidade de cada uma das abordagens utilizadas. Todos os mtodos avaliados apresentaram alto grau de correlao positiva (> 87%) com os dados obtidos de maneira invasiva, o que revela que os valores obtidos utilizando RM esto de acordo com aquilo observado pela bipsia heptica. Muito embora os mtodos de processamento utilizados no sejam to complexos quanto seriam necessrios caso uma quantificao absoluta fosse desejada, nossas anlises mostraram alta acurcia, especificidade e sensibilidade da RM na avaliao da esteatose. Em concluso, a RM se apresenta, de fato, como uma excelente candidata para avaliar, de forma no invasiva, a frao de gordura heptica, mesmo quando se considera as limitaes impostas por um ambiente clnico convencional. Isso sugere que essas novas metodologias podem comear a migrar para ambientes clnicos sem depender das sequncias complexas e dos processamentos exticos que esto descritos na literatura mais atual.

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Os mtodos de ondas superficiais com nfase nas ondas Rayleigh foram utilizados como o ncleo desse trabalho de Doutorado. Inicialmente, as ondas Rayleigh foram modeladas permitindo o estudo de sensibilidade de suas curvas de disperso sob diferentes configuraes de parmetros fsicos representando diversos modelos de camadas, em que pde ser observado parmetros com maior e menor sensibilidade e tambm alguns efeitos provocados por baixas razes de Poisson. Alm disso, na fase de inverso dos dados a modelagem das ondas Rayleigh foi utilizada para a construo da funo objeto, que agregada ao mtodo de mnimos quadrados, a partir do mtodo de Levenberg-Marquardt, permitiu a implementao de um algoritmo de busca local responsvel pela inverso de dados das ondas superficiais. Por se tratar de um procedimento de busca local, o algoritmo de inverso foi complementado por uma etapa de pr-inverso com a gerao de um modelo inicial para que o procedimento de inverso fosse mais rpido e eficiente. Visando uma eficincia ainda maior do procedimento de inverso, principalmente em modelos de camadas com inverso de velocidades, foi implementado um algoritmo de ps-inverso baseado em um procedimento de tentativa e erro minimizando os valores relativos da raiz quadrada do erro quadrtico mdio (REQMr) da inverso dos dados. Mais de 50 modelos de camadas foram utilizados para testar a modelagem, a pr-inverso, inverso e ps-inverso dos dados permitindo o ajuste preciso de parmetros matemticos e fsicos presentes nos diversos scripts implementados em Matlab. Antes de inverter os dados adquiridos em campo, os mesmos precisaram ser tratados na etapa de processamento de dados, cujo objetivo principal a extrao da curva de disperso originada devido s ondas superficiais. Para isso, foram implementadas, tambm em Matlab, trs metodologias de processamento com abordagens matemticas distintas. Essas metodologias foram testadas e avaliadas com dados sintticos e reais em que foi possvel constatar as virtudes e deficincias de cada metodologia estudada, bem como as limitaes provocadas pela discretizao dos dados de campo. Por ltimo, as etapas de processamento, pr-inverso, inverso e ps-inverso dos dados foram unificadas para formar um programa de tratamento de dados de ondas superficiais (Rayleigh). Ele foi utilizado em dados reais originados pelo estudo de um problema geolgico na Bacia de Taubat em que foi possvel mapear os contatos geolgicos ao longo dos pontos de aquisio ssmica e compar-los a um modelo inicial existente baseado em observaes geomorfolgicas da rea de estudos, mapa geolgico da regio e informaes geolgicas globais e locais dos movimentos tectnicos na regio. As informaes geofsicas associadas s geolgicas permitiram a gerao de um perfil analtico da regio de estudos com duas interpretaes geolgicas confirmando a suspeita de neotectnica na regio em que os contatos geolgicos entre os depsitos Tercirios e Quaternrios foram identificados e se encaixaram no modelo inicial de hemi-graben com mergulho para Sudeste.

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O presente trabalho foi realizado em duas fases. Na primeira, foram estimados os efeitos produzidos nos decantadores primrios de uma ETE, aps receber resduo da ETA-SC, que utiliza sulfato de alumnio como coagulante. Foram realizados ensaios em colunas de sedimentao, onde os parmetros SST, SSV, cor, turbidez, DQO, coliformes totais, Escherichia coli e parasitas, pesquisados no sobrenadante, diminuram com o aumento da quantidade de resduo adicionado. Com relao aos sedimentos obtidos nas colunas de sedimentao, foi encontrada maior quantidade de ST e menor resistncia especfica nos lodos provenientes das colunas que receberam os resduos da ETA-SC. No teste de atividade metanognica, a concentrao molar de metano foi reduzida nos sistemas que receberam resduo da ETA-SC, influenciando negativamente no desenvolvimento dos microrganismos metanognicas. As espcies de microrganismos do gnero Methanothrix sp foram inibidas, sendo encontradas em maior nmero no frasco-reator controle e em menor quantidade a medida que se aumentou a quantidade do resduo adicionado. Nesta etapa foi constatado que o resduo da ETA-SC poder apresentar interferncias negativas sobre a digesto anaerbia do lodo produzido em decantadores primrios de uma ETE. Na segunda fase, na estao piloto, composta de lagoa de aerao seguida de lagoa de sedimentao, que recebeu resduo da ETA-Fonte, que utiliza cloreto frrico como coagulante, foi verificado que tal resduo melhorou a qualidade do efluente em termos de DQO, DBO, SST, turbidez, cor, amnio, nitrato, NTK e fosfato total. Os parmetros ST, SDT, cloreto, nitrito, condutividade e pH no apresentaram diferenas significativas. Em relao ao exame microscpico no houve influncias negativas no licor misto das lagoas de aerao. O lodo formado nas lagoas de sedimentao piloto apresentou-se em maior quantidade na lagoa que recebeu resduo da ETA-Fonte. Neste lodo a resistncia especfica a filtrao foi menor em comparao ao lodo da lagoa que no recebeu resduo da ETA-Fonte. A desidratao deste lodo por centrifugao necessitou menor quantidade de polieletrlito. Baseado neste estudo no foi verificado interferncias que possa impedir o lanamento do resduo da ETA-Fonte na ETE-Araraquara.