996 resultados para Cálcio intracelular
Resumo:
RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de produtos alternativos e termoterapia, isoladamente e em associação, na qualidade físico-química e no controle das podridões de goiabas ‘Pedro Sato’. Inicialmente, foi avaliado o efeito dos tratamentos em pós-colheita com cloreto de cálcio, fosfito de potássio, 1-metilciclopropeno (1-MCP), fécula de mandioca, etanol seguido de cloro (etanol+cloro) e termoterapia, durante oito dias de armazenamento dos frutos a 22ºC. Em uma segunda etapa, quatro tratamentos foram selecionados (fécula de mandioca, 1-MCP, termoterapia e etanol+cloro) e avaliados em associação de dois, aplicados de forma sequencial, durante oito dias de armazenamento dos frutos a 25ºC. Os tratamentos 1-MCP e fécula foram os mais eficazes em manter a qualidade físico-química das goiabas ‘Pedro Sato’, retardando a perda de massa, a mudança de coloração da casca e contribuindo para a retenção da firmeza. Constatou-se maior redução de frutos com podridão nos tratamentos com termoterapia, fécula de mandioca e 1-MCP. As associações de tratamento com 1-MCP/fécula de mandioca e termoterapia/fécula foram os tratamentos mais eficazes em manter a qualidade das goiabas ‘Pedro Sato’, retardando a perda de massa, a mudança de coloração da casca e a redução da firmeza. As associações de tratamento reduziram a ocorrência de podridões, com destaque para os tratamentos com etanol+cloro/termoterapia e termoterapia/fécula, que foram mais eficientes até o quarto dia de armazenamento. Observou-se correlação entre a incidência de podridões e os parâmetros cor da casca e firmeza da polpa para a maioria das associações de tratamentos. De maneira geral, recomenda-se o tratamento com termoterapia/fécula para goiabas armazenadas a 22-25ºC, como forma de manutenção da qualidade físico-química e atrasando em, pelo menos, dois dias os sintomas de podridões.
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OBJETIVO: Avaliar a precisão das doses de radiação absorvidas na terapia de transplantes de medula óssea durante a técnica de irradiação de corpo inteiro. MATERIAIS E MÉTODOS: Utilizaram-se 200 pastilhas de sulfato de cálcio com disprósio compactado com teflon (CaSO4 + teflon), calibradas no ar e no "phantom", selecionadas aleatoriamente e dispostas em grupos de cinco no corpo dos pacientes. As leituras dosimétricas foram efetuadas pela leitora Harshaw 4000A. Nove pacientes foram irradiados no corpo inteiro em paralelos e em opostos laterais, utilizando-se unidade de cobalto-60, modelo Alcion II, com taxa de dose de 0,80 Gy/min a 80,5 cm, {campo (10 × 10) cm²}. A dosimetria dessa unidade foi realizada com dosímetro Victoreen 500. Para a determinação da dose média em cada ponto avaliado usaram-se os fatores individuais de calibração das pastilhas no ar e no "phantom", colocando-se um "build up" de 2 mm para superficializar a dose à distância de 300 cm. RESULTADOS: Em 70% dos pacientes obteve-se variação de dose menor que 5% e em 30% dos pacientes essa variação foi inferior a 10%, quando comparados os valores medidos com aqueles calculados em cada ponto. Na cabeça ocorre absorção, em média, de 14% da dose administrada, e nos pulmões, acréscimo de 2% na dose administrada. Nos pacientes com distância látero-lateral maior que 35 cm as variações entre as doses calculadas e medidas podem chegar a 30% da dose desejada, sem o uso de filtros compensadores. CONCLUSÃO: Os valores medidos das doses absorvidas nos diversos pontos anatômicos, comparados aos valores desejados (teóricos), apresentam tolerância de ±10%, considerando-se as diferenças anatômicas existentes, quando utilizados os fatores de calibração individuais das pastilhas.
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A calcinose intersticial é uma afecção incomum, na qual existe deposição de cálcio localizada ou disseminada na pele, tecido celular subcutâneo, músculos e tendões. Freqüentemente a calcinose está associada com doenças do tecido conjuntivo, como esclerodermia e dermatomiosite. Os autores relatam um caso de calcinose intersticial associada a dermatomiosite, estudada com radiografia convencional, ultra-sonografia, ressonância magnética, e com correlação com a macroscopia cirúrgica.
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A tendinite calcária aguda pré-vertebral é uma condição benigna e rara que apresenta calcificação das fibras do músculo longo do pescoço com reação inflamatória local, sendo esta uma das formas de apresentação menos frequentes da doença por deposição de hidroxiapatita de cálcio. Manifesta-se com dor cervical aguda e/ou odinofagia, podendo ser erroneamente diagnosticada como abscesso retrofaríngeo, espondilodiscite ou alteração decorrente de trauma. Os achados radiológicos na tendinite calcária pré-vertebral são patognomônicos. O conhecimento de tais achados é muito importante, pois o correto diagnóstico possibilita a resolução precoce dos sintomas e evita intervenções desnecessárias em um paciente que apresenta afecção com boa resposta ao tratamento conservador.
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A pancreatite aguda é uma condição inflamatória causada por ativação intracelular e extravasamento inapropriado de enzimas proteolíticas que determinam destruição do parênquima pancreático e dos tecidos peripancreáticos. Consiste em uma condição clínica bastante frequente, identificando-se duas formas principais de apresentação: a forma edematosa, menos intensa, e a forma necrosante, a forma grave da doença que acomete uma proporção significativa dos pacientes. A avaliação radiológica, sobretudo por tomografia computadorizada, tem papel fundamental na definição da conduta nos casos graves, sobretudo no que diz respeito à caracterização das complicações locais, que têm implicação prognóstica, e na determinação do tipo de abordagem terapêutica. Novos conceitos incluem a subdivisão da pancreatite necrosante nas formas de necrose do parênquima pancreático concomitante com necrose dos tecidos peripancreáticos ou necrose restrita aos tecidos peripancreáticos. Além disso, houve sistematização dos termos: acúmulos líquidos agudos peripancreáticos, pseudocisto, alterações pós-necróticas pancreáticas/peripancreáticas e necrose pancreática delimitada. Tal conhecimento é de extrema relevância no sentido de uniformizar a linguagem entre os especialistas envolvidos no diagnóstico e tratamento desses pacientes.
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The work of Newton exerted a profound influence on the development of science. In chemistry this newtonian influence was present in Query 31 of Newton's Optics. However, the incursion of Newton's thought into chemistry brought upon the chemists an epistemological question, that of the nature of their discipline. Would chemistry be a discipline in its own right, or simply a branch of physics? In this work we present the newtonian program for chemistry, as well as the reaction of traditional chemists to it. We conclude by proposing that Lavoisier carried through a synthesis between newtonian methodology and the singularity of traditional chemistry.
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The essential oils from leaves, stems and fruits of Piper divaricatum were analyzed by GC-MS. The tissues showed high safrole content: leaves (98%), fruits (87%) and stems (83%), with yields of 2.0, 4.8 and 1.7%, respectively. This is a new alternative source of safrole, a compound widely used as a flavoring agent and insecticide. The leaf's oil showed antibacterial activity against gram-negative bacteria while safrole was active against Salmonella Typhimurium and Pseudomonas aeruginosa. In addition, the study of circadian rhythm of the safrole concentration in the essential oils of leaves showed a negligible variation of 92 to 98%.
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Em 1996, foi feita a caracterização parcial de um isolado do vírus do mosaico do pepino (Cucumis mosaic virus, CMV) obtido de bananeira (Musa sp.) proveniente do município de Miracatu, SP. Com o objetivo de se determinar o subgrupo do isolado de CMV, recorreu-se às técnicas de ELISA, RT-PCR, RFLP e seqüenciamento de fragmentos de RNA genômico. Amostras de folhas infetadas, desidratadas com cloreto de cálcio e armazenadas à -20 °C desde 1994 na viroteca do Laboratório de Fitovirologia e Fisiopatologia, foram inoculadas em plantas de Nicotiana glutinosa. Dez dias após a inoculação, folhas apresentando mosaico foram utilizadas para DAS-ELISA e extração de RNAs totais. Em ELISA, houve reação apenas contra o anti-soro específico para CMV subgrupo I. Através de RT-PCR com primers desenhados para anelar em regiões conservadas da porção terminal 3' do gene da capa protéica, foi amplificado um fragmento de DNA com 486 pares de bases. O produto obtido via RT-PCR foi submetido à digestão com as enzimas EcoRI, HindIII, BamHI e MspI, obtendo-se um padrão de restrição esperado para o subgrupo I. Estes resultados foram confirmados através do seqüenciamento do produto de PCR, o qual apresentou homologia de 96% a 98% com os isolados do CMV pertencentes ao subgrupo I. Pelos sintomas observados na hospedeira diferencial Vigna unguiculata, o isolado foi confirmado como sendo do subgrupo Ia.
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Estudou-se a infecção de Stemphylium solani Weber em folíolos de tomateiros (Lycopersicon esculentum) resistente (Motelle) e suscetível (Moneymaker), usando-se técnicas histológicas e de microscopia eletrônica de varredura e transmissão. Inicialmente, foram quantificados os eventos de pré-penetração nas duas cultivares, os quais não diferiram significativamente entre si (teste F a 5%), indicando que a resistência é exercida em pós-penetração. A penetração ocorreu principalmente via estômatos e a hifa diferenciou-se na cavidade subestomática formando uma vesícula globosa ou irregular; a qual ramificou-se em hifas secundárias. Tanto a colonização intra quanto intercelular ocorreram no período de 24 e 36 h após a inoculação nas duas cultivares estudadas. Aposições foram observadas na parede das células do mesofilo resistente e, na maioria das células examinadas, aparentemente restringiram a colonização intracelular.
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O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito dos silicatos de cálcio e de sódio sobre a intensidade da cercosporiose (Cercospora coffeicola) em mudas de cafeeiro (Coffea arabica), cultivar Catuaí IAC 99, nas doses 0; 0,32; 0,64; 1,26 g de SiO2.kg-1 de substrato. Foram realizadas cinco avaliações quinzenais nas quais se quantificou o número de plantas doentes, o número de folhas lesionadas por planta, o número de lesões por folha e o número total de lesões por planta. Essas avaliações foram utilizadas para construir a área abaixo da curva de progresso da doença. Ao término das avaliações, foram determinados os teores de macro, micronutrientes, silício e lignina na parte aérea das mudas de cafeeiro. A menor área abaixo da curva de progresso do total de lesões foi obtida com a dose de 0,84 g.kg-1 de silicato de sódio. Observou-se decréscimo linear para área abaixo da curva de progresso do número de plantas doentes e aumento na concentração de lignina nas folhas até a dose de 0,52 g.kg-1 de silicato de sódio, enquanto no caule houve acúmulo de SiO2 até 0,53 g.kg.-1.
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Foram realizados três experimentos para estudar a influência do silício na redução da antracnose, causada por Colletotrichum lindemuthianum, em feijoeiro (Phaseolum vulgaris). No primeiro experimento plantas tratadas com silicato de cálcio foram inoculadas com 0, 10³, 10(4), 5x10(4), 10(5), 5x10(5) e 10(6) conídios/ml de C. lindemuthianum. Na concentração de 10(6) conídios/ml avaliou-se a diferença entre o silicato de cálcio e uma fonte de cálcio (óxido de cálcio). No segundo experimento foi avaliado o silicato de cálcio e de sódio na redução da antracnose. No terceiro experimento, por meio da microscopia eletrônica de varredura (MEV) e da microanálise de raios-X (MAX), estudou-se o efeito do silício nos mecanismos de resistência. Foram realizadas cinco avaliações da doença, utilizadas para calcular a área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI), da severidade (AACPS) e a duração da área foliar sadia (HAD), nos dois primeiros experimentos. Com o aumento da concentração do inóculo houve aumento na AACPI e AACPS e redução na HAD, porém a testemunha inoculada com a maior concentração de inóculo, e tratada apenas com cálcio (CaO), sem silicato, teve maiores AACPI e AACPS do que as plantas tratadas com silicato de cálcio. No segundo experimento, a menor AACPS e maior HAD foram obtidas no tratamento com silicato de sódio via foliar, que proporcionou redução de 62,4% na AACPS. Na MEV e na microanálise de raios X não se observaram a formação de barreira física e o acúmulo de silício externamente com a aplicação de silicato de cálcio, embora o elemento tenha contribuído para reduzir a antracnose.
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A ferrugem do cafeeiro causa prejuízos quando as plantas atingem o ciclo de alta carga de frutos pendentes. Diante destes fatos o presente trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento da doença em plantas com diferentes níveis de desbaste de frutos (0, 25, 50, 75, e 100%) e os efeitos nos teores de nutrientes e carboidratos nas folhas nos anos de 2001 e 2002, em plantas da cultivar Catuaí Vermelho, com 5 anos de idade. A incidência da doença aumentou à medida que os níveis de desbaste de frutos aumentava nas plantas. A ferrugem iniciou o crescimento a partir de janeiro, atingindo o pico na época da colheita, em julho e não evoluiu em plantas com zero por cento de frutos. Plantas que produziram 62,75 sc. de café ben./ha teve 95% de folhas doentes no final do experimento. Plantas com produção abaixo de 15 sc. ben./ha, permaneceu com aproximadamente 10% de incidência da doença. A medida que se aumentou a carga pendente de frutos nas plantas (0-100%), o teor médio de potássio reduziu 34 %; o de cálcio aumentou 37%; o de cobre decresceu 17% e o de boro aumentou 29%. Os outros elementos químicos não variaram. O teor de amido reduziu em torno de 30% nas plantas sem carga para aqueles com 50-100% de frutos. Os teores de açúcares redutores, açúcares redutores totais e açúcares não redutores não variaram em função da carga de frutos nas plantas.
Resumo:
Efluentes aquosos industriais são a principal causa de contaminação das águas com metais pesados. Diante de uma legislação cada vez mais rígida para o descarte desses metais, o desenvolvimento de procedimentos eficientes e de baixo custo para o tratamento de efluentes contendo metais pesados torna-se de grande interesse. Um estudo sobre a capacidade de retenção de metais pesados pela zeólita natural escolecita foi realizado, de modo a se avaliar a viabilidade desta aplicação. Os cátions utilizados foram Mn(II), Cd(II), Ni(II) e Cr(III). Nesta etapa do trabalho, foi avaliado o comportamento da zeólita na adsorção seletiva de cátions presentes nos pares Cd/Mn, Cr/Ni, Cr/Cd e Ni/Mn, bem como a possibilidade de dessorção dos cátions metálicos adsorvidos em sua estrutura. A escolecita apresentou uma seletividade que pode ser relacionada, na maioria dos casos, à valência e ao raio iônico das espécies hidratadas. Os cátions Cr(III) e Ni(II) foram fortemente adsorvidos, não podendo ser substancialmente removidos por troca com cátions sódio ou cálcio. Dos cátions testados, apenas o Cd(II) apresentou comportamento de adsorção e de dessorção atípicos, demonstrando uma elevada labilidade no processo de troca iônica.
Resumo:
Dez amostras de cálculos renais foram estudadas por Análise Elementar de CHN (EA), Espectroscopia de Absorção no Infravermelho (IV) e Difração de raios X pelo método de Pó (XRD). O comportamento térmico das amostras foi estudado por Termogravimetria/Termogravimetria Derivada (TG/DTG) e por Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC). Os resultados de EA, Espectroscopia de Absorção IV e XRD mostraram a presença de estruvita [NH4Mg(PO4).6H2O], apatita, oxalato de cálcio monohidratado e oxalato de cálcio dihidratado. As curvas TG e DSC permitiram classificar as amostras em dois grupos diferentes: Grupo I mostrando comportamento térmico típico de estruvita e Grupo II apresentando um perfil termoanalítico característico de mistura de oxalatos.
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Avaliou-se o progresso da cercosporiose em cafeeiros sob sistemas de produção orgânico e convencional no município de Santo Antônio do Amparo, MG, entre novembro/2003 e novembro/2005. As lavouras, que são vizinhas, encontravam-se sob condições similares de clima, solo e relevo e eram formadas por cafeeiros cv. Acaiá MG-474-19, de dez anos. A doença foi mais intensa no sistema de produção convencional, cuja média de dois anos consecutivos de avaliações demonstrou área abaixo da curva de progresso da cercosporiose maior (3,905) do que o orgânico (2,529). Isso ficou demonstrado também pela incidência máxima nas folhas, equivalente a 28% em 2004 e 29% em 2005, enquanto no sistema orgânico foi de 9% e 12%, respectivamente. Nos frutos, a incidência foi de 18,2% em 2004 e 22% em 2005, enquanto no orgânico foi de 11,5% e 15%, respectivamente. A maior suscetibilidade dos cafeeiros à cercosporiose no sistema convencional coincidiu com menores teores de cálcio e magnésio foliares nas fases de granação e maturação dos frutos comparados ao orgânico, conseqüência da maior carga pendente que resultou em uma produtividade superior em 26,8 sc/ha ao orgânico em 2004 (alta carga pendente). Em 2005 a produtividade foi estatisticamente semelhante em ambos os sistemas. Houve menor alternância entre a produtividade das duas safras consecutivas no sistema orgânico (34% menor em 2005) quando comparada à convencional (64% menor) sugerindo uma tendência de menor efeito da doença sobre a safra seguinte dos cafeeiros no sistema orgânico de produção, comparado ao convencional.