1000 resultados para Comportamentos agressivos
Resumo:
Dissertação de Mestrado em Políticas de Desenvolvimento de Recursos Humanos
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FUNDAMENTO: No Brasil, existe pouca informação de base populacional sobre a aglomeração de fatores de risco e sua relação com doenças cardiovasculares em idosos. OBJETIVO: Estimar prevalência e aglomeração de fatores de risco e investigar associação com doença isquêmica do coração (DIC) em idosos. MÉTODOS: Foram incluídos todos os participantes > 60 anos do "Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não-transmissíveis", realizado pelo Ministério da Saúde em 2002/2003, em quinze capitais e no Distrito Federal. Investigou-se a prevalência de fatores de risco (tabagismo, consumo de álcool, inatividade física, dieta inadequada e obesidade) e de morbidade referida (hipertensão, hipercolesterolemia e diabete), além da associação entre DIC e aglomeração desses fatores pela regressão de Poisson. RESULTADOS: Os idosos representaram 13,4% (3.142/23.457), 59,4% mulheres e 40,6% homens. A idade média foi de 69,5 anos. Prevalências de dieta inadequada, inatividade física, obesidade, tabagismo e consumo de risco de álcool foram 94,4%, 40%, 17%, 12,7%e 3,2%, respectivamente. Cerca de 50% referiram hipertensão; 33% hipercolesterolemia e 18%, diabete. Tabagismo e hipercolesterolemia reduziram significativamente com a idade. Hipertensão, inatividade física, obesidade e hipercolesterolemia foram mais prevalentes em mulheres. Aglomeração de dois ou mais fatores foi observada em 71,3% dos idosos e reduziu com o avançar da idade. Idosos com DIC apresentaram uma prevalência quatro vezes maior de aglomeração de quatro ou mais fatores (RP = 4,1; IC_95%: 2,6-6,4). CONCLUSÃO: A associação entre DIC e maior aglomeração de fatores de risco expressa, provavelmente, maior risco acumulado ao longo da vida, mas indica também a necessidade de melhorar o perfil de risco desses idosos.
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Células de 5. carlsbergensis crescidas em meio de cultura DPE diferenciados apenas em sua principal fonte de carbono (glicose, galactose e maltose) tiveram diferentes comportamentos quando postas a fermentar glicose, galactose, maltose e rafinose, em manômetro de Warburg. Presume-se que sejam enzimas constitutivos para o citado microorganismo, sacarase e hexoquinase e enzimas adaptativos, maltase, alfa-galactosidase e galactowaldenase.
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Tese de mestrado em Biologia Humana e Ambiente, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2015
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Bulbos de mesmo ciclo, com pesos e tamanhos próximos, apresentaram comportamentos semelhantes para a produção de flores, bulbos e cormilhos. Os bulbos maiores, tipos 1 e 2, tiveram melhor rendimento de flores, bulbos e cormilhos que os demais tipos, decrescendo esse rendimento com a redução do tamanho dos bulbos por unidade plantada. Em função do peso plantado, as unidades menores apresentaram melhor desempenho.
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O presente artigo descreve o comportamento de forrageamento e a dieta de Polystictus superciliaris (Wied, 1831), espécie pouco conhecida e de distribuição geográfica restrita às montanhas do leste do Brasil. Este trabalho foi realizado entre abril e dezembro de 2005 no Parque Estadual da Serra do Rola Moça, município de Nova Lima, Minas Gerais (20°03'S, 44°00'W). Para cada observação de forrageamento foram registrados os comportamentos de ataque, a direção e o substrato do ataque, a altura do substrato de forrageamento e a fitofisionomia onde o ataque ocorreu. Para a determinação da dieta da espécie foram feitas observações diretas de campo, sendo também analisado o conteúdo estomacal de 16 indivíduos. Polystictus superciliaris usa preferencialmente a canga couraçada (93,3%), tendo como substrato principal as folhas (69,1%) das plantas mais abundantes na área. A espécie é generalista quanto ao comportamento de ataque. A análise de conteúdos estomacais revelou a presença exclusiva de artrópodes. As observações confirmaram o caráter insetívoro de P. superciliaris, que não foi observado consumindo frutos ou outro material de origem vegetal.
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Flores são consideradas um importante recurso na alimentação de aves em épocas secas. A interação entre aves e árvores do gênero Erythrina (E. falcata e E. verna) foi estudada em quatro regiões do Estado do Rio de Janeiro: Serra dos Órgãos, Serra da Mantiqueira, Vale do Paraíba e região litorânea da Costa Verde. A amostragem foi realizada na época mais seca do ano. Objetivou-se listar as espécies de aves que utilizam recursos florais e descrever os comportamentos associados. Ao todo, 27 espécies de aves foram observadas alimentando-se de néctar ou outros recursos florais e 16 apenas predando artrópodes atraídos pelas flores. A presença de um número elevado de espécies e o tempo despendido por elas nas árvores corroboram a relevância do néctar e das florações como recursos alimentares para a comunidade de aves na época mais seca do ano. É discutido também o papel exercido pelas aves na polinização.
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Estudos recentes têm evidenciado a importância de flores como recurso alimentar de diversas espécies de aves neotropicais. Este estudo teve o objetivo de listar espécies e descrever o comportamento das aves que se alimentaram de recursos florais de Erythrina fusca (Fabaceae) no Pantanal Mato-Grossense. Para isso, foram acompanhadas aves que se alimentaram em 14 árvores floridas dessa espécie em um total de cerca de 25 horas de observação. Como resultados, 20 espécies de aves pertencentes a sete famílias taxonômicas foram observadas alimentando-se de recursos florais de E. fusca. Apesar de várias espécies de aves terem apresentado comportamentos destrutivos em maior proporção, algumas espécies, sobretudo das famílias Trochilidae e Icteridae, apresentaram estratégias alimentares compatíveis com o transporte de pólen. O cruzamento dos dados obtidos neste estudo com os da literatura indicam que a família Icteridae pode ter relevante papel na polinização dessa espécie vegetal.
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Após trabalhos semelhantes, realizados em 1955 e correspondente ao período de 1944 a 1955, foram analisadas as variações mensais da incidência das formas evolutivas do T. infestans e do P. megistus em Bambuí, M.G. São analisados 22.581 exemplares de T. infestans e 2.694 de P. megistus, capturados pelo Pôsto do I.O.C na natureza. De modo geral as variações mensais das diferentes formas evolutivas, para ambas as espécies, são as mesmas encontradas por Dias, na publicação anterior. A pequena percentagem de associação das duas espécies, nos habitadouros naturais, faz pensar na hipótese de um antagonismo biológico entre elas. As observações sugerem que o P. megistus apresenta uma geração anual em Bambuí e que o T. infestans o faz, talvez, duas vêzes. Analisando os gráficos de evolução antes e depois dos trabalhos profiláticos em Bambuí, nos anos de 1956-57, verifica-se que não parece ter havido modificações significativas nos comportamentos das referidas espécies, o que se deve provàvelmente, a novos contigentes de insetos, de evolução semelhante, vindos de municípios vizinhos, ou a "focos residuais" em Bambuí, em que as aspersões com B.H.C não influenciaram diretamente na evolução. Em relação aos índices de infecção pelo S. cruzi, êstes são semelhantes para as duas espécies (3,21% para o T. infestans e 3,25% para o P. megistus). As formas adultas apresentam-se mais infectadas e, durante o ano, não há grandes variações de positividade nos diferentes meses. Houve redução significativa dos índices de infecção de T. infestans após os trabalhos profiláticos, com pequena elevação dos de P. megistus, talvez motivada pela invasão domiciliar ocorrida para esta espécies de 1958 a 1964.
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Uma técnica envolvendo cinematografia com lapso de tempo foi elaborada para o estudo da atividade comportamental dos planorbídeos em condições de laboratório. As observações realizam-se em uma câmara dotada de ciclo de iluminação dia-noite, e os registros são feitos com uma filmadora super-8, operada quadro a quadro, sob luz de flash estroboscópico. Essa técnica tem permitido mensurações rigorosas de diferentes aspectos do comportamento de Biomphalaria glabrata (say, 1818), e pode ser utilizada na análise do nível de resposta dos planorbídeos aos moluscicidas, em testes experimentais, e dos comportamentos de proteção frente a condições adversas em geral.
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Visando à aplicação sistemática de parâmetros comportamentais como indicadores da ação tóxica de moluscicidas empregados no combate aos hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni, um procedimento para avaliação quantitativa do efeito de dose sobre o comprotamento de Biomphalaria glabrata foi desenvolvido, com base no paradigma recomendado pela O.M.S. para ensaios biológicos e envolvendo registro comportamental por cenematografia ocm lapso de tempo: caramujos com 5 7/8 ± 1/8 giros eram subemtidos a diferentes concentrações subletais de sulfato de cobre durante 24 horas e em seguida transferidos para recuperação em água destilada desionizada; a partir da análise dos registros foram computados (a) a freqüência total de subidas à superfície por indivíduo, (b) a frqüência total de saídas da água por indivíduo e (c) a proporção média de indivíduos no terço superior do recipiente de teste. O método Litchfield-Wilcoxon foi empregaod para determinação de índices de referência (denominados "concentrações de efieto comportamental de 50%" ou CEC50) em relação a cada parâmetro, e os valores obtidos - (a) 0,010, (b) 0,006 e (c) 0,029 ppm de cobre - não só evidenciaram a exeqüibilidade da aplicação sistemática de critérios comportamentais de toxidade, como se revelaram capazes de detectar o efieto tóxico do produto em concentrações muito infereiores às obtidas nas determinações convencionais de letalidade. Os dados também mostraram alterações na atividade dos caramujos em decorrência do ciclo de iluminação dia-noite. Embora o esclarecimento dos aspectos etológicos envolvidos no problema do controle químico do vetor dependa da análise das relações entre o indivíduo e seu ambiente natural, estudos de laboratório com mensurações acuradas de parâmetros relacionados a comportamentos de proteção podem fornecer subsídios relevantes a respeito.
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São estudados três casos de germinomas cerebrais, sendo um tópico, da região pineal, e dois ectópicos, chamados germinomas supra-selares ou quiasmáticos. Estes últimos parecem ser mais agressivos que os seus congeneres tópicos, pois alem de se disseminarem pelas cisternas basais, costumam infiltrar as paredes do III ventrículo, fórnix, hipotálamo, nervos e quiasma ópticos. Caracteristicamente produzem um enorme aumento das proteínas liquóricas, desacompanhado de uma pleocitose proporcional. As proteínas liquóricas aumentadas sao globulinas cujas reações mostram-se fortemente positivas, possivelmente produzidas pelas celulas de aspecto linfocitario que constituem parte desta neoplasia. O aumento das proteinas liquoricas e tao acentuado que em presenca de uma crianca ou adolescente com sindrome de hipertensão intracraniana, hiperproteinoraquia sem pleocitose e sinais clínicos ou radiológicos sugestivos de localização na base do crânio a possibilidade de um germinoma quiasmático deve ser seriamente considerada, pois o quadro e muito sugestivo.
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Foi estudado, em camundongos, o padrão morfológico-evolutivo de tripomastigotas sanguíneos de cinco cepas silvestres de Trypanosoma cruzi de Santa Catarina. Os resultados mostraram predomínio da forma muito larga ( > 70%) ao longo de toda a fase aguda de infecção em quatro cepas de média virulência. Com uma cepa de elevada virulência, a forma delgada foi prevalente no período inicial de infecção seguido de maior ocorrência da muito larga. Tendo em vista que a maioria das cepas de T. cruzi que possuem predomínio da forma muito larga foram isoladas no sul do Brasil (Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e que existem evidências de diferentes comportamentos biológicos entre estes parasitas sangüíneos, os autores sugerem a investigação de possíveis correlações dos padrões morfológicos com os aspectos epidemiológicos e clínicos da doença de Chagas.
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O objetivo neste trabalho foi propor uma perspectiva de análise do ambiente propício à inovação com a incorporação da variável cultura organizacional. A base da análise recai sobre a adaptação da metodologia proposta por Van de Ven, Angle e Poole (2000). A contribuição proposta neste trabalho situa-se na adaptação da metodologia, retirando o foco do processo de inovação para o ambiente de inovação. Para que fosse contemplado todo o ambiente, foi necessária a inclusão de uma análise dos comportamentos coletivos organizacionais. Incorporaram-se questões que envolvem aspectos relacionados com a cultura organizacional, sob a perspectiva dos estudos de Bates et al. (1995). O questionário proposto pelo Minnesota Innovation Research Program (MIRP), com 45 questões adaptadas para o levantamento do ambiente de inovação, foi aplicado a 349 empregados de uma empresa de grande porte do setor metal-mecânico. Com a técnica de modelagem de equações estruturais (MEE), testou-se o modelo apresentado pelo MIRP, considerando as dimensões externas e internas ao grupo de inovação e os resultados decorrentes do ambiente de inovação. Em um segundo momento, um novo teste com a incorporação da variável cultura organizacional foi realizado. Os resultados apontaram que o segundo teste obteve um melhor ajuste, em torno de 27%, indicando que a variável impactou o resultado da modelagem. Convém ressaltar que o construto apresentado foi baseado em um levantamento teórico e para sua validação necessita de gama maior de resultados empíricos.
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O objetivo deste trabalho é identificar aspectos da influência da cultura na dor do paciente cirúrgico. O estudo teve a participação de 12 pacientes e a coleta de dados foi realizada através de entrevistas. A análise fundamentou-se em pressupostos da metodologia qualitativa. A influência cultural na dor do paciente cirúrgico é descrita por quatro categorias: os tipos de dor, a expectativa pela dor, o significado da dor e os comportamentos de reação à dor. O significado apreendido é de sofrimento e verbalizado através de metáforas. Considera-se a importância da compreensão cultural do fenômeno da dor pelo enfermeiro.