Produção integrada de Anonáceas no Brasil

Os conceitos técnicos e operacionais contidos na Produção Integrada (PI) vêm atender de forma direta às exigências dos órgãos nacionais e internacionais que fiscalizam o comércio de "commodities", dando ênfase à segurança e a qualidade dos alimentos produzidos e consumidos pela população. A garantia da produção de um alimento seguro e rastreável é alcançada mediante o esforço harmônico de todos os integrantes da cadeia produtiva. Esse sistema pressupõe o cumprimento das Normas Técnicas Específicas (NTE) para cada produto, permitindo o controle efetivo do sistema produtivo agropecuário por meio do monitoramento de todas as etapas na cadeia produtiva. Esse conceito teve início com o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e, posteriormente, expandiu-se para uma visão holística, estruturada em quatro pilares de sustentação: organização da base produtiva; sustentabilidade do sistema; monitoramento dos processos; e formação de um banco de dados. Dentro desta visão, insere-se a Produção Integrada de Anonáceas, projeto iniciado em 2010, com apoio do CNPq/MAPA/EMBRAPA e instituições parceiras. As anonáceas representam um nome genérico para designar as plantas da família Annonaceae constituída por cerca de 120 gêneros e em torno de 2.300 espécies. No Brasil, estão registrados 29 gêneros, dentro dos quais cerca de 260 espécies. Entre as espécies de maior importância comercial, destacam-se a graviola (Annona muricata L.), pinha (Annona squamosa L., cherimólia (Annona cherimólia, Mill.) e a atemoia, hibrido de A. cherimólia e A. squamosa. Essas frutas têm alta aceitação pelo seu sabor e possibilidade de uso para consumo in natura, sucos e geleias. As áreas comercialmente cultivadas são concentradas nos Estados do Nordeste do Brasil. Os Estados de maior concentração: Bahia para graviola e pinha, Alagoas para pinha e São Paulo para atemoia. Os resultados de pesquisa envolvendo toda a cadeia produtiva dessas culturas são ainda muito preliminares, necessitando, portanto, de maior concentração nas áreas de melhoramento, controle de pragas e doenças, fisiologia da produção e pós-colheita.

Marcha de absorção de nutrientes em anonáceas

A nutrição mineral está relacionada com a fisiologia do crescimento e da reprodução das anonáceas, pois cada espécie do gênero Annona possui sua carga genética que apresenta requerimentos nutricionais específicos para suas funções metabólicas. A marcha de absorção de nutrientes é muito importante para definir os estádios de desenvolvimentos e as doses adequadas de aplicação de fertilizantes nas anonáceas e obter delas seu máximo potencial produtivo. Há poucos estudos científicos a respeito de nutrição e da adubação de plantas dessa família botânica, mas é sabido que são muito exigentes em nutrientes. No presente trabalho, são abordadas as principais exigências minerais dentro do gênero Annona, com ênfase para pinha (A. squamosa) e graviola (A. muricata), que afetam o crescimento vegetativo e reprodutivo, bem como a qualidade dos frutos (teor de açucares, acidez, firmeza e rachadura de frutos, etc.). A marcha de absorção em gravioleira, na fase de crescimento de mudas, é de forma decrescente: K>N>Ca>Mg>P e Fe>Zn>Mn>Cu. Expressivas quantidade de N, K, Ca, P e Mg são extraídas pelas anonáceas em comparação com outras frutíferas. A exportação de macronutrientes pelos frutos de pinha (A. squamosa) é superior aos exportados por laranjas, abacaxi, abacate e muitas outras frutas. A marcha de absorção de nutrientes dá-se de formas diferentes entre as anonáceas. Em relação aos micronutrientes, é sabido que o B e Zn desempenham importante função fisiológica no crescimento e na reprodução dessas plantas, mas a depender das características físicas e químicas do solo, outros elementos, como Fe, Mo, Cu, etc., poderão ser restritivos ao desenvolvimento e à produção dessa família de plantas. A crescente importância nos mercados de consumo in natura e de processamento industrial exige investigações científicas sobre a marcha de absorção e de nutrição mineral para as diversas espécies de anonáceas.

Erros comuns de interpretação de ressonância magnética de joelho: como reconhecê-los e evitá-los

A ressonância magnética tornou-se o método de imagem de escolha para o estudo das articulações, devido a sua grande diferenciação tecidual, resolução de estruturas, imagens em múltiplos planos e estudos dinâmicos (cinemáticos). Talvez a articulação do joelho seja o exame de ressonância magnética mais solicitado na área osteoarticular. O conhecimento detalhado da anatomia, fisiologia e aspecto de imagenologia da região permite uma interpretação adequada dos exames. No entanto, por vezes, estruturas anatômicas que só aparecem esporadicamente, variantes anatômicas e artefatos podem causar erros de interpretação desses exames. O presente artigo tem por finalidade discutir as causas mais freqüentes de erros de interpretação, suas causas e como evitá-los.

Effects of exercise on mitochondrial DNA content in skeletal muscle of patients with COPD

Background Exhausting exercise reduces the mitochondrial DNA (mtDNA) content in the skeletal muscle of healthy subjects due to oxidative damage. Since patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) suffer enhanced oxidative stress during exercise, it was hypothesised that the mtDNA content will be further reduced. Objective To investigate the effects of exercise above and below the lactate threshold (LT) on the mtDNA content of skeletal muscle of patients with COPD. Methods Eleven patients with COPD (676 8 years; forced expiratory volume in 1s (FEV1)456 8%ref) and 10 healthy controls (666 4 years; FEV1 906 7% ref) cycled 45 min above LT (65% peak oxygen uptake (V9O2 peak)and another 7 patients (656 6 years; FEV1 506 4%ref)and 7 controls (566 9 years;FEV1 926 6%ref) cycled 45 min below their LT (50% V9O2 peak). Biopsies from the vastus lateralis muscle were obtained before exercise, immediately after and 1 h, 1 day and 1 week later to determine by PCR the mtDNA/nuclear DNA (nDNA) ratio (a marker of mtDNA content) and the expression of the peroxisome proliferator-activated receptor- g coactivator-1 a (PGC-1a)mRNA and the amount of reactive oxygen species produced during exercise was estimated from total V9O2. Results Skeletal muscle mtDNA/nDNA fell significantly after exercise above the LT both in controls and in patients with COPD, but the changes were greater in those with COPD. These changes correlated with production of reactive oxygen species, increases in manganese superoxide dismutase and PGC-1 a mRNA and returned to baseline values 1 week later. This pattern of response wa was also observed, albeit minimised, in patients exercising below the LT. Conclusions In patients with COPD, exercise enhances the decrease in mtDNA content of skeletal muscle and the expression of PGC-1 a mRNA seen in healthy subjects probably due to oxidative stress.

Fisiología bucal infantil: función y crecimiento de la cavidad oral del lactante

Todas las funciones que se realizan en la cavidad oral (respiración, succión, deglución, masticación y fonación), estimulan el crecimiento y desarrollo del tercio inferior de la cara. Por ello, el tipo de lactancia, así como los hábitos orales disfuncionales, pueden influir sobre la morfología definitiva de los maxilares y de la oclusión dentaria.

La coordinación entre profesores de fisiología y toxicología: un caso práctico en la facultad de farmacia de la Universidad de Barcelona

El aprendizaje es un proceso continuo que no debería finalizar una vez aprobada una determinada asignatura. En cualquier estudio universitario hay muchas materias que, para su comprensión, requieren de conocimientos adquiridos previamente en otras. En los estudios de Farmacia del plan 2002, los profesores de toxicología habían constatado que los estudiantes de dicha asignatura no recordaban conceptos básicos cursados en asignaturas de semestres anteriores. La asignatura de toxicología necesita para su comprensión conocimientos de, entre otras materias, fisiología y fisiopatología. Por esta razón se planteó la necesidad de hacer una actuación conjunta entre los profesores de Fisiología y Toxicología. Los objetivos de este proyecto fueron: a) Identificación de los contenidos fisiológicos y fisiopatológicos que los alumnos deben conocer para el seguimiento de la asignatura de toxicología. b) Unificación terminológica. c) Realización de un conjunto de preguntas básicas sobre estos contenidos. d) Detección, a través de estas preguntas, de los temas o grupos de temas con porcentajes más altos de respuestas incorrectas. e) Detectar los temas de fisiología y fisiopatología en los que hay que hacer más hincapié para favorecer el seguimiento de toxicología. En esta comunicación se describe la experiencia y los resultados obtenidos.

La coordinación entre profesores de fisiología y toxicología: un caso práctico en la facultad de farmacia de la Universidad de Barcelona

El aprendizaje es un proceso continuo que no debería finalizar una vez aprobada una determinada asignatura. En cualquier estudio universitario hay muchas materias que, para su comprensión, requieren de conocimientos adquiridos previamente en otras. En los estudios de Farmacia del plan 2002, los profesores de toxicología habían constatado que los estudiantes de dicha asignatura no recordaban conceptos básicos cursados en asignaturas de semestres anteriores. La asignatura de toxicología necesita para su comprensión conocimientos de, entre otras materias, fisiología y fisiopatología. Por esta razón se planteó la necesidad de hacer una actuación conjunta entre los profesores de Fisiología y Toxicología. Los objetivos de este proyecto fueron: a) Identificación de los contenidos fisiológicos y fisiopatológicos que los alumnos deben conocer para el seguimiento de la asignatura de toxicología. b) Unificación terminológica. c) Realización de un conjunto de preguntas básicas sobre estos contenidos. d) Detección, a través de estas preguntas, de los temas o grupos de temas con porcentajes más altos de respuestas incorrectas. e) Detectar los temas de fisiología y fisiopatología en los que hay que hacer más hincapié para favorecer el seguimiento de toxicología. En esta comunicación se describe la experiencia y los resultados obtenidos.

Visual realism enhances realistic response in an immersive virtual environment

Participants in an immersive virtual environment interact with the scene from an egocentric point of view that is, where there bodies appear to be located rather than from outside as if looking through a window. People interact through normal body movements, such as head-turning,reaching, and bending, and within the tracking limitations move through the environment or effect changes within it in natural ways.

The effect on lower spine muscle activation of walking on a narrow beam in virtual reality

To what extent do people behave in immersive virtual environments as they would in similar situations in a physical environment? There are many ways to address this question, ranging from questionnaires, behavioral studies, and the use of physiological measures. Here, we compare the onsets of muscle activity using surface electromyography (EMG) while participants were walking under three different conditions: on a normal floor surface, on a narrow ribbon along the floor, and on a narrow platform raised off the floor. The same situation was rendered in an immersive virtual environment (IVE) Cave-like system, and 12 participants did the three types of walking in a counter-balanced within-groups design. The mean number of EMG activity onsets per unit time followed the same pattern in the virtual environment as in the physical environment-significantly higher for walking on the platform compared to walking on the floor. Even though participants knew that they were in fact really walking at floor level in the virtual environment condition, the visual illusion of walking on a raised platform was sufficient to influence their behavior in a measurable way. This opens up the door for this technique to be used in gait and posture related scenarios including rehabilitation.

Visual realism enhances realistic response in an immersive virtual environment - Part2

Does realistic lighting in an immersive virtual reality application enhance presence, where participants feel that they are in the scene and behave correspondingly? Our previous study indicated that presence is more likely with real-time ray tracing compared with ray casting, but we could not separate the effects of overall quality of illumination from the dynamic effects of real-time shadows and reflections. Here we describe an experiment where 20 people experienced a scene rendered with global or local illumination. However, in both conditions there were dynamically changing shadows and reflections. We found that the quality of illumination did not impact presence, so that the earlier result must have been due to dynamic shadows and reflections. However, global illumination resulted in greater plausibility - participants were more likely to respond as if the virtual events were real. We conclude that global illumination does impact the responses of participants and is worth the effort.

Videodefecografia: aspectos técnicos atuais

A defecografia é exame de imagem valioso no estudo da fisiologia anorretal e, portanto, com extensa aplicação na avaliação e diagnóstico de diversas afecções coloproctológicas que cursam com sintomas de constipação, sensação de evacuação incompleta, incontinência fecal, dor pélvica obscura, proctalgia e tenesmo, entre outras. Além disso, em algumas situações após cirurgia anorretocólica, pode ser utilizada como método de avaliação do resultado e acompanhamento pós-operatório. Nas últimas décadas tem-se observado aumento do interesse da comunidade médica pelo exame, em parte, pelo melhor entendimento da fisiopatologia dos distúrbios colorretais e, também, pelo aprimoramento da técnica, como é o exemplo da videodefecografia dinâmica computadorizada, que permitiu maior difusão e melhora na qualidade do exame. Diversos aspectos da defecografia são discutidos neste artigo, desde indicações para o exame, metodologia, até interpretação dos resultados. A técnica do exame, incluindo princípios básicos e os avanços mais recentes, também foi abordada.

Moths behaving like butterflies. Evolutionary loss of long range attractant pheromones in Castniid Moths: A Paysandisia archon model

Background: In the course of evolution butterflies and moths developed two different reproductive behaviors. Whereas butterflies rely on visual stimuli for mate location, moths use the"female calling plus male seduction" system, in which females release long-range sex pheromones to attract conspecific males. There are few exceptions from this pattern but in all cases known female moths possess sex pheromone glands which apparently have been lost in female butterflies. In the day-flying moth family Castniidae ("butterfly-moths"), which includes some important crop pests, no pheromones have been found so far. Methodology/Principal Findings: Using a multidisciplinary approach we described the steps involved in the courtship of P. archon, showing that visual cues are the only ones used for mate location; showed that the morphology and fine structure of the antennae of this moth are strikingly similar to those of butterflies, with male sensilla apparently not suited to detect female-released long range pheromones; showed that its females lack pheromone-producing glands, and identified three compounds as putative male sex pheromone (MSP) components of P. archon, released from the proximal halves of male forewings and hindwings. Conclusions/Significance: This study provides evidence for the first time in Lepidoptera that females of a moth do not produce any pheromone to attract males, and that mate location is achieved only visually by patrolling males, which may release a pheromone at short distance, putatively a mixture of Z,E-farnesal, E,E-farnesal, and (E,Z)-2,13-octadecadienol. The outlined behavior, long thought to be unique to butterflies, is likely to be widespread in Castniidae implying a novel, unparalleled butterfly-like reproductive behavior in moths. This will also have practical implications in applied entomology since it signifies that the monitoring/control of castniid pests should not be based on the use of female-produced pheromones, as it is usually done in many moths.

The Interplay between NF-kappaB and E2F1 Coordinately Regulates Inflammation and Metabolism in Human Cardiac Cells

Pyruvate dehydrogenase kinase 4 (PDK4) inhibition by nuclear factor-κB (NF-κB) is related to a shift towards increased glycolysis during cardiac pathological processes such as cardiac hypertrophy and heart failure. The transcription factors estrogen-related receptor-α (ERRα) and peroxisome proliferator-activated receptor (PPAR) regulate PDK4 expression through the potent transcriptional coactivator PPARγ coactivator-1α (PGC-1α). NF-κB activation in AC16 cardiac cells inhibit ERRα and PPARβ/δ transcriptional activity, resulting in reduced PGC-1α and PDK4 expression, and an enhanced glucose oxidation rate. However, addition of the NF-κB inhibitor parthenolide to these cells prevents the downregulation of PDK4 expression but not ERRα and PPARβ/δ DNA binding activity, thus suggesting that additional transcription factors are regulating PDK4. Interestingly, a recent study has demonstrated that the transcription factor E2F1, which is crucial for cell cycle control, may regulate PDK4 expression. Given that NF-κB may antagonize the transcriptional activity of E2F1 in cardiac myocytes, we sought to study whether inflammatory processes driven by NF-κB can downregulate PDK4 expression in human cardiac AC16 cells through E2F1 inhibition. Protein coimmunoprecipitation indicated that PDK4 downregulation entailed enhanced physical interaction between the p65 subunit of NF-κB and E2F1. Chromatin immunoprecipitation analyses demonstrated that p65 translocation into the nucleus prevented the recruitment of E2F1 to the PDK4 promoter and its subsequent E2F1-dependent gene transcription. Interestingly, the NF-κB inhibitor parthenolide prevented the inhibition of E2F1, while E2F1 overexpression reduced interleukin expression in stimulated cardiac cells. Based on these findings, we propose that NF-κB acts as a molecular switch that regulates E2F1-dependent PDK4 gene transcription.

Efecto de la temperatura en la tasa de puesta de reinas de la hormiga argentina, Linepithema humile (Mayr, 1868), (Hymenoptera, Dolichoderine) bajo condiciones experimentales de monoginia y poliginia = Effect of temperature on the oviposition rate of the argentine ant queens, Linepithema humile (Mayr 1868), (Hymenoptera, Dolichoderine) under experimental conditions

Data concerning the effect of temperature on different physiological parameters of an invasive species can be a useful tool to predict its potential distribution range through the use of modelling approaches. In the case of the Argentine ant these data are too scarce and incomplete. The aim of the present study is to compile new data regarding the effect of temperature on the oviposition rate of the Argentine ant queens. We analysed the oviposition rate of queens at twelve controlled temperatures, ranging from 10ºC to 34ºC under different monogynous and polygynous conditions. The oviposition rate of the Argentine ant queens is affected by temperature in the same manner, independently of the number of queens in the nest. The optimal temperature for egg laying was 28ºC, and its upper and lower limits depended on the degree of polygyny

Capillarity and fibre types in locomotory muscles of wild yellow-legged gulls (Larus cachinnans)

This study analyzes the capillarity and fibre-type distribution of six locomotory muscles of gulls. The morphological basis and the oxygen supply characteristics of the skeletal muscle of a species with a marked pattern of gliding flight are established, thus contributing to a better understanding of the physiology of a kind of flight with low energetic requirements. The four wing muscles studied (scapulotriceps, pectoralis, scapulohumeralis, and extensor metacarpi) exhibited higher percentages of fast oxidative glycolytic fibres (>70%) and lower percentages of slow oxidative fibres (<16%) than the muscles involved in nonflight locomotion (gastrocnemius and iliotibialis). Capillary densities ranged from 816 to 1,233 capillaries mm(-2), having the highest value in the pectoralis. In this muscle, the fast oxidative glycolytic fibres had moderate staining for succinate dehydrogenase and relatively large fibre sizes, as deduced from the low fibre densities (589-665 fibres mm(-2)). All these findings are seen as an adaptive response for gliding, when the wing is held outstretched by isometric contractions. The leg muscles studied included a considerable population of slow oxidative fibres (>14% in many regions), which suggests that they are adapted to postural activities. Regional variations in the relative distributions of fibre types in muscle gastrocnemius may reflect different functional demands placed on this muscle during terrestrial and aquatic locomotion. The predominance of oxidative fibres and capillary densities under 1,000 capillaries mm(-2) in leg muscles is probably a consequence of an adaptation for slow swimming and maintenance of the posture on land rather than for other locomotory capabilities, such as endurance or sprint activities.