989 resultados para Ecological Transition


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Os manguezais são ecossistemas estuarinos, representando a transição entre os ambientes continentais e marinhos, e tendo sua formação relacionada com as flutuações do nível do mar no Quaternário. No Manguezal de Guaratiba, diversos estudos sobre as variações do nível do mar, mais precisamente no Holoceno, têm sido realizados, sob os enfoques sedimentológicos, geoquímicos, palinológicos e micropaleontológicos. Entre os estudos micropaleontológicos, destacam-se os que utilizam os foraminíferos bentônicos, micro-organismos amplamente utilizados como indicadores paleoecológicos e paleoambientais do Holoceno. No presente trabalho, foi coletado, através de um amostrador do tipo trado russo, um testemunho (T1) no Manguezal de Guaratiba, no qual foram realizadas análises de parâmetros como granulometria, teores de matéria orgânica (MO), carbonato, carbono orgânico total (COT) e enxofre (S) (abióticos) e da fauna de foraminíferos bentônicos (bióticos). Foram utilizadas também índices ecológicos e análises de agrupamento, através das quais foi possível estabelecer quatro associações faunísticas (I,II,III e IV), assim como os fatores ambientais que mais influenciaram a distribuição da fauna. A correlação com assembleias de foraminíferos de outros testemunhos que possuem datação por Carbono 14 (C14), assim como outros trabalhos que versam sobre a evolução da Baía de Sepetiba, permitiu o estabelecimento de três ciclos de emersão-submersão para a área da planície de maré estudada: 1)Fase transgressiva: nível de concentração de conchas em depósitos lagunares formados por sedimentos finos, sem foraminíferos; provavelmente posterior a uma regressão; 2) Fase transgressiva: formação de uma baía, com presença exclusiva de espécies de foraminíferos calcários (Associação III) com maiores valores de riqueza e queda nos valores de COT; ocorrida há cerca de 3.800 anos A.P 3) Fase transgressiva: período de submersão, presença de espécies de foraminíferos tipicamente estuarinos (Associação IV), com duração entre 3.500 anos A.P. e 2.700 anos A.P.; 4)Fase transgressiva: caracterizada pela alternância entre a formação de baías rasas e lagunas marinhas (maiores índices de riqueza nas associações faunísticas), menores valores de MO e COT e aumento na proporção de sedimentos finos; evento iniciado há cerca de 2.700 anos A.P.; e 5)Fase regressiva: fauna de foraminíferos aglutinantes, resistente às condições de salinidade e acidez características de ambientes confinados como os manguezais, além do incremento nos teores de areia, evidenciando a fase final de confinamento da Baía de Sepetiba pela Restinga da Marambaia; evento iniciado por volta de 2.400 anos A.P., estendendo-se até o presente. Os resultados obtidos mostram a importância da correlação lateral entre testemunhos na interpretação paleoambiental da Baía de Sepetiba, além da identificação de estágios de transgressão e regressão que se aproximam da curva de variação do nível do mar proposta por SUGUIO et al.(1985) para o litoral do Estado do Rio de Janeiro

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As part of the Australian Government’s International Climate Change Adaptation Initiative (ICCAI), the Pacific Adaptation Strategy Assistance Program (PASAP) aims to enhance the capacity of partner countries to assess key vulnerabilities and risks, formulate adaptation strategies and plans, mainstream adaptation into decision-making, and inform robust longterm national planning and decision-making in partner countries. The Department of Climate Change and Energy Efficiency contracted University of Queensland (UQ) and University of California, Santa Barbara (UCSB) to lead the project: “Building social and ecological resilience to climate change in Roviana, Solomon Islands” (2010-2012). Under this project The WorldFish Center was subcontracted to undertake outputs 5 and 6 of Objective three: (5) Review of climate change evidence and projections for the study area and (6) Vulnerability and adaptation assessment for the study area. This report addresses the first of these and comprises a desktop review of climate change evidence and projections for the study area.

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Organisms were collected on test panels, six inch lengths of dressed two by four inch pine, suspended in the water in a vertical position as described by Turner (1947). The panels were usually located at some convenient structure such as a dock-piling or sea-wall. Except where otherwise indicated by the data, the samples were collected from each station once a month between May 1950 and May 1953. During the three year period, seven hundred and nineteen panels were submerged in Chesapeake Bay. Approximately 14,000 organisms were encountered on these panels of which 20% or approximately 3,000 organisms could be identified from the dried pallets. Preliminary notes on the extent of fouling were made in the field after which the samples were removed to the laboratory for further study.

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The determination of the distribution and seasonal fluctuations of ostracodes living in the littoral zone directly in front of the Chesapeake Biological Laboratory has been attempted in the present study. Samples taken in other parts of the Chesapeake Bay and around Solomons harbor, show that other species of ostracodes exist but these forms have not been considered in the two-year study here reported. The seasonal distribution of the species was compared with hydrographical records furnished for the same period by the Chesapeake Biological Laboratory in order to determine the correlation between ecological factors and seasonal fluctuations in numbers and species of Ostracoda.