999 resultados para EDUCAÇÃO INFANTIL
Resumo:
O sobrepeso e a obesidade infantil vêm crescendo mundialmente, sendo considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença do século XXI.Modificações no estilo de vida são de fundamental importância no processo terapêutico e na prevenção da obesidade infantil. Alimentação adequada ,controle do peso, prática de atividade física,são fatores que devem ser adequadamente abordados e controlados, exigindo políticas de intervenção principalmente no âmbito da atenção primária. O presente Projeto de Intervenção (PI) apresentou como objetivo detectar a prevalência de sobrepeso e obesidade infantil, na faixa etária de 7 a 9 anos da população cadastrada na UBSF I,município de Cabeceiras/GO; Como intervenção do projeto foi realizado a construção do grupo específico com 32 indivíduos, do total de 164 crianças cadastradas da pediatria. Através da construção do grupo específico classificado como sobrepeso e obesidade infantil, foi possível delinear uma estratégia de ação para o município de Cabeceiras/GO. Dessa forma, buscou-se interagir os vários setores do município em uma ação conjunta entre Saúde, Educação, Cultura, dentre outros, para implantar e manter um programa efetivo, que atue na promoção da saúde, prevenção dos agravos e melhorias na qualidade de vida do grupo.
Resumo:
Puericultura é um dos pilares da saúde materno infantil, pois quando abordamos de maneira complementar, englobando a família os resultados será mais promissor. Foi desenvolvido um trabalho de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil na Escola Municipal Floresta Encantada, localizada no Município de Alta Floresta D’Oeste, Rondônia. E consulta de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil na Unidade Básica de Saúde Jorge Teixeira com crianças desde o nascimento aos 12 anos de idade. Na escola foram avaliadas crianças dos 3 aos 9 anos no período vespertino. O total de alunos neste período foi de 220 crianças, destas, 177 foram avaliadas. Foram coletados dados antropométricos e analisados conforme as curvas da OMS, classificados e elaborado cartas da condição de saúde da criança aos pais e os necessitados de intervenção médica com a intenção de encaminhá-los à UBSF. Também atuação em educação em saúde na escola e divulgação do projeto e a importância da puericultura. Dos temas definidos pela equipe foi realizada atividade de higiene corporal e bucal. A consulta na UBSF foi feita por meio do agendamento. Durante o pré-natal os profissionais divulgaram a importância do projeto aos responsáveis enfatizando a necessidade da continuidade do acompanhamento por meio da puericultura, após alta do pré-natal. Esta parte do projeto foi implantada e está em continuidade, pois é feito dentro da UBSF. Foram analisadas 101 crianças destas, 32 menores de 1 ano de idade e 69 entre 1 e 12 anos de idade. Coletado dados antropométricos, classificadas de acordo com as curvas da OMS. Anotado dúvida dos pais, problema de saúde associado em um livro ata. Foi possível trabalhar com os responsáveis com suas dúvidas, anseios, crenças, analisando os determinantes sociais e sobre os cuidados e alterações esperadas de cada faixa etária, orientações preventivas e o acompanhamento de maneira individual.
Resumo:
A diarreia aguda é uma das principais causas de morbidade infantil nos países em desenvolvimento, representando grave problema de saúde pública. Levando em consideração que os fatores determinantes das diarreias agudas vão além do biológico e estão relacionados às condições ambientais (saneamento básico, moradia), nutricionais (padrão alimentar da família), sociais (idade dos pais, grau de instrução), econômicas (renda familiar) e acesso aos serviços de saúde, este projeto interviu na comunidade correspondente ao ESF Geraldo Garcia 1, na cidade de Ponta Porã-MS, objetivando reduzir a incidência e prevalência da doença diarreica aguda na região. Trata-se de um projeto de intervenção que teve como amostra 79 crianças menores de dois anos, assistidas no Programa de Saúde da Família em Ponta Porã – MS, no Assentamento Itamarati. A prevalência de diarreia foi de 46%, onde a maior ocorrência da diarreia entre as crianças que viviam em domicílios de construção precária, com piso em cimento, paredes em taipa, sem rede de esgoto e em uso de água não potável. O fato do responsável/familiar saber prevenir a diarreia se mostrou um importante fator de proteção da criança em relação à sua ocorrência. Propõem-se, portanto, mudança de hábitos de vida da população alvo, mostrando aos responsáveis a importância da prevenção na redução dessa patologia. Deve-se também aumentar a prestação de serviços de saúde a essa população, objetivando a promoção a saúde para que haja uma modificação positiva do quadro demonstrado.
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Sobrepeso e obesidade infantil apresentam prevalência elevada e caráter multifatorial, com reflexos em curto e longo prazos na saúde pública. De acordo com a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, 2006, no Brasil, 7.3% das crianças de até 5 anos de idade apresentam excesso de peso, na faixa etária dos 5 a 9 anos esse percentual chega a 33,5% e na adolescência o quantitativo alcança 20,5%. Agravos como diabetes, hipertensão e hipercolesterolemia são algumas consequências do sobrepeso e obesidade infantil não tratados. A doença também pode levar a baixa autoestima e depressão, associados a problemas sociais como o bullying. Frente a este quadro e sendo a Atenção Básica um espaço promotor de educação e prevenção em saúde, o objetivo geral deste trabalho é implementar um abordagem educativa de enfrentamento ao sobrepeso e obesidade infantil na Unidade de Saúde da família Engenho, no município de Itaguaí/ RJ. Quanto à metodologia será realizado um projeto de intervenção com a participação da equipe de saúde e de outros profissionais convidados, a partir do planejamento e da realização de encontros com as crianças e seus pais, abordando a alimentação saudável e a prática de atividade física. Será levantado o perfil etário e do IMC (Indice de massa Corporal) das crianças participantes para seu acompanhamento. A programação será construída de forma criativa partindo das realidades vivenciadas pelas crianças sobre os temas abordados. Os resultados esperados são a adesão ao projeto pelos participantes e a médio e longo prazos a melhora no IMC das crianças acompanhados. Descritores: Obesidade infantil; Hábitos alimentares; Educação em saúde; Estratégia de Saúde da família.
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A vacinação é uma medida exitosa de prevenção primária em termos de custo-eficácia, entretanto, persistem entraves para vacinação infantil nas famílias brasileiras. Este plano de ação é uma atividade educativa sobre vacinação infantil objetivando promover discussão entre docentes, pais e profissionais de saúde. A ação foi dividida em três etapas: discussão sobre vacinação infantil, apresentação do calendário nacional de vacinação e análise dos cartões vacinais dos alunos. Os pais esclareceram suas dúvidas sobre vacinação infantil e consolidaram conhecimentos, permitindo a construção de um saber coletivo sobre o tema. Apresentou-se o calendário nacional de vacinação da criança, possibilitando o empoderamento sobre o calendário vacinal dos filhos. Analisaram-se 60 cartões de vacinas, destes, 16 alunos tinham pendências vacinais, sendo encaminhados à UBS para regularização. A escola é um cenário oportuno para incentivo à vacinação e identificação de pendências vacinais, destacando a intersetorialidade das ações, mediante parcerias com as UBS.
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A Saúde na Escola destaca como uma estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras. Assim, o presente trabalho relata a realização de uma intervenção para melhoria da atenção à saúde de escolares de 3 a 6 anos de idade, estudantes da Escola Municipal de Ensino Infantil Djanira Bezerra dos Reis, de abrangência da Unidade Básica de Saúde Maria de Jesus de Andrade, no município de Rio Branco, Acre, no período de agosto a novembro de 2014. O Programa Saúde na Escola tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. Foram realizadas ações dentro de quatro eixos: organização e gestão do serviço: organizado um banco de dados com as informações dos escolares, a definição de papéis a serem desempenhadas nas ações na escola, a aquisição e manutenção de material adequado para aferição da pressão arterial entre outros; qualificação da prática clínica: teve início com a capacitação da equipe do serviço de saúde para orientar a comunidade e as famílias sobre a importância da UBS realizar promoção da saúde nas escolas; engajamento público: esclarecer para a comunidade a importância do trabalho da UBS dentro das escolas da área de abrangência, identificando junto à comunidade as suas necessidades com relação às crianças que podem ser trabalhadas; e monitoramento e avaliação: periodicamente monitoramos o número de crianças da escola que tiveram avaliação da acuidade visual e avaliação da audição, os registros das vacinas através da verificação da situação vacinal assim como, o número de crianças que tiveram aferição das medidas antropométricas e avaliação do consumo alimentar, da mesma maneira com os registros das ações e as orientações sobre nutrição, prevenção de acidentes, prática de atividade física, reconhecimento e prevenção de bullying, em relação à violência entre crianças, sobre os cuidados com o ambiente para promoção da saúde e sobre higiene bucal para as crianças. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram uma planilha de coleta de dados, e a filha espelho fornecido pela UFPel. Ao final da intervenção conseguimos obter 93% de cobertura, equivalendo a 212 alunos cadastrados no PSE, bem como 81,1% de escolares com avaliação clínica e psicossocial e 93% da população alvo recebeu orientações nutricionais, dentre diversos outros resultados. Os alunos que apresentaram alterações foram encaminhados para a unidade de saúde, quando percebido alguma alteração. Portanto foi notável a melhora na saúde dos escolares, bem como a interação entre saúde e escola, o que futuramente será refletido na saúde da população acreana.
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A gravidez indesejada na adolescência gera efeitos prejudiciais, uma vez que a maternidade é referida como impacto negativo diante as condições econômicas, sociais, emocionais e físicas. A pesquisa se propôs a fazer uma revisão de artigos que discutem ou abordam os problemas ocorridos durante o pré-natal, parto e desenvolvimento do bebê de adolescentes grávidas através de revisão da literatura. A busca das evidências sobre a importância da educação em saúde no acompanhamento pré-natal de adolescentes a fim de se minimizar riscos e contribuir para a saúde materno-infantil foi realizada em bases de dados eletrônicos LILACS, MEDLINE, SCIELO E BDENF, a partir dos seguintes descritores: gravidez na adolescência, educação em saúde e Programa de Saúde da Família. Foram incluídos estudos entre os anos de 2004 a 2010, em língua portuguesa. A pesquisa utilizou dezoito artigos científicos, duas linhas guias do Estado de Minas Gerais, bem como dois módulos do curso de especialização em Atenção Básica à Saúde da Família. Os resultados demonstram que a gravidez na adolescência pode decorrer da desinformação e da falta de apoio familiar, acometendo especialmente a população de baixa renda. Suas conseqüências atingem de forma negativa aspectos emocionais, sociais e biológicos. O abandono escolar, a dependência econômica dos pais ou do parceiro, o medo em relação à reação da sociedade, amadurecimento precoce e a ruptura com as atividades de lazer próprias dessa faixa etária são exemplos de conseqüências deste evento. A educação em saúde é estratégica no atendimento de adolescentes grávidas dentro do contexto da Atenção Primária, além do conhecimento, constrói vínculos e promove a responsabilização e autocuidado.
Resumo:
A higiene corporal é um fator preponderante na vida das pessoas, eleva a auto estima melhora a aparência e previne diversos agravos à saúde como doenças infecciosas, entre elas H1N1, as diversas diarréias. Uma alimentação adequada, elaborada e conservada com adequados hábitos de higiene na infância garante um desenvolvimento saudável. No entanto, na região rural onde o autor trabalha, hábitos culturais equivocados têm trazido problemas de saúde para as crianças. Este trabalho teve por objetivo estudar este problema para melhor informar e conscientizar aos pais e professores sobre a importância da higiene no preparo da alimentação correta e da importância da higiene das mãos. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica, onde foram feitas leituras e análises de teses, artigos das bases científicas. Percebe-se que bons hábitos de higiene e alimentação adequada são medidas preventivas. As crianças da zona rural serão saudáveis se os profissionais de saúde convencerem os pais e educadores da zona rural a adotarem para si e para seus filhos bons hábitos de higiene e no preparo e conservação da alimentação. Esta é uma simples e importante responsabilidade do Enfermeiro da rede básica, capaz de trazer qualidade de vida para as crianças. Pode ainda reduzir os custos com doenças e melhorar as ações no controle às parasitoses e as infecções intestinais.
Resumo:
Trata-se de um estudo bibliográfico sobre a Obesidade Infantil, considerada como um grave problema de saúde pública e uma doença multifatorial determinada por um ou pela soma de fatores genéticos, ambientais, comportamentais e socioculturais. As complicações relacionadas à obesidade são decorrentes de uma variada gama de alterações no organismo: endócrinas, cardiovasculares, gastrointestinais, pulmonares, ortopédicas, neurológicas, dermatológicas, neoplásicas e psicossociais. Sendo função das equipes de atenção primária à saúde atuar com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, devemos propor ações que envolvam uma abordagem dietética, com estímulo a atividades físicas, modificações no estilo de vida, ajustes na dinâmica familiar, tratamento de comorbidades, suporte psicoterápico e dependendo do caso, tratamento medicamentoso. Para esse processo de mudança de hábitos ter êxito, além de uma equipe de saúde multiprofissional e interdisciplinar, necessita-se da colaboração dos demais setores, como educação, desenvolvimento social, esportes e principalmente suporte das famílias.
Resumo:
A Atenção à Criança tem como objetivo criar condições para que elas tenham um atendimento integrado com a prioridade para os grupos de risco, através de aumento de cobertura e melhoria da qualidade do atendimento, buscando a diminuição da morbimortalidade infantil. O enfermeiro realiza várias ações de acompanhamento visando também à promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde das crianças conforme objetivo do Programa da Saúde da Família. Este estudo descritivo, por meio de revisão bibliográfica, teve como objetivo avaliar a importância do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil pela equipe de saúde da família. Conclui-se que uma boa assistência a criança, é a principal forma de se prever alterações de crescimento e desenvolvimento. Estas alterações, quando presentes, podem ser causa ou conseqüência de doenças e a equipe de Saúde da Família, pode ter um papel fundamental neste acompanhamento e para isto seus componentes devem procurar estar sempre atualizados através de educação continuada.
Resumo:
O presente trabalho estuda um sério problema de saúde, a obesidade infantil. Tal fenômeno vem crescendo mundialmente de forma avassaladora, já sendo interpretado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma epidemia de nosso tempo. Diante desta problemática, tivemos como objetivo geral realizar uma revisão da literatura referente a este fenômeno em face da atenção primária. Abordamos os conceitos gerais da obesidade, suas complicações e efetuamos um trabalho de revisão bibliográfica demonstrando a obesidade infantil no mundo, no Brasil, além do papel do enfermeiro para a prevenção da obesidade infantil e promoção da saúde no quotidiano da atenção básica. No desenvolvimento do trabalho foi enfatizada a importância do enfermeiro como incentivador de atitudes que combatam o sedentarismo, bastando apenas induzir mudanças nos hábitos de seus clientes; o papel do núcleo familiar na função desafiadora de quebrar o ambiente propício à obesidade pela rotina de má alimentação e sedentarismo; a necessidade de se estimular as práticas saudáveis e de baixo custo e o incentivo de modelo as família pelo enfermeiro. Na prática, os enfermeiros que trabalham no Programa Saúde da Família, por manterem um contato cotidiano com a comunidade, devem se tornar disseminadores das práticas de educação e promoção da saúde.
Resumo:
Trata-se de um estudo onde, após o diagnóstico situacional de saúde do Centro de Saúde Campo Alto/Tropical, foi verificada a necessidade da implantação de um grupo de gestante. Durante a gestação, a mulher passa por diversas mudanças corporais, hormonais e psicológicas que podem gerar ansiedade e medo tanto na mulher, como em seus familiares mais próximos. Uma boa forma de enfrentar esses medos e ansiedade é através do Grupo de Gestante. Um ambiente em que as mulheres podem compartilhar seus anseios e, principalmente, esclarecer dúvidas e aprender, de forma correta, sobre as principais intercorrências que podem ocorrer durante a gravidez e os manejos com um recém-nascido. Cerca de 25% do número de gestações apresentam algum tipo de risco para o binômio mãe-filho, e em 90% das mortes fetais/maternas podem ser prevenidas. O objetivo desse trabalho foi apresentar uma proposta de fortalecimento do grupo de gestante na equipe saúde da família da Unidade Básica de Saúde Campo Alto/Tropical e encontrar, como forma de reduzir os óbitos materno/infantil por causas preveniveis, através do conhecimento e educação permanente em saúde.
Resumo:
O cuidado da criança dos 0 aos 24 meses é uma prioridade dos serviços públicos de saúde, pela necessidade de reduzir as taxas de morbimortalidade infantil que ainda são elevadas em muitos municipios brasileiros. Este trabalho foi realizado na Unidade Básica de Saúde Ponta Kayana do Municipio de Trindade – GO. O objetivo deste estudo foi implementar ações para acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças até 2 anos de idade, afim de desenvolver um protocolo de puericultura sistematizado, na área de abrangência desta unidade de saúde. Inicialmente buscou-se conhecimentos através de pesquisa bibliográfica da literatura nacional, no site da BVS, no SciELO e Programas do Ministério da Saúde, tanto em revistas, livros e manuais. A revisão possibilitou uma melhor compreensão do tema e assim propor medidas factíveis com a realidade da localidade. O planejamento da assistência da saúde da criança inicia-se ainda durante a gestação. Os profissionais de saúde devem estar atentos aos procedimentos, para realizarem um bom atendimento às crianças e suas famílias. A elaboração do protocolo de crescimento e desenvolvimento, mostrou-se importante, para que haja um atendimento sistematizado pela Equipe da Saúde da Família, tendo em conta o perfil socioeconômico das famílias, escolaridade entre outros. Conclui-se que é possível por meio do acompanhamento das crianças, ofertar uma atenção de melhor qualidade e que possa causar impacto na qualidade de vida destas crianças.
Resumo:
Trata-se de um estudo com levantamento teórico sobre a Atenção a Saúde da Gestante, do Recém-Nascido e da Criança menor de dois anos, tendo como enfoque os cuidados com a alimentação qualitativa e quantitativamente nutritiva destes, visando o ótimo crescimento e desenvolvimento infantil. No cotidiano laboral dos profissionais de saúde percebe-se que o padrão de alimentação das crianças brasileiras é desfavorável: a alimentação é introduzida precocemente; apesar do aumento das taxas de aleitamento materno, a prevalência e a duração dessa prática estão abaixo do recomendado atualmente; a alimentação é monótona; os alimentos complementares não suprem as necessidades de ferro e para as famílias de baixa renda, não suprem também as necessidades de vitamina A. Existem muitas crenças e tabus relacionados à alimentação da criança até dois anos de idade, que contribuem para a diminuição do uso de alimentos que são importantes fontes de vitaminas e minerais, e que, muitas vezes, estão disponíveis e são consumidos na família. A falta de conhecimento muitas vezes percebida, tanto do cliente, quanto do profissional dificulta a inversão desse quadro. Com isso, esse trabalho visou elaborar um material que facilite o trabalho da equipe de saúde permitindo que a atenção à criança, em todos os seus momentos, seja permeada pela visão da importância da alimentação no seu crescimento e desenvolvimento, de maneira que o profissional esteja presente nesse contexto identificando os fatores de risco que levam a um déficit nutricional e promovendo através de educação em saúde e de ações multidisciplinares a melhoria da alimentação infantil.
Resumo:
No mundo em geral e no Brasil em particular, o problema da obesidade infantil tem se revelado como um novo desafio para a saúde pública, uma vez que sua incidência e prevalência têm crescido de forma alarmante nos últimos 30 anos. Grande parte estaria relacionada à má alimentação (95%, exógena), enquanto, apenas 5% seriam decorrentes de fatores endógenos. A falta de informação sobre a obesidade infantil e seus riscos e as ideias erradas com relação à alimentação no seio da família e na própria equipe de saúde, são o maior problema a ser superado para conseguir uma boa adesão ao tratamento. O presente trabalho objetiva desenhar um projeto de intervenção a ser realizado na escola de ensino fundamental e na UBS do bairro Carapebus, onde trabalharemos o conhecimento e a autoestima dos participantes com o intuito de promover a adesão ao tratamento nutricional e sensibilizar responsáveis e crianças sobre a importância da aquisição de hábitos nutricionais saudáveis. O plano operativo propõe oficinas de qualificação aos trabalhadores da UBS e professor de educação física da escola; questionário aos responsáveis das crianças com sobrepeso e obesidade sobre fatores associados à obesidade (hábitos de lazer, sedentarismo, atividades físicas, frequência qualitativa de alimentos, nível socioeconômico...); consulta médica e nutricional com avaliação antropométrica; oficinas de educação em saúde sobre alimentação saudável e atividade física; avaliação do impacto das ações realizadas. O projeto está estruturado para ser realizado em 4 etapas com uma duração total de 12 meses e a metodologia a aplicar será a pesquisa-ação.