1000 resultados para 210.0210


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Foi estudado um surto de morte súbita em bovinos no sul do Rio Grande do Sul. Nos animais necropsiados não foram observadas lesões macroscópicas ou microscópicas significativas. Para testar se as mortes súbitas teriam sido causadas por plantas tóxicas, 13 espécies de plantas foram coletadas e administradas a coelhos num total de 440 a 600 g/ kg de peso vivo num período de 7 dias. Os resultados foram negativos. Os teores de cobre no fígado dos bovinos foram muito baixos (3,6±1,6 ppm-base seca) sugerindo que as mortes foram causadas por deficiência de cobre. Cinco amostras de pasto, coletadas no local do surto, apresentaram teores normais de Cu (8,4±0,8 ppm-bs) e S (0,2%±0,03%-bs), mas altos teores de Fe (522±122 ppm-bs). Um grupo de 10 novilhas foi suplementado com Cu subcutâneo. Este grupo e um grupo controle foram mantidos em área similar à da ocorrência do surto. Teores séricos de Cu, S, Fe, Mo e ceruloplasmina foram determinados bimensalmente durante um ano de experimento. Os teores médios de Cu (1,76±1,06 a 10,34±3,1 µmol/l no grupo controle e 3,86±1,53 a 10,61±1,34 µmol/l para o grupo suplementado) e ceruloplamina (6,59±3,93 a 18,61±4,14 mg/l para o grupo controle e 10,35±5,48 a 32,49±6,05 mg/l para o grupo suplementado) foram significativamente maiores no grupo suplementado (P=0,0046 para o Cu e P=0,0001 para a ceruloplasmina), mas a maioria das amostras tiveram teores abaixo do normal em ambos os grupos. Houve uma correlação entre os teores de Cu e os de ceruloplasmina (r=0,67, P=0,05). Em ambos os grupos os teores séricos de Fe (40,09±5,22 a 78,48±28,23 µmol/l) estiveram acima dos teores normais. Amostras de forragens foram coletadas bimensalmente em sete pontos do campo onde ocorreu o surto para determinação de Cu, Mo, S, Fe e proteína. Os teores de Cu (1,36±0,56 a 4,76±1,15 ppm-bs) estiveram abaixo dos requerimentos. Os teores de Mo (0,17±0,06 a 0,96±0,47 ppm-bs) estiveram dentro da normalidade. Valores de S (0,21±0,04% a 0,5±0,17%) e Fe (172,92±62,64 a 437,24±205,44 ppm-bs) alcançaram, ocasionalmente, níveis tóxicos. Teores de proteína variaram de 7,77±2,6% a 13,16±3,02%. Seis amostras de água e 6 amostras de pasto submerso foram coletadas no fim do experimento quando o campo estava inundado. Altos teores de Fe (169, 23±83,49 ppm) e S (0,06±0,03%) foram encontrados na água. Os teores de Fe e S no pasto submerso foram de 469,5±218,28 ppm e 0,19±0,05%, respectivamente. Os resultados obtidos sugerem que as mortes súbitas foram causadas por deficiência de Cu. Três fatores parecem ser responsáveis pela deficiência de Cu: 1) altos teores de Fe na pastagem e na água; 2) ocasionalmente baixos teores de Cu na pastagem; e 3) ingestão de S acima dos requerimentos, devido aos teores ocasionalmente altos na pastagem e na água. O surto descrito é similar a outros surtos de morte súbita em bovinos descritos no sul do Rio Grande do Sul durante o inverno, que foram, também, associados a baixos teores de cobre no fígado. As regiões onde ocorre a enfermidade são caracterizadas por solos arenosos e ácidos com inundações freqüentes durante o inverno. Em solos ácidos periodicamente inundáveis o ferro é solubilizado e absorvido pelas plantas, diminuindo o conteúdo de Cu na forragem e aumentando os teores de Fe. Esta parece ser a maior razão para a deficiência de cobre na região.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da brucelose bovina nos 22 municípios que compõem a região denominada Estrato 1 do Estado de Mato Grosso do Sul, e identificar os fatores de risco associados à infecção. A região amostrada constitui uma área de 70.214,1 km², que representa 19,7% do Estado. O rebanho de região estudada é de, aproximadamente, 5,7 milhões de cabeças, correspondente a 23% do efetivo de 24,9 milhões de bovinos de Mato Grosso do Sul. Nas 210 propriedades amostradas, no período de dezembro de 2003 a março de 2004, foram colhidas 2.376 amostras de sangue de fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses, submetidas a testes diagnósticos em série. A triagem, realizada por meio do teste do antígeno acidificado tamponado, foi seguida pelo teste confirmatório 2-mercaptoetanol. Na mesma ocasião da colheita das amostras, foi preenchido um questionário com informações de identificação, tipo de criação e práticas de manejo. Em animais, a prevalência real foi estimada em 5,6%, e em rebanhos, 37,3%. As variáveis que apresentaram associação, por meio da análise univariada odds ratio (OR) e intervalo de confiança (IC) de 95%, com a soropositividade à brucelose foram: o tipo de exploração corte (OR = 2,82, IC 95% = 1,49-5,34), a raça Zebu (OR = 2,62, IC 95% = 1,40-4,88) e o aborto (OR= 1,83, IC 95% = 1,01-3,33). Os resultados demonstram que, além da brucelose ser prevalente no estrato estudado em Mato Grosso do Sul, o controle da doença pode consistir na adoção de programa com especial atenção à exploração do tipo corte, à raça Zebu e à presença do aborto.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Sabe-se que Bone morphogenic proteins (BMP) são promotores de osteogênese, mas pesquisas ainda estão sendo feitas no intuito de descobrir sua atuação clínica na reparação de fraturas. As dificuldades inerentes da reparação de fraturas de rádio-ulna de cães abaixo de 6 quilos são conhecidas, principalmente, com a ocorrência freqüente de não-união óssea devido a pouca vascularização da porção distal do radio. Tendo em vista esta realidade objetivou-se a comparação da velocidade de formação de calo ósseo entre o tratamento com placas e parafusos e tratamento com placas e parafusos associados a BMP. Foram realizadas 33 osteossinteses de regiões distais de rádio-ulna de cães, sendo 17 animais do grupo controle (tratamento com placas e parafusos) e 16 animais do grupo BMP (tratamento com placas e parafusos com adição de proteína morfogenética óssea BMP). Avaliou-se, comparativa-mente, o tempo de formação de calo ósseo, por exames radiográficos, aos 30, 60, 90,120, 180 e 210 dias de pós-operatório. Foi encontrada a média de tempo de cicatrização de 127,5 +/- 34,15 dias no grupo controle e, no grupo tratado com a proteína morfogenética óssea, a média foi de 32 +/- 15 dias. Com isto pode-se concluir que as fraturas distais de rádio e ulna, em cães menos de 6 kg, tratadas com proteína morfogenética óssea sofreram redução significativa do tempo de formação de calo ósseo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho foi desenvolvido para testar a hipótese de que células luteínicas bovinas em cultivo, provenientes dos três terços de gestação, comportam-se da mesma maneira que células in vivo em relação à produção de P4. Foram coletadas amostras de corpos lúteos (CL) de 90 (n=3), 150 (n=3) e 210 (n=3) dias de gestação obtidos em abatedouro. Sob condições assépticas, as células foram mecanicamente dispersas e cultivadas em placas de 96 poços. Após 24 horas de cultivo foram feitas a lavagem dos poços e a adição do precursor pregnenolona. Os tratamentos foram realizados em octuplicata para cada tempo de tratamento (24, 48 e 96 horas) com três repetições de cada período gestacional. As amostras de meio de cultura e as células foram coletadas 24, 48 e 96 horas após adição do precursor e acondicionadas em freezer a -20ºC até o processamento. A progesterona foi dosada através de radioimunoensaio e o conteúdo protéico pelo método de Lowry. Os resultados foram analisados estatisticamente e considerados diferentes quando p<0.05. Foi observada maior produção de P4 aos 90 dias de gestação (35,277±0,075), posterior decréscimo aos 150 dias (28,820±0,231) e novo aumento aos 210 dias (32,777±0,099). A produção de P4 em células cultivadas por 24 horas foi maior (p<0,05) em células oriundas do grupo de 90 dias (2,912±0,047) quando comparado a 150 (2,669±0,137) e 210 dias (2,741±0,088). As 48 e 96 horas de cultivo, células luteínicas bovinas de 90 dias produziram mais P4 que células de 210 dias (2,934±0,029 e 2,976±0,121 respectivamente x 2,760±0,059 e 2,695±0,149, respectivamente; p<0,05), que por sua vez produziram mais do que células de 150 dias (2,334±0,084 para 48 horas e 2,205±0,136 para 96 horas). Aos 150 dias de gestação a produção de progesterona apresentou diminuição gradativa ao longo das 96 horas de cultivo. Essas diferenças podem ser explicadas pela expressão gênica diferencial de enzimas ou também de fatores presentes na cascata esteroidogênica de acordo com a idade gestacional. Este modelo de cultura celular luteínica poderá ser utilizado em estudos funcionais uma vez que o padrão de secreção de P4 mimetizou o que ocorre in vivo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A diarréia é considerada uma das principais causas de morbidade e mortalidade de bezerros neonatos. Foram colhidas 100 amostras fecais diarréicas e 30 amostras não diarréicas (grupo controle), de bezerros Nelore com até nove semanas de idade com o objetivo de detectar os enteropatógenos Salmonella spp., Escherichia coli, rotavírus, coronavírus, Cryptosporidium spp. e ovos de helmintos. Enteropatógenos foram detectados em 79,0% das amostras diarréicas e em 70,0% das amostras não-diarréicas. No grupo de bezerros com diarréia, E. coli (69,0%) foi o agente mais freqüentemente isolado, seguido de Cryptosporidium spp. (30,0%), coronavírus (16,0%) e rotavírus (11,0%). No grupo controle, E. coli, Cryptosporidium spp. e coronavírus foram detectados, respectivamente, em 66,7%, 10,0% e 3,3% das amostras. Salmonella spp. e ovos de estrongilídeos não foram encontrados nos dois grupos avaliados. A fímbria K99 foi identificada exclusivamente nas linhagens de E. coli isoladas de bezerros com diarréia (5,8%). Entre os antimicrobianos avaliados "in vitro" a enrofloxacina, a norfloxacina e a gentamicina foram os mais efetivos. O peso dos bezerros aos 210 dias de idade não apresentou diferença significativa entre os animais com e sem diarréia.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The relation between hyperglycemia and diabetic neuropathy has already been demonstrated in some studies. Among the theories proposed for its etiology the oxidative stress stands out. The performance of nitric oxide as a link between the metabolic and vascular neuropathogenic factors that triggers the diabetic neuropathy has already been put forward. This study aimed to assess the quantification and measurements of the cell body profile area (CBPA) of NADPH-diaphorase reactive (NADPH-dp) myenteric neurons of the jejunum of diabetic rats (induced by streptozotocin) supplemented with Ascorbic Acid (AA). These changes in the myenteric neurons seem to be related to the gastrointestinal disturbances observed in diabetes mellitus (DM). Twenty male Wistar rats (Rattus norvegicus) were distributed in 4 groups (n=5): controls (C), control supplemented (CS), diabetic (D), and diabetic suplemented (DS). DM was induced by estreptozotocin (50mg/kg body wt). One week after the induction and confirmation of the DM (glycemia exam), animals of the groups CS and DS received 50mg of AA three times a week by gavage. After 90 days of experiment, the animals were anesthetized with lethal thiopental dose (40mg/kg) and the collected jejunum processed for the histochemistry NADPH-diaphorase technique. Whole-mount preparations were obtained for quantitative and morphometric analysis of the myenteric neurons. A quantity of jejunum neurons in the Group D (96±7.5) was not different (P>0.05) from Group DS (116±8.08), C (92±9.7), and CS (81±5.4), but in Group DS the quantity was higher (P<0.05) than in Group C and CS. The CBPA of neurons from Group D (189.50±2.68µm²) and DS (195.92±3.75µm²) were lower (P<0.05) than from Group C (225.13±4.37µm²) and CS (210.23±3.15µm²). The streptozotocin-induced DM did not change the jejunum-ileum area, the jejunum myenteric plexus space organization and the density of NADPH-dp neurons. The 50g AA-supplementation, three times a week, during 90 days, did not decrease hyperglycemia; however, it had a neuroprotective effect on the myenteric neurons, minimizing the increase on the CBPA of NADPH-dp neurons and increasing the amount of NADPD-dp neurons.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Pregnant cows infected with noncytopathic (NCP) isolates of bovine viral diarrhea virus (BVDV) between days 40 and 120 days of gestation frequently deliver immunotolerant, persistently infected (PI) calves. We herein report the characterization of PI calves produced experimentally through inoculation of pregnant cows with a pool of Brazilian BVDV-1 (n=2) and BVDV-2 isolates (n=2) between days 60 and 90 of gestation. Two calves were born virus positive, lacked BVDV antibodies, but died 7 and 15 days after birth, respectively. Six other calves were born healthy, seronegative to BVDV, harbored and shed virus in secretions for up to 210 days. Analysis of the antigenic profile of viruses infecting these calves at birth and 30 days later with a panel of monoclonal antibodies indicated two patterns of infection. Whereas three calves apparently harbored only one isolate (either a BVDV-1 or BVDV-2), co-infection by two antigenically distinct challenge viruses was demonstrated in three PI calves. Moreover, testing the viruses obtained from the blood of PI calves by an RT-PCR able to differentiate between BVDV-1 and BVDV-2 confirmed the presence/persistence of two co-infecting viruses of different genotypes (BVDV-1 and BVDV-2) in these animals. These findings indicate that persistent infection of fetuses/calves - a well characterized consequence of fetal infection by BVDV - may be established concomitantly by more than one isolate, upon experimental inoculation. In this sense, mixed persistent infections with antigenically distinct isolates may help in understanding the immunological and molecular basis of BVDV immunotolerance and persistence.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Irene Toivasen pro gradu -työ Vanhainkoti sosiaalisen yhteisyyden tilana : miten kehittää yhteisöllistä arkielämää (Tampereen yliopisto 2011).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O trabalho objetivou conhecer os teores de Cu, Mo, Fe e Zn em soro e fígado de ovinos e caprinos criados na região semiárida do estado de Pernambuco e abatidos nas épocas da chuva e seca, e estabelecer se a carência de Cu é causada por deficiência primária de Cu ou secundária à ingestão de quantidades excessivas de Fe ou Mo. Amostras de soro e fígado de 141 ovinos e 141 caprinos foram submetidas à digestão úmida em ácido nítrico-perclórico e, posteriormente, analisados em espectrofotômetro de absorção atômica indutivamente acoplado (ICPOES). A concentração sérica de Cu em caprinos teve uma média de 9,85±2,71µmol/L e em caprinos de 11,37±2,57µmol/L, enquanto que a concentração hepática média foi de 158,45±83,05mg/kg para ovinos e 152,46±79,58mg/kg para caprinos. Os teores séricos de Fe foram de 35,58± 14,89µmol/L em ovinos e de 25,06±8,10µmol/L em caprinos e as concentrações no fígado foram de 156,10±55,99mg/ kg em ovinos e 210,53±121,99mg/kg em caprinos. As concentrações médias séricas de Mo foram de 0,28±0,11µmol/ L em caprinos e 0,31±0,16µmol/L em ovinos, enquanto que no fígado sua concentração foi de 6,53±4,13mg/kg e 8,10± 4,01mg/kg, respectivamente. A concentração sérica de Zn foi de 11,9±6,07µmol/L em ovinos e 11,79±7,42µmol/ L em caprinos e a concentração no fígado foi de 126,43 ±51,50mg/kg e 132,91±55,28mg/kg em ovinos e caprinos, respectivamente. Verificou-se variação na concentração destes minerais considerando os fatores de variação, como o período sazonal, espécie e sexo. Baseado nos valores observados, considerados marginais, e na ocorrência de surtos de ataxia enzoótica em caprinos e ovinos na região, recomenda-se a suplementação com Cu em animais a campo, tanto na seca quanto na chuva. Considerando as concentrações séricas e hepáticas de Fe e Mo, sugerese que as concentrações marginais de Cu não estejam diretamente relacionadas com o excesso destes minerais. Não foram encontradas diferenças significantes nas concentrações séricas e hepáticas de Cu e Mo e nas concentrações séricas de Fe entre as amostras coletadas na época da chuva a as coletadas na época seca. As concentrações hepáticas de Fe e as concentrações séricas e hepáticas de Zn foram significativamente maiores na época da chuva. Considerando que os teores de Zn sérico encontram-se abaixo dos valores considerados como marginais e os hepáticos dentro do limite de normalidade, embora próximos ao limite inferior da referência, recomenda-se a suplementação com Zn, principalmente durante o período da seca.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo teve por objetivo avaliar a influência do exercício físico de alta intensidade e curta duração (provas de laço em dupla) sobre a lactacidemia e as concentrações séricas de aspartato aminotransferase (AST) e creatinoquinase (CK) em equinos durante competição realizada no estado do Espírito Santo. Para tal foram obtidas amostras de soro e plasma de 20 equinos, da raça Quarto de Milha ou mestiços, em três momentos assim definidos: no repouso, uma semana antes da prova atlética, já com o animal em treinamento (T0); antes da prova atlética (T1) e imediatamente após o término da mesma (T2). As referidas amostras foram encaminhadas ao Laboratório Clínico do Centro Universitário Vila Velha (UVV) para as análises. Na avaliação da lactacidemia, os resultados registrados nos momentos T0, T1 e T2 foram, respectivamente, de 0,49±0,24mmol/L, 0,93±0,16mmol/L e 9,86±2,09mmol/L. Na avaliação da atividade sérica de AST, os resultados registrados nos momentos T0, T1e T2 foram, respectivamente, de 189,1±43,6 UI/L, 210,2±46,7 UI/L e 173,1±33,5 UI/L. Por fim, a avaliação da atividade sérica da CK nos momentos T0,T1 e T2 foram,respectivamente, de 110,9±35,2 UI/L, 51,8±15,4 UI/L e 88,2±33,5 UI/L. A análise dos resultados demonstrou que o exercício físico imposto levou ao aumento significativo de lactato plasmático e CK sérica e não alterou o AST sérico e que a interpretação destes resultados permitiu concluir que os equinos usados estavam aptos ao nível de exercício físico imposto.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The study aimed to determine the antimicrobial resistance patterns and to identify molecular resistance markers in Staphylococcus spp. (n=210) isolated from small ruminant mastitis in Brazil. The antimicrobial resistance patterns were evaluated by the disk diffusion test and by detection of the presence of mecA, blaZ, ermA, ermB, ermC and msrA genes by PCR. The efflux pump test was performed using ethidium bromide and biofilm production was determined by Congo red agar test along with PCR for detection of the icaD gene. The isolates were most resistant to amoxicillin (50.0%), streptomycin (42.8%), tetracycline (40.4%), lincomycin (39.0%) and erythromycin (33.8%). Pan-susceptibility to all tested drugs was observed in 71 (33.8%) isolates and 41 Staphylococcus isolates were positive for the efflux pump. Although phenotypic resistance to oxacillin was observed in 12.8% of the isolates, none harbored the mecA gene. However, 45.7% of the isolates harbored blaZ indicating that beta-lactamase production was the main mechanism associated with staphylococci resistance to beta-lactams in the present study. The other determinants of resistance to antimicrobial agents ermA, ermB, ermC, and msrA were observed in 1.4%, 10.4%, 16.2%, and 0.9% of the isolates, respectively. In addition, the icaD gen was detected in 32.9% of the isolates. Seventy three isolates (54 from goats and 19 from sheep) were negative for all resistance genes tested and 69 isolates presented two or more resistance genes. Association among blaZ, ermA, ermB, ermC and efflux pump were observed in 17 isolates, 14 of which originated from goats and three from sheep. The data obtained in this study show the resistance of the isolates to beta-lactamics, which may be associated with the use of antimicrobial drugs without veterinary control.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Sinais nervosos associados à ingestão de vagens de Prosopis julilora tem sido descritos em aprinos adultos pastejando continuamente em áreas invadidas por esta planta. A doença não tem sido constatada em ovinos, mas nesta espécie o pastejo em áreas invadidas por P. julilora tem sido associado à ocorrência de malformações. O presente trabalho objetivou estudar a toxicidade sobre o sistema nervoso e o efeito teratogênico de vagens de P. julilora (algaroba) em ovinos e avaliar a sua toxicidade em caprinos. Para isso foram realizados três experimentos. No Experimento 1, grupos de quatro ovinos receberam vagens na concentração de 0, 60% e 90% da alimentação durante um ano. No Experimento 2, sete ovelhas ingeriram vagens, em quantidades equivalente a 2,1% do peso corporal (pc) durante toda a gestação. No Experimento 3, três caprinos receberam vagens em quantidade equivalente a 1,5% do pc por periodos de 264, 474 e 506 dias. Nenhum animal experimental apresentou sinais nervosos e no Experimento 2 todas as ovelhas pariram cordeiros normais. Esses resultados sugerem que as vagens de algaroba podem ser utilizadas sem restrição na alimentação de ovinos. Em um trabalho anterior as vagens de algaroba, nas concentrações de 60% e 90% da alimentação, causaram intoxicação em caprinos apos 210 dias de ingestão o que sugere que ocorrem variações na toxicidade das vagens. Recomenda-se que caprinos não permaneçam em áreas invadidas por algaroba por mais de um periodo de frutificação da planta.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Para avaliar as proteínas do soro lácteo durante a lactação, o soro obtido a partir de 48 amostras de leite coletadas de 12 vacas da raça Jersey antes da ordenha foi estudado. Os animais foram distribuídos em três grupos: terço inicial (30-120 dias de lactação), terço médio (121-210 dias de lactação) e terço final da lactação (mais de 211 dias de lactação). O proteinograma consistiu da concentração de proteína total do soro lácteo, determinado pelo método de biureto e da eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE). A diminuição gradual e significativa de algumas frações do soro de leite foi observada durante a lactação, albumina, lactoferrina, imunoglobulinas, β-lactoglobulina e α-lactoalbumina. Os valores de normalidade obtidos para as proteínas do soro do leite de vacas Jersey foram: proteína total do soro de leite 569,0-713,0mg/dL, lactoferrina 36,0-49,0mg/dL, albumina 24,0-34.0mg/dL, cadeia pesada de imunoglobulina 38,0-51,0 mg/dL; cadeia leve de imunoglobulina 59,0-95,0mg/dL, β-lactoglobulina 207,0-256,0mg/dL, α-lactoalbumina 117,0-157,0mg/dL, proteína com 226 KDa 5,80-12.0mg/dL, e proteína com 118 kDa 2,30-6.80mg/dL.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The objective of this study was to evaluate herd management practices and mastitis treatment procedures as risk factors associated with Staphylococcus aureus antimicrobial resistance. For this study, 13 herds were selected to participate in the study to evaluate the association between their management practices and mastitis treatment procedures and in vitro antimicrobial susceptibility. A total of 1069 composite milk samples were collected aseptically from the selected cows in four different periods over two years. The samples were used for microbiological culturing of S. aureus isolates and evaluation of their antimicrobial susceptibility. A total of 756 samples (70.7%) were culture-positive, and S. aureus comprised 27.77% (n=210) of the isolates. The S. aureus isolates were tested using the disk-diffusion susceptibility assay with the following antimicrobials: ampicillin 10mg; clindamycin 2μg; penicillin 1mg; ceftiofur 30μg; gentamicin 10mg; sulfa-trimethoprim 25μg; enrofloxacin 5μg; sulfonamide 300μg; tetracycline 30μg; oxacillin 1mg; cephalothin 30μg and erythromycin 5μg. The variables that were significantly associated with S. aureus resistance were as follows: the treatment of clinical mastitis for ampicillin (OR=2.18), dry cow treatment for enrofloxacin (OR=2.11) and not sending milk samples for microbiological culture and susceptibility tests, for ampicillin (OR=2.57) and penicillin (OR=4.69). In conclusion, the identification of risk factors for S. aureus resistance against various mastitis antimicrobials is an important information that may help in practical recommendations for prudent use of antimicrobial in milk production.