979 resultados para Booklet Viver é Lutar


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Este artigo tem como objetivo analisar as impresses e as interpretaes de antigos taxistas a respeito das mudanas ocorridas na cidade de Belm no decorrer do sculo XX. Nesse contexto, os motoristas autnomos de Belm figuram como portadores de um conhecimento sobre a cidade baseado na prtica do deslocamento, revelando uma memria coletiva ligada aos processos de urbanizao e transformao do viver na capital paraense. Emerge, ento, um imaginrio construdo a respeito da cidade de Belm no interior de uma categoria profissional especfica, bem como representaes, aspiraes, devaneios e queixas comuns sobre o viver na cidade. Assim, os pontos de vista desses profissionais sobre Belm aparecem expressos em narrativas fantsticas em que os taxistas encontram visagens e assombraes durante sua jornada de trabalho.

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Procurei analisar as percepes dos sujeitos sobre o modo de ser e de pensar o metrossexual a partir das telenovelas. O uso de personagens desse programa para a investigao foi importante, pois as telenovelas so produes que contribuem para a visualizao de comportamentos e divulgao do novo, alm de possuir grande entrada nos lares brasileiros. Por conta disso, realizei dezesseis entrevistas com cinco mulheres e onze homens, todos residentes em Belm do Par, universitrios ou formados em diferentes cursos, com a finalidade de mostrar como essas pessoas veem os personagens masculinos que so veiculados nos folhetins eletrnicos e se elas percebem personagens metrossexuais ou com caractersticas metrossexuais nas telenovelas. Investiguei, ainda, o que pensam alguns operadores da comunicao escritores, autores, atores e acadmicos que estudam o tema telenovelas sobre a relao do pblico masculino com esse tipo de programao, por meio de entrevistas que eles concederam a algum meio de comunicao e/ou trabalhos acadmicos dos mesmos. Alm disso, discuti a construo do corpo do metrossexual e a corrente associao que se faz desse tipo masculino com a homossexualidade. Destarte, abordei as compreenses dos/as meus/minhas interlocutores/as sobre trs personagens que utilizei em minhas entrevistas: Narciso (Vladimir Brichta), de Belssima (2005), Toms (Leonardo Miggiorin), de Cobras e Lagartos (2006) e Carlos (Carlos Casagrande), de Viver a Vida (2009), verificando as caractersticas que fazem os homens representados nesses papis serem ou no reconhecidos como vaidosos. Ver-se- que a ideia de um masculino despreocupado com o que veste, que passa sabonete nos cabelos para no gastar muito tempo na hora do banho com xampus e condicionadores, por exemplo, tem perdido espao na cena contempornea, pois os homens, a cada dia, externalizam, mais e mais, sua vaidade, contribuindo para a fabricao de corpos belos e desejados.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Desde o final do sculo XIX e, at, o incio do sculo XX, Belm na fala do intendente Antonio Lemos era conhecida como a necrpole paraense. Doenas e epidemias estavam no centro do debate das prticas mdico-sanitrias. O higienismo de mdicos tornou se discurso recorrente de interveno no espao cotidiano dos moradores, onde as campanhas de profilaxias foram aladas enquanto responsveis pela cura da cidade. As aes propostas por esculpios cientistas geraram tenses entre moradores e autoridades pblicas diante a aliana do saber mdico e o poder pblico, sobre a qual me propus analisar para explicar o dia-a-dia das medidas coercitivas, no intuito de entender essa aliana. Analisando artigos na imprensa, literatos, jornalistas, polticos, relatos mdicos, mensagens de governo, relatrios, fotografias e charges foi possvel acompanhar os significados atribudos pelos contemporneos em relao as epidemias da varola, tuberculose e febre amarela, por exemplo, por parte dos saberes mdico-sanitrios. A belle poque em Belm deixou de ser nessa dissertao um cristal historiogrfico, diante as adversidade do viver de sujeitos annimos. Belm tornou-se um laboratrio de experincias, os mdicos propunham cur-la para alcanar o to propalado desenvolvimento econmico ou progresso. A consolidao dessa aliana coube responsabilidade do renomado sanitarista Oswaldo Cruz, que desembarcou, em 1910, na capital paraense para combater a febre amarela, com carta branca do governador Joo Coelho. Por outro lado, a cura da cidade ou necrpole paraense teve significados mais amplos, destacando-se o sepultamento do mal amarlico, como tambm, concomitantemente, o sepultamento da oligarquia do coronel Antonio Lemos.

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O presente trabalho versa sobre a dinmica das famlias que vivenciaram o processo de reassentamento em um projeto habitacional de interesse social em uma rea palaftada localizada na cidade de Belm/PA, denominada Vila da Barca. Esta rea foi objeto de interveno urbanstica executada pelo poder pblico municipal, financiada pelo governo federal com recursos da CAIXA. Buscamos ao contextualizar a dinmica do processo de ocupao de cidades capitalistas, revelar particularidades da constituio do urbano no Brasil, na Amaznia e, especificamente, em Belm. O interesse pelo objeto ora pesquisado se deveu s nossas observaes cotidianas na prtica profissional como Assistente Social efetivada no referido projeto. Nossa investigao esteve pautada numa perspectiva crtico-dialtica e foi operacionalizada por um levantamento bibliogrfico e documental, seguido do trabalho de campo, pautado por entrevistas e observaes diretas. Os resultados da pesquisa destacam as alteraes ocorridas na dinmica das famlias que sofreram a interveno urbanstica e social bem como as mudanas apresentadas em seu modo de viver provocadas pelo processo de reassentamento para o Conjunto Habitacional Nova Vila da Barca.

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Esta tese o de informar a seu leitor a situao atual da minerao e s interaes de comunicao pelos diferentes atores sociais relacionada com minerao da Amaznia tanto equatoriana como brasileira. D uma compreenso de sua funcionalidade dentro do "sistema" assim como de sua normalizao e regulamentao do "mundo da vida", onde a racionalidade seria insuficiente para chegar a compreender os diferentes contextos das situaes dadas e, mas bem necessrio usar os imperativos do "mundo da vida", a fim de ter uma melhor compreenso da dinmica da minerao. A principal tcnica metodolgica abordada caracterizada pela anlise de discurso com base em entrevistas semi-estruturadas aplicadas diversidade de atores sociais em trs nveis institucionais, semi-institucionais e extra-institucional correspondente a cada uma de suas estruturas funcionais sejam as mesmas no poltico, social, econmico, ecolgico e cultural, e sua relao coma "Teoria da Ao Comunicativa" de Jrgen Habermas; Na qual trabalhou-se as estruturas funcionais do Estado (Governo) e Polticas Pblicas (constituio, Lei de minerao) capaz de fazer frente s redues cognitivo-instrumental da racionalidade; em segundo lugar, de um conceito de sociedade (ao coletiva e "mundo da vida") articulado em dois nveis, que associa os paradigmas "mundo da vida" e "sistema", e que a seu vez explica o tipo de patologias sociais que se esta tornando cada vez mais visveis na sociedade de hoje. Entre os principais resultados se tem a mudana de mentalidade do povo equatoriano sobre o apoderamento dos recursos naturais, com base nas novas redefinies sociopolticas do governo atual; como o direito da natureza, o direito do bom viver, direitos das comunidades, povos e nacionalidades, direito de participao, etc. Alm disso, em termos de Brasil deixa claro que suas polticas de minerao passam por importantes alteraes que visam, principalmente, as relaes estabelecidas entre o Estado Federal e da esfera econmica considerando-se no possvel alcanar um melhor controle e uso dos recursos naturais; Algumas dessas estratgias esto voltadas para a infraestrutura vial, portoaria, e hidreltrica, permitindo o desenvolvimento industrial, crescimento econmico e social do pas.

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Esta dissertao consiste em uma etnografia do cotidiano escolar, orientada conceitualmente a partir dos marcadores de diferenciao cor/raa, gnero e classe social. A motivao da pesquisa que iniciou a produo deste trabalho partiu da seguinte indagao: processos ofensivos verbais so processos identitrios que se constroem a partir de referencias pedaggicos e de discursos docentes em cada escola? Com base em uma trajetria de pesquisa iniciada em 2006, realizada inicialmente na Escola Alexandre Zacharias de Assumpo e posteriormente estendida ao Colgio Madre Zarife Sales, no bairro do Guam, periferia de Belm do Par, tento discutir o alcance destas instituies no cotidiano educacional vivido fora delas por seus discentes, ao identificar prticas dinmicas de viver os espaos urbanos da cidade a partir do ir e voltar da escola. As duas escolas so definidas como escolas de referncia no bairro, pois simbolizam, para as clientelas de estudantes por elas atendidas, a possibilidade de sucesso profissional ps-escola entre muitas famlias no bairro. Por outro lado, tento mostrar as contradies internas nas duas escolas para sugerir a ocorrncia de acessos diferenciados aos servios educacionais e ao prprio capital cultural docente conforme o turno em que se estuda. Discuto destacadamente a ocorrncia de trocas de ofensas verbais raciais e no-raciais entre os estudantes conforme os marcadores de diferenciao assinalados, para tentar responder a problematizao da pesquisa. Depois tento identificar as vrias modalidades simblicas do discurso de mestiagem como um discurso abrangente que por mim concebido como a face inversa das ofensas verbais raciais e do no-reconhecimento do racismo nelas existentes pelo corpo institucional, isto , por docentes, funcionrios e gestores.

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Este trabalho procura refletir sobre a dinmica no modo de vida das famlias de tradio agrcola da Vila de Caraparu, pertencente ao municpio de Santa Izabel do Par. A finalidade maior , a partir de tais reflexes, compreender como essa dinmica viabilizou um comrcio paralelo a atividade econmica tradicional constituda em base familiar qual seja, a agricultura familiar em que as famlias locais a denomina de trabalho na roa . Nesse sentido, realizar um estudo etnogrfico das duas atividades econmicas coexistentes nessa localidade est sendo fundamental para se apreender os efeitos causais do processo de mudana no viver local. Devo dizer que, no minha inteno compreender os efeitos de tal mudana a partir de eventos isolados como o Crio do Caraparu ou as crenas mticas locais. Meu objetivo aqui observar e analisar o modo de vida das famlias que residem na Vila de Caraparu para, com base nisso, compreender como a dinmica social capaz de lev-las a reorganizar e criar novos arranjos econmicos com a introduo de uma nova atividade qual seja, o comrcio gerado com o turismo nessa regio, denominado pelos moradores de Caraparu de venda na beira . Desse modo, importante compreender esse processo como um fator causal que chega no interior de qualquer grupo social com a dinmica local.

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O luto pode ser compreendido como um processo esperado de adaptao quando de uma perda significativa. Configura-se em uma experincia inevitvel e contnua, dada a diversidade de eventos que impe um ciclo de rompimento e reconstruo ao longo da existncia. Contudo, o luto por morte de um ente querido tem sido considerado um potencial agente complicador das condies de sade e da qualidade do viver. O estudo teve o objetivo de compreender as demandas de pessoas que vivenciam esta modalidade de perda, sendo que o recorte consistiu no desvelamento do "pedido de ajuda", no momento em que buscou o atendimento. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida em um hospital pblico da cidade de Belm do Par, onde funcionava um servio de Pronto Atendimento Psicolgico a essa populao. Tratou-se de um estudo qualitativo sob o mtodo de anlise de contedo. Os colaboradores foram cinco mulheres que procuraram atendimento psicolgico, no perodo de maio a agosto de 2008. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas com base em trs questes norteadoras: O que aconteceu para que voc procurasse esse atendimento psicolgico? O que voc veio buscar nesse atendimento psicolgico? Como foi a sua experincia de atendimento psicolgico? Foram destacadas quatro categorias: 1) Quem chegou? Apresentao e perfil socioeconmico das colaboradoras; 2) sobre o ente querido falecido e o processo de luto; 3) Demanda: desvelando o pedido de ajuda; 4) A experincia de atendimento psicolgico. Os achados sugerem que a demanda inicial por atendimento psicolgico pode condensar "pedidos de ajuda" a permear o movimento pessoal das colaboradoras na ateno e cuidado ao seu sofrimento decorrente da vivncia do luto, sendo que corresponderam a pedidos de acolhimento e expresso do pesar; de certificao de morte; de aceitao desse evento e de reduo do sentimento de responsabilidade pela morte do ente querido, entre outros. Ressaltou-se ainda, a relevncia da oferta de atendimento psicolgico s pessoas que atravessam o processo de luto como uma possibilidade de acolhimento para a expresso da dor, do medo da morte, de chorar a saudade, e como um possvel caminho de elaborao frente perda de um ente querido.

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O luto pela morte de um ente querido compreende um processo de reorganizao pessoal frente perda e que por isso tende a desdobramento singulares, conforme a natureza e intensidade do vnculo. A pessoa ento pode experimentar uma variedade de reaes que , conforme a ocorrncia e a severidade das manifestaes , iro repercutir na qualidade de viver. Esta pesquisa teve o objetivo de compreender a expresso do pesar nas atividades ocupacionais quando da morte de uma pessoa significativa. A estratgia metodolgica fundamentou-se na abordagem qualitativa do tipo "estudo de caso", de duas pessoas (colaboradores) que chegaram em Servio de Pronto Atendimento a Pessoas que Sofreram Perdas. Para a coleta dos dados foram definidos trs encontros, sendo que nos dois primeiros foram realizadas s entrevistas abordando aspectos da vida pessoal e ocupacional e no terceiro uma oficina de atividades, sendo disponibilizados materiais plsticos; como papel , lpis de cor, canetas esferogrficas, tesoura, revistas, cola branca, cola colorida, purpurina, entre outros, com o objetivo de favorecer a livre expresso nas atividades ocupacionais, estando de acordo com a hiptese de que, em situaes de perdas e luto, as pessoas experincia um perodo de retraimento e afastamento das relaes sociais e das atividades habituais, indicando que a perda interfere significativamente no cotidiano das suas ocupaes, incluindo falta de prazer em desempenhar o trabalho, em ter cuidados pessoais e nas atividades da vida diria (AVD' S), sugerindo a ocorrncia do luto ocupacional pela perda das atividade desempenhadas com e para o ente querido falecido. Neste sentido, pode ser observada alterao nas funes ocupacionais em que padres habituais de atividades so rompidos, remetendo a difcil tarefa de renunciar, excluir e incluir novos papis. Por outro lado, a estratgia proposta a coleta dos dados revelou-se como um recurso favorvel compreenso e expresso do enlutado, estimulando a aceitao da perda, a avaliao do vinculo co falecido (a) e a elaborao do luto. O uso do recurso material foi favorvel a expresso dos pensamentos, sentimentos e necessidades, bem como de competncia, habilidades, funes ocupacionais e outros aspectos da existncia, ressaltando a importncia da compreenso biopsicossocial e ocupacional da pessoa em situao de luto, em que se destaca a assistncia Teraputica Ocupacional agregando esforos na preveno e promoo a sade.

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Este trabalho consiste em estudar a prtica clnica e institucional na formao do psiclogo sob a perspectiva da integralidade em sade no Hospital Universitrio Joo de Barros Barreto - HUJBB. A escolha do campo de estudo deveu-se ao conhecimento do hospital enquanto rea de trabalho, assim como pelo fato deste ser um dos trs nicos locais no SUS que servem de prtica para o Curso de Psicologia da UFPA, onde se propicia aos alunos terem contato com a prtica clnica e institucional, aplicando referenciais terico-metodolgicos de Psicanlise, anlise institucional, processos grupais e de comunicao e conhecimentos de Sade Pblica. Utilizando-se da abordagem qualitativa, os procedimentos de coleta de dados foram a entrevista semi-estruturada, os questionrios e a observao participante. Entre os aspectos relevantes o estudo observou: a fragmentao constante do trabalho dos diversos profissionais envolvidos e a busca do psiclogo por um espao mais consolidado e articulado de atuao na equipe de sade; a falta de conhecimentos prvios de sade coletiva por parte dos discentes motivando um esforo concentrado dos supervisores e orientadores de campo na relao ensino-servio; o sucateamento das instalaes fsicas e dos equipamentos do hospital gerando dificuldades, mas, simultaneamente, estimulando uma subjetividade expressa na colaborao entre funcionrios e alunos; o esforo do Servio de Psicologia em reconduzir o trabalho centrado no ato mdico e no corpo enfermo para uma ateno marcada pela relao com o paciente como sujeito e para os distintos modos de subjetivao psicopatolgicos que constituem o problema terico-metodolgico colocado para sua eficcia psicoterpica; e, por fim, sua insero nas equipes multiprofissionais. A trama formada pelo conjunto desses protagonismos configura o desafio do psiclogo, junto com os demais profissionais, para compreender e levar a cabo a integralidade da ateno, em exerccio permanentede construo no hospital. Dois tericos destacam-se na argumentao que problematiza a ateno integral no hospital - Canguilhem, para a discusso do conceito de sade enquanto possibilidade de viver em conformidade com o meio e Winnicott, na perspectiva clnica possvel nesse ambiente.

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Estudos sobre processos identitrios tm tido grande visibilidade em trabalhos desenvolvidos em vrias reas do conhecimento (Psicologia, Antropologia, Cincias Sociais, Psicanlise etc.). Esses estudos referem-se ao vnculo entre as pessoas e aglutinam temas importantes, tais como: os mecanismos das identificaes e a gesto dos laos sociais. Escolhemos pesquisar um acontecimento extremamente atual, porque nos permite dar visibilidade a situaes at l..'ltagnicas relativas s experincias identitrias. Com a promulgao da Constituio Federal de 1988, algumas comunidades negras rurais, foram remetidas, efetivamente, a uma situao singular: para obter os benefcios da Lei, que prev a titulao das terras ocupadas por remanescentes dos antigos quilombos, seria necessria uma "identidade quilombola". Esta situao produz algumas questes: como aceder a uma "identidade"? Que reverberaes isso provoca? Optamos por pesquisar a comunidade negra rural de Abacatal (PA), j reconhecida como quilombola desde 1999, com o intuito de pr vista algumas vicissitudes dos processos identitrios a implicados. Entrevistamos 12 moradores da comunidade, 5 homens e 7 mulheres, entre 27 e 68 anos, l residentes h pelo menos 13 anos, ou seja, todos participantes do processo de titulao das terras. Ao final, foi possvel destacar: a) as identificaes que foram evocadas e remetidas aos antepassados escravos ou ao mito de origem da comunidade (que conta a histria da unio entre um conde e sua escrava); b) os benefcios que tiveram os moradores com a auto-identificao como quilombolas; c) os vrios sentidos de ser "negro qui lombo Ia", dentre os quais, no se reconhecer quilombola quando isto significa ser "negro fugido". Conclumos que esses processos identitrios, vividos nesta comunidade e por cada um de ns, pemitindo-nos a denominao de humanos, , como afirma Costa (2000), o que nos mantm vivos e nos d gosto de viver.

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Esta pesquisa objetivou identificar e compreender as representaes imaginrias sociais sobre relacionamento extraconjugal feminino, presentes no discurso de mulheres casadas que mantm relacionamentos extraconjugais. A teoria de Cornelius Castoriadis deu suporte para a realizao deste estudo. Foi utilizada a metodologia qualitativa e foram realizadas entrevistas semidirigidas para obteno das informaes junto as participantes. Foram entrevistadas 09 mulheres casadas, com idade entre 30 e 48 anos, da classe mdia urbana de Belm-PA, que disseram ter pelo menos uma relao extraconjugal. Os dados foram analisados por meio do Mtodo de Explicitao do Discurso Subjacente (MEDS). A anlise dos resultados demonstraram que as mulheres justificam suas traies devido traio do marido, como uma vingana, ou pelo fato dos cnjuges no as satisfazerem afetiva e/ou sexualmente. Exploraram-se: os diversos significados que as entrevistadas atriburam infidelidade; o modo como essas mulheres vivenciam o sentimento de culpa gerado pelo conflito existente entre as regras sociais introjetadas e o desejo de viver uma relao extraconjugal. Dessa forma, a infidelidade conjugal remete a momentos de felicidade, vivncias que fogem rotina diria, propiciada pelos momentos de lazer. Conclui-se que a dimenso imaginria direciona a ao humana, assumindo um papel fundamental na materializao da infidelidade no que diz respeito ao desejo dessas mulheres de manter uma outra relao fora do casamento. Dessa forma, ressalto que somente o conhecimento das regras institudas socialmente no so suficientes, apesar de imprescindveis, para gerar aes e modos de pensar compatveis com as normas e valores sociais.

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Ps-graduao em Educao - FFC