Absence of intestinal PPARγ aggravates acute infectious colitis in mice through a lipocalin-2-dependent pathway.

To be able to colonize its host, invading Salmonella enterica serovar Typhimurium must disrupt and severely affect host-microbiome homeostasis. Here we report that S. Typhimurium induces acute infectious colitis by inhibiting peroxisome proliferator-activated receptor gamma (PPARγ) expression in intestinal epithelial cells. Interestingly, this PPARγ down-regulation by S. Typhimurium is independent of TLR-4 signaling but triggers a marked elevation of host innate immune response genes, including that encoding the antimicrobial peptide lipocalin-2 (Lcn2). Accumulation of Lcn2 stabilizes the metalloproteinase MMP-9 via extracellular binding, which further aggravates the colitis. Remarkably, when exposed to S. Typhimurium, Lcn2-null mice exhibited a drastic reduction of the colitis and remained protected even at later stages of infection. Our data suggest a mechanism in which S. Typhimurium hijacks the control of host immune response genes such as those encoding PPARγ and Lcn2 to acquire residence in a host, which by evolution has established a symbiotic relation with its microbiome community to prevent pathogen invasion.

The dark sides of capillary morphogenesis gene 2.

Capillary morphogenesis gene 2 (CMG2) is a type I membrane protein involved in the homeostasis of the extracellular matrix. While it shares interesting similarities with integrins, its exact molecular role is unknown. The interest and knowledge about CMG2 largely stems from the fact that it is involved in two diseases, one infectious and one genetic. CMG2 is the main receptor of the anthrax toxin, and knocking out this gene in mice renders them insensitive to infection with Bacillus anthracis spores. On the other hand, mutations in CMG2 lead to a rare but severe autosomal recessive disorder in humans called Hyaline Fibromatosis Syndrome (HFS). We will here review what is known about the structure of CMG2 and its ability to mediate anthrax toxin entry into cell. We will then describe the limited knowledge available concerning the physiological role of CMG2. Finally, we will describe HFS and the consequences of HFS-associated mutations in CMG2 at the molecular and cellular level.

Promoção do crescimento de alface por rizobactérias

Rizobactérias promotoras do crescimento de plantas (RPCPs) podem ser uma alternativa para o aumento da produtividade de várias espécies vegetais, inclusive alface. Conduziram-se quatro experimentos com isolados de rizobactérias de diversas origens para verificar sua capacidade de promoção de crescimento de plantas de alface. Ao todo, testaram-se 77 isolados de Pseudomonas do grupo fluorescente, 23 de Bacillus e 11 de outras bactérias rizosféricas em areia esterilizada, em solo esterilizado, em substrato formado por uma mistura de solo e esterco (1:1, em volume), de forma semelhante à usada pelos produtores, e em areia com a solução nutritiva recomendada para cultivos hidropônicos, em duas concentrações. Foi marcante o benefício exercido pelas bactérias do gênero Pseudomonas em contraposição às dos outros gêneros, revelando algum favorecimento dessas bactérias na rizosfera de alface, de forma a promover melhor crescimento das plantas. Houve diferenças no comportamento dos isolados conforme a fertilidade do substrato.

Rizobactérias e promoção do crescimento de plantas cítricas

Desenvolveram-se três experimentos em casa de vegetação para verificar a possibilidade de as rizobactérias atuarem como promotoras do crescimento de plantas cítricas. Ao todo, testaram-se 10 isolados de Pseudomonas do grupo fluorescente, 13 de Bacillus e sete de outras bactérias rizosféricas em porta-enxertos utilizados na citricultura: tangerineira 'Cleópatra' (Citrus reshni), limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia) e limoeiro 'Volcameriano' (Citrus volkameriana). Dependendo do porta-enxerto, sete isolados de Pseudomonas, um de Bacillus e um de outra bactéria rizosférica tiveram efeito benéfico sobre a matéria seca de raízes ou de parte aérea, indicando uma alta proporção de promotores de crescimento entre as bactérias do primeiro grupo. Procedeu-se também à contagem de bactérias fluorescentes do gênero Pseudomonas e de bactérias não-fluorescentes em raízes de tangerineira 'Cleópatra' e de limoeiro 'Cravo', procedentes de viveiro de mudas e do campo. Ambos os grupos bacterianos tiveram sua multiplicação favorecida na rizosfera de tangerineira 'Cleópatra', em condições de viveiro.

Avaliação de populações de possíveis rizobactérias em solos sob espécies florestais

Embora estudos recentes relatem a utilização de RCPC (Rizobactérias Promotoras de Crescimento de Plantas) no Brasil, raríssimos trabalhos avaliam a presença natural dessas espécies bacterianas no solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de RPCP em duas amostras de solo sob diferentes tipos de manejo, através da construção e do seqüenciamento de bibliotecas de DNA metagenômico. Utilizaram-se oligonucleotídeos específicos para amplificação da região hipervariável do espaço intergênico dos genes ribossomais 16S-23S de DNA extraído de diferentes solos, sob Eucalyptus sp. e sob mata. Os fragmentos obtidos foram inseridos em vetor e clonados. As bibliotecas geraram 495 clones, que foram seqüenciados e identificados através de comparações realizadas pelo software Blast. O solo sob Eucalyptus sp. apresentou maior número de RPCP do que sob mata. Os filos Actinobacteria e Proteobacteria eram maiores no solo sob Eucalyptus sp., estando o filo Firmicutes ausente no solo sob mata. Somente oito espécies diferentes de RPCP foram detectadas: Bacillus subtilis, Bacillus megaterium, Bradyrhizobium japonicum, Bradyrhizobium elkanii, Bradyrhizobium sp., Frankia sp., Pseudomonas fluorescens e Pseudomonas gladioli. O trabalho forneceu valiosos dados sobre a presença de RPCP em solos com espécies florestais e sua possível utilização em reflorestamentos, assim como para o melhor conhecimento desses microrganismos nos solos do Brasil.

Rizobactérias formadoras de endósporos associadas a Tibouchina urvilleana de áreas impactadas por rejeitos da mineração do carvão

Os rejeitos da mineração do carvão podem elevar a concentração de metais pesados e dificultar o crescimento de plantas nessas áreas. Uma estratégia para recuperação desses ambientes é por meio da associação de microrganismos à rizosfera que podem auxiliar na promoção de crescimento de plantas, bem como na diminuição da toxicidade por metais pesados. O presente trabalho teve como objetivos o isolamento e a identificação de rizobactérias formadoras de endósporos (RFE) de áreas impactadas por rejeitos da mineração de carvão, num depósito no município de Capivari de Baixo, Santa Catarina (Brasil), bem como a avaliação de seus potenciais para auxiliar plantas na revegetação de ecossistemas degradados por essa atividade, por meio de testes de resistência a elementos metálicos e produção de sideróforos. Das RFE identificadas, as do gênero Bacillus foram mais frequentes, e entre as duas áreas de estudo observaram-se grupos bacterianos distintos. As linhagens provenientes da área dos rejeitos piritosos foram mais resistentes a Ni e Cu. Dez linhagens pertencentes aos gêneros Bacillus, Paenibacillus e Aneurinibacillus, além de resistirem a um maior número dos metais pesados testados, produziram sideróforos e, portanto, foram consideradas com maior potencial para auxiliar o crescimento de plantas em áreas contaminadas com metais pesados.

Human alveolar macrophages infected by virulent bacteria expressing SipB are a major source of active interleukin-18.

Recent publications have demonstrated that the protease caspase-1 is responsible for the processing of pro-interleukin 18 (IL-18) into the active form. Studies on cell lines and murine macrophages have shown that the bacterial invasion factor SipB activates caspase-1, triggering cell death. Thus, we investigated the role of SipB in the activation and release of IL-18 in human alveolar macrophages (AM), which are the first line of defense against inhaled pathogens. Under steady-state conditions, AM are a more important source of IL-18 than are dendritic cells (DC) and monocytes. Cytokine production by AM and DC was compared after both types of cells had been infected with a virulent strain of Salmonella enterica serovar Typhimurium and an isogenic sipB mutant, which were used as an infection model. Infection with virulent Salmonella led to marked cell death with features of apoptosis while both intracellular activation and release of IL-18 were demonstrated. In contrast, the sipB mutant did not induce such cell death or the release of active IL-18. The specific caspase-1 inhibitor Ac-YVAD-CMK blocked the early IL-18 release in AM infected with the virulent strain. However, the type of Salmonella infection did not differentially regulate IL-18 gene expression. We concluded that the bacterial virulence factor SipB plays an essential posttranslational role in the intracellular activation of IL-18 and the release of the cytokine in human AM.

Bactérias produtoras de auxinas isoladas de raízes de Cattleya walkeriana, orquídea Brasileira ameaçada de extinção, e sua função na aclimatização

Bactérias produtoras de auxinas habitam raízes de orquídeas e podem trazer benefícios para a planta hospedeira. Plantas dessa família são multiplicadas em condições assimbióticas in vitro e pouco se conhece sobre a função desses microrganismos para a aclimatização ex vitro. Quatro rizobactérias isoladas da espécie Cattleya walkeriana foram avaliadas por sua capacidade de promoção do crescimento e sobrevivência de plântulas germinadas in vitro durante a aclimatização. Essas rizobactérias foram identificadas como Bacillus, Burkholderia, Enterobacter e Curtobacterium, com base no sequenciamento do gene 16S rRNA. A presença de compostos indólicos no sobrenadante filtrado de culturas líquidas foi quantificada por ensaios colorimétricos e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Ácidos 3-indol lático (AIL) e indol-3-acetaldeído (AIAld) foram encontrados em grande quantidade, exceto na cultura de Enterobacter sp., em que ácido 3-indol acético (AIA) e ácido 3-indol pirúvico (AIP) prevaleceram. As rizobactérias foram inoculadas em plântulas germinadas in vitro, aclimatizadas em casa de vegetação durante 90 dias e avaliadas quanto à sua capacidade de promover o crescimento. Burkholderia sp. e Curtobacterium sp. proporcionaram a menor eficiência para o crescimento, enquanto Bacillus sp. e Enterobacter sp. favoreceram incrementos em todas as características avaliadas e ampliaram a percentagem de sobrevivência. Este trabalho elucida a função de rizobactérias produtoras de auxinas e seus benefícios para a promoção de crescimento de uma orquídea brasileira germinada em condições assimbióticas durante a aclimatização - condição que confere alta letalidade e limitante para a propagação de orquídeas.

Bactérias diazotróficas em solos sob seringueira

Diversos relatos evidenciam os benefícios de procariotos fixadores de nitrogênio atmosférico no crescimento e na nutrição de muitas espécies vegetais; entretanto, não há, até o momento, nenhum trabalho visando à prospecção desses microrganismos na rizosfera da seringueira (Hevea brasiliensis). Assim, os objetivos deste trabalho foram verificar a ocorrência de bactérias diazotróficas em solos sob plantio de seringueira, assim como em suas raízes, e isolar e caracterizar essas bactérias. Para essa finalidade, coletaram-se amostras de solo e de raízes finas de seringueiras cultivadas no Campus Experimental da Universidade Federal de Lavras (Lavras, MG) para inoculação em meios de cultura semissólidos sem N na forma combinada, de modo a favorecer o crescimento de algumas espécies de bactérias diazotróficas. Foram obtidos 19 isolados nas amostras de solo, e não houve crescimento de bactérias fixadoras de nitrogênio nas culturas com amostras de raízes. A caracterização celular e das colônias desses isolados indicou que 17 deles produzem grande quantidade de exopolissacarídeo elástico, algumas vezes cartilaginoso. Eles são todos Gram-negativos, com formato celular de bastonete, imóveis e com dois glóbulos de poli-β-hidroxibutirato (PBH), um em cada extremidade do bastonete. O sequenciamento do 16S rDNA e sua análise filogenética confirmaram que isolados representativos desse grupo pertencem ao gênero Beijerinckia (B. indica e B. derxii) e que os outros dois isolados Gram-positivos pertencem ao gênero Bacillus. A presença da nitrogenase - a enzima responsável pela fixação biológica do nitrogênio atmosférico (FBN) - foi confirmada por meio da técnica de redução do acetileno. Conclui-se que, no solo sob plantio de seringueira, houve predominância de diazotróficas de vida livre pertencentes ao gênero Beijerinckia (B. indica e B. derxii), não havendo indícios de bactérias endofiticas ou rizosféricas.

Immunotherapeutic strategies for bladder cancer.

Bladder cancer is a common urologic malignancy with rising incidence in the elderly population. In most cases, bladder cancer is non-muscle-invasive at diagnosis and shows dramatically high recurrence rates, although current treatments often reduce the risk of disease progression. Immunotherapy using intravesical instillation of Bacillus Calmette-Guérin (BCG) remains the most effective therapy for patients with high risk tumors. However, BCG-therapy has important limitations including substantial adverse events and frequent treatment failure. Thus, it appears crucial to either improve or replace current therapy using new immunotherapeutic strategies. Here, we discuss the clinical trials that assessed therapeutic vaccination of bladder cancer patients using tumor associated antigens and we also argue for novel approaches arising from murine models. Vaccination routes to induce appropriate T-cell homing in the tumor site as well as the use of local immunostimulation to enhance recruitment of vaccine-induced T cells are discussed to highlight what we believe is a promising therapeutic vaccination strategy for patients with non-muscle-invasive bladder cancer.

Assessment of bioaerosols and inhalable dust exposure in Swiss sawmills

An assessment of wood workers' exposure to airborne cultivable bacteria, fungi, inhalable endotoxins and inhalable organic dust was performed at 12 sawmills that process mainly coniferous wood species. In each plant, samples were collected at four or five different work sites (debarking, sawing, sorting, planing and sawing cockpit) and the efficiency of sampling devices (impinger or filter) for determining endotoxins levels was evaluated. Results show that fungi are present in very high concentrations (up to 35 000 CFU m(-3)) in all sawmills. We also find that there are more bioaerosols at the sorting work site (mean +/- SD: 7723 +/- 9919 CFU m(-3) for total bacteria, 614 +/- 902 CFU m(-3) for Gram-negative, 19 438 +/- 14 246 CFU m(-3) for fungi, 7.0 +/- 9.0 EU m(-3) for endotoxin and 2.9 +/- 4.8 g m(-3) for dust) than at the sawing station (mean +/- SD: 1938 +/- 2478 CFU m(-3) for total bacteria, 141 +/- 206 CFU m(-3) for Gram-negative, 12 207 +/- 10 008 CFU m(-3) for fungi, 2.1 +/- 1.9 EU m(-3) for endotoxin and 0.75 +/- 0.49 mg m(-3) for dust). At the same time, the species composition and concentration of airborne Gram-negative bacteria were studied. Penicillinium sp. were the predominant fungi, while Bacillus sp. and the Pseudomonadacea family were the predominant Gram-positive and Gram-negative bacteria encountered, respectively. [Authors]

Chlamydiales and the innate immune response: friend or foe?

Pathogenicity of Chlamydia and Chlamydia-related bacteria could be partially mediated by an enhanced activation of the innate immune response. The study of this host pathogen interaction has proved challenging due to the restricted in vitro growth of these strict intracellular bacteria and the lack of genetic tools to manipulate their genomes. Despite these difficulties, the interactions of Chlamydiales with the innate immune cells and their effectors have been studied thoroughly. This review aims to point out the role of pattern recognition receptors and signal molecules (cytokines, reactive oxygen species) of the innate immune response in the pathogenesis of chlamydial infection. Besides inducing clearance of the bacteria, some of these effectors may be used by the Chlamydia to establish chronic infections or to spread. Thus, the induced innate immune response seems to be variable depending on the species and/or the serovar, making the pattern more complex. It remains crucial to determine the common players of the innate immune response in order to help define new treatment strategies and to develop effective vaccines. The excellent growth in phagocytic cells of some Chlamydia-related organisms such as Waddlia chondrophila supports their use as model organisms to study conserved features important for interactions between the innate immunity and Chlamydia.

Actividad antibacteriana de la Bencidamina HCl

En el presente trabajo se valora la eficacia antibacteriana del colutorio Tantum verde® y la de su, presuntamente, único principio activo, la bencidamina clorhidrato. Para ello, se ensayó la actividad in vitro de la bencidamina HCl y del Tantum verde mediante la obtención de las correspondientes CMI (Concentración Mínima Inhibitoria) siguiendo la técnica de la dilución en medio sólido. Inicialmente, se estudiaron ocho cepas de uso común en el laboratorio y, posteriormente, el estudio fue ampliado a cepas de patógenos bucales aisladas de muestras clínicas. Los estudios realizados, demuestran una eficacia bactericida real frente a patógenos bucales pertenecientes a géneros tales como Actinomyces, Bacillus, Actinobacillus, Veillonella o Streptococcus. Además, el Tantum verde como colutorio posee, en general, una mayor actividad antibacteriana que la demostrada por su principal principio activo, la bencidamina HCl, por lo que cabe pensar que la presencia de etanol a baja concentración, en su composición contribuye de forma notable a la acción antibacteriana.

Antimicrobial Activity of Iberian macroalgae

The antibacterial and antifungal activity of 82 marine macroalgae (18 Chlorophyceae, 25 Phaeophyceae and 39 Rhodophyceae) was studied to evaluate their potential for being used as natural preservatives in the cosmetic industry. The bioactivity was analysed from crude extracts of fresh and lyophilised samples against three Gram-positive bacteria, two Gram-negative bacteria and one yeast using the agar diffusion technique. The samples were collected seasonally from Mediterranean and Atlantic coasts of the Iberian Peninsula. Of the macroalgae analysed, 67% were active against at least one of the six test microorganisms. The highest percentage of active taxa was found in Phaeophyceae (84%), followed by Rhodophyceae (67%) and Chlorophyceae (44%). Nevertheless, red algae had both the highest values and the broadest spectrum of bioactivity. In particular, Bonnemaisonia asparagoides, Bonnemaisonia hamifera, Asparagopsis armata and Falkenbergia rufolanosa (Bonnemaisoniales) were the most active taxa. Bacillus cereus was the most sensitive test microorganism and Pseudomonas aeruginosa was the most resistant. The highest percentages of active taxa from Phaeophyceae and Rhodophyceae were found in autumn, whereas they were found in summer for Chlorophyceae.