969 resultados para Fisher, Jim
Resumo:
O objetivo geral deste estudo foi: Verificar se a introdução dos princípios da teoria do conforto de Katherine Kolcaba na consulta de enfermagem para pacientes com IC sob cuidados paliativos a partir da sistematização da assistência utilizando as taxonominas NANDA-NOC-NIC promove maior conforto. Trata-se de um ensaio clínico aberto, tipo antes e depois, realizado em hospital federal localizado no Rio de Janeiro com amostra de 20 pacientes. Para avaliação do conforto, utilizou-se o questionário End of life comfort questionnaire patient e o resultado de enfermagem (NOC - Estado de Conforto). As avaliações do questionário ocorreram nas primeira, terceira e sexta consultas de enfermagem e o NOC em todas as consultas. A coleta de dados foi realizada entre os meses de novembro de 2012 e maio de 2013. Utilizou-se o programa SPSS 19.0 para análise dos dados. Foram utilizados os Testes Qui-Quadrado, Exato de Fisher e Mann-Whitney para verificar a associação dos diagnósticos e intervenções de enfermagem com o conforto aferido pelo questionário nos três tempos aplicados. Foi utilizado o Teste ANOVA (análise de variância) para avaliar a melhora na condição de conforto dos sujeitos através do questionário já descrito e também pela NOC Estado de Conforto verificada nas seis consultas. Como resultado encontrou-se três diagnósticos de enfermagem e duas intervenções de enfermagem relacionadas à maior conforto dos pacientes (p <0,05). Já associados ao menor conforto foram encontrados 08 diagnósticos e 12 intervenções. O conforto verificado pelo questionário e o resultado de enfermagem aumentaram significativamente (p <0,001) durante os 06 meses de acompanhamento. A aceitação da hipótese alternativa (a introdução dos princípios da teoria de Katherine Kolcaba na consulta de enfermagem está associada ao maior conforto dos pacientes com insuficiência cardíaca sob cuidados paliativos), se confirmou. O estudo contribuiu para reafirmar que quando se utiliza uma teoria de enfermagem para sustentar a prática/pesquisa da profissão, o desenvolvimento da sistematização da assistência se torna mais claro. A implementação da teoria faz com que o desfecho do cuidar em enfermagem se torne visível a outras profissões e à sociedade em geral.
Resumo:
Neste trabalho refletimos acerca das relações entre sexo, gênero, ciência e feminismo, a partir da análise da produção contemporânea de um grupo de pesquisadoras que se denominam como neurofeministas e que, desde 2010, se articulam em uma rede internacional chamada NeuroGenderings. O objetivo da NeuroGenderings é trazer uma perspectiva feminista crítica aos estudos recentes sobre o cérebro, sobretudo aqueles que buscam por diferenças entre homens e mulheres. As neurofeministas estão engajadas em produzir uma neurociência situada, assumidamente feminista, que não deixe de lado a materialidade dos corpos e especialmente do cérebro , ao mesmo tempo em que se preocupam politicamente com as hierarquias de gênero. Procuram, portanto, produzir uma neurociência empírica, capaz de produzir o que chamam de zonas de proximidade entre moléculas e paisagens políticas. Além disso, pretendem combater o neurossexismo, isto é, estereótipos em relação à masculinidade e feminilidade que estariam presentes em grande parte da produção neurocientífica, bem como em sua divulgação para o público mais amplo. Assim, mapeamos a rede NeuroGenderings a partir de duas estratégias metodológicas: a leitura e análise da produção bibliográfica das neurofeministas (tanto as publicações oficiais da rede, como publicações individuais das pesquisadoras) e a observação da reunião e conferência mais recente da NeuroGenderings, que ocorreu na cidade de Lausanne, na Suíça, em 2014. O neurofeminismo nos oferece relevante material analítico para refletirmos acerca dos ideais de cientificidade em disputa na ideia de uma neurociência feminista, levando em conta a crença de que ciência e política pertenceriam a esferas separadas e imiscíveis, e que neutralidade seria característica obrigatória à boa prática científica. Além disso, notamos aproximações entre o trabalho das neurofeministas e os trabalhos de um importante grupo de estudiosas do campo da ciência e gênero, chamadas de feministas biólogas. As feministas biólogas inspiram a produção neurocientífica, principalmente no que diz respeito à perspectiva antidualista, que rejeita a oposição entre sexo e gênero, natureza e cultura, encarando-os como entrelaçados e inseparáveis. Entretanto, embora o entrelaçamento entre sexo e gênero seja consenso entre as neurofeministas, não há acordos sobre a forma como esse entrelaçamento deve ser pensado em termos neurocientíficos. Assim, a discussão em torno do conceito de plasticidade cerebral evidencia alguns desses dissensos, bem como tensões entre ciências humanas e neurociência dentro da NeuroGenderings, rede marcada pela interdisciplinaridade. Essas tensões, porém, não inviabilizam o projeto neurofeminista de pensar o cérebro como um objeto compartilhado de conhecimento.
Resumo:
EXTRACT (SEE PDF FOR FULL ABSTRACT): The data of this paper differ from the Jones and Bradley papers [of 1982-1986] in that it represents an attempt to select thermal pollution free records rather than to include all available records. The specific long-term trends that this paper is trying to avoid are those illustrated by the heat islands of fast growing urban locations. One other major difference in this paper is that all of the records reported of this study are complete for the entire study period.
Resumo:
The Ecological Society of America and NOAA's Offices of Habitat Conservation and Protected Resources sponsored a workshop to develop a national marine and estuarine ecosystem classification system. Among the 22 people involved were scientists who had developed various regional classification systems and managers from NOAA and other federal agencies who might ultimately use this system for conservation and management. The objectives were to: (1) review existing global and regional classification systems; (2) develop the framework of a national classification system; and (3) propose a plan to expand the framework into a comprehensive classification system. Although there has been progress in the development of marine classifications in recent years, these have been either regionally focused (e.g., Pacific islands) or restricted to specific habitats (e.g., wetlands; deep seafloor). Participants in the workshop looked for commonalties across existing classification systems and tried to link these using broad scale factors important to ecosystem structure and function.
Resumo:
The priority management goal of the National Marine Sanctuaries Program (NMSP) is to protect marine ecosystems and biodiversity. This goal requires an understanding of broad-scale ecological relationships and linkages between marine resources and physical oceanography to support an ecosystem management approach. The Channel Islands National Marine Sanctuary (CINMS) is currently reviewing its management plan and investigating boundary expansion. A management plan study area (henceforth, Study Area) was described that extends from the current boundary north to the mainland, and extends north to Point Sal and south to Point Dume. Six additional boundary concepts were developed that vary in area and include the majority of the Study Area. The NMSP and CINMS partnered with NOAA’s National Centers for Coastal Ocean Science Biogeography Team to conduct a biogeographic assessment to characterize marine resources and oceanographic patterns within and adjacent to the sanctuary. This assessment includes a suite of quantitative spatial and statistical analyses that characterize biological and oceanographic patterns in the marine region from Point Sal to the U.S.-Mexico border. These data were analyzed using an index which evaluates an ecological “cost-benefit” within the proposed boundary concepts and the Study Area. The sanctuary resides in a dynamic setting where two oceanographic regimes meet. Cold northern waters mix with warm southern waters around the Channel Islands creating an area of transition that strongly influences the regions oceanography. In turn, these processes drive the biological distributions within the region. This assessment analyzes bathymetry, benthic substrate, bathymetric life-zones, sea surface temperature, primary production, currents, submerged aquatic vegetation, and kelp in the context of broad-scale patterns and relative to the proposed boundary concepts and the Study Area. Boundary cost-benefit results for these parameters were variable due to their dynamic nature; however, when analyzed in composite the Study Area and Boundary Concept 2 were considered the most favorable. Biological data were collected from numerous resource agencies and university scientists for this assessment. Fish and invertebrate trawl data were used to characterize community structure. Habitat suitability models were developed for 15 species of macroinvertebrates and 11 species of fish that have significant ecological, commercial, or recreational importance in the region and general patterns of ichthyoplankton distribution are described. Six surveys of ship and plane at-sea surveys were used to model marine bird diversity from Point Arena to the U.S.-Mexico border. Additional surveys were utilized to estimate density and colony counts for nine bird species. Critical habitat for western snowy plover and the location of California least tern breeding pairs were also analyzed. At-sea surveys were also used to describe the distribution of 14 species of cetaceans and five species of pinnipeds. Boundary concept cost-benefit indices revealed that Boundary Concept 2 and the Study Area were most favorable for the majority of the species-specific analyses. Boundary Concept 3 was most favorable for bird diversity across the region. Inadequate spatial resolution for fish and invertebrate community data and incompatible sampling effort information for bird and mammal data precluded boundary cost-benefit analysis.