1000 resultados para Atenção no pré-natal


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O estudo objetivou evidenciar ética e solidariedade no processo de ensinar-cuidar da mulher no pré-natal e parto. Adotou-se estudo de caso centrado na pedagogia crítica-reflexiva. Foram entrevistados 39 alunos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará e seis docentes que ministraram aulas teórico-práticas. Os resultados mostraram que alunos e professores têm consciência da necessidade da competência ética e sua aplicabilidade no cuidar e que há necessidade de novas estratégias de ensino para o aluno desenvolver ações interativas, humanas e solidárias. O cuidar carece de metodologias atualizadas que envolvam a mulher como participante do processo e possibilitem o respeito à sua dignidade.

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Este estudo teve como objetivo analisar óbitos infantis na 15ª Regional de Saúde do Paraná utilizando o resultado das investigações do Comitê de Prevenção da Mortalidade Infantil. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, a partir do Sistema de Investigação de Mortalidade Infantil e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos no período de 2000 a 2006. O coeficiente de mortalidade infantil diminuiu de 13,2% para 11,6%. Dos 799 óbitos, o Comitê investigou 74,5%; destes, 56,5% no período neonatal precoce. As afecções originadas no período perinatal e as malformações congênitas foram causas principais de óbito. Foram considerados reduzíveis 70,1% dos óbitos. A redutibilidade foi maior para óbitos de mães adolescentes, recém-nascidos ≥ 2500g, parto normal, raça/cor preta, parda e indígena e mães sem consulta de pré-natal. As análises dos óbitos devem ser efetuadas mais próximas das equipes de saúde da família, que conhecem as gestantes para aprimoramento do trabalho e qualidade nas análises do Comitê.

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O estudo teve como objetivo traçar o perfil de parturientes e seus recém-nascidos atendidos em um hospital-escola, a partir do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. Para isso, foi realizado um estudo descritivo exploratório que identificou as características de todas parturientes e seus recém-nascidos atendidos no Hospital Universitário de Maringá - HUM no ano de 2006. Observou-se que 27,1% das parturientes eram adolescentes, 68,4% não tinham companheiro, 59,3% residiam fora de Maringá, 63,6% realizaram sete ou mais consultas de pré-natal. A proporção de parto cesárea foi de 50,4%. Os recém-nascidos, em sua maioria, apresentaram boa vitalidade ao nascer, embora 25,5% eram pré-termos e 23,6% baixo peso ao nascer. Com os resultados, foi possível traçar o perfil das parturientes e seus recém-nascidos atendidos no HUM, demonstrar a possibilidade de utilização do SINASC como um dos instrumentos de avaliação em saúde em unidade terciária e propor intervenções capazes de prevenir a morbimortalidade materno-infantil.

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Objetivou-se analisar a distribuição da anemia em gestantes da rede básica de saúde de dois municípios, na região Sul e Centro-Oeste do Brasil. Estudo transversal retrospectivo e descritivo desenvolvido a partir de dados de prontuários de 954 e 781 gestantes em Cuiabá-MT e Maringá-PR, respectivamente. Coletaram-se dados de caracterização sociodemográfica, de pré-natal e indicadores sociais. Foram consideradas anêmicas, as mulheres com hemoglobina inferior a 11g/dL. A desigualdade social existente entre os municípios foi evidente. Gestantes atendidas em Cuiabá-MT apresentavam características sociodemográficas significativamente mais precárias. A prevalência de anemia era significativamente maior e valores médios de hemoglobina menores em Cuiabá-MT, independentemente da idade gestacional. Encontrou-se associação dos níveis de hemoglobina com a idade, situação conjugal, número de gestações anteriores, estado nutricional e trimestre gestacional. As diferenças regionais na ocorrência da anemia gestacional são socialmente determinadas, o que deve ser considerado nas propostas de intervenção em saúde coletiva.

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Em virtude da recomendação de não amamentar, a mulher soropositiva para o HIV poderá enfrentar problemas mamários. Objetivou-se conhecer situações vivenciadas e reveladas por mulheres HIV positivas, diante da não-amamentação. Estudo qualitativo, com 15 mulheres com HIV/Aids, realizado em ambulatório de um hospital referência em Fortaleza, Ceará. Entrevistas gravadas tiveram seus conteúdos transcritos e analisados. As mães revelaram problemas com as mamas após o parto, como o ingurgitamento e dores neste local. Informaram ter recebido orientação no pré-natal para não amamentar, mas não houve continuidade do cuidado no pós-parto. Foi reduzido o uso de inibidores da lactação e enfaixamento das mamas. Para orientar as puérperas soropositivas, os profissionais de saúde devem adotar medidas adequadas. Também os serviços de saúde necessitam ampliar estratégias para minimizar os problemas emocionais decorrentes da não-amamentação, bem como do desconforto na mama puerperal.

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O objetivo deste estudo descritivo e transversal foi avaliar a autoestima de 127 gestantes atendidas em programa de pré-natal de um hospital público de ensino. Os dados foram colhidos usando-se a Escala de Autoestima de Rosenberg; a autoestima insatisfatória foi relacionada a variáveis sócio-demográficas, de saúde da gestante e da presença ou não de sistemas de apoio. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e análise univariada, buscando possíveis associações. As gestantes com autoestima insatisfatória totalizaram 60% da amostra. Em relação aos dados sócio-demográficos, as mulheres com menor escolaridade apresentaram maior frequência de escores de autoestima insatisfatória, divergindo de resultados de outros estudos. As gestantes que referiram gestação não planejada apresentaram maior prevalência de autoestima insatisfatória do que aquelas que referiram tê-la planejado. A ausência de apoio do parceiro para cuidar do filho após seu nascimento também esteve associada a menor autoestima nas grávidas. Não foram encontradas relações estatisticamente significativas para as demais variáveis estudadas.

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A amamentação é retratada pelas mulheres como um período de sobrecarga física e emocional. O estudo teve como objetivo compreender a percepção de nutrizes, atendidas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), no município de São Paulo, acerca de sua qualidade de vida (QV). Trata-se de uma pesquisa exploratória qualitativa, com a participação de 202 nutrizes, que responderam ao Instrumento de Avaliação de QV (WHOQOL-bref), seguido pela realização de perguntas abertas e entrevista. Os dados foram organizados segundo a proposta do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). As nutrizes, ao descreverem o que é QV, utilizaram elementos objetivos e subjetivos como qualificadores de sua experiência de vida. Constatou-se a importância do planejamento de uma assistência de enfermagem acerca da amamentação desde o pré-natal, que incentive principalmente a participação do companheiro no cuidado com a criança e promova o preparo da família para apoiar a nutriz, o que certamente levará a uma melhor percepção acerca de sua QV.

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O presente trabalho trata-se de estudo transversal e retrospectivo, realizado com trinta mulheres usuárias de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da Zona Leste de São Paulo, por meio de entrevista e consulta de prontuários, com o objetivo de verificar como ocorre a pesquisa do estreptococo do grupo B em gestantes. As participantes da amostra realizaram pré-natais na UBS etiveram seus bebês no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2010. Realizaram a cultura do EGB 23 mulheres (76,7% do total), 82,6% com resultados negativos e 17,4%, positivos; 43,5% delas realizaram o exame entre 35 e 37 semanas de gestação; 23,5% não realizaram o exame, a maior parte por ausência de solicitação. Foi possível verificar que ocorreram falhas no rastreamento do EGB durante o período selecionado.

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O presente trabalho objetivou avaliar a incidência da sífilis congênita no Ceará de 2000 a 2009; descrever o perfil epidemiológico das gestantes cujos recém-nascidos tiveram sífilis congênita e verificar a realização do pré-natal e do tratamento dos seus parceiros. Trata-se de estudo documental, realizado em julho de 2010 a partir do banco de dados disponível no Núcleo de Informação e Análise em Saúde, que contém as informações das fichas do Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Foram notificados 2.930 casos de sífilis congênita, demonstrando uma série histórica ascendente ano a ano. A maioria das gestantes realizou pré-natal (2.077; 70,9%), possuía de 20 a 34 (1.836; 62,7%) anos, nenhuma ou pouca escolaridade (1.623; 55,4%), O tratamento inadequado das gestantes e a falta de tratamento dos parceiros mostraram-se como realidade no SUS-CE. A incidência de sífilis congênita é um indicador da qualidade da assistência pré-natal. Logo, seu aumento nos últimos dez anos ressalta a necessidade de ações voltadas para seu controle.

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O risco de morte materna registrado em Níger é mais alto do que em qualquer outro país no mundo: uma em sete. No mundo desenvolvido, o risco comparável é de uma em oito mil. Desde 1990 – ano de referência para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio –, estima-se em 10 milhões o número de mulheres que morreram devido a complicações relacionadas à gravidez e ao parto; e em cerca de 4 milhões o número de recém-nascidos que morrem a cada ano antes de completar 28 dias de vida. Os avanços nas condições de saúde materna e neonatal não acompanharam os avanços na sobrevivência infantil, que resultaram em uma redução de 27% na taxa global de mortalidade de menores de 5 anos entre 1990 e 2007. O relatório Situação Mundial da Infância 2009 focaliza a saúde materna e neonatal, e identifica as intervenções e ações que devem ser ampliadas para salvar vidas. A maioria das mortes de mães e recém-nascidos pode ser evitada por meio de intervenções cuja eficácia já foi comprovada – inclusive nutrição adequada, melhores práticas de higiene, atendimento pré-natal, partos assistidos por agentes de saúde especializados, atendimento obstétrico e neonatal de emergência, e visitas à mãe e ao recém-nascido no período pós-natal. Esses atendimentos devem ser prestados na forma de um continuum de cuidados que liguem as famílias e as comunidades aos sistemas de saúde. As pesquisas indicam que cerca de 80% das mortes maternas são evitáveis, desde que as mulheres tenham acesso a serviços essenciais de maternidade e de cuidados básicos de saúde.

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Este estudo é realizado no âmbito do Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura em Enfermagem, na Universidade do Mindelo e trata da sistematização da assistência de enfermagem prestada à gestante com diabetes gestacional durante o pré natal, através de consulta de enfermagem e das acções educativas realizadas às gestantes. Escolhemos trabalhar este tema, primeiramente por motivos pessoais, uma vez que ambas trabalhamos no serviço de Ginecologia-Obstetrícia do Hospital Baptista de Sousa e, em segundo lugar, porque queremos dar resposta sobre a forma como os enfermeiros prestam cuidados às gestantes com diabetes gestacional. Para o desenvolvimento do presente trabalho, utilizámos o método de revisão de literatura, como metodologia base e também realizámos entrevistas semi-estruturadas e observação participante.A gestação é um processo natural que envolve múltiplas mudanças, a vários níveis, tanto fisiológicos, como psico-sociais e emocionais. Dentro das mudanças fisiológicas, pode surgir a diabetes gestacional. Assim, considerando que a intervenção de enfermagem pré-natal e atendimento hospitalar eficiente podem diminuir expressivamente a morbilidade e mortalidade materna e fetal, tendo como causa a diabetes gestacional. Concluímos que o aprimoramento técnico e científico do enfermeiro, muito pode contribuir no acompanhamento destas gestantes dentro de uma equipa multidisciplinar e, consequentemente, alcançar o equilíbrio e o bem-estar, tanto materno como fetal, nos procedimentos, diagnóstico e tratamento da diabetes gestacional.

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A gestação é algo natural que acontece na vida das mulheres, que envolve várias alterações, sendo elas física psicológicas e sociais, mas quando estas estão perante um factor de risco, há grande chance de aumentar a morbilidade e mortalidade, no binómio mãe e filho. A gravidez torna-se de risco quando surge um factor que comprometa a vida da mãe e do feto, por isso é preciso identificar esses factores precocemente. O tema do trabalho retrata as intervenções de enfermagem na prevenção dos factores de risco na gestação, e como minimizar as possíveis complicações. A escolha deu-se pelo facto de ser uma problemática cuja incidência tem vindo a aumentar na sociedade e dos casos de gestação de risco deparados ao longo do ensino clínico no Centro de Saúde Reprodutivo de Bela Vista. Para o desenvolvimento do trabalho foi utilizado revisão bibliográfica, através de revistas, artigos publicados, trabalhos de investigação académica, jornais e bases de dados on-line e também uma entrevista semi-estruturada com as enfermeiras do Centro referido anteriormente. Revelou-se pertinente para o trabalho recolher dados relativos aos factores de riscos mais prevalentes na população atendidas neste Centro. Na Entrevista feita aos enfermeiros, foi possível perceber que a enfermagem assume um papel importante para o acompanhamento da mulher na idade reprodutiva bem como na gestação, prevenindo os factores de risco e possivelmente futuras complicações. Constatou-se que a consulta pré-concepcional e pré-natal, são estratégias importantes na prevenção dos factores de riscos, e que, para isso é necessário actuar através da educação para saúde, atribuindo ao enfermeiro um papel importante no acolhimento da mulher quando procurar esses serviços. Nisto, o enfermeiro deve aconselhar, esclarecer as dúvidas, angústias e medo das mulheres que pretendem ter filhos ou que já se encontram grávidas. Para que a gestante tenha uma gravidez normal, é da competência do enfermeiro identificar os factores de risco predisponente de modo a melhorar a qualidade dos cuidados prestados como também intervir atempadamente frente a essas situações.

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Há evidências de forte associação entre o baixo peso ao nascer e a morbimortalidade neonatal e infantil. A Organização Mundial da Saúde identifica-o como o mais relevante factor isolado na sobrevivência infantil. Assim, com o propósito de estimular o uso de dados de nascimentos vivos, rotineiramente gerados, em território nacional, foi realizado um estudo para identificar os factores associados ao baixo peso ao nascer por meio de variáveis epidemiológicas e demográficas presentes nos boletins de Nascidos Vivos. Foram analisados 19.554 nascimentos vivos ocorridos durante os anos de 2010 e 2011, em Cabo Verde. Os dados foram obtidos dos boletins de Nascidos Vivos, instrumento Subsistema de Informações de Nascidos Vivos do Sistema Nacional de Informação Sanitária do Ministério da Saúde. Foram efectuados os testes qui-quadrado, Fisher e Wald. Para controlar o efeito de variáveis confundidoras realizou-se uma regressão logística multivariada, utilizando-se sempre um nível de significância de 5%. A proporção de baixo peso nos recém-nascidos foi de 8,5% em 2010 e 8% em 2011. Foi detectada uma associação estatisticamente significante entre baixo peso ao nascer: sexo, vigilância pré-natal, duração da gravidez e o tipo de parto, em 2010 e 2011, sendo que a idade materna só foi significativa para as crianças de baixo peso para o ano de 2011. Recomenda-se o uso e aperfeiçoamento da guia de Nascidos Vivos do Ministério da Saúde de estudos epidemiológicos e operacionais de saúde maternoinfantil, face à sua relevância, e possibilidade de fornecer informação de qualidade além da facilidade da disponibilidade dos dados.

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Durante a gestação o corpo da mulher sofre muitas alterações biomecânicas como consequência das alterações fisiológicas, podendo favorecer o surgimento da lombalgia decorrente da gestação devido principalmente à acção hormonal e seus efeitos do desenvolvimento fetal e do corpo materno. A dor pode ter localização variada podendo ser desde região cervical e até a prega glútea. Foram determinadas a prevalência e os factores de risco da lombalgia em cento e duas gestantes que faziam acompanhamento pré-natal nos Centros de Saúde da Praia, por meio da aplicação de um questionário às gestantes a partir do segundo trimestre de gestação. A pesquisa foi realizada de 4 de Julho a 10 de Setembro de 2011, nas salas de espera para atendimento pré-natal dos Centros de Saúde. Foi encontrada uma prevalência de 66,7%. Conclui-se que a prevalência de lombalgia é significativa, com muitos potenciais factores de risco como execução de trabalhos domésticos, número de gestações anteriores, a idade e nível socioeconómico. Estes dados poderiam servir como base para elaboração de uma proposta de tratamento e prevenção através dos exercícios fisioterapêutico.

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Relatamos um caso de trissomia completa do cromossomo 9 associada com aumento da translucência nucal (9,1 mm), diagnosticada por ultra-som na 12ª semana de gestação e confirmada por cariótipo em espécime de biópsia do vilo corial. Múltiplas anomalias congênitas foram diagnosticadas no exame ultra-sonográfico e confirmadas na autópsia. Embora rara, a trissomia 9 deve ser incluída no rol das anomalias cromossômicas associadas com aumento da translucência nucal.