998 resultados para Dietas microencapsuladas
Resumo:
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi adaptar e aplicar o Healthy Eating Index norte-americano para avaliar a qualidade da dieta de indivíduos (n=50) moradores em Botucatu, São Paulo, Brasil. MÉTODO: O consumo alimentar foi medido por meio do método Recordatório 24 horas e, para avaliação, foi utilizado o Índice de Qualidade da Dieta adaptado. O índice foi obtido por uma pontuação distribuída em dez componentes que caracterizam diferentes aspectos de uma dieta saudável. RESULTADOS: O valor médio do Índice de Qualidade da Dieta foi de 51,5, com 12% dos indivíduos apresentando dieta saudável; 74%, em dietas necessitando modificações e 14%, em dieta inadequada. A análise do coeficiente de correlação entre os escores do Índice de Qualidade da Dieta apresentou associação inversa estatisticamente significante (p<0,05) com a porcentagem de gordura total, a porcentagem de gordura saturada, o colesterol e o sódio. Apresentaram associação positiva estatisticamente significante em relação ao Índice de Qualidade da Dieta o retinol e a fibra. CONCLUSÃO: Os resultados indicam a viabilidade de aplicação do Índice de Qualidade da Dieta na população estudada.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade global da dieta e a adequação do consumo de cada componente da dieta de adolescentes segundo fatores demográficos, socioeconômicos e índice de massa corporal (IMC). Trata-se de estudo transversal, de base populacional, que analisou amostra representativa de 409 adolescentes, de 12 a 19 anos, utilizando o Índice de Qualidade da Dieta (IQD). Foram estimadas as prevalências de dietas classificadas no 1º quartil do IQD e as médias de escores de cada componente do IQD. Regressões múltiplas linear e de Poisson foram utilizadas nas análises. O escore médio do IQD foi de 59,7. Observou-se menor prevalência de dietas inadequadas no segmento de melhor escolaridade do chefe da família. Os estratos de menor nível socioeconômico, avaliados por renda e escolaridade, mostram um consumo inferior de verduras e legumes, frutas, leite e derivados e menor variedade da dieta e uma ingestão superior de cereais e derivados e leguminosas. Adolescentes com sobrepeso/obesidade consomem mais carnes e ovos e menos frutas comparados aos que apresentam baixo peso/eutrofia. As meninas tiveram maior ingestão de gordura total e menor ingestão de sódio. Os resultados identificam os componentes que merecem atenção nas estratégias de promoção de alimentação saudável e os segmentos mais vulneráveis à má alimentação.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi testar duas formas de hidrólise do bagaço de cana (com [17kgf/cm²]e sem [4kgf/cm²] rápida descompressão pós-hidrólise) e dois níveis de concentrado (25 e 45% MS) no desempenho e na composição corporal de novilhas em crescimento sob regime confinado durante 112 dias. Vinte e quatro novilhas Nelore e 12 Canchim foram distribuídas em delineamento de blocos casualizados em arranjo fatorial 2x2. Os resultados demonstraram que a omissão da explosão pós-hidrólise e o uso de níveis mais elevados de concentrado aumentaram o ganho de peso e o consumo de alimentos. Os resultados para ganho de peso e consumo de matéria seca, respectivamente, para tratamento sem vs com descompressão e 45 vs 25% de concentrado, foram 0,76 vs 0,67 e 0,76 vs 0,66 kg/d e 6,7 vs 5,8 e 6,8 vs 5,7 kg/dia. Entretanto, não houve diferença entre os tratamentos para conversão alimentar. Não foram observadas diferenças entre os tratamentos quanto à composição corporal determinada por meio do espaço de deutério ao final do período de confinamento, embora a taxa estimada de deposição de lipídios tenha sido maior para o tratamento sem explosão (216 vs 175 g/d) e o tratamento com 45% de concentrado (225 vs 166 g/d). Não foram observadas vantagens na descompressão rápida pós-hidrólise em alta pressão na eficiência de conversão de alimentos. Os resultados demonstram que animais alimentados com bagaço hidrolisado em níveis altos de ingestão (2,9% PV) e proporções baixas de concentrado apresentaram eficiência de utilização da dieta semelhante a dietas com níveis mais altos de concentrado.
Resumo:
Conduziu-se um experimento com o objetivo de verificar o efeito de diferentes níveis de sódio e fósforo (P) sobre o desempenho e a qualidade da casca dos ovos e de determinados constituintes sangüíneos, em 144 galinhas Hy-Line W36, com 60 semanas de idade, distribuídas em 36 unidades experimentais com quatro aves cada. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso em arranjo fatorial (3 x 3), níveis de sódio (0,16; 0,20; e 0,24%) e níveis de fósforo total (0,35; 0,45; e 0,55%), totalizando nove tratamentos, dois blocos com duas repetições em cada bloco. As rações experimentais foram isoprotéicas (16,0% de PB), isocalóricas (2800 kcal de EM/kg) e isocálcicas (4,0% de Ca). Consumo de ração, produção e massa de ovos, conversão alimentar, porcentagem e espessura da casca e densidade aparente dos ovos não foram alteradas pelos níveis de sódio. Entretanto, quando as galinhas foram alimentadas com dietas contendo 0,35% de P total, verificou-se comprometimento da produção e massa de ovos e conversão alimentar, sem alteração das características de qualidade da casca. Houve interação entre os fatores para o peso dos ovos. Baixos níveis de P total não foram efetivos em melhorar a qualidade da casca dos ovos, mas prejudicaram o desempenho das galinhas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar a exigência dietética de fósforo (P) para mantença de caprinos da raça Alpina em crescimento pelo método das perdas endógenas e pela técnica do abate comparativo. Foram usados 21 animais, machos, castrados, com idade média de quatro a seis meses e 18 kg PV. Destes, três foram abatidos no início do experimento, como referência, e os 18 restantes, distribuídos em tratamentos com dietas isoenergéticas e isoprotéicas, em um delineamento inteiramente casualizado com arranjo fatorial 3x2 (nível de P na dieta [0,12; 0,21; e 0,29% MN] e forma de fornecimento da dieta [restrito ou à vontade]). O período experimental foi de 37 dias, com 30 dias para adaptação e sete dias para coleta total de fezes e urina. No final do período de coleta, três animais de cada tratamento foram abatidos. As exigências dietéticas de P para mantença foram então estimadas por meio das perdas endógenas fecal e urinária (perdas endógenas) e da retenção de P no corpo animal em relação à sua ingestão e aquele retido nos animais referência (abate comparativo). Os valores médios foram coeficiente de absorção aparente e real de P, -157+30, 98+10, 43+24, e 65+33; 235+09, 145+24%, respectivamente; perda diária endógena fecal e urinária de P, 8,84 e 4,84 mg/kg PV, respectivamente; e balanço de P, 187,62+153,87; 14,0+160,59; 85,96+337,85 mg/d; e -11,42+10,98; 1,04+9,14; -2,33+11,69 mg/kg PV, respectivamente. A exigência líquida diária estimada de P para a mantença foi de 13,68 mg/kg PV. As exigências dietéticas diárias de P para mantença foram estimadas em 72 e 58,46 mg/kg PV, pelo método das perdas endógenas e pelo abate comparativo, respectivamente.
Resumo:
Objetivou-se avaliar o consumo e as digestibilidades aparentes de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CT) e fibra em detergente neutro (FDN), o ganho de peso e a conversão alimentar em bovinos Nelore, recebendo rações contendo feno de capim-tifton 85 com 35, 42 e 56 dias de rebrota. Foram utilizados 18 novilhos, não-castrados, com peso vivo médio inicial de 345 kg, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados, com seis repetições. Todas as rações continham 60% de volumoso e 40% de mistura concentrada constituída por fubá de milho e minerais, na base da matéria seca. O experimento teve duração de 100 dias, 16 dias de adaptação e três períodos de 28 dias para a avaliação do desempenho. O avanço da idade de rebrota do capim-tifton 85 produziu comportamento linear decrescente para consumos de MS, PB e EE, enquanto os consumos de CT e FDN não foram afetados pela idade de rebrota. O ganho médio diário de peso (1,23 kg) e a conversão alimentar (6,35) não foram influenciados pela idade de rebrota. Os coeficientes de digestibilidade de MS (59,6), PB (48,0), EE (53,2), CT (63,6) e FDN (41,5) também não foram influenciados pela idade de rebrota do feno de capim-tifton 85. Embora as dietas utilizadas sejam eqüivalentes nutricionalmente, recomenda-se a idade de corte de 42 dias de rebrota.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o desempenho de cordeiros em creep feeding e confinados, foram realizados dois experimentos. No primeiro, 32 cordeiros ¾ mestiços Suffolk foram criados em creep feeding, desmamados aos 56 dias de idade e, em seguida, confinados. Os cordeiros receberam os seguintes tratamentos: 1. sem suplementação; 2. suplementação com ração à base de milho e soja; 3. ração à base de milho e soja com 15% de feno de alfafa; 4. ração à base de milho e soja com 30% de feno de alfafa. Após o desmame, os cordeiros suplementados foram confinados, recebendo a mesma ração do creep feeding até atingirem de 30 a 32 kg de peso vivo. No segundo experimento, foram utilizados 32 cordeiros ¾ mestiços Suffolk, alimentados em creep feeding, recebendo ração farelada ou peletizada até os pesos de abate: 26 e 28 kg. As dietas eram isoprotéicas (21% PB) e isoenergéticas (2,9 Mcal EM/kg MS). Os animais suplementados na fase de aleitamento obtiveram ganho de peso de 147,4g/dia a mais, quando comparados aos não suplementados. Não houve efeito dos níveis de feno de alfafa na ração sobre o desempenho dos animais. Entretanto, no confinamento, a máxima eficiência de ganho de peso esperada para os machos, conforme a análise de regressão, situou-se em 18,7% de inclusão de feno de alfafa na ração. A ração peletizada propiciou maior desenvolvimento dos animais, quando comparada à ração farelada. Os machos que receberam ração peletizada atingiram os pesos de abate de 26 e 28 kg aos 55 e 60 dias de idade, respectivamente.
Resumo:
Utilizaram-se 10 vacas lactantes HPC e mestiças H*Z, com 55 dias de parição, peso médio de 540 kg, distribuídas em um delineamento em switch-back com o objetivo de avaliar a produção e a composição do leite, o consumo e a digestibilidade aparente de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN), proteína bruta (PB), carboidratos totais (CT) e extrato etéreo (EE), e o pH e a concentração de amônia ruminal. Os animais foram alimentados ad libitum com cinco dietas contendo silagem de milho (SM), feno de alfafa (FA), feno de capim-coastcross (FCC), ½ FA+½ SM, ½ FCC+1/2 SM, na proporção de 60%, da ração total (base de matéria seca). Os consumos dos nutrientes não foram influenciados pelas dietas. As digestibilidades aparentes de MS, PB e FDN foram maiores para as dietas contendo silagem de milho. O pH e a concentração de amônia do líquido ruminal não foram influenciados pelas dietas, porém observou-se resposta quadrática para o tempo de coletas. Registrou-se maior produção de leite para os animais que receberam silagem de milho. Os teores de proteína bruta e gordura do leite não foram influenciados pelas dietas.
Resumo:
Com o objetivo de verificar alterarações na composição corporal, diferentes níveis protéicos (12 e 18% PB) foram utilizados na dieta de leitoas de reposição, dos 100 aos 221 dias de idade. Durante esse período foram avaliados o peso corporal, espessura de toucinho (ET), manifestação de estro, características do trato reprodutivo e o balanço nitrogenado. Para a determinação do balanço nitrogenado, as leitoas foram submetidas a dois ensaios de digestibilidade (aos 136 e aos 201 dias de idade). em ambos os ensaios, as leitoas alimentadas com 18% PB apresentaram maior ingestão, retenção e excreção de nitrogênio e maiores níveis de uréia plasmática e urinária (P<0,001). A eficiência da utilização de nitrogênio não foi influenciada pelo nível protéico da dieta (P>0,05). Houve redução de 48% na excreção de nitrogênio com a dieta menos protéica. Leitoas alimentadas com 12% PB apresentaram maior ganho de ET (7,4 mm) em comparação às alimentadas com 18% PB (4,5 mm), dos 100 aos 207 dias de idade (P<0,02). O peso corporal, peso do útero, comprimento dos cornos uterinos e número de corpos lúteos não foram afetados pelo nível de proteína na dieta. A taxa de detecção de estro, até 25 dias após a exposição das leitoas ao cachaço, foi semelhante para as fêmeas recebendo 12% (71%) e 18% PB (75%). Os níveis de proteína da dieta afetaram a composição corporal das fêmeas sem que o peso final, o desencadeamento da puberdade e características do trato reprodutivo fossem afetados, indicando que dietas de baixa proteína podem ser utilizadas como estratégia para aumentar a espessura de toucinho de leitoas de reposição.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar a digestibilidade verdadeira da lisina HCl e da lisina Sulfato, com galos adultos cecectomizados. Foram utilizados 18 galos Leghorn, cecectomizados, com peso médio de 2,854 kg, e alojados individualmente em gaiolas metálicas durante dez dias. Após os dois primeiros dias de adaptação às baterias, estes animais passaram por um período de cinco dias recebendo ração em dois períodos diários de uma hora cada (manhã, 8 h e tarde, 16 h), com o objetivo de dilatação do papo para evitar regurgitação da ração a ser introduzida. Foi utilizado o método de alimentação forçada, com 12 galos alojados individualmente em gaiolas metálicas com bandejas coletoras de excretas. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado com dois tratamentos (duas fontes de lisina), com seis repetições cada. Um ensaio paralelo com 6 aves em jejum foi conduzido para determinação das perdas endógenas/metabólicas das aves. Os teores de aminoácidos das dietas e das excretas foram analisados para a determinação dos coeficientes de digestibilidade verdadeira das lisinas. Os coeficientes de digestibilidade verdadeira, expressos em porcentagem, foram de 97,59% para a lisina HCl e de 98,34% para a lisina sulfato, não diferindo estatisticamente.
Resumo:
Com o objetivo de determinar a biodisponibilidade de duas fontes de lisina (lisina HCl e lisina sulfato), por intermédio de um ensaio de crescimento, foram alojados em um galpão de alvenaria com 56 boxes 840 pintos de corte machos com um dia de idade. Duas dietas basais foram formuladas para atender as exigências nutricionais das aves nas fases inicial e crescimento, deficientes apenas em lisina e suplementadas em 0,08; 0,16; e 0,24% pelas duas fontes de lisina. As variáveis avaliadas foram: ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, rendimento de carcaça, rendimento de perna, rendimento de peito, rendimento de filé e porcentagem de gordura abdominal. Com os dados obtidos foram estimadas equações de regressão linear múltipla e, usando os coeficientes de regressão destas, foi determinada a biodisponibilidade da lisina sulfato em relação a lisina HCl, padronizada como 100% disponível. As equações obtidas que melhor estimaram a biodisponibilidade das lisinas foram Y = 544,72 + 439,62 X1 + 475,84 X2, R² = 0,90, para ganho de peso de 01 a 21 dias de idade, Y = 1824,63 + 1469,18 X1 + 1381,33 X2, R² = 0,85, para ganho de peso de 01 a 42 dias de idade, Y = 1,9623 - 0,9043X1--1,0235 X2, R² = 0,83, para conversão alimentar de 01 a 21 dias de idade, Y = 0,3766 + 0,5320 X1 + 0,4986 X2, R² = 0,88, para peso de peito aos 42 dias de idade e Y = 0,2565 + 0,4685X1 + 0,4300 X2, R² = 0,92, para peso de filé de peito aos 42 dias de idade das aves. A biodisponibilidade média encontrada para a Lisina Sulfato foi de 100,19%, mostrando não haver diferença significativa na biodisponibilidade das lisinas testadas.
Resumo:
O objetivo do presente estudo foi determinar a exigência protéica e correspondente relação energia/proteína em dietas para alevinos de piracanjuba, Brycon orbignyanus. Seis dietas semi-purificadas isocalóricas foram formuladas para conter 3.000 kcal de energia metabolizável (EM)/kg e concentrações de proteína bruta (PB) de 24, 26, 29, 32, 36 e 42%. Para essas concentrações, as relações E/P das dietas foram de 12,3; 11,6; 10,4; 9,2; 8,5 e 7,1 kcal EM/g PB, respectivamente. As fontes de proteína, lipídios e carboidratos digestíveis foram, respectivamente, caseína/gelatina, óleo de fígado de bacalhau/óleo de soja e dextrina. Após condicionamento de cinco dias, as dietas foram fornecidas, até a saciedade, em duas alimentações diárias, a 162 alevinos (27 peixes/dieta), que apresentaram 8,38 ± 0,09 g de peso médio inicial, distribuídos em 18 tanques de fibra-de-vidro de 100 L, conectados a um sistema de recirculação de água. A temperatura média da água foi de 26,3°C, com extremos de 23,7 e 30,2°C. Após 90 dias, a concentração de proteína na dieta que proporcionou ganho em peso máximo aos peixes foi 29% PB, com relação E/P igual a 10,4 kcal EM/g PB. As dietas com concentrações de PB iguais a 32, 36 e 42% não se mostraram superiores para conversão alimentar, taxa de eficiência protéica, valor produtivo da proteína e retenção de energia bruta. A deposição corporal de proteína e gordura não sofreu influência da concentração de PB da dieta
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi determinar as exigências de proteína para aves reprodutoras pesadas através do método fatorial. A exigência de proteína bruta para mantença (PBm) foi determinada por intermédio da técnica do balanço de nitrogênio por meio de ensaio de metabolismo com aves submetidas a quatro dietas com níveis decrescentes de proteína, proporcionando balanço positivo, próximo a zero e negativo. Para determinar a exigência de proteína bruta para o ganho de peso (PBg) dois experimentos foram conduzidos, sendo que em um, determinou-se as exigências líquidas de nitrogênio e no outro, a eficiência de utilização do nitrogênio para o ganho, por meio de abates semanais de aves no período de 26 a 33 semanas de idade. A exigência de proteína bruta para produção de ovos (PBo) foi determinada através de análises semanais de proteína bruta dos ovos coletados, no período de 31 a 37 semanas de idade, considerando a eficiência de deposição da proteína no ovo. A exigência e eficiência de utilização da proteína para mantença foram 2.282 mg PB/kg0,75/dia e 60,79%; respectivamente. As exigências de PBg e PBo determinadas foram: 356 mg PB/g e 262 mg PB/g, respectivamente, e as eficiências de utilização do nitrogênio, 40 e 46,80%, respectivamente. A equação de predição elaborada para aves reprodutoras pesadas na fase de produção foi: PB=2,282.P0,75+0,356.G+0,262.MO, onde PB é a exigência de proteína bruta (g/ave/dia), P o peso corporal (kg), G o ganho de peso (g/dia) e MO a massa de ovos (g/dia).
Resumo:
Alevinos de trairão (Hoplias cf. lacerdae), com peso e comprimento total médios de 12,52 g e 10,5 cm, respectivamente, previamente condicionados ao aceite de dietas artificiais, foram distribuídos em seis tanques de alvenaria (5m²) nas densidades de: 1 e 4 alevinos/m². Os peixes dos diferentes tratamentos foram alimentados ad libitum nos horários de 8 e 14 h com ração comercial extrusada contendo 42% de proteína bruta. A cada trinta dias realizou-se a troca do volume total de água de todos os tanques. Ao final do experimento (120 dias) foi avaliado o desempenho produtivo dos peixes, por meio da taxa de sobrevivência, conversão alimentar, ganhos em comprimento e em peso diário. Foram observadas taxas médias de sobrevivência de 86,7 e 96,7% para as densidades de 1 e 4 peixes/m², respectivamente. A conversão alimentar foi de 1,6 e 1,2; o ganho em peso diário e em comprimento de 0,70 e 0,38 g e 8,01 e 7,27 cm, respectivamente. Estes valores não diferiram entre si. Com os resultados obtidos pode-se concluir que as densidades de estocagem de 1 e 4 peixes/m² podem ser utilizadas no cultivo de alevinos de trairão sem que haja comprometimento no seu desempenho produtivo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os níveis de sódio e balanços eletrolíticos da dieta (BED) sobre desempenho produtivo e a qualidade externa dos ovos de poedeiras comerciais no primeiro e segundo ciclos de produção. Foram realizados dois experimentos com duração de 112 dias cada, divididos em quatro ciclos de 28 dias. No experimento I, utilizaram-se 160 poedeiras Lohmann com 25 semanas de idade e no experimento II, 160 poedeiras Babcok pós-muda forçada, com 80 semanas de idade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, quatro repetições e oito aves por unidade experimental. As rações foram formuladas à base de milho e farelo de soja, utilizando-se os valores de composição química e energética dos alimentos, segundo Rostagno et al. (1985), e o balanço eletrolítico da dieta foi calculado segundo Mongin (1980). Os tratamentos consistiram de cinco níveis de sódio provenientes do bicarbonato de sódio e sal comum, sendo que para o experimento I os níveis de sódio empregados foram de 0,12; 0,15; 0,18; 0,21 e 0,24% e os balanços eletrolíticos calculados, de 205, 218, 231, 243 e 246 mEq/kg; para o experimento II, foram de 0,13; 0,15; 0,17; 0,19 e 0,21% e 174, 183, 192, 200 e 209 mEq/kg, respectivamente. Foram avaliados os dados referentes ao desempenho produtivo, à qualidade externa dos ovos e porcentagem de umidade das excretas, a qual foi avaliada somente no primeiro experimento. Os níveis de sódio estudados e os balanços eletrolíticos das dietas não influenciaram as variáveis analisadas nos dois experimentos. Portanto, conclui-se que o nível de 0,12% de sódio, em dietas com 205 mEq/kg, para poedeiras no primeiro ciclo de produção, e de 0,13% de sódio, em dietas com 174 mEq/kg, para poedeiras no segundo ciclo de produção, foram suficientes para proporcionarem bom desempenho produtivo e boa qualidade externa dos ovos.