998 resultados para Avaliação de serviços de saúde


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Dissertao apresentada ao Programa de Ps-graduao em Administrao da Universidade Municipal de so Caetano do Sul

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Profissionais de saúde tem como objeto de trabalho o processo saúde-doena sendo inegvel a evoluo dos meios utilizados para a sua prtica e que, isso tem possibilitado resultados importantes mas no suficientes para garantir o sucesso absoluto dos tratamentos. Os danos decorrentes de resultados indesejveis acometem pacientes e familiares que sofrem diretamente as consequncias fsicas ou psquicas. A responsabilidade civil do profissional de saúde decorre da constatao do dano de qualquer tipo ou espcie ao usurio dos serviços de saúde, por leso a um direito ou a qualquer tipo de interesse legtimo, resultando em danos fsicos, patrimoniais ou morais. O resultado indesejado ao paciente, obtido pela ao de um profissional de saúde, denominado iatrogenia nem sempre decorrente de uma ao dolosa ou em funo de impercia, imprudncia ou negligncia, mas pela probabilidade de ocorrncia mesmo com a obedincia e emprego das melhores tcnicas e preceitos profissionais. O dever de indenizar entretanto, mesmo luz do Cdigo de Defesa do Consumidor, depender se a obrigao do profissional era de meio ou de resultado. H o entendimento portanto que, mesmo sendo o trabalho em saúde uma atividade, que por sua prpria natureza envolva riscos e que os resultados indesejados fazem parte da realidade cotidiana, exige-se do profissional de saúde a cautela para o esclarecimento dos riscos envolvidos incluindo prognstico e possveis sequelas advindas do tratamento e neste sentido, profissionais e pacientes, devem ser orientados por seus advogados sobre os desdobramentos advindos de uma possvel iatrogenia e da necessidade de se possuir contratos que estabeleam direitos e deveres para as partes antes do incio de qualquer teraputica.

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A utilizao de uma emergncia por pacientes com problemas mdicos eletivos contribui para a demanda excessiva e impede de acesso a pacientes com emergncia verdadeira. O presente estudo se props: (1) investigar as caractersticas do usurio da emergncia em relao a aspectos demogrficos, local de moradia e tempo que apresenta os sintomas que o levaram a consultar; (2) identificar as diferenas da demanda entre o final de semana e durante a semana; (3) investigar a prevalncia de saúde mental, alcoolismo, doena coronariana e hipertenso; (4) avaliar como a utilizao e o acesso a serviços de saúde para pacientes que referem ter um mdico definido em comparao com quem refere no ter; (5) avaliar a satisfao dos pacientes com o atendimento na emergncia e (6) verificar se o atendimento atravs de um mdico definido ou em servio de ateno primria em saúde diminui o afluxo de casos no urgentes aos serviços de emergncia. Foi realizado um estudo transversal na Emergncia do Hospital N.S. da Conceio de Porto Alegre (RS) no perodo de 6 de janeiro a 25 de junho de 1996, tendo sido includos 20 dias escolhidos entre o meio-dia de sbado e o meio-dia de domingo, para caracterizar a demanda do final de semana, e o meio-dia de segunda-feira e meio-dia de tera-feira, para a dos outros dias. Fizeram parte da amostra 553 pacientes selecionados atravs de amostragem aleatria sistemtica, com uma taxa de resposta de 88%. A coleta de dados consistiu de questionrio de 156 questes aplicado aos pacientes. O registro e anlise dos dados foram realizados utilizando-se os programas Epi-Info, EGRET e SPSS. As anlises incluram tabulaes simples para determinao de prevalncia das condies investigadas e regresso logstica para avaliar o efeito conjunto das variveis independentes sobre cada uma das variveis dependentes. A populao que freqenta a emergncia do HNSC composta de jovens, predominantemente do sexo feminino, mora em Porto Alegre (especialmente, no bairro Sarandi) e na Grande Porto Alegre (especialmente, Alvorada), desloca-se preferencialmente de nibus at o servio de emergncia, vem acompanhada, na maioria das vezes, de algum familiar, e a maioria decide consultar por iniciativa prpria ou por indicao de algum familiar. Os homens internam com maior freqncia. Os serviços de ateno primria representaram 23% do atendimento habitual dos pacientes. As consultas foram definidas pelos emergencistas como de emergncia em 15% dos casos, de urgncia em 46%, e programveis em 39% poderiam ser programadas. A prevalncia de hipertenso foi 19%; de angina, 13%; de alcoolismo, 16%; de problema psiquitrico menor, 32% entre os homens e 51% entre as mulheres (p< 0,0001). Como desfecho da consulta, 73% dos pacientes foram encaminhados para o domiclio ou para um servio especializado, 10% foram para sala de observao e para apenas 5% foi indicada a internao. A maioria dos pacientes referiram estar satisfeitos com o atendimento. Os que consultaram no final de semana apresentaram, em mdia, um tempo menor de sintomas at decidir consultar, um menor tempo de deslocamento at o servio de emergncia, maior satisfao, mdia de idade maior, maior proporo de moradores de Porto Alegre e foram levados de carro at a emergncia mais do que aqueles que consultaram durante a semana. O modelo de regresso logstica identificou as variveis independentes determinantes de ter um mdico definido: consulta habitual em ateno primria em saúde (RC=3,22 IC95%=2,04-5,09), consulta definida como emergncia ou urgncia (RC=2,46 IC95%=1,55-3,92) e afastamento do trabalho (RC=1,59 IC95%= 1,03-2,45). Este resultado demonstra que o paciente que habitualmente consulta em serviços de ateno primria tem mais probabilidade para ter a continuidade no atendimento. A consulta ser de emergncia ou de urgncia apresentou associao significativa com as seguintes variveis independentes, aps ser colocada num modelo de regresso logstica: pacientes internados ou em observao (RC=5,80 IC95%=3,33-10,17), costume de consultar com o mesmo mdico (RC=2,98 IC95%=1,84-4,80) e ida de carro at a emergncia (RC=2,67 IC95%=1,75-4,05). A varivel hbito de consultar em servio de ateno primria deixou de ficar estatisticamente significativa ao ser colocada no modelo de regresso logstica. Este resultado revela que pacientes com mdico definido tm trs vezes mais chances de consultar por um problema de emergncia no servio de emergncia do que aqueles que no tm um mdico definido. Assim, uma estratgia para reduzir a ocorrncia de consultas no urgentes em serviços de emergncia o paciente ter tal vnculo. No entanto, aqueles pacientes que referiram o posto de saúde como local onde habitualmente consultam no evitam, necessariamente, a utilizao de um servio de emergncia por motivo considerado como programvel. necessrio otimizar o atendimento de pacientes com problemas no urgentes que chegam emergncia atravs de estratgias no nvel de ateno primria especialmente possibilitando o atendimento mdico continuado -, onde uma abordagem integral com nfase na preveno garanta um atendimento de melhor qualidade e custo menor.

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Essa pesquisa busca, atravs da cartografia de uma Equipe de Saúde Mental, problematizar os mecanismos de subjetivao operados pelo modo de trabalhar em grupo. Para tanto, prioriza o trabalho como atividade coletiva e inventiva e suas relaes com a constituio de sujeitos e instituies, modos de produzir tecnologias, subjetividades e de se autoproduzir; e enfoca a implementao de um servio de saúde mental dito substitutivo ao modelo manicomial e sua relao com a Reforma Psiquitrica, o Movimento Antimanicomial e o Sistema nico de Saúde. Pretendemos que essa pesquisa nos possibilite pensar o quanto opera nesse grupo, elementos do discurso psiquitrico e classificatrio da doena mental; e, principalmente, o quanto opera elementos de outros discursos: de desinstitucionalizao, da Reforma Psiquitrica, do SUS e da poltica local. Essa pesquisa busca visibilizar algumas implicaes do trabalho grupal com os sujeitos da Equipe estudada, bem como o modo de trabalhar da mesma, tomando o grupal como plano de virtualidades capaz de engendrar novas modalidades de si e de mundos. Situa o operar em grupo como dispositivo de inveno, privilegiando conceitos como virtual, rede, autopoiese, transdisciplinaridade e clnica. Nessa perspectiva, o grupal tomado como prtica que atua diretamente na ontologia da realidade, no se limitando a influenci-la, mas sim, atravessando-a e constituindo-a.

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O objeto deste estudo a viso dos usurios quanto aos fatores que influenciam a qualidade do atendimento prestado em uma unidade bsica de saúde de Porto Alegre, relativos ao acesso e ao acolhimento, considerando-os como elementos que compem o modelo assistencial, no contexto da municipalizao da saúde. Tem por objetivo caracterizar a forma como vem ocorrendo o acesso dos usurios ao atendimento e o acolhimento a eles dispensado. Trata-se de estudo descritivo, de abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada atravs das tcnicas de entrevista semi-estruturada e observao participante, no perodo de 13 de janeiro a 17 de abril de 2000. Os dados foram analisados atravs da anlise de contedo, do tipo temtica (Bardin, 1995). As categorias encontradas apontam para diversas facilidades e dificuldades quanto ao acesso dos usurios, do ponto de vista geogrfico, econmico e funcional, bem como quanto ao acolhimento, no que diz respeito forma de abordagem do usurio pelos trabalhadores em saúde. Nos resultados encontrados foi evidenciado o predomnio de aspectos relativos ao acesso, principalmente quanto ao acesso funcional. Com relao ao acolhimento, o modo de organizao do servio e a competncia profissional determinaram facilidades quanto forma de abordagem e conseqente satisfao dos usurios. Algumas dificuldades identificadas devem-se m recepo e ao desempenho profissional insatisfatrio. Concluiu-se que se faz necessria a implementao de medidas gerenciais que auxiliem na resoluo dos problemas encontrados na unidade estudada e na rede assistencial. Entre essas medidas destacam-se a necessidade de aumento do quadro de profissionais, a implantao de modalidade complementar de atendimento odontolgico, a antecipao de horrio de abertura do prdio para a marcao de consultas, a facilitao de acesso s consultas e exames especializados, a utilizao efetiva do critrio de moradia do usurio para priorizao de atendimento (territorializao) e a ampliao da capacitao de recursos humanos no que diz respeito ao acolhimento.

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A constituio de um novo paradigma tecno-econmico, denominado economia do aprendizado, estabelece uma nova diviso setorial da atividade produtiva, em que o setor de serviços ocupa papel preponderante em relao ao setor industrial na composio do produto agregado das principais economias desenvolvidas, bem como na gerao de renda e de novos postos de trabalho. Es sa relativa maior importncia dos serviços, entretanto, no encontra correspondncia nas anlises tericas sobre o desenvolvimento econmico, que, em geral, consideram o setor industrial como o motor da economia e conferem ao setor de serviços, por sua vez, um carter residual. No que diz respeito teoria da inovao, essa compreenso permanece representada pela abordagem tecnicista que entende a inovao em serviços como um processo de difuso de inovaes tecnolgicas geradas na indstria. A abordagem baseada nos serviços, em outro extremo, considera que as inovaes em serviços so independentes da indstria, respondendo basicamente s demandas da relao usurioprodutor. Uma terceira abordagem, no entanto, procura analisar o processo de inovao a partir dos elementos comuns indstria e aos serviços, reunindo variveis que permitam uma anlise integradora do processo de inovao. Frente a esse contexto, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de identificar e descrever o processo de inovao em serviços, analisando os casos de oito hospitais porto-alegrenses. Para tanto, a partir de entrevistas semi-estruturadas, identificaramse as inovaes introduzidas nesses hospitais, procurando observar a forma como agentes externos e internos interferem nesse processo, as caractersticas da gesto da inovao, bem como as principais barreiras inovao. A anlise dos casos aponta que, por um lado, essas inovaes foram definidas e implementadas autonomamente pelas organizaes investigadas, tendo sido estabelecidas expressamente em ferramentas de planejamento e em planos de investimento prprios. Por outro, observa-se que o conjunto das inovaes decorre majoritariamente de mudanas organizacionais adaptadas e redefinidas a partir de prticas de reconhecido sucesso na indstria. Es ses elementos apontam a necessidade de novos estudos, que, incorporando os elementos da especificidade dos serviços, aprofundem uma viso integrada do processo de inovao.

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Resumo no disponvel.

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Este estudo problematiza a insero dos psiclogos nas equipes municipais de saúde, a partir da anlise da experincia de um grupo formado por psiclogas que trabalham nas equipes de saúde de municpios do Vale do Taquari. So municpios pequenos: um deles tem 70 mil habitantes, os demais so menores, entre 3 e 20 mil habitantes. O estudo foi realizado no perodo de maro de 2002 a janeiro de 2004. Partiremos do pensamento foucaultiano com relao aos dispositivos, que no nosso estudo funcionam para o disciplinamento que forma-conforma psiclogos enquanto profissionais da rea da saúde. Atravs de encontros mensais com o grupo de psiclogas, discutimos e conhecemos suas prticas nos serviços municipais de saúde, e os conceitos de Sistema nico de Saúde (SUS) e do processo saúde-doena que sustenta essas prticas. A separao entre teoria e prtica, cincia e profisso, mantida pelos cursos de graduao, aliado manuteno de currculos voltados para a clnica tradicional (modelo mdico hegemnico), mostrou que os psiclogos no se reconhecem como trabalhadores do SUS, mas importam para os serviços do Sistema prticas tradicionais, desconsiderando necessidades e especificidades do contexto scio-econmico e cultural. A partir destas constataes entendemos que o psiclogo no se reconhece como trabalhador de saúde do SUS e, uma das razes fortes pode ser atribuda ao modelo de formao e prtica que vem produzindo e reproduzindo esses modelos h 41 anos. Precisamos formar parcerias para inventar estratgias e promover mudanas nos modos de fazer psicologia.

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A pesquisa objetiva: a) compreender o novo papel dos Estados subnacionais, especialmente de nvel regional, no contexto de globalizao, fragmentao, enfraquecimento do estado-nao e emergncia de instncias supranacionais de poder; b) suprir a carncia de estudos atuais voltados para a regionalizao da gesto de saúde dado que a nfase vem recaindo sobre o processo de municipalizao; c) analisar experincias inovadoras visando subsidiar a formulao de propostas de reforma que levem em conta as mudanas recentes no padro de relacionamento estado-sociedade e as novas formas de proviso dos serviços de saúde, as quais demandam um maior esforo de coordenao ao nvel regional. analisado o papel desempenhado pela Secretaria de Estado da Saúde na construo da parceria intermunicipal com participao ativa do nvel estadual no Estado do Mato Grosso. A escolha justifica-se dada o pioneirismo deste Estado em termos de polticas pblicas inovadoras no contexto de descentralizao, municipalizao e mudana no papel dos vrios nveis da federao.

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A pesquisa objetiva: a) compreender o novo papel dos Estados subnacionais, especialmente de nvel regional, no contexto de globalizao, fragmentao, enfraquecimento do estado-nao e emergncia de instncias supranacionais de poder; b) suprir a carncia de estudos atuais voltados para a regionalizao da gesto da saúde - dado que a nfase vem recaindo sobre o processo de municipalizao; c) analisar experincias inovadoras visando subsidiar a formulao de propostas de reforma que levem em conta as mudanas recentes no padro de relacionamento estado-sociedade e as novas formas de proviso dos serviços de saúde, as quais demandam um maior esforo de coordenao ao nvel regional. analisado o papel desempenhado pela Secretaria de Estado da Saúde de So Paulo na implantao do processo de regionalizao, especialmente a partir da promulgao, pelo MS, da NOAS-2001 - que define padres para a regionalizao da assistncia, no contexto de municipalizao e descentralizao. O estudo detalhar as possibilidades de se estabelecer parcerias entre estados e municpios, uma vez que os primeiros esto desenvolvendo sua capacidade de coordenao e regulao no mbito intraestadual e supramunicipal; enquanto estes ltimos esto assumindo gradativamente a proviso direta e a organizao dos serviços de saúde no nvel municipal, ao mesmo tempo em que se unem em instncias associativas intermunicipais.

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A partir de um estudo de caso nas unidades bsicas de saúde da Secretaria Municipal de saúde de Angra dos Reis, procuramos compreender a dinmica gerencial das unidades aps a implantao de um curso de capacitao gerencial denominado Projeto Gerus. Fundamentados no conceitos de anarquia organizada que March, Cohen e Olsen (1976) formularam para explicar as organizaes educacionais, trabalhamos comhiptese de que, paralelamente, ao modelo gerencial preconizado pelo projeto, a realidade das unidades bsicas de saúde vem sendo construda a partir da reinterpretao dos objetivos formalmente definidos e dos acordos que se estabelecem. Como categorias de anlise utilizamos as coligaes internas, a representao institucional e os conflitos, questes crticas que contribuem para a caracterizao de anarquias organizadas. Levando algumas informaes por intermdio de entrevistas nas unidades bsicas de saúde e na secretria de saúde, foi possvel tecer alguns comentrios do ponto de vista gerencial e organizacional, com nfase no processo interativo e nos conflitos, conclumos o trabalho identificando alguns desafios a serem enfrentado pelos gerentes e, possveis estratgias para enfrent-los no contexto da secretaria municipal de saúde.

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o presente estudo objetiva realizar uma anlise da estrutura organizacional de u~n hospital psiquitrico no mbito pblico, o Hospital Municipal Jurandyr Mantiedini. visando a discutir criticamente a preponderncia do modelo mdico-orgnico como forma de abordagem e tratamento das doenas mentais. A esquizofrenia serviu como referencial de doena mental por. em funo de suas mltiplas manifestaes, permitir de forma mais rica a anlise do modelo vigente. Atravs da descrio de um caso clnico, levantou-se o problema: como a rigidez e a estrutura hierrquica de poder. em lugar de propiciarem formas de tratamento da doena compatveis com os avanos tecnolgicos e as retormas psiquitricas que preconizam a desospitalizao e a maior humanizao na relao terapeutapaciente. tornam essa relao cada vez mais distante e resistente mudanas. Por meio de pesquisa documental e de campo. em que o problema pde ser transformado em hiptese de trabalho, os dados coletados sob a forma de questionrios e entrevistas corroboraram a hiptese de que teoria e prtica permanecem ainda distantes no que se refere necessria incluso abordagens complementares que permitam no s um tratamento mais eficaz, mas tambm Lima estrutura administrativa/organizacional mais tlexvel e conseqentemente mais eficiente. Longe de ser um trabalho conclusivo. pretende abrir caminho para novas discusses. desdobrando-se em pesquisas futuras.

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Este trabalho foi desenvolvido no municpio de Porto Alegre e analisa qual a possibilidade de autonomia do gestor municipal da saúde, para definir prioridades para a rea, frente trajetria institucional da poltica de saúde brasileira. Duas caractersticas do desenvolvimento do sistema de saúde no Brasil foram consideradas de maior relevncia neste estudo: a centralizao decisria e financeira no governo federal e a posio que conquistaram as organizaes privadas prestadoras de serviços de saúde na gesto e operacionalizao do sistema. Considerando as caractersticas citadas, dois foram os objetivos principais que nortearam a pesquisa: (a) verificar a autonomia do gestor municipal na gerncia dos recursos financeiros da saúde e (b) verificar a capacidade de ao do gestor municipal frente influncia das instituies privadas prestadoras de serviços de saúde. Observou-se que a autonomia dos gestores municipais da saúde na gesto dos recursos setoriais limitada, por um lado, pela prvia estruturao dos recursos de transferncias federais, e, por outro lado, pela estrutura dos gastos fixos com os quais esto comprometidos os recursos prprios municipais. Apesar da regulamentao do Sistema nico de Saúde (SUS) garantir ao gestor municipal a prerrogativa de regular os serviços prestados pelo setor privado, esse mostra resistncia em se submeter gesto pblica. O que acaba por configurar uma tenso entre as tentativas do gestor pblico de expandir seu espao de ao na gesto dos serviços privados e as tentativas do setor privado de manter sua posio no sistema de saúde.

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O estudo tem por objetivo identificar e analisar os motivos pelos quais os usurios utilizam o pronto atendimento de um Centro de Saúde e analisar a organizao do trabalho nesse servio, identificando como se do o acesso, o acolhimento e o vnculo de usurios ao Sistema de Saúde. Trata-se de um estudo de caso, com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio da observao livre, por amostragem de tempo. O foco de observao foi a organizao do processo de trabalho e o atendimento prestado aos usurios que obtiveram algum tipo de atendimento no Servio de Pronto Atendimento, no perodo de agosto, outubro, novembro e dezembro de 2003. A anlise dos dados teve uma abordagem dialtica. Os dados obtidos foram classificados em estruturas de relevncia e, posteriormente, agrupados em dois ncleos: as demandas do pronto atendimento; organizao do trabalho e a utilizao de tecnologias leves. O processo de trabalho no pronto atendimento est organizado para atender a algumas das necessidades de saúde da populao, respondendo, dentro de limites, finalidade de tratar a queixa principal, encaminhando os usurios, quando necessrio, para as referncias nos diferentes nveis de complexidade, normatizados na hierarquizao do Sistema de Saúde. O acolhimento est presente nas aes dos profissionais, mas ainda pouco explorado como estratgia de ampliao de acesso e vnculo com o Sistema. Os principais motivos pelos quais os usurios procuraram o servio foram: situaes graves e de risco, queixas agudas que envolviam desconforto fsico e emocional, necessidades pontuais caracterizadas como no urgentes, atendimento complementar ao recebido em outros serviços de saúde e vnculo com o prprio servio. Ficou evidenciado que para os usurios a procura por um servio de saúde diferente daquela identificada pelo trabalhador. O usurio busca o pronto atendimento para resoluo de necessidades que lhe trazem dificuldade e desconforto; para os trabalhadores, as necessidades do usurio so definidas com base no modelo biolgico e na organizao do Sistema.

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The objective of this dissertation is to discover and to analyze the way how the consumer uses his/her perception to decide contracting a health plan, to supply elements that can serve to subsidize the State, the market and the consumers, in relation to the knowledge on the process of choice of the consumer and the decisions of purchase and contracting services of private health. The estimated one is to evidence that the brand of health plan is an important variable and decisive to the consumer contracting the service of a company that operates in these sector, because mean for the consumer security about the product, through the symbolism that the same one represents, despite the consumer not knowing to the certainty what is contracting in quality and amount. The theoretical construction is carried through using literature of anthropology of the consumption, theory of modernity, theory of the regulation, economic utilitarism, and marketing. Moreover, referential specific theoretician on the regulation of the market of health plans in Brazil. The health plan market in Brazil is anti-symmetrical and the consumer doesnt have knowledge technician who makes possible it to form judgment and to carry through rationality choices. Than the consumer uses to his/her decision symbolic elements that are available to his/her and supply to his/her the security that is look likes in the consumption of this kind of good. These symbolic elements related the confidence and security and are into the strong brands of the companies and are transmitted to the consumer through the mass media. In this dissertation are used as sources of data some information of the regulatory agency of the sector ANS -, a research of public opinion with health plans users and the results of the application of proper questionnaires for this research.