1000 resultados para Cana-de-açúcar - São Paulo (Estado)


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Este artigo discute o panorama das bases legais dos Conselhos de Sade em uma regio com seis municpios do Estado de São Paulo. A abordagem metodolgica, cujos resultados foram apresentados e discutidos em categorias, descritiva e exploratria, sustentada por pesquisa documental baseada nas normas nacionais, considerando aspectos de criao, estruturao, organizao e funcionamento dos conselhos, criados em 1991. Quatro deles alteraram seus dispositivos legais sendo dois deles com inovaes, tais como: eleio do presidente, mandato no coincidente com executivo, estrutura administrativa e comisses. Algumas leis dos conselhos tm inconsistncias quanto s normas locais e nacionais em relao ao carter deliberativo, paridade dos usurios, regimento interno, gestor como presidente nato e no garantia de estrutura administrativa e financeira para funcionamento. Conclui-se que, para garantir que os Conselhos de Sade exeram de forma adequada seu papel, necessrio buscar aprimoramento dos dispositivos legais e tambm enfatizar o aprimoramento do tema participao social nos currculos de Enfermagem.

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Estimamos a diversidade e a riqueza de Chironomidae (Diptera) em dois diferentes crregos atravs da anlise de exvias de pupa. As coletas realizadas no perodo de estiagem (agosto/2001) foram feitas com auxlio de redes de deriva e de mo, em trechos de 100 metros de cada crrego. Foram analisadas e identificadas 1264 exvias de 61 txons (36 no Crrego do Fazzari e 31 no trecho do Rio do Monjolinho). Ambos os sistemas apresentaram baixa similaridade faunstica refletindo as diferentes caractersticas do substrato, da cobertura vegetal e da gua de cada sistema. Possivelmente a maior riqueza faunstica e a ocorrncia de txons minadores, como Stenochironomus spp., Xenochironomus spp. e Endotribelos spp. refletem a presena da mata ciliar no crrego do Fazzari que resulta em maior heterogeneidade ambiental e maior disponibilidade de alimento para esses grupos. O mtodo de coleta e anlise de exvias de pupa de Chironomidae mostrou-se eficiente para estudos de caracterizao ambiental de levantamentos da biodiversidade de sistemas lticos de baixa ordem.

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Programas que visam o controle biolgico precisam ser embasados principalmente em liberaes de predadores e parasitides para tentar minimizar efeitos adversos para o ambiente. Os colepteros da famlia Histeridae como predam larvas de dpteros sinantrpicos podem auxiliar no controle das moscas que se desenvolvem em fezes acumuladas. Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento das espcies de histerdeos em granja avcola no municpio de São Joo da Boa Vista, estado de São Paulo, verificar seu padro sazonal de ocorrncia e investigar possveis associaes entre as mesmas. As coletas foram realizadas de janeiro de 2001 a dezembro de 2002, utilizando-se dois mtodos de coleta (armadilhas de solo e o funil de Berlese - Tullgren). As espcies de histerdeos encontradas foram: Euspilostus modestus, Euspilostus (Hesperosaprinus) spp., Carcinops troglodytes e Hololepta quadridentata. O nmero de cada espcie diferiu entre os mtodos utilizados. Na armadilha de solo, E. modestus correspondeu a 87,01% do nmero total de indivduos capturados, enquanto que no funil, C. troglodytes obteve maior destaque (84,38%). E. modestus e H. quadridentata apresentaram padres de variao mensal positivamente correlacionada com a precipitao pluviomtrica (P<0,05 e P<0,01, respectivamente).

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relatada a mortalidade de abelhas (213 fmeas e 60 machos) pertencentes a 20 espcies ao visitarem as inflorescncias de Caesalpinia peltophoroides. A presena presumida de um composto txico no nctar mostrou grande variao espacial e temporal. rvores individuais produziram ou no mortalidade de abelhas em diferentes perodos de florao e rvores vizinhas mostraram efeitos distintos em cada florao. A toxicidade sobre as abelhas foi igualmente varivel. A maior parte das abelhas morria logo aps visitarem as flores; algumas mostravam sinais de narcose, morrendo em seguida; poucas, aps um perodo de narcose, deixaram este estado e voaram. Utilizando o ndice de desgaste alar foram observadas abelhas jovens (29%), velhas (26%) e de idade intermediria (45%) (n = 227) entre as abelhas mortas. Se a presena do presumido composto txico afeta ou no o fitness da planta requer inicialmente a identificao de qual(is) fator(es) elicia(m) seu aparecimento. Uma vez que C. peltophoroides amplamente utilizada em projetos paisagsticos urbanos, necessrio estimar o potencial efeito negativo sobre as comunidades de abelhas que vivem em reas urbanas de diferentes regies do Brasil. At que este efeito seja conhecido, recomenda-se aos profissionais do planejamento urbano a no utilizao paisagstica da sibipiruna em nossas cidades.

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As espcies de Ceroplastinae (Hemiptera, Coccoidea, Coccidae) que ocorrem no Estado de São Paulo são revisadas. São estudadas 36 espcies de Ceroplastinae, das quais 9 são sinonimizadas, 8 espcies novas são descritas e 19 são redescritas. Ceroplastes campinensis Hempel, 1901, C. bicolor Hempel, 1901, C. excaericae Hempel, 1912 e C. farmairii (Signoret, 1866), mencionadas para o Estado de São Paulo, no foram examinadas, devido a no localizao do material tipo ou de outros exemplares. Nossos estudos indicaram que C. albolineatus Cockerell, 1894 e C. confluens Cockerell &amp; Tinsley, 1898 foram erroneamente citadas por Hempel, 1900 para o estado de São Paulo. Coccus stellifer Westwood, 1871, atualmente Vinsonia stellifera (Westwood, 1871), transferida para gnero Ceroplastes como Ceroplastes stellifer (Westwood, 1871) n. comb. C. flosculoides Matile-Ferrero, 1993 registrada pela primeira vez para o pas e C. cassiae (Chavannes, 1848), C. deodorensis Hempel, 1937, C. formosus Hempel, 1900 e C. quadratus Green, 1935 são registradas pela primeira vez no Estado de São Paulo. Ceroplastinae agora representada por 31 espcies no Estado de São Paulo, todas includas no gnero Ceroplastes. Ilustraes e uma chave para espcies são includas. Novos sinnimos: C. formicarius Hempel = Ceroplastes communis Hempel, 1900 n. sin.; C. janeirensis Gray, 1828 = Ceroplastes psidii (Chavannes, 1848) n. sin. = C. simplex Hempel, 1900 n. sin.; C. cirripediformis Comstock, 1881 = C. cultus Hempel, 1900 n. sin. = C. cuneatus Hempel, 1900 n. sin. = C. rarus Hempel, 1900 n. sin e C. rotundus Hempel, 1900 n. sin.; C. lucidus Hempel, 1900 = C. novaesi Hempel, 1900 n. sin.; C. grandis Hempel, 1900 = C. rhizophorae Hempel, 1918 n. sin. Novas espcies descritas: C. acutus sp. nov.; C. bragai sp. nov.; C. coronatus sp. nov; C. glomeratus sp. nov; C. jordanensis sp. nov.; C. minimus sp. nov.; C. solanaceus sp. nov.; C. willinkae sp. nov. Espcies redescritas: C. agrestis Hempel, 1932; C. cassiae (Chavannes, 1848); C. cirripediformis; C. deodorensis Hempel, 1900; C. diospyros Hempel, 1928; C. floridensis Comstock, 1881; C. flosculoides Matile-Ferrero, 1993; C. formicarius Hempel, 1900; C. formosus Hempel, 1900; C. grandis Hempel, 1900; C. gregarius Hempel, 1932; C. iheringi Cockerell, 1895; C. janeirensis; C. lucidus; C. purpureus Hempel, 1900; C. quadratus Green, 1935; C. speciosus Hempel, 1900; C. stellifer e C. variegatus Hempel, 1900. São designados lecttipos e paralecttipos para C. agrestis, C. deodorensis, C. diospyros, C. formosus, C. purpureus, C. speciosus e C. variegatus e um netipo para C. cassiae.

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No presente trabalho foram estudados os caros associados a plantas ornamentais de praas, ruas e jardins residenciais, no municpio de Ilha Solteira, SP. Foram amostradas folhas de 20 espcies de plantas e alguns representantes das morfoespcies de caros encontrados foram montados em lminas de microscopia com o meio de Hoyer, para posterior identificao sob microscpio ptico com contraste de fases. Foram registradas 23 espcies pertencentes a 15 gneros de oito famlias. Dessas espcies, 13 são fitfagas, nove predadoras e uma de hbito alimentar no determinado. A famlia com maior riqueza de caros foi Tetranychidae, com nove espcies, sendo uma delas registrada pela primeira vez aps a descrio original e outra pela primeira vez no Brasil. Lorryia formosa Cooremann, 1958 (Tydeidae) foi a que ocorreu em maior nmero de hospedeiros. As plantas com as maiores riquezas de caros foram Lagerstroemia indica L., Mussaenda alicia Hort. e Tabebuia sp., com seis espcies registradas em cada uma.

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No presente estudo, foram usados povoamentos homogneos de Eucalyptus grandis e Pinus caribaea var. hondurensis, em diferentes estdios de crescimento, bem como fragmentos de florestas naturais de Cerrado e Mata Atlntica. Amostras de solo (0-15 cm) foram incubadas por perodos sucessivos de 3, 3, 4, 4, 6 e 10 semanas, num total de 30 semanas, sob condies aerbias e anaerbias, em laboratrio (temperatura igual a 20C). Em campo, amostras de solo foram incubadas in situ no perodo do inverno (incio da primeira semana de 07/96) e vero (incio da segunda semana de 12/96). As quantidades acumuladas de N mineralizado, em condies aerbias e anaerbias, mostraram uma relao exponencial com o tempo de incubao. A equao Nt = N0 + b/t ajustou-se melhor aos dados do que a equao proposta por Stanford &amp; Smith (1972), Nt = N0 (1 - e-kt), em que N0 o N potencialmente mineralizvel, Nt são as quantidades acumuladas de N mineralizado e t o tempo de mineralizao. Esta equao superestimou os valores de N0 em vrios stios e condies de incubao, alm de no modelar-se adequadamente aos dados. As quantidades totais de N0 (camada 0-15 cm), sob condies aerbias, foram, em mdia, de 103 53 kg ha-1 de N e, sob condies anaerbias, em mdia, de 281 175 kg ha-1 de N. Acredita-se que as reservas mdias de N dos stios pesquisados sejam suficientes para trs a cinco rotaes de cultivo (7 anos cada) de E. grandis. Em condies de laboratrio, em alguns stios, as quantidades de N potencialmente mineralizvel (N0) foram maiores em solos sob mata nativa. Por exemplo, o N0 estimado num fragmento de cerrado, em condies anaerbias, 173 mg kg-1 de N no solo, foi superior ao obtido num florestamento de Pinus caribaea var. hondurensis, recm-implantado, 44 mg kg-1 de N no solo, o qual foi semelhante ao N0 obtido em um florestamento de Pinus caribaea var. hondurensis, com 20 anos de idade, 45 mg kg-1 de N no solo. A floresta adulta de eucalipto foi capaz de manter no solo nveis de N0 similares aos da floresta nativa. Tomando por base as razes N0/Nt (Nt o N total do solo), deduziu-se que apenas 5 a 15% do teor de matria orgnica do solo decomponvel. Esta variao dependeu das caractersticas do solo, principalmente aquelas relacionadas com o teor e qualidade da matria orgnica do solo (MOS) e sua textura. Relacionando as quantidades de N0 (estimado no laboratrio) com as quantidades de N mineralizadas (N M) em campo, verificou-se grande potencial preditivo de N M a partir de N0.

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Com o objetivo de verificar a influncia de atributos fsicos, qumicos e biolgicos na estabilidade de agregados em gua de dois Latossolos sob plantio direto h mais de quatro anos, foi amostrada a camada de 0-10 cm de duas reas, utilizando uma grade de amostragem de 100 m entre pontos, georreferenciados com DGPS. Uma das reas est localizada no municpio de Campos Novos Paulista, SP (22 36 ' 11 " latitude e 50 00 ' 09 " longitude) em um Latossolo Vermelho distrfico tpico lico textura mdia A moderado (LVd-CNP), e a outra se localiza no municpio de Angatuba, SP (23 29 ' 23 " latitude e 48 24 ' 46 " longitude), em Latossolo Vermelho distrfico tpico lico textura argilosa A moderado (LVd-Anga). Os valores do dimetro mdio ponderado (DMP) e dos atributos fsicos, qumicos e biolgicos foram analisados mediante regresses lineares mltiplas, em pr-tratamentos com gua, lcool e benzeno. Os resultados mostraram que a matria orgnica, a comunidade bacteriana e os teores de Fe, de K e de argila foram os principais agentes agregantes. Em reas com baixos teores de argila e altos teores de areia fina, baixos ndices de estabilidade foram encontrados. Mesmo estando sob plantio direto h mais de quatro anos, o LVd-CNP mostrou ndices de estabilidade de agregados muito baixos, graas, principalmente, ao seu alto contedo de areia fina. Em relao ao LVd-CNP, o LVd-Anga apresentou ndices de agregao mais elevados, principalmente por causa do alto teor de argila e maior quantidade de matria orgnica.

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As prticas da queima, aplicao de vinhaa e fertilizante nitrogenado são comuns na cultura de cana-de-açúcar. No entanto, estudos de longa durao são pouco encontrados na literatura. Neste trabalho, realizado na Usina Cruangi, Timbaba, PE, transio entre a Zona da Mata e o Agreste daquele Estado, objetivou-se avaliar o efeito da aplicao de N (80 kg ha-1 na forma de uria), da vinhaa (80 m ha-1) e da queima (com ou sem queima) da palhada antes do corte, entre 1983 e 1999, em caractersticas tecnolgicas da cultura de cana-de-açúcar. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial completo 2 x 2 x 2, e quatro repeties. O experimento teve duas fases: a primeira, de 1983-1992, e a segunda, de 1992-1999. A aplicao de N afetou as caractersticas tecnolgicas da cana-de-açúcar; no entanto, o ganho de produtividade de colmos proporcionado por esta prtica favoreceu a produo de acar e compensou tais efeitos. A aplicao de vinhaa e a manuteno da palhada no sistema no afetaram, de forma consistente, as caractersticas tecnolgicas da cultura de cana-de-açúcar, embora tenham influenciado, de forma positiva, a produo de acar, de acordo com o ganho de produtividade.

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O conhecimento do valor da erosividade da chuva (R) de determinada localidade fundamental para a estimativa das perdas de solo feitas a partir da Equao Universal de Perdas de Solo, sendo, portanto, de grande importncia no planejamento conservacionista. A fim de obter estimativas do valor de R para localidades onde este desconhecido, desenvolveu-se uma rede neural artificial (RNA) e analisou-se a acurcia desta com o mtodo de interpolao "Inverso de uma Potncia da Distncia" (ID). Comparando a RNA desenvolvida com o mtodo de interpolao ID, verificou-se que a primeira apresentou menor erro relativo mdio na estimativa de R e melhor ndice de confiana, classificado como "timo", podendo, portanto, ser utilizada no planejamento de uso, manejo e conservao do solo no Estado de São Paulo.

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A distribuio de partculas em solos ou sedimentos das plancies litorneas auxilia no entendimento dos processos de sedimentao em esturios, servindo com importante atributo para aplicaes em estudos de reconstruo paleoambiental, ciclos geoqumicos e poluio ambiental, como contaminao por metais pesados e derrames de petrleo, que, devido ao antrpica, são relativamente comuns nesses ambientes. Com o objetivo de caracterizar os ambientes de sedimentao de acordo com a granulometria e com o processo de evoluo quaternria ao longo do litoral do Estado de São Paulo, foram estudados solos de 14 manguezais. As anlises granulomtricas foram realizadas nas camadas de 0-20 e 60-80 cm de profundidade, determinando as fraes argila, silte, areia total e cinco fraes da areia. Realizaram-se dataes 14C por cintilao lquida, espectrometria de massa acoplada a acelerador de partculas na frao humina da matria orgnica e por termoluminescncia em gros de quartzo, para amostras de diferentes camadas dos manguezais amostrados. Os resultados de granulometria foram tratados de acordo com os parmetros estatsticos de Folk &amp; Ward. Os solos dos manguezais do Estado de São Paulo tm idade holocnica oscilando entre 410 e 3.700 anos AP, at a profundidade de 80 cm. Em alguns casos este substrato holocnico encontra-se sobreposto camada arenosa pleistocnica, como foi identificado em SG1 (65-77 cm = 11.000 anos e 90-95 cm = 24.700 anos), PM (72-79 cm = 60.000 anos) e em RF, cuja camada a 40-50 cm apresentou idade de 12.200 anos. Os manguezais apresentam solos de diferentes texturas, variando de arenosa a argilosa. Os solos de constituio arenosa foram identificados na Ilha do Cardoso, na plancie do Rio Guaratuba e ao longo do litoral norte, cujos manguezais foram estabelecidos sobre os sedimentos retrabalhados de antigos cordes arenosos e localizados s margens dos rios que drenam essas plancies litorneas (SG1, SG2, GUA e RE). Esses solos ocorrem tambm nas proximidades da desembocadura dos rios, onde h maior influncia da ao de ondas (RF). Os manguezais cujo substrato são constitudos, predominantemente, de partculas finas (silte e argila) esto localizados nos compartimentos mais protegidos do litoral, como o Canal do Canania (PM e BAG), Mar Pequeno (IGUA) e dentro do esturio de Santos, na Baixada Santista (ITA, IRI, COS e CRU). O perodo de mar estacionada, que decorre da alternncia dos ciclos de enchente e vazante desta, favoreceria a sedimentao de partculas da frao silte, explicando a ocorrncia de alto teor de silte na superfcie dos solos de manguezais de PM e BAG e ao longo das camadas estudadas de IGUA e ITA.

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A prtica da queima da palha da cana-de-açúcar antes da colheita tem sido objeto de intensas discusses tanto quanto a possveis alteraes de propriedades dos solos onde cultivada como com respeito emissão de gases nocivos atmosfera. O objetivo deste estudo foi avaliar variaes em propriedades fsicas e qumicas de duas reas de Cambissolos cultivadas com cana-de-açúcar: uma submetida a cultivo contnuo com arao e gradagem e outra onde a lavoura se encontrava na qinquagsima soca sem que nenhuma forma mecnica de mobilizao do solo tivesse sido aplicada. As reas em estudo esto localizadas na regio norte do Estado do Rio de Janeiro, no municpio de Campos dos Goytacazes. Foram coletadas amostras de solo em uma rea total de 4.422 m, num reticulado de sete linhas e sete colunas, com espaamento constante de 9,5 m entre linhas e colunas. Dessa forma, formaram-se 49 clulas, em cujo centro foram localizados os pontos de amostragem. Foram utilizados semivariogramas para avaliar a estrutura da varincia e caracterizar a dependncia espacial das propriedades do solo em cada rea. Verificaram-se diferenas quanto a granulometria do material de origem dos dois solos, uma vez que os semivariogramas apontaram correlaes distintas para cada rea. Ainda, o sistema de manejo tendeu a afetar as caractersticas relacionadas porosidade do solo, principalmente na faixa de 0 a 0,20 m de profundidade. Quanto aos elementos Ca, Mg e K, os resultados da rea com cultivo contnuo apresentaram menor correlao espacial. J o tratamento sem cultivo, mesmo no recebendo adubao, apresentou nveis nutricionais prximos ou superiores aos do tratamento cultivo contnuo. Conclui-se que o comportamento espacial das fraes granulomtricas, diferentes nas duas reas, aliado diferena de mdias desses atributos, indicou que os solos parecem ter material de origem de granulometrias diferentes; que o cultivo contnuo aumentou a continuidade da variabilidade espacial de atributos relacionados porosidade e alterou tambm a correlao espacial para os elementos Ca, Mg e K.

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O presente trabalho de pesquisa foi elaborado com o objetivo de comprovar a hiptese de que o cultivar de cana-de-açúcar RB83-5486, comparado ao RB83-5089, apresenta melhor distribuio radicular mediante cultivo em solo com menor teor de argila. O estudo foi realizado a partir de dois experimentos de campo desenvolvidos no municpio de Porto Feliz, SP. Os solos foram classificados como Nitossolo Vermelho eutrofrrico latosslico (NV) e Latossolo Vermelho-Amarelo distrfico psamtico (LVA). No perodo entre a terceira e a quinta soca (2002 a 2004), os cultivares de cana-de-açúcar RB83-5486 e RB83-5089 foram avaliados a partir de estudos de atributos qumicos e fsicos do solo, do estado nutricional da cultura, da distribuio de razes no perfil do solo e da produtividade e qualidade tecnolgica da cana-de-açúcar. A distribuio de razes foi avaliada utilizando-se o mtodo da trincheira ou parede do perfil. Os resultados indicaram diferena na concentrao de hidrognio dos solos relacionada com a atividade dos cultivares na absoro de nutrientes. O teor foliar de potssio e enxofre foi maior para o cultivar RB83-5486. No LVA, ambos os cultivares apresentaram maior quantidade de razes concentrando-se at os 18 cm de distncia a partir das linhas de cana e at os 54 cm de profundidade. No NV, o cultivar RB83-5486 apresentou maior quantidade de razes concentrando-se at 23 cm de distncia a partir das linhas de cana e at os 46 cm de profundidade. J o cultivar RB83-5089 mostrou distribuio do sistema radicular mais uniforme no NV. A produo de colmos foi maior no cultivar RB83-5089; contudo, a produo de acar foi maior em RB83-5486.

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O experimento foi realizado em canavial comercial, com a variedade SP81 3250, na Usina São Martinho (Pradpolis-SP), em Latossolo Vermelho-Escuro de textura argilosa, com o objetivo de avaliar a mineralizao da palha de cana-de-açúcar e sua composio aps um ciclo de desenvolvimento da cultura. Foi utilizado um delineamento experimental de blocos completos casualizados, com quatro repeties. Sacos de telas que continham palha marcada em 15N (1,07 % de tomos de 15N), em quantidades equivalentes a 9 t ha-1 de matria seca, foram colocados entre as fileiras de cana-planta, em todos os tratamentos (0, 40, 80 e 120 kg ha-1 de N). Aps 14 meses (de junho 2005 a agosto 2006), foram retirados os sacos para a quantificao do material seco remanescente e para determinaes de N, de istopos de 15N e do teor de C, por espectrometria de massas. A decomposio da palhada nos sacos foi maior nos tratamentos adubados com N e o balano de massa subestimou a liberao do N da palha em comparao com os dados obtidos com a tcnica isotpica. Aps 14 meses, verificou-se que 37 a 65 % da matria seca do material da palhada remanescente sobre o solo eram compostos por restos de razes da cana cultivada durante esse perodo, pela contaminao por solo e por microrganismos que se desenvolveram na palhada, indicando que os processos ocorridos durante a decomposio da palhada são mais dinmicos do que os avaliados pelo balano de massas.

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O estudo do balano de gua no solo com cana-de-açúcar, cultivada em larga escala no Brasil, essencial para o manejo agrcola, visando ao aumento de produtividade e reduo de riscos de poluio. Este estudo objetivou avaliar os componentes da equao do balano de gua em dois Latossolos cultivados com cana-de-açúcar (cana-planta), localizados nos Municpios de Jaboticabal e Pirassununga (São Paulo). Na rea experimental de Jaboticabal, o estudo foi realizado entre os dias 30 de setembro de 2005 e 12 de julho de 2006, e constou de dois tratamentos: T1 (sem adubao nitrogenada) e T2 (120 kg ha-1 de N). Em Pirassununga, o estudo foi feito entre os dias 28 de setembro de 2005 e 08 de junho de 2006, mas apenas o tratamento T2. O delineamento experimental foi o de blocos aleatrios, com quatro repeties. O volume de controle utilizado para o balano de gua teve como limite superior a superfcie do solo e como limite inferior outra paralela primeira, localizada em profundidade de 0,90 m. As variaes de armazenagem, as entradas (precipitao pluvial e ascensão capilar) e as sadas de gua (evapotranspirao real e drenagem interna) nesse volume de solo, nas reas experimentais de Jaboticabal e Pirassununga, foram determinadas em 13 e 10 perodos, respectivamente. Ambas as reas estudadas eram planas e no irrigadas. Na rea de Jaboticabal, em todo o perodo, tanto a perda de gua por drenagem interna quanto o ganho por ascensão capilar foram maiores no tratamento T2 (-191,69 mm/5,33 mm e -238,37 mm/24,60 mm para T1 e T2, respectivamente); no houve diferena significativa de produtividade (145 e 146 t ha-1 para T1 e T2, respectivamente), nem de evapotranspirao real (1.058 mm para T1 e 1.028 mm para o T2) entre os tratamentos nesse ciclo de cana-planta, fazendo com que as plantas no adubadas apresentassem a mesma eficincia do uso da gua (14 kg m-3) que as adubadas. Na rea de Pirassununga, a drenagem interna e a ascensão capilar foram de -110,9 e 0,67 mm, respectivamente, e a eficincia de uso da gua 13 kg m-3. Portanto, pode-se concluir que (a) nos perodos de alta pluviosidade, a drenagem interna foi significativa, alertando para possveis problemas no manejo em relao a uma potencial de contaminao do lenol fretico, e (b) tanto a evapotranspirao real quanto eficincia do uso da gua foram da mesma ordem de grandeza, independentemente da adubao nitrogenada, e a armazenagem de gua no solo foi praticamente a mesma no incio e no fim do ciclo estudado.